nicosolace02 Nicolas Chagas

A minha vida nunca foi planejada. Quando nasci, o caos pareceu alastrar-se pela calmaria visto que era algo impossível e um tanto quanto surreal aos olhos alheios a minha vinda ao mundo. Minha vida poderia ter sido perfeita se eu vivesse em outras condições; talvez tudo fosse o contrário do que seria hoje caso outras circunstâncias fossem tomadas devido a meu nascimento. Se eu tivesse uma família diferente, se eu fosse outra pessoa ou então se eu vivesse outra vida, tudo seria desmedidamente melhor. Todavia, tudo torna-se demasiadamente preocupante e desgastante quando o amor que tenho pela minha vida, é na verdade a razão pela qual sou odiado por outrem. A minha vida seria um pouquinho mais lisonjeada se mamãe não tivesse enfrentado o perigo e sofrido as consequências da derrota, onde graças a um feto indesejado, futuramente deu a luz a alguém como eu: tão pecaminosamente inusitado. Questionei-me ser obra de Moros fazer da minha vida uma das obras mais ferrada de todos os milênios. Eu, um garoto de apenas dezessete anos, ter uma vida tão ferrada e cheia de ameaças seria pouco para o tão temido Destino. Odiava-o com todas as minhas forças. Nada que vinha de Moros me agradava. Ele havia feito da minha vida um inferno desde o dia de meu nascimento. Odiava o Destino e tudo, simplesmente tudo o que ele trazia. Ou pelo menos era o que eu pensava até conhecer Jeon Jeongguk, seu filho.


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.

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Prólogo

— Mamãe! — a voz infantil ecoou pela caverna úmida e mal iluminada enquanto a criança corria em direção àquela que lhe dera à luz, o sorriso peculiar em seu rosto se abrindo ao que se aproximava da mulher — Mamãe, você voltou! — abraçou as pernas cobertas por um longo vestido branco de seda com pequenos detalhes feitos a ouro, que se arrastava no chão sujo do local, de sua progenitora sendo o único local que alcançava. Em seus pequenos pés calçava uma sandália de couro que ia até a metade de suas curtas pernas, suas roupas se baseando apenas em uma túnica de mesma cor que o vestido da mulher que abraçava.

A mulher olhou para a criança agarrada a si, a raiva em seu olhar sendo substituída por pena, pena pelo o que aconteceria com aquele pequeno projeto de gente. Afastou a criança pelos ombros abaixando em sua frente, os olhinhos curiosos sempre seguindo seus movimentos e o sorriso peculiar diminuindo aos poucos. Soltou um longo suspiro por seus lábios cor de pêssego e olhou no fundo de seus olhos, a cor de mel tão parecido quanto os daquele que deveria ser o progenitor, brilhava trazendo para si lembranças daquela época na qual daria de tudo para esquecer.

— Escute bem, Taehyung — chamou a atenção do garoto, não como se realmente precisasse, afinal ele não tirou os olhos de si por um segundo sequer desde que entrou no local — A mamãe irá levá-lo para conhecer algumas… pessoas — falou com um certo desprezo. Não gostava de ser chamada daquela forma e muito menos ter de agir como tal, mas a criança não tinha culpa, na verdade queria acreditar que ele não tinha, mas cada dia que se passava e olhava para aquele pequeno ser, tinha mais certeza ainda que ele não deveria existir — Então comporte-se e não fale com ninguém, está bem? — viu o pequeno concordar com a cabeça várias vezes, bagunçando seus cabelos longos e castanhos. Talvez aquela fosse a última vez que eles se veriam novamente ou melhor, sabia que aquela seria a última vez, mas não conseguia contar para ele, não quando aqueles olhinhos brilhantes lhe encarava com aquela felicidade e amor puro, sentimentos esses que nunca poderia retribuir.

Os dois saíram daquele lugar um tempo depois, a chuva fraca caía como se quisesse carregar para longe aquele pesar que sentia em seus ombros, o vento frio bateu em seu rosto trazendo consigo o cheiro da terra molhada e das árvores e plantas daquela pequena ilha. Olhou para a criança que agarrava seu vestido admirando a paisagem, nunca havia deixado aquela caverna e não conhecia nada do mundo, não se surpreendeu quando notou aquele brilho de curiosidade, o mesmo brilho que um dia tivera em seus olhos agora opacos. Voltou a olhar para frente e começou a caminhar sendo seguida por Taehyung, a terra vermelha fazia grandes poças no chão e sujava a cauda vestido, antes branco, deixando-o com manchas parecidas com sangue a cada passo que dava.

A pequena criança tentava lhe acompanhar enquanto seus olhos cor de mel explorava tudo o que podia alcançar, tropeçava em seus pés de vez em quando tentando ao máximo caminhar ao lado de sua progenitora. Viu um filhote de cervo o olhar andando ao lado da mãe, seus olhos negros o analisava curiosamente, estacou no lugar chamando a atenção da mulher.

— Olha, mamãe! Um… Um… — tombou a cabeça para o lado pensando em como chamar aquele animal. — O que é isso? Eu posso ter um? — perguntou inocente vendo a mulher revirar os olhos

— Isso é um cervo, Taehyung e você não pode ter um. — respondeu seca e puxou sua mão voltando a andar.

Chegaram à única praia do lugar, um barco especial os esperava, ele era branco e continha alguns desenhos de caduceu em vermelho, em sua lateral estava escrito "Cordel Negro" e a bordo dele estava Hermes, o deus grego dos viajantes, ladrões, comerciantes e várias outras coisas, olhando a mulher numa mistura de decepção e empatia. Desviou o olhar para a criança que trazia consigo, seus cabelos castanhos estavam molhados e caiam em seus olhos cor de mel, sua pele morena como se fosse beijada pelo sol e o sorriso quadrado em seu rosto, não se parecia em nada com a mãe que tinha seus cabelos tão negros quanto seus olhos e a pele alva e leitosa. Subiram a bordo do barco, a criança, animada, correu em direção ao parapeito para observar o mar cristalino e os peixes que nadavam ali perto enquanto a mulher se aproximava do deus grego ali presente, seu rosto sério lhe dando um ar mais sombrio.

— Podemos partir? — perguntou Hermes olhando para a mulher vendo-a aquiescer e sentar em uma das poltronas bordô. A chuva parava aos poucos dando brechas para a luz da lua se infiltrar no meio daquelas nuvens carregadas e refletir no rosto pálido e apático dela, que olhava para o nada pensativa. Ligou o motor e se afastou aos poucos daquela porção de terra até se tornar um pontinho no horizonte.

Ouviu um gritinho animado e olhou para a criança que estava na ponta dos pés olhando maravilhada alguns golfinhos se exibindo com suas acrobacias. O deus revirou os olhos pensando em Poseidon; o deus do mar era realmente igual àqueles golfinhos: exibicionista. O pequeno Taehyung foi correndo feliz até sua progenitora para lhe mostrar o pequeno show que aqueles animais faziam, a mulher apenas assentiu sem realmente prestar atenção, seu olhar ainda encarando o nada e pensando no que aconteceria dali a algumas horas.




As mãos ágeis trabalhavam com calma e destreza enquanto aos poucos formavam uma silhueta feita de linhas vermelhas, cujas eram conhecidas como "akai ito", o fio do destino que ligava as almas gêmeas. Murmurava uma música qualquer que tinha escutado em uma das suas raras viagens para as grandes cidades, a voz grave e arrastada, mas ainda assim harmônica, era tudo o que se podia escutar enquanto finalizava uma de suas maiores obras. Os olhos sem foco pela falta de visão não lhe atrapalhava em nada, nasceu assim e acostumou-se a fazer as coisas do seu jeito adaptado. Terminou de alinhar os fios e se afastou pegando um saquinho de seu bolso, abriu-o delicadamente e pegou um pouco do pó que ali tinha para logo depois assoprar em sua "escultura".

Minutos se passaram e nada, a ansiedade que antes lhe consumia sendo substituída por decepção. Já estava para desistir quando, de repente, ouviu um resmungo. Levantou uma de suas mãos até tocarem na pele macia. Ele tinha conseguido. Sorriu orgulhoso de si mesmo, não achava que aquilo iria dar certo, mas mesmo assim tentou e agora, bem na sua frente, tinha uma criança feita a partir de seus fios, uma criança viva.

Pôs-se de pé puxando consigo aquele que agora seria seu filho. Tocou seu rosto com cuidado analisando cada mínimo detalhe: a pele macia, os olhos grandes, o cabelo comprido e seu corpo pequeno e frágil. Sorriu de canto e se pronunciou com sua voz grave:

— Você, nascido de meus fios, se chamará Jeongguk, filho de Moros, o deus da sorte e do destino.

31 Mart 2020 03:04 3 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Um Novo Campista

Yorum yap

İleti!
21reasonstodie:-) . 21reasonstodie:-) .
Uau esta estória é magnífica
January 05, 2021, 12:49

Francis Agamah Francis Agamah
I like the first chapter. Nice start.
April 04, 2020, 09:43
~

Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 1 bu hikayede kalan bölümler.
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