fanny_odadmayan Fanny Odadmayan

Alice tem uma carreira bem consolidada escrevendo histórias eróticas, mas nos últimos tempos não tem conseguido criar novas narrativas por causa da falta de inspiração. Após um encontro desastroso, acaba sonhando cenas bem sensuais na companhia de um estranho no chalé da tia, então buscando sair do bloqueio criativo vai até esse lugar. Neste lugar ela conhece Tyler, um médico que vive com sua filha de quatro anos Molly. O homem está se refazendo após o casamento e busca lidar as próprias ações metódicas e fobias. Em uma noite Alice aceita ser babá da criança, e nisso acaba se envolvendo com aquela família, desenvolvendo um relacionamento bem quente junto ao médico que vai ajudá-la a ter ideias para seu livro.


Yetişkin İçerik Yalnızca 21 yaş üstü (yetişkinler) için.

#erótico #romance #hot #comédia-romântica
8
8.5k GÖRÜNTÜLEME
Devam etmekte - Yeni bölüm Her 30 günde bir
okuma zamanı
AA Paylaş

Encontro desastroso


- Outono -

Alice tomou seu café olhando para o notebook, sua perna em cima da cadeira balançava inquieta. Não tinha conseguido escrever nem uma linha nos vinte minutos em que havia ficado ali, tentou forçar a mente para ver se saía algo mas toda vez apagava o que escrevia.

Levantou comendo um pouco do sanduíche, realmente não sabia o porquê daquele branco que a impedia de prosseguir com sua história. Sempre fora boa nisso, inventava lugares, ligava palavras e associava ideias muito rápido. Nesses últimos dias nem terminou o capítulo e havia um prazo para entregar a editora.

Os contos eróticos do qual escrevia eram bem sensuais, trazia referências e inspirações de livros que lia, porém nada estava ajudando ultimamente.

Caminhou para sacada do apartamento, os carros lá embaixo buzinavam a irritando. Apesar de morar bem no centro da cidade sentia estressada pelos sons que escutava diariamente, eram gritos, freadas, xingamentos, vendedores querendo chamar atenção para seus produtos, guardas com o apito conduzindo os automóveis.

Ouviu alguém bater na porta e foi atender, Carly entrou rápido com várias sacolas na mão.

- Amiga nem te conto.

- Você falaria até se eu tapasse meus ouvidos.

- Tenho um encontro....

- Novidade?

- ......ele é tão lindo precisa conhecer urgente.

- Eu?

- Sim, vocês dois devem ser perfeitos juntos.

- Como é?!

- Ah Alice, fica sempre aqui dentro desse quarto quente. Arranjei um amiguinho para ti - dizia ela enquanto abria a janela - Não sai para nada, vem cá tem comido bem?

- Sim.

- Ido no banheiro regularmente?

- Aham - responde rindo.

- Pode escrever histórias ou contos sobre sexo mas às vezes ter o ato é melhor que apenas ler ele.

- Nossa nem conheci o cara e já quer uma transa.

- Ué você mesmo faz isso nos livros, lembra da Emily? - indagou se referindo a uma personagem - Foi para uma noite num dormitório e acabou fazendo uma baita suruba. Eram quantos mesmo? Seis?

- Dez.

- Pensa comigo, imagina todos esses indivíduos na cama fazendo sexo violento. Deveria seguir mais o que escreve.

- Não consigo.

- Como assim?

- Olha - expressa mostrando a tela branca indicando que não tinha feito nada - As ideias sumiram.

- Quer inspiração é? Logo você a autora que descreve bem detalhadamente aqueles três no motel onde transaram sem parar no banheiro.

- Você me ouviu? Eu tinha ideias e agora tudo está...... desapareceu.

Carly foi na geladeira e pegou uma cerveja dando um gole demorado.

- Podíamos dar uma festinha aí quem sabe conhece alguém para estimulá-la - comentou ela mordendo os lábios.

A mulher era loira com longos cabelos, seu corpo tinha curvas bem delineadas, vestia sempre roupas apertadas que valorizasse os seios redondos e fartos. Gostava muito de sair, a lista de pretendentes não era pequena, a beleza ajudava também, atraía sempre olhares masculinos, fazia qualquer um desejá-la. Dava aulas de yoga numa academia a algumas quadras do apartamento, seguia dietas saudáveis e adorava praticar esportes.

- E como é esse cara? - perguntou Alice pegando outra cerveja.

- Hum se interessou - expressou levantando a perna na altura da cabeça, vários anos de balé deu grande elasticidade ao corpo dela.

- Quem sabe está certa.

- Ele trabalha na mesma empresa que o Chad, resolvem coisas da administração.

- Esse aí é a próxima vítima? - provocou.

- Muito engraçadinha, ele foi o único que tentou não me foder nos primeiros vinte minutos de conversa.

- Como se você ficasse triste por transar.

- Realmente não iria ficar infeliz - comenta maliciosa - Vamos jantar no Clau's esteja pronta às oito horas.

- Sim senhora.

................

Você tem cor nas bochechas?

Have you got color in your cheeks'

Você já teve a sensação de que não pode mudar a maré

Do you ever get the feeling that you can't shift the tide

Que fica por aí como se algo estivesse nos seus dentes

That sticks around like something's in your teeth

E alguns ases na manga

And some aces up your sleeve

Eu não tinha ideia de que você está profundamente

I had no idea that you're in deep

Eu sonhei com você perto de mim todas as noites esta semana

I dreamt about you near me every night this week

Quantos segredos você pode guardar'

How many secrets can you keep'

Porque há essa música que eu achei que me faz pensar em você de alguma forma

'Cause there's this tune I found that makes me think of you somehow

Quando toco repetidamente

When I play it on repeat

Até eu adormecer

Until I fall asleep''

O som do Arctic Monkeys estava bem alto nos fones de ouvido, correu em volta do grande lago acompanhada pela amiga, sentiu uma fadiga, o ar não chegava mais nos pulmões. Resolveu parar e sentou num banco, Carly se acomodou perto da outra bebendo bastante água.

- Já pensou em dar alguma coisa errada, sei lá faz tanto tempo que não saio com alguém.

- Amiga o máximo que pode acontecer é ele ser gay.

- Ah seria uma revelação bem repentina essa.

- Estou explorando todas possibilidades, talvez ele vê a ex namorada e seja algo constrangedor ou pode ser um procurado da polícia.

- Tá legal não devia ter perguntado - disse ela saindo correndo sem esperar a loira.

- O que foi? Só estou imaginando..... ei Alice não vá tão rápido.

..............

Ela vestiu seu vestido vermelho vinho justo ao corpo, não tinha muito o que mostrar. As pernas eram grandes mas estava longe de serem definidas, os seios possuíam um certo volume, talvez estivesse acima do peso. Seus cabelos escuros levemente enrolados caíam pela costa, passou o batom marrom nos lábios carnudos depois calçou a sandália de salto alto.

- Arrasou hein - elogiou a mulher entrando no quarto.

- Você também mandou bem no look.

- Eu sempre escolho bem.

- Hum metida.

Ouviram uma buzina de carro e vão para frente do prédio onde havia um veículo estacionado. Chad se apresentou e pediu para elas entrarem, colocou uma rádio no qual tocava uma música melancólica. A mulher e o motorista trocavam olhares escondidos, Alice somente esperava ter um encontro empolgante.

Chegaram rápido no restaurante sentaram numa mesa que tinha vista para a cidade iluminada pela noite. Ainda não tinha chegado o pretendente da morena que olhava ao redor tentando se distrair, pois as duas pessoas que vieram com ela pareciam estar em um diálogo animado, mesmo de longe ouvia a risada da loira.

Ela tomou o vinho quando alguém apareceu vestindo todo de azul escuro. Desculpou-se pela demora e beijou a mão da mulher.

- Está muito bonita.

- Ah obrigada - respondeu colocando uma mecha atrás da orelha.

- Tive alguns contratempos. Então o que achou deste lugar, queria algo mais ao ar livre, a noite está tão bela.

- Prefiro ir num bar menos movimentado tomar algumas cervejas, comer uma porção gordurosa de batatas fritas.

- Ah conheço ótimos lugares assim.

- É mesmo, bom podemos ir juntos um dia desses.

- Claro. Carly me disse que escreve, achei bem legal. Quais livros você tem feito?

Sentiu as bochechas ficarem vermelhas como iria dizer que escrevia histórias eróticas a quem acabou de conhecer.

- Ah..... hum .... escrevo romance.

- Gosta de paixões então, como é o seu príncipe encantado?

Normalmente tem músculos e sabem foder bem forte numa sala escura onde tem uma coleção de brinquedinhos sexuais, pensou ela.

- N-não imagino m-muito isso, cada personagem tem sua própria opinião.

- Entendo, se identifica com alguma delas?

- Ah posso ter inspirado umas partes em minha vida.

- Deve ser criativa demais, eu não sairia da primeira página - comentou rindo.

Por um instante percebeu o sorriso dele formado no canto da boca, tinha barba rala e cabelos lisos escuros. Era bonito, alguém como ele em situações normais escolheria mulheres lindas igual a amiga dela e não ela.

- Oh fiquei tão concentrado em me desculpar pelo meu atraso que nem falei meu nome, sou Henry.

- Ah é mesmo, meu nome é Alice.

- Eu sei querida, que tal algo para nós saborearmos agora - expressa o homem vendo alguns pratos.

- Pedi um vinho antes de você chegar - disse enchendo a taça dele.

- Garçom por favor - chama ele - Traga dois canard à l’orange.

O funcionário anotou os pedidos e saiu rumo aos fundo do estabelecimento.

- Pelo jeito é fluente em francês.

- Morei um ano em Cannes.

- Ah soube que lá tem muitas paisagens belas.

- Certamente.

Conversaram sobre diversos assuntos, ele tinha pós-graduação na Espanha e viajou pelo mundo sendo voluntário numa ONG de preservação ao meio ambiente. Fora o homem havia mais dois irmãos de outro relacionamento do pai, não se davam muito bem. Após alguns minutos o garçom traz os pratos, cheirava muito bem. Ela comeu apreciando a culinária francesa, com o tempo sentiu mais segura em contar sobre sua vida. Revelou que tinha começado cedo a escrever e conheceu Carly num concurso literário, ela sempre foi um incentivo, não deixava nada abatê-la.

O estômago fez um barulho estranho, no início ignorou entretanto passado vários minutos ali sentiu dor na barriga. Não pode estar acontecendo, quase nem saio e quando finalmente faço isso tenho uma disenteria, pensou ela.

- Preciso ir no banheiro licença - comunica ela posteriormente levanta e esbarra num sujeito que carregava duas bandejas com comidas indo tudo para o chão - Mil desculpas.

- Relaxa Alice vão limpar depois - expressou ele indo ajudá-la.

Envergonhada correu para se limpar, a sensação ruim não passava, joga água no vestido tentando tirar a comida com toalhas de papeis, estava tão vermelha que nem tinha coragem de encarar Henry.

Encostou na parede respirando fundo, iria sair e dizer que pagaria os danos quando escutou alguém brigar, se aproximou da porta para entender melhor porque estava com voz do seu acompanhante.

- Você prometeu que ia para casa!

- Eu sei Stacy mas não podemos mais fazer isso! Temos que nos permitir conhecer outras pessoas.

- Não foi bem assim ontem na minha cama! A vagabunda está nesse banheiro?!

- Pelo amor de Deus não faça escândalos.

- Cala a boca, ela tem que saber o quanto você é idiota e tem dona!

- Nós nunca fomos nada!

Alice tapou a boca chocada, rapidamente entrou no banheiro para ninguém achá-la. As lágrimas insistiam em cair, porque tudo aquilo estava ocorrendo, tinha feito tudo certo. Ouviu passos da mulher irritada andar por alguns minutos no local, após procurar e não achar ninguém desiste e as vozes se afastaram dali.

Discretamente a morena sai do lugar e vai resolver os prejuízos com as pessoas do restaurante, vai embora discretamente depois mandaria alguma mensagem para Carly. Andando pela calçada deixou as lágrimas caírem, correu tanto querendo escapar daquele momento constrangedor, apesar do estômago ainda estar embrulhado, para piorar o salto quebrou no meio do caminho.

- Ah puta merda hoje o azar resolveu fuder com a minha vida.

Deu sinal para um táxi, entrou no carro e indicou o caminho para seu apartamento. Chegando no lar tira todas roupas e vai para debaixo do chuveiro tentando aliviar as tensões.

...............

Carly chegou totalmente bêbada nem conseguia distinguir os móveis na sala, a amiga comia toda esparramada no sofá um sorvete no pote. Ela cambaleou até onde a outra estava dando seu melhor sorriso.

- Parece que alguém teve uma noite boa.

- Ah sim o Chad tem a boca mais gostosa que já beijei.

Alice apenas devorou uma colher cheia do doce gelado.

- Sinto muito pelo encontro.

- Não foi sua culpa.

- Você merecia ter tido uma coisa legal.

- Não importa agora - falou ela suspirando - Tia Rose ligou me oferecendo de novo aquele chalé.

- Ah para que você ir a aquele lugarzinho esquecido por Deus onde nem devem ter descobrido a eletricidade.

- Não fale assim!

- Desculpe mas precisa de alguma coisa badalada, movimentar um pouco sua vida.

- Depois de hoje acho que preciso ficar isolada mesmo.

- Alice não julgue um dia ruim por uma vida toda, ei vamos lá sorri, vamos sair amanhã e esquecerá tudo.

- Vou dormir e você tome banho porque está fedendo a bebida.

Ela vai em direção ao quarto se jogando na cama após muito tempo rolando no colchão adormece.

Alice estava deitada numa cama forrada com lençóis de cetim vermelho, acordou assustada não reconhecendo o local. Caminhou pelo extenso corredor até chegar no lado de fora, vê a casa feita de madeira estava no chalé da tia, o ar fresco noturno levantava seus cabelos. Notou que vestia uma camisola curta preta toda rendada, tinha ido algumas vezes ali quando mais nova gostava do pequeno rio que corria nas proximidades, sentou numa pedra deixando a água cristalina e gelada molhar seus pés.

Escuta alguém aparecer entre as árvores, estranhamente não tem resistência com ele. O homem sorri, usava shorts azul e estava sem camisa, seus músculos bem delineados, ombros largos, além da trilha de pêlos que acabavam num redemoinho perto da virilha provocava um calor nela próxima ao ventre.

Trocam beijos, ele passa as mãos debaixo da saia dela tocando sua intimidade, os lábios quentes da mulher gemia enquanto sentia a pele dele, passou as mãos pelo peitoral do sujeito depois coloca a perna para cima deixando o membro duro encostar na sua calcinha. Os seios doendo por causa do desejo eram chupados pelos lábios grandes. Ela enroscou os dedos no cabelo do homem querendo sentir cada parte masculina pressionado contra seu corpo.

A mão do amante deslizou para dentro da calcinha dela brincando com os lábios rosados, queria ver o rosto do indivíduo mas acaba seu sonho.

Ela levanta tocando na genitália, imediatamente corre para o banheiro apalpando os peitos enrijecidos deixando escapar um gemido.

- Nunca senti nada assim. E quem era o desconhecido? Parecia conhecer tanto meu corpo.

Desce para tomar café provavelmente a loira ainda estaria dormindo, come uma maçã e vai para frente do notebook acaba escrevendo sem intervalos enquanto mais pensava no sonho as palavras vinham na mente. Ficou tão concentrada que não viu o tempo passar, seus dedos doíam de tanto digitar. Alguém toca o ombro dela a assustando, Carly passava as mãos nos olhos sonolenta.

- Pelo jeito o capítulo saiu.

- Pois é...... hum eu decidi tirar uns dias de férias.

- E isso significa? - indagou a outra enchendo uma caneca de café.

- Vou passar um tempo no chalé.

- Ah sério Alice.

- Sim, e ainda estou indo hoje.

- O que?!

- Sem mudança de opinião - finalizou o diálogo indo para seu quarto.

........

Arrumou as roupas nas malas depois guardou tudo na parte traseira do automóvel, se despediu da amiga e partiu na estrada. Demorou três horas para chegar ao destino.

Abriu a vendo aquela casa mostrada no sonho, nada havia mudado por lá. Iria pegar seus pertences quando se assustou com uma menina que aparece de repente. Esta tinha em torno de cinco anos, seus dentes da frente tinham caído e os cabelos castanhos presos numa maria chiquinha.

- Oi.

- Ah olá, cadê seus pais?

Mais ao longe vinha alguém usando um chapéu para se proteger do sol, usava camisa azul listrada e calça marrom.

- Deve ser a srta. Thompson sou Tyler cuido da propriedade aos fins de semana.

- Ah sim, prazer em conhecê-los.

- Essa é minha filha Molly.

- Muita lindinha você.

- Quer ajuda?

- Oh adoraria.

Colocam tudo na enorme sala, era muito organizado os objetos ali sua tia havia pensado em tudo, ele entrega uma carta escrita pela parente dela depois se despedi.

''Querida espero que aproveite o máximo possível, aqui nas redondezas tem clubes para diversão e um pequeno jardim botânico para plantar diversas espécies ao seu desejo. Comprei algumas coisas no mercado, estão na geladeira ok. Ah e não se preocupe com meu caseiro, Tyler é um bom homem, está aí para te ajudar.

Com amor tia Rose.''

- Espero que eu tenha boas experiências aqui. Bom vamos explorar esse lugar.


27 Ekim 2019 22:40 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
2
Sonraki bölümü okuyun Fantasias de Halloween

Yorum yap

İleti!
Henüz yorum yok. Bir şeyler söyleyen ilk kişi ol!
~

Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 7 bu hikayede kalan bölümler.
Okumaya devam etmek için lütfen kaydolun veya giriş yapın. Bedava!