marikota Aniram Sairaf

Olá querido diário, sou eu Miyako Inoue, ou simplesmente Miya como fui apelidada pela minha amiga Mimi Tachikawa, serio parecemos gêmeas, fiquei super feliz quando ela disse que voltaria a viver no Japão. Junto com ela e mais onze somos os digiescolhidos, depois de tantas batalhas vivemos até normalmente aqui em Odaiba, moro com minha mãe e meus três irmãos Mantarou, Chizuru e Mamoe, amigos não me faltam meu parceiro Digimon não sai do meu lado ele se chama Hawkmon.  O caso é que não estou aqui pra te contar sobre minhas incríveis aventuras no digimundo, e sim como minha vida de adolescente de 15 anos virou as aveças.  Tudo começou assim...


Hayran Kurgu Anime/Manga 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.

#Digimon-adventure #Digimon-adventure-two
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One chapther

* Estava tentando postar mas a one saia incompleta, vamos ver como vai!


Olá querido diário, sou eu Miyako Inoue, ou simplesmente Miya como fui apelidada pela minha amiga Mimi Tachikawa, serio parecemos gêmeas, fiquei super feliz quando ela disse que voltaria a viver no Japão. Junto com ela e mais onze somos os digiescolhidos, depois de tantas batalhas vivemos até normalmente aqui em Odaiba, moro com minha mãe e meus três irmãos Mantarou, Chizuru e Mamoe, amigos não me faltam meu parceiro Digimon não sai do meu lado ele se chama Hawkmon.

O caso é que não estou aqui pra te contar sobre minhas incríveis aventuras no digimundo, e sim como minha vida de adolescente de 15 anos virou as aveças.

Tudo começou assim...

Miyako ia sempre pra escola com Hikari, Mimi, Sora, as vezes se questionando o porque haviam mais meninos que meninas no grupo, Taichi, Yamato, Koushiro, Takeru, Daisuke, Ken que por vezes ficava meio deslocado, mas era sempre sacudido pra voltar a realidade, Iori que também tinha a personalidade calma se comparar aos demais, Joe já era universitário mas tirava umas horas pra visitar os amigos.

—Hikari-Chan ele te embebedou foi? Diz Mimi incrédula.

—Mimi-Chan, repreende a castanha rindo.

—Se não embebedou, você ficou louca? Tanto menino no grupo e no colégio e vai ficar com o capitão do time dos patetas. Diz Miyako.

A turma não se aguenta com essa da violácea e caem na gargalhada.

—Pateta eu? Quem é que passa metade da aula viajando, sonhando em namorar o...

Hikari beija o ruivo até ele perder o fôlego.

—Já saquei a da sua irmã. Diz Yamato.

—Do que tá falando? Pergunta Taichi.

—Não é obvio se tirar o resto do oxigênio do cérebro do Daisuke previne que ele solte uma besteira. Diz Yamato.

—Você não passa de um idiota. Brinca Miya

—Pelo menos eu namoro de verdade não fico viajando e sonhando com o Michael... Ag o que vê nesse loiro metido e eu não to falando de você TK pelo menos não dessa vez. Diz Daisuke.

—Vamos pra classe né. Diz TK

As torcedoras gritavam na escadaria, já vestidas com o uniforme da torcida ensaiando o grito de guerra, e lá estava o tal loro metido, recém-transferido dos Estados Unidos Michael, os cabelos loiros os olhos azuis faziam Miya ficar horas viajando.

—Miya... Miya. Chamava Hikari.

—Ela faz isso toda vez que vê esse atorzinho. Diz Daisuke.

—Já falei pra ela, mas parece que não adianta... O Michael é meu amigo e por isso eu sei bem que ele não se importa com ninguém além dele mesmo, ele só quer curtir com as garotas e ser popular. Diz Mimi.

—A gente sempre se atrasa, pois ela sempre para pra admirar... Dizia Ken.

—Cheirinho leve de ciúmes no ar. Provoca Sora.

—A Miya é nossa amiga, mas precisamos entrar. Diz Ken virando de lado pra ninguém ver que estava corado.

—Sai do mundo da lua e volta pra terra. Grita Daisuke assustando Miyako.

Aquele dia custou a passar, Miya até tentou se concentrar no debate, mas tornou a viajar quando Michael foi defender sua tese sobre o uniforme não ser necessário.

Passada a vergonha de ter a atenção chamada pelo professor e as torcedoras e Michael rirem dela por isso, pelo cabelo e pelos óculos, Miya se despede dos amigos e pega seu Digimon e vai ao encontro de sua mãe num centro de treinamentos, onde praticavam escalada.

—Te chamaram a atenção de novo durante o debate não foi? Pergunta a sua mãe.

—Prefiro esquecer isso, sério enterrar. Diz Miyako.

—Vou falar com seu professor de debate.

—Aproveita e diz pra ele que eu prefiro ser mímica. Diz irônica ainda lembrando o mico que foi acordar com o professor cutucando e os colegas rindo.

—Ok, eu digo, aqui o equipamento. Diz sua mãe.

Miya ajudava a complementar a renda ajudando com o equipamento de escalada.

—Isso me lembra, sua avó ligou!

—Minha avó? Pergunta Miya ao mesmo tempo curiosa.

—Sim a que está viva, a que mora em Genóvia, Clarisse.

—Puxa! É a primeira vez que ela entra em contato, o que ela quer? Pergunta Miya.

—Ah, ela tá aqui e te convidou pra um chá. Diz sua mãe.

—Chá? Ela veio da Europa só pra tomar chá? Pergunta Miya, incrédula.

Um telefone toca.

—Acho que vou escalar. Disfarça sua mãe.

Miya e a mãe escalavam juntas até...

—Foi essa vó que fez vocês se divorciarem? Pergunta Miya.

—Bom... Ela não me aprovava, mas Philipe e eu tomamos essa decisão do divórcio.

—Claro não te aprovava, pois já tinha o Mantarou, a Chizuru e a Mamoe frutos de outro casamento. Por que eu tenho que ver essa mulher esnobe que ignora a gente? Diz Miyako.

—Miya ela é a mãe do seu pai, trate de vê-la amanhã, por favor.

—Eu não acredito. Resmunga a violácea.

—Ela disse que seu pai esperava que você e ela se encontrassem um dia, você é a única neta dela. Diz sua mãe olhando pra filha, uns minutos em silêncio e Miyako bufa e revira os olhos.

—Tá bom eu vou.

No dia seguinte...

Miyako chegava a uma enorme mansão, nunca tinha entrando em uma mansão tão grande, Mimi até tinha uma grande casa, Mas essa casa era sem duvidas a maior que já tinha visto.

Uma câmera se move filmando a estudante.

—Vizita escolar só aos sábados, mocinha. Diz uma voz.

—Ah eu to aqui pra encontrar minha avó. Diz Miyako.

—Nome?

—Clarisse Renaldi. Diz Miyako.

—Pode entrar.

—Valeu. Diz Hawkmon.

Miya e o Digimon entravam e admiravam o jardim, Miya pega um atalho até a porta e pisa na grama, mas outra voz é ouvida.

—Não pise na grama.

—Ixi aqui tá cheio dessas vozes que saem de onde ninguém sabe. Diz Hawkmon.

—Bem vinda senhorita Thermopolis, estávamos a sua espera. Diz um empregado receptivo.

Miyako entra e admira a enorme mansão, um segurança pega a mochila pra faz uma revista e libera sua entrada, no caminho muito curiosa Miya abre um vaso antigo e tira sua tampa pra olhar dentro, mas quase derruba a tampa.

—Miya-Chan toma cuidado. Diz Hawkmon devolvendo a tampa no lugar.

—Foi mal já sei. Diz Miyako.

—Por favor, fique a vontade.

—Ah e, por favor, não se esqueçam ela é alérgica a amendoins, precisamos de travesseiros pra esposa do primeiro ministro, ela é alérgica a penas de ganso, ah olá Miyako eu sou Charlote funcionaria do consolado de Genóvia.

—Oi prazer em conhecê-la.

—Ah onde eu to? Pergunta Miyako puxando papo.

—No consolado de Genóvia. Responde Charlote.

—Viu que tem peras nas suas flores? Pergunta Miyako estranhando.

—São as peras genovianas somos famosas por elas. Pode se sentar ela estará aqui em um momento. Diz Charlote.

—Não preciso de um momento. Diz Clarisse descendo as escadas. _Miyako estou contente que tenha vindo.

—Oi a senhora tem uma bela casa. Diz Miyako.

—Obrigada. Bem deixe-me olhar pra você. Diz Clarisse, Miya retira seus óculos.

—Ah você é tão, tão... Jovem.

—Ah obrigada. Diz Miyako _E a senhora é tão...

—Ai Miyako não dá vexame. Diz Hawkmon

—Legal. Diz Miyako.

—Charlote quer providenciar um chá lá no jardim.

—Sim senhora.

—Sentem-se, por favor. Diz Clarisse.

Miyako era mesmo elétrica, mesmo sentada balançava seus pés e batia seus dentes, olhando tudo ao redor.

—Então Miyako, sabe eu vi as noticias das batalhas pela televisão.

—Tá com algum digimal te perturbando lá no seu país? A Miyako não vai se importar em ajudar não é não Miya.

—Claro que não...

—Qual o seu nome? Pergunta ao pássaro.

—Meu nome é Hawkmon valeu, sou parceiro Digimon da sua neta.

—Então minha mãe disse que queria falar comigo sobre alguma coisa? Chuta! Diz Miya

—Ah... Eu, bom antes que eu chute eu tenho uma coisa pra lhe dar. Diz Clarisse entregando uma caixinha de prata

—Obrigada! Uau. Diz Miyako admirada quando tira o colar de dentro da caixinha.

—É o timbre genoviano, foi meu quando eu era jovem.

Miyako se atrapalha e derruba o porta-joias.

—E isso era da minha bisa avó.

—É melhor eu guardar aqui, com cuidado. Diz Miya socando o porta-joias dentro da mochila._O que queria me dizer?

Miya tentava colocar o colar enquanto sua avó falava.

—Uma coisa que terá um grande impacto na sua vida.

—Já usei aparelho. Diz Miyako

—Não isso é bem maior que ortodontia.

—O chá está servido madame. Diz Charlote.

As duas vão para o jardim e se sentam os modos de Clarisse eram impecáveis já os de Miya.

A violácea batia a colher na xícara depois de misturar e lambe a colher.

—Miyako, você já ouviu falar em Edward Cristovan Philipe Gehard Renaldi?

—Não!

—Ele foi o príncipe de Genóvia. Continua Clarisse.

—Uhm... E por que está me contando isso? Pergunta confusa.

— Edward Cristovan Philipe Gehard Renaldi era seu pai. Diz Clarisse.

—Ah tá, meu pai o príncipe da Genóvia ah, a senhora tá brincando. Diz Miya debochando.

—Por que eu brincaria, com uma coisa dessas? Questiona Clarisse.

—Não é que se ele foi um príncipe então eu seria...

—Exato, você não é só Miyako Thermopolis Inoue, você é Miyako Milhonet Thermopolis Inoue Renaldi, a princesa de Genóvia.

—Eu? Uma... uma... uma princesa, cala a boca. Diz Miyako chocada com a noticia fazendo sua a vó engasgar com o chá.

—Como disse, cala boca? Pergunta incrédula a rainha.

—Majestade isso não é só fique quieta é uma gíria japonesa que pode significar uau, puxa vida, minha nossa. Dizia Hawkmon tentando apaziguar e explicar o linguajar

—Sim... sim , sim obrigada, todavia você é a princesa e eu sou a rainha Clarisse Renaldi.

—Por que razão me escolheu pra ser a sua princesa? Pergunta Miyako ainda muito chocada.

—Desde que seu pai morreu você é a herdeira natural do trono de Genóvia, essa é a nossa lei, eu sou real pelo casamento e você pelo sangue, você pode reinar. Diz Clarisse.

Miyako segurava suas mãos uma junta a outra buscando entender tudo.

—Que? Vocês escolheram a garota errada, meu objetivo na vida é estudar ciência da computação, pode perguntar até pro Hawkmon eu não liderava nem as bandeirantes na minha escola quanto menos um país inteiro. Diz Miyako assustada se debruçando sobre a mesa.

—Eu entendo, eu também tinha outros objetivos na vida, eu também não esperava que isso acontecesse comigo, mas você é a herdeira legal, a única herdeira do trono genoviano e eu vou aceitar o desafio de torna-la a princesa que você deve ser, vou te dar livros, vai estudar línguas, história, ciências políticas, vou te ensinar a falar, andar, comer e a se vestir como uma princesa, e no devido tempo creio que vai achar o palácio de Genóvia um lugar muito bom pra se morar. Diz Clarisse

—Morar em Genóvia? Questiona Miya.

—É um belo país naturalmente. Continua Clarisse

—Uoou ohou volta a fita e para, eu não sou uma princesa e meu corpo ainda nem terminou de mudar e eu não estou a fim de sair daqui e reinar num país e quer outra razão, eu não quero ser uma princesa. Grita Miyako pegando sua mochila e seu Digimon e saindo da mansão, ignorando os apelos de sua avó que pedia pra ela voltar, quando chegou do lado de fora correu pela grama ouvindo novamente a voz “não pise na grama”.

—Josep! Acho que não fomos muito bem.

—Ela só precisa de mais um tempo. Diz o chefe da segurança.

—Quero que cuide da Miyako, você vai leva-la pra escola e trazê-la pra cá. Ordena Clarisse.

—Eu sou chefe da segurança e a senhora quer que eu sege motorista e babá também? Pergunta Josep

—Nos próximos dias sim ela precisa de proteção. Diz Clarisse dispensando.

No apartamento de Miyako

—Durante quinze anos, você não podia tirar quinze minutos pra me contar que meu pai era príncipe. Diz Miya.

—Alguma boa razão ela teve Miya-Chan. Diz Hawkmon.

—Eu e seu pai quisemos te proteger. Diz a senhora Inoue.

—AH, me proteger? Eu não me sinto protegida me sinto enganada. Diz Miyako.

—Eu e Philipe tomamos essa decisão juntos com a Clarisse, eu não iria aguentar ficar as sombras deles, eu sempre fui independente, quando me deparei com todas aquelas regras, costumes, etiquetas eu me assustei... Eu e Philipe íamos te contar quando você completasse dezoito anos, mas com a morte do seu pai. _Miya aonde vai? Pergunta sua mãe vendo ela pisar fundo.

—Pros meus aposentos reais. Diz Miya.

No dia seguinte...

Depois daquele longo dia de revelações ninguém esperava que Clarisse fosse vir ao apartamento da família Inoue, onde os irmãos estavam numa algazarra só, Mantarou zoava a irmã, Miya retrucava, as irmãs riam. Os três deixam a mesa e vão pra seus quartos se trocarem.

—Quem pode ser à uma hora dessas... Clarisse? Pergunta espantada, passado o susto, a senhora Inoue a convida pra tomar um chá claro que deixou claro que ali não tinha louças de porcelana ou algo do gênero, falava de seu ex, de como se conheceram na faculdade e que sempre o amou.

—Eu preciso conversar com sua filha, é muito importante.

—Miyako acabou de saber sobre, sobre tudo...

—Miyako não pode recusar o trono, se ela recusar o titulo Genóvia deixará de existir como conhecemos. Diz Clarisse.

—Está dizendo que o futuro de seu país está nas mãos da minha filha de quinze anos? Pergunta senhora Inoue chocada.

—Bom... Sim, Genóvia precisa de sua governante, Miya é a próxima na linha de sucessão, entenda não posso esperar ela completar dezoito anos.

—Você aqui? Pergunta Mamoe.

—Essa é minha filha, Mamoe Inoue.

—Onde está Miya? Pergunta Clarisse.

Mal teve tempo de tomar o chá, pois a xícara foi atingida por uma cartolina enrolada a qual Miyako queria acerta em seu irmão porque ele ficava repetindo várias e várias vezes seu nome completo, Miya definitivamente odiava aquele nome.

—Miyako, Mantarou parem já os dois. Gritava senhora Inoue, repreendendo os dois que corriam pela cozinha.

—O que ela tá fazendo aqui? Pergunta Miya.

—Eu preciso conversar.

—Conversar?

—Miyako, entendo que foi tudo muito repentino, mas Genóvia precisa de você, daqui a umas semanas teremos o baile anual da independência de Genóvia, pensei que pudesse apresentá-la ao parlamento, mas antes você precisa de uma instrução, eu falo pelo parlamento de Genovia e pela família real. Diz Clarisse.

—E eu falo por essa família. Diz a senhora Inoue.

Miyako sai pisando duro, a Violácea tinha um gênio difícil.

—A sua avó precisa de você, faremos assim a Miya promete que vai pensar melhor, ela vai tomar a aulas de princesa, depois do seu baile...

—Não é o meu baile, é o baile anual da independência de Genovia. Diz Clarisse.

—Perdão, a Miya promete tomar as aulas de princesa, e depois do baile da independência de genóvia ela toma a decisão de acordo Miya?

—Já que vocês vão mesmo insistir nisso. Diz Miyako.

—Parece que eu não tenho escolha. Diz Clarisse.

—Como se eu tivesse. Diz Miya.

—Mas eu não quero uma palavra até o baile. Diz Clarice._Isso seria um prato cheio pra imprensa.

Miya se assusta ao se deparar com as duas limusines, mas passado o susto ela entra em uma das limusines e conhece Josep, muito curiosa aperta os botões até chegar a casa de Mimi, as duas ficaram um bom tempo gritando.

—Mas o que é isso? Pergunta Mimi

—Passeio cortesia. Responde Miya.

—Que parte da sua vida você esqueceu me contar? Pergunta Mimi.

—Vai querer carona? Pergunta Miyako

—Mas é claro que sim, meu deus! Diz Mimi entrando.

—Coloquem os cintos meninas. Diz Josep.

—Como conseguiu essa limusine? Sua mãe tá namorando algum oribundo milionário Pergunta Mimi.

—Minha avó aquela que tava desaparecida... Ela quer que eu ande nisso aqui. Diz Miyako.

—Puxa preciso de uma vó dessas. Diz Mimi.

—Podia estacionar a uma quadra, sabe não quero chegar na escola chamando atenção. Diz Miya

—Como quiser p... Miyako interrompe dando um chute em Josep que ia chamando- a de princesa.

Na escola, a mesma coisa de todos os dias as torcedoras zombando dos nerds, e Miya se dando mal na educação física, foram jogar basebol, mas a violácea só errava as jogadas e pra piorar todos riram quando ela acerta a cabeça da professora com bola. Até Ken e Daisuke riram dessa trapalhada da violácea.

Depois da escola Miyako foi assistir a um jogo do time de futebol da escola, Ken sempre a convidava, pois se lembra que ela gostava de assistir os jogos quando ele jogava em Tamachi, ainda que não jogasse como naquele tempo ele dava tudo e si. A grande verdade era que o ex-gênio gostava de ver a amiga torcendo por ele, se divertia como ela xingava o ruivo até mesmo de longe na arquibancada, depois os quatro Daisuke, Hikari, ele e Miya iam tomar lanche, na mesma rotina o ruivo sempre zoava o apetite da violácea e sempre acabava apanhando.

—Miya, ei pra onde vai? Depois do jogo sempre lanchamos. Diz Ken

—Desculpa tenho compromisso.

—Compromisso? Se perguntam os três.

—Minha vó quer me ver. Diz Miya.

—Vai tomar chá com sua avó de novo? Pergunta Tailmon.

—Ela vai é queimar as pernas da vó com chá, que nem quase quebra a cabeça da professora com a bola. Diz Daisuke.

—Eu devia quebrar era a sua. Diz Miya saindo.

Miya chegou mais uma vez correndo na mansão de sua avó, do mesmo modo que chegava a escola, correndo. A violácea entra na mansão, já entra admirando as obras de arte e pega na mão da estátua e vai deslizando suas mãos na da estatua ouvindo um creck.

—Você quebrou! Diz Hawkmon.

—Isso anuncia! Diz Miya, irônica, tentando colar o dedo da estatua com saliva, claro que não tava dando certo.

—Senhorita Thermopolis. Diz Charlote.

Miya e Hawkmon ficam com várias gotinhas na cabeça e Miya coloca o dedo da estatua na boca da mesma esperando que ninguém percebesse a “restauração”.

—Miya, que bom que chegou, venha vamos a minha sala. Diz Clarisse._Charlote tome algumas notas pra vermos onde mais precisa ser trabalhado, Miya vamos ver um belo rosto, com certeza ganhará mais destaque depois de limparmos essas grossas sobrancelhas, limparmos a pele, e claro... Oh deus quem tem unhas como essa? Pergunta Clarisse.

—Todo mundo! Responde Miya.

—Hoje daremos um jeito em tudo, e amanhã não quero mais ver esses sapatos com essas meias.

—Majestade olha isso faz parte do uniforme da Miya-Chan. Diz Hawkmon.

—Ao menos aqui não quero mais que os use. Diz Clarisse indo até a porta._Aw chegaram Paullo, seja bem vindo e essa é minha sobrinha a qual falei, Miyako Thermopolis.

—Prefiro que me chame de Miyako Inoue.

O cabeleireiro pessoal de Clarisse junto com outras duas mulheres que carregavam suas coisas, numa frescura que meio que estava enojando Miya monta uma maca e ajeita tudo o que precisaria.

—Meninas pelo visto temos um grande trabalho pela frente, meus anéis. As duas assistentes retiram os anéis eram vários e os colocam numa baxela.

—Hakmon vamos aguarde lá fora, por favor.

—O que farão com a Miya que não querem que eu veja? Pergunta incrédulo o Digimon.

“Que encrenca eu fui me meter?” Pensa Miya.

—Deite-se aqui na maca. Diz uma das assistentes.

Miya observa ela preparando as ceras quentes deita meio tremula sob a maca.

—Você pode relaxar sim. Diz Clarisse

—Aw claro se não forem fazer o que eu to pensando... Miya foi interrompida por um puxão, deu um grito agudo e estridente.

—Isso vai dar mais trabalho do que eu pensei. Diz Paullo colocando uma música.

Se nas pernas os berros de Miya foram ouvidos lá fora da enorme casa, quando fizeram depilação intima por um mero acidente ela acertou o joelho em uma das assistentes.

—Mil desculpas. Miya pedia sem graça.

A transformação continuava, Fizeram hidratação, foi um tratamento completo para os cabelos e pra pele da jovem princesa, cortaram o cabelo dela sem mexer muito no comprimento, mas tirando as pontas secas e deixaram a franja jogada pro lado direito, fizeram uns cachos apenas nas pontas dos cabelos Miya estava andando estranho, pois sente o formigamento causado pela depilação intima, mas logo foi chamada pra se sentar novamente pra tirar as sobrancelhas, pra acalmar a pele colocam uma máscara e trocam a agitada musica por uma mais calma, abaixam a iluminação do ambiente, mesmo assim a violácea ainda se mexia bastante, balançava os pés e seus dedos das mãos.

—Cristo como é agitada. Diz Paullo.

—Oh pouca telha, eu ainda to ouvindo. Diz a violácea com os pepinos nos olhos.

Miya discutiu feio com Paullo por ele quebrar a armação de seus óculos, ela odiava usar lentes de contato, lá de fora o Digimon escutava a parceira discutindo, após muitas discussões foi dada uns óculos mais modernos pra violácea usar apenas na escola, quando fosse pras aulas, ou para os bailes teria que usar as lentes de contato.

—Não tem outro jeito... Miya bufava. _Ta bem.

Foram muitas puxadas com cera quente, fizeram suas unhas dos pés e das mãos, colocaram um belo par de sandálias de salto.

Enquanto isso...

—Compromisso? Sabe de algo Hikari-Chan? Pergunta Mimi.

—Não, mas parece que tem alguém com ciúmes. Provoca a castanha mais nova.

—Não é ciúmes, essa avó dela está monopolizando a Miya.

—Acho que não é bem assim, Miya está dando uma chance à avó dela. Diz Ken comendo.

—Lá vem a bondade em pessoa interceder pela amada. Provoca Mimi, fazendo Ken corar e esconder o rosto.

—Eu concordo com o Ken, Miya-Chan não iria nos esconder nada. Diz Hikari.

—Ela não vai mudar, a avó dela não a vê desde bebê, como você mesma disse. Diz Ken

—Diz ai, como vocês dois acabaram ficando juntos? Diz Mimi.

—Mimi-Chan os dois apenas se abriram um com outro. Diz Ken mordendo um hambúrguer.

—Ah é! E quando vai ter coragem e fazer o mesmo com a Miya? Pergunta curiosa Mimi, Ken muito nervoso com a pressão se engasga cuspido o hambúrguer mastigado em Mimi, Daisuke ria sem parar.

—Quem manda querer saber demais. Diz Tailmon rindo.

—Desculpa Mimi, podemos mudar de assunto. Diz Ken envergonhado.

—Só porque você quer... Que nojo da próxima vira cara pro outro lado, Diz ai anjinha da luz já saíram do zero a zero ou ainda nem começaram a jogar? Pergunta Mimi deixando o ruivo confuso, Hikari sussurra o que a guardiã da sinceridade quis dizer em seu ouvido fazendo Daisuke corar.

—Pelo visto ainda estão no zero a zero. Diz Mimi.

—Podia parar de matar a gente de vergonha sua loca. Diz Daisuke.

—É ruim eih, a Mimi faz isso todos os dias. Diz Hikari.

Voltando ao palácio...

—Vualá... Paullo está esgotado, pois só Paullo pode pegar isso, e isso, e lhe oferecer...

—Uma princesa! Dizem as duas assistentes tirando as duas fotos de Miya antes do rosto da princesa.

Miya estava linda, Paullo recebeu os comprimentos de Clarisse.

—Muito melhor! Diz sua vó, Hawkmon quase não acredita na transformação que a digiescolhida sofreu.

—Miya-Chan você está muito linda! Diz Hawkmon elogiando.

—Puxa valeu! Diz Miya coçando a nuca.

—Miya vamos tomar uma xícara de chá.

—Tá legal.

A transformação pegou Ken e Mimi de surpresa, os dos mal acreditaram quando a viram sair do carro. Ken vinha da estação do metrô e encontrou Mimi.

—O que você e a Hikari diziam ontem mesmo? Pergunta Mimi convencida.

—Eu sei que tá um pouco exagerado, lambido, e...

—E linda. Diz Ken corando e disfarçando o que disse alto.

—Miya-Chan você está muito bonita. Diz Wormmon.

—Assim vão acabar me deixando sem graça, bom entrem e Josep. Pedia Miya.

—A uma quadra da escola eu entendi, ponham os cintos.

A caminho Mimi não parava de falar da transformação, perguntava mil coisas se ela estava assim pra impressionar Michael, se enturmar com Lanna e as torcedoras, Ken revirava os olhos tinha vontade de mandar Mimi se calar, mas não tinha coragem e via que Miya e Mimi não paravam de debater o que tinha acontecido.

—Você mudou! Diz Mimi quando o carro em fim estacionou.

—Ou espelho retrovisor estava embaçado ou tinha alguém chorando no banco de trás.

—Ta tudo bem. Diz Miya, de verdade a violácea não esperava receber tantas criticas de Mimi, ela sabia que algo assim podia acabar acontecendo, mas não esperava isso vindo da veterana que já tinha saído e esperava a amiga na porta da escola já falando com as outra digiescolhidas.

—Tem que saber que ninguém tem o direito de te fazer sentir inferior. Diz Josep, secando as lágrimas._Eu volto mais tarde, eu tenho uns assuntos pra resolver com sua avó, mas lembre-se do que lhe disse.

—Obrigada Josep.

Mimi logo volta para o lado da violácea após ouvir mais sobre o quanto estava mudada.

—Mimi-Chan quer calar essa boca. Grita Miya.

—Eu sabia, o dinheiro faz isso com as pessoas...

—Não é isso é... Miya pulava, revirava os olhos buscando a melhor maneira de contar seu segredo, chamou a castanha pra trás de uma arvore e no momento em que ligaram o cortador de grama Mimi mudou sua feição pra surpresa, alegria, soltava uns gritos que oram abafados pela violácea,

—Olha me desculpe eu fui tão estúpida, você é uma princesa? Diz Mimi.

—Xiu e para de fazer reverencia, a ultima coisa que eu quero é as pessoas me tratando assim. Diz Miya

—Mas vai ser difícil, só chega de limusine, tá toda emperiquitada. Diz Mimi

—Ao menos o segredo você tem que jurar que não vai contar. Diz Miyako.

—Tá bom, de sincera pra sincera eu juro. Diz Mimi.

Miya colocou um chapéu de forma a esconder seu novo visual.

—Acha mesmo que com esse chapéu vai esconder seu visual igual das torcedoras? Pergunta Mimi.

—Não pra sempre, mas pelo menos por hoje. Diz Miyako entrando.

Na classe

A aula já corria de forma monótona, claro que o chapéu ia mesmo chamar a atenção ainda mais de Lanna e toda sua trupe.

—Professor tem uma regra na sala que diz que não pode usar nem boné, nem chapéu. Diz Lanna.

Miya engole seco

—Desculpe Miya, está nas regras tire o chapéu, por favor! Pede o professor educadamente.

—Miya tira o chapéu e seus cabelos descem calmamente até seus ombros, revelando seu novo visual.

—Mamamia! Diz uma das torcedoras.

—Olha só quem tá querendo se enturmar. Diz Lanna.

Todas estavam fazendo um escarcéu em volta desse novo visual da violácea.

—Parece um transplante de cabeça. Diz uma outra.

—Parece! Concorda.

—Gente eu acho que ficou legal, mas podemos de verdade prestar atenção na aula? Eu quero muito aprender, seja lá o que o professor tiver ensinando. Diz Mimi interrompendo

—Obrigado pelo interesse, eu acho. Diz o professor tirando a revista de moda de dentro do caderno de Mimi

—Obrigada! Sussurra Miya.

Clarisse e Charlote andavam pelo jardim a rainha acertava com ela como deveria ficar o jardim pra noite do grande Baile da independência de Genôvia.

—Charlote faça-me um jardim do edem

—Sim senhora.

—Miya vamos continuar. Diz Clarisse. Em seu tempo livre quero que leia isso. Clarisse entrega diversos livros a Miya e um diário o qual era tradição em sua família a chave estava no pingente do timbre genoviano em seu pescoço, Miya lê em voz alta como se estivesse discursando, treinando pra falar bem em publico.

Clarisse dia após dia ensinava sua neta, bons modos à mesa, postura certo que Miya levava mais na brincadeira, na gozação.

—É costume na genóvia amarrar os convidados a mesa com uma estola? Pergunta Miya com dificuldades de se mexer pra pegar o saleiro.

—A estola é usada para treino para manter a postura com o tempo você aprende sentar-se corretamente. Diz sua vó.

Quando foram treinar a postura ao andar mais zombaria, a violácea fazia graça imitando a vó, andava curvada, provocava risos em charlote que mesmo tentando tomar nota ria sem parar de Miya.

Pra se sentar Clarisse ensina o modo correto, mas quando Miya tenta imitar cai de bunda no chão.

—Assim acenamos e os reconhecemos graciosamente. Diz Clarisse

Miya acenava como se estivesse dando tchau as amigas.

—Não Miya, não tão grande assim claro que vai ficar cansativo após algum tempo. Diz Clarisse.

Miya brinca e aponta os dois indicadores pra frente, piscando com um olho e produzindo um som de estralo com a boca, provocando risos em Charlote.

—Muito engraçado querida, tente novamente um aceno bem mais suave é como dizer obrigada por estar aqui hoje. Diz Clarice.

—Obrigada por estar aqui hoje. Praticava Miya com acenos graciosos.

—Com licença madame, vou buscar primeiro ministro. Diz Josep.

—Obrigada por estar aqui hoje dizem as duas.

Meses depois...

Ken e Miya já conversavam sobre o próximo jogo que aconteceria no próximo sábado os dois riam.

—Ei vocês dois. Gritava Mimi. Dois alunos se viram pra castanha

—Vocês dois não eu nem conheço vocês. Diz Mimi correndo em direção aos amigos.

—Mas o que é isso? parece mais um protesto. Diz Miya

—Ei da próxima vez me esperem. Diz Mimi.

—Desculpa, olha o que tá acontecendo? Pergunta Miyako ao um dos repórteres que quase a sega com o flash de sua câmera.

—Olha ela tá ali é a Miya Thermopolis. Diz Lanna.

Miya foi afastada dos amigos pela multidão de repórteres. Lanna se exibia em frente as câmeras dizendo que sempre foi “amiga” da princesa.

—Mimi-Chan. Reclama Miyako como se fosse culpa da castanha seu segredo real ter vazado.

—Eu não contei nada. Grita Mimi.

Ken a olha desconfiado e ao mesmo tempo tentava processar todo aquele tratamento especial que a amiga recebia.

—Por que estão chamando ela de princesa? Pergunta Ken.

—Vem vamos sair daqui. Diz Mimi espremida tentando sair.

Miya estava cercada de repórter querendo saber a cor preferida, o artista preferido, tudo o que pudessem saber, os digiescolhidos tiveram que sair do meio se não seriam pisados, Hikari até tentou ir, mas Taichi a segurou e a tirou da muvuca.

A diretora a mãe, a avó e Miya estavam reunidas na diretoria.

—Eu não sei quem contou! Diz Miya.

—Logo mais saberemos Miya. Diz sua vó.

Josep entra empurrando Paullo pra dentro

—Perdão pela grosseria. Diz Josep, querendo na verdade bater no cabeleireiro.

—Seu pouca telha, como pode... Gritava Miya.

—Miyako, por favor, explique-se, você quebrou nosso acordo de confidencialidade. Diz Clarisse decepcionada.

—Eu sabia que não dava pra confiar nesse pouca telha. Diz Miyako.

—Madame, eu juro não fiz isso por dinheiro, o que me levou a revelar o segredo foi orgulho, ego eu só queria dizer que realizei mais essa obra, que o penteado foi criação minha, ter o trabalho reconhecido.

—Saia daqui! Manda Miya, Josep empurra Paullo pra fora.

—Isso não é horrível, ninguém mais respeita a realeza. Diz a diretora fechando as cortinas.

—Há algumas semanas atrás Miya era uma adolescente normal. Diz a senhora Inoue.

—Ela nunca foi normal, sempre foi nobre nós enfrentamos a imprensa todos os dias e continuaremos assim. Diz Clarisse.

—Você não precisa passar por isso. Diz sua mãe, vendo sua filha de costas. _Você pode se livrar disso tudo agora.

—Sua mãe tem razão Miyako nos temos um trato. Diz Clarisse

—Bom, eu vou pensar no assunto, respondo assim quando eu puder. Diz Miyako.

—Bom uma resposta diplomática. Diz Clarice.

Miya estava triste e foi pra arquibancada espairecer.

—Josep eu não posso renunciar a tudo isso? Pergunta Miya, que estava confusa, com medo de não conseguir dar conta de tanta responsabilidade.

—Pode renunciar a missão, mas não ao titulo você nasceu princesa e sempre será.

—Como se eu levasse... Miya acaba caindo de bunda na arquibancada e rindo de si própria.

—Está tudo bem? Pergunta Josep preocupado.

—Está sim, viu essa coisa de princesinha não combina comigo. Diz Miya.

—Pra mim e pra sua vó que por sinal está muito orgulhosa, você está se saindo muito bem, venha vamos praticar a entrada, no dia do baile entrará acompanhada por sua vó, mas nesse jantar entrará sozinha. Diz Josep.

Chega o dia do grande jantar de apresentação, Miyako trajava um belo vestido longo e azul de mangas longas, belas joias enfeitavam o pescoço e orelhas da violácea, delicados anéis nos dedos. Claro muitos abutres faziam comentários sobre as matérias que saiam sobre quem deveria pegar o trono.

Miya estava nervosa, até tentava se acalmar, se sentou como uma verdadeira dama, mas não demorou pro primeiro desastre a mesa acontecer, ela derrubou a vela no guardanapo, desesperada jogou no balde de gelo seco vendo que o fogo não apagava jogou a taça de água e sorriu sem graça. Os desastres foram acontecendo um após o outro, comeu sorvete de pistache, mas exagerou na quantidade e deu aquele famoso gelo na cuca, alguns do parlamento passaram a imitar a princesa, aquele jantar estava bem animado, bem que Clarisse tentou puxar papo com primeiro ministro japonês, mas esse estava sério demais, isso até Miya se atrapalhar ao cortar a carne a faca escapou de suas mãos e foi parar longe, a violácea engatinhou pelo chão pegando o utensílio, mas quando foi se levantar deu com a cabeça na bandeja fazendo o bolo cair na mesa.

—Isso foi culpa minha? Pergunta Miya vendo os empregados assentirem com a cabeça. Foi a única hora que o primeiro ministro japonês riu.

Quando ela conta para os irmãos e seu Digimon os quatro caem na gargalhada, de certa forma ela não esperava menos dessa turma sabia que seus irmãos e seu Digimon iam acabar zombando disso.

Quando Miya ia dormir recebeu um E-mail do digimundo, um Digimon desafiando Hawkmon pra uma revanche era Igamon, Miya estava com a cabeça cheia, mas vendo seu parceiro empolgado com o desafio decidiu aceitar, mas antes passaria no consolado de genóvia pra se desculpar com sua vó.

—Vó eu só queria pedir perdão, deixei o nervoso tomar conta, me atrapalhei toda.

—Eu achei muito divertido. Diz Clarisse.

—Eih? Como assim... Não está zangada? Pergunta confusa.

—OHU não, isso me fez lembrar o meu primeiro jantar. Enquanto Clarisse contava os desastres do seu primeiro jantar as duas borrifavam água as flores na estufa.

_Ai então eu esbarrei na armadura e a espada voou e perfurou o leitão assado.

—Tá no sangue esses desastres. Hakmon arrancando risos das duas

—Agora temos que ir, eu só vim pedir desculpas. Diz Miya.

—Acho que podemos deixar as aulas por hoje, podemos dar um passeio, eu te mostrei o meu mundo agora quero conhecer o seu. Diz Clarisse, Miya ri.

—Por que não onde tem um notebook? Pergunta Miya.

—Bom no meu escritório, mas pensei em sair e espairecer você tem estado sob muita pressão. Diz a rainha.

—Sabe você quer conhecer o meu mundo, acontece que eu meio que vivo entre dois mundos paralelos, o nosso e o dele o digimundo. Diz Miya enquanto chegavam ao escritório de Clarisse, a violácea digitava as coordenadas de onde ocorreria a batalha, muito empolgada a violácea explica que o amigo deles, Koushiro descobriu essa forma de poder entrar no digimundo por qualquer computador._Digiportal abra digiescolhidos aqui vamos nós. Diz seu bordão.

—Miya-Chan não tem mais nenhum digiescolhido só você. Diz Hawkmon com uma gota.

—Tantos anos dizendo esse bordão. Diz Miya

Os três são puxados pelo portal, Miya tem sua roupa trocada pela roupa de digiescolhida provocando surpresa em sua vó.

—Como trocou de roupa? Pergunta a rainha confusa, estava surpresa com o lugar.

—Esse é o digimundo falou, as roupas da Miyako mudaram, pois os desejos tomam forma quando os digiescolhidos que possuem o D-3 atravessam o digiportal. Diz Hawkmon.

As duas tem o assunto cortado pela Shuriken do Digimon que desafiou Hawkmon com um bilhete dizendo ‘que bom que aceitaram’.

—Ah, mas o que é isso? Pergunta assustada.

—Isso é um pouquinho do meu mundo, tá pronto Hawkmon? Pergunta Miya, pegando o D-Terminal.

—Pode apostar. Diz confiante o Digimon.

—Vai digiovo. Diz Miyako, com o digiovo da sinceridade selecionado.

—Hawkmon hyper digivolve para... Shurimon o poder da sinceridade.

Clarisse não escondia o susto com o monstro digital, Shurimon estava pronto pro combate, os dois travavam uma dura batalha ao contrário da primeira batalha não tinha algo controlando o Digimon ninja era apenas ego. Muitas hora depois.

Clarisse estava a principio assustada, mas estava até curtindo a batalha ninja.

—Shuriken ao estilo Iga. Igamon lança várias shurikens.

—Lamina das sombras. Rebate Shurimon.

—Multiplicação. Igamon faz varias copias de si e com isso tenta confundir Shurimon

—Shuriken ao estilo iga.

—escudo de folhas. Shurimon some no meio de um redemoinho de folhas e dá um golpe surpresa._Shuriken.

—Você é demais Shurimon. Comemora Miyako. Igamon lança umas bombas de fumaça e some, e Shurimon volta pra forma de hawkmon.

—Ai Miya-Chan vamos ao restaurante do Digitamamon to cheio de fome. Diz Hawkmon

—Acho que todo mundo. Ri Miya abraçando a vó e o Digimon que digitransforma pra sua forma adulta Aquilamon e voa pelos céus, Clarisse estava tremula com a enorme ave e sua velocidade, aquele dia estava sendo de fato o mais diferente tanto pra Miya quanto pra rainha, depois desse dia inteiro no digimundo, mas se Miya achava que acabaram as confusões, bem alguma hora ela teria que retornar pra escola.

Michael aproveitando-se da fama da princesa jogou todo um charme pra cima de Miyako que de novo delirava com o loiro.

—Então vou dar uma festa na casa da praia no sábado que vem, queria saber se a vossa alteza poderia ir? Diz Michael, Miya delirava tanto que se esqueceu que já tinha prometido a Ken ir assistir seu jogo que seria uma final de clubes.

Começou a ter um devaneio beijando Michael e concordou com tudo que ele dizia.

—Então passo na sua casa a tarde no sábado não esquece as roupas de banho. Diz Michael jogando uma piscadinha charmosa pra Miyako que sente o rosto queimando e sai pulando.

—Ken você não vai acreditar o que o Michael me pediu. Diz Miya toda feliz.

—O cartão do seu cabeleireiro. Diz Ken zombando, ele e Miya riam.

—Não, ai para de fazer piada, não ele me chamou pra ir na festa da praia. Diz Miya.

—E esse sábado, né? Pergunta Ken com um nó na garganta.

—Eu pensei em assistir o próximo treino, tá legal? Pergunta Miya.

—Tá tudo bem. Mente Ken.

—Você tá legal? Pergunta a violácea.

—Tá tudo bem! Diz Ken com um sorriso disfarçando o que de verdade sentia.

—Ótimo, então tenho que ir. Diz Miya saindo correndo.

—Tchau! Diz Ken que bufa por mais uma vez não ter conseguido por pra fora o que sentia.

Miya conversava com a mãe sobre a festa, mas logo foi interrompida pelas irmãs que queriam detalhes enquanto escutavam música e faziam a mala.

—Está nervosa com a festa na praia? Pergunta sua mãe.

—Um pouco, é que eu acho que eu posso ganhar o meu primeiro beijo. Diz Miya, sonhadora.

—Uh de quem? Pergunta a mãe provocando a violácea.

—Do Michael. Diz Miya

—O filho daquele ator de cinema? Pergunta sua mãe curiosa.

—Esse mesmo. Confirma Miyako.

—Eu pensei que ele não fosse legal com você. Diz senhora Inoue curiosa.

—Eu não sei agora é. Ah eu só espero que quando ele me beijar minha perna suba. Diz Miya, toda sonhadora.

—Suba? Pergunta sua mãe incrédula.

—É sempre nos filmes antigos quando uma garota era seriamente beijada, a perna dela subia. Diz Miyako mostrando o gesto.

A mãe dá uma alta gargalhada.

—Tá bom, sobe. Diz a mãe rindo.

—Vou trocar de roupa. Diz Miya.

—Espero que seu primeiro beijo faça sua perna subir. Zomba sua mãe voltando as atenções pra receita.

A festa na praia estava animada, banhistas, surfistas, homens de sunga, as torcedoras só de biquíni. O jipe de Michael estaciona e Miya e ele descem.

Lanna e as torcedoras subiram ao palco e cantaram, uns dançavam e Michael e Miya riam.

—Foi tão legal! Diz Miya toda animada.

—Que bom que gostou. Diz Michael de mão dada com ela.

—Eu gostei.

—Que legal que gostou a maioria das garotas que levo pra dar uma volta tremem de medo. Diz o loiro.

—Oh não eu curti muito. Diz Miya.

Mimi tinha marcado uma festa do pijama, mas Miya não tinha dito que iria pra festa da praia, as meninas ficaram esperando a violácea, que estava dançando uma música romântica com Michael despertando a inveja de Lanna que não parava de encara-los, mas nem na praia Miya teve folga dos paparazzi, uns helicópteros com repórteres pediam pra Miya dar um aceno.

—Como foi que eles me acharam? Grita Miyako.

—Que? Pergunta Michael se fazendo de desentendido.

Miyako corre pela praia a fim de fugir de tudo aquilo, e Michael corre atrás e leva Miya até uma cabana.

—Ai droga, droga! Desculpa estávamos nos divertindo tanto daí eles apareceram e estragaram tudo. Diz Miya.

—Tá tudo bem, olha estamos sozinhos eles não podem nos ver, nós não podemos ver eles, e até que é uma cabana bem aconchegante, eu não queria estar aqui com mais ninguém. Diz Michael.

—Sério? Pergunta Miya.

Michael tenta roubar um beijo da violácea, mas a mesma o interrompe antes dos lábios se tocarem.

—Michael, isso não é romântico, meu pé ficou preso nessa rede de vôlei. Diz Miya tentando se desenroscar.

—Pera ai. Michael solta a violácea.

Ken não tava com a cabeça no jogo, mas estava conseguindo bons passes só não tirava os olhos da arquibancada esperançoso em ver a amiga lá, nem sabia que Michael estava tentando tudo pra ter mais que o primeiro beijo com a futura princesa, ele estava tentando pegar a violácea a força.

—Temos que sair. Diz Miya incomodada com o jeito bruto do garoto por qual já teve altos delírios.

Quando saíram ainda enfrentaram os paparazzi fotografando, Michael em mais uma tentativa agarra Miyako a força e a deita em seus braços e a beija, mas não durou muito, pois a princesa tinha uma mãozinha pesada, deu-lhe um tapa na cara.

Lanna arma pra Miya, se fazendo de amiga atrai Miyako pra uma tenda, a loira estava com raiva, pois Michael estava tirando proveito da fama de princesa da violácea e a largou, quando Miyako estava se trocando na tenda Lanna fez uma ligação e chamou os paparazzi pra perto da tenda e puxou a tenda, expondo-a publicamente, todo mundo assistia nos jornais direcionados a fofocas dos famosos Mimi, Sora, Hikari ficaram chocadas ao verem tudo ao vivo na casa de Mimi, sua vó também nem tinha ideia de como reagir, aquilo era um escândalo.

Miyako pegou o primeiro ônibus e voltou pra casa aos prantos, sua mãe e Hawkmon davam o colo que ela precisava.

Na casa de sua vó

Miya ainda estava abatida.

—Diz alguma coisa. Diz Miyako esperando uma bronca real.

—Não tem muito o que dizer, uma foto fala mais que mil palavras e você tem duas fotos, uma dando um beijo no rapaz e outra praticamente despida apenas coberta com uma toalha. Diz Clarisse ríspida.

—Consegui envergonhar a família não é? Pergunta Miyako.

—Não que isso tenha tanta importância sim conseguiu._Acho que você tomou uma sabia decisão de se abster da função. Diz Clarisse.

—Eu acho que é melhor eu nem vir ao baile né? Diz Miyako.

—Ora é claro que você deve vir, ainda é da família, só porque não quer ser nossa princesa não vamos mandar você para o exílio, a sua mãe e seus irmãos pretendem vir, seus amigos foram todos convidados menos os amigos da praia.

—Só agora vejo que eles nunca foram amigos. Diz Miyako.

—Tivesse tido esse bom senso antes evitaria esse constrangimento, agora se me dá licença verei a imprensa em uma hora pra amenizar as coisas. Diz Clarisse ríspida.

Miyako sai e Josep aguardava na porta.

—Pode entrar agora! Diz Clarisse.

—Se me permite dizer... Acho que as coisas não saíram muito bem! Diz Josep.

—É desse jeito que uma princesa deve agir? Pergunta a rainha colocando os jornais na frente pra que Josep visse.

—Minhas informações me dizem que aquele garoto estava usando a princesa, o beijo foi um artifício pra ter seus cinco minutos de fama, ele é filho de um ex-ator que anda esquecido pela mídia, achou que forçando um romance com a princesa voltaria aos holofotes. E aquelas amigas dela também não ajudaram em nada Hana, Lanna, banana... aquelas Montana. Diz Josep.

—Não faço a menor ideia do que está falando, por que ela não teve o bom senso de saber lidar com a situação? Pergunta Clarisse, tirando os óculos e os colocando sob a mesa.

—Ela só tem quinze anos! E agiu como se tivesse muito mais idade. Diz o motorista, Clarisse bufava enfim reconhecendo o quanto dura estava sendo com a neta._Ela mostrou um grande respeito, aceitou suas criticas educadamente.

—Está dizendo que como rainha, fui muito severa com ela? Eu fui crítica da pessoa que pode se tornar a próxima governante do meu país. Diz Clarisse.

—Não eu digo que como avó talvez tenha sido dura demais com sua neta. Diz Josep.

—Acha que ela supera isso? Pergunta Clarisse, enfim reconhecendo que errou.

—Eu não tenho duvida madame! Diz Josep.

—Eu também penso assim. Diz Clarisse.

Na escola...

Por todo o colégio os alunos liam o jornal e provocavam Miya.

—Olha a Miya beijopolis.

—Autografa pra mim

—Olha quem apareceu a princesinha beijoqueira. Diz uma das alunas provocando Miya que sobe e entra correndo, lá dentro é abraçada por Hikari.

—Hikari-Chan, meninas olha me desculpa...

—Xi... A gente entendeu que você teve seus motivos pra esconder que era princesa. Diz Sora, também abraçando.

—Também esconderam de mim, não achei justo... E agora olha no que deu eu querer me misturar com tipos como a Lanna.

—Você apenas se enganou Miya-Chan, ou devo te chamar vossa alteza. Diz Hikari em tom brincalhão.

—Não apenas Miyako, ou Miya, ai desculpa meninas. Diz a violácea abraçando forte as amigas.

—Sentimos falta desse abraço de urso. Diz Hikari rindo meio abafado estava sendo fortemente abraçada pela amiga.

Na quadra Mimi praticava umas cestas, era péssima nisso assim como Miyako, as duas estavam penduradas em educação física por causa dos esportes envolvendo bola.

—Mimi-Chan eu posso falar com você, um minuto, por favor? Pergunta Miya.

Mimi andava até a bola numa certa pirraça com Miyako.

—Será que eu posso falar com você um minuto será que eu posso? Insiste Miya.

—Claro pode falar, não tem nada que eu não saiba sobre a realeza, só que ela não enxerga o quanto magoou as amigas, fez o Ken ficar esperando você cair na real e ir assistir o jogo que já tinha prometido ir vê, está em todos os jornais que você preferiu a festa daquelas idiotas do que das suas amigas. Diz Mimi batendo a bola e acertando fora do garrafão.

—Mimi-Chan, não precisa ficar relendo tudo o que eu fiz, e o que eu disse, olha me perdoa tá bom. Diz Miyako.

—Ficamos esperando você enquanto você se divertia com o galã dos seus sonhos. Diz Mimi.

—Eu não me diverti nada tá legal, cai na real muito tarde, o Michael tentou forçar o beijo e mais coisas...

—Miyako-Chan ele te... Mimi muda o tom de voz de bronca pra preocupação.

—Não ele não conseguiu, eu sai da cabana antes dele... Você sabe...

Mimi respira aliviada e abraça Miyako.

—Se esse imbecil tivesse feito algo e se ver comigo. Diz Mimi.

— O que ia fazer eih? Pergunta Miyako rindo do tom ameaçador da veterana.

—Jogar ele no mar das trevas. Diz Mimi jogando a bola, mas quando a bola quica no garrafão bate na cabeça da violácea.

—A gente vai e formar cheia de hematomas. Diz Miya rindo da trapalhada da amiga.

—Olha me desculpa eu fiquei sim com ciúmes, com medo de perder minha melhor amiga e vejam que ironia pra realeza. Diz Mimi.

—Não vai me perder, eu vou renunciar ao titulo. Diz Miyako.

—Por quê? Miya amigas sempre torcem pelo sucesso umas das outras.Diz Mimi.

—Olha amanhã é a noite do baile da independência de Genovia, pra compensar minha falta, eu convido você e todas os digiescolhidos. Espero que me perdoem e que possam ir. Diz Miyako.

Mimi sorriu vendo a amiga se afastar e correu atrás largando a bola de basquete.

—Que roupa eu devo usar? Pergunta Mimi abraçando Miyako.

—Não sei isso na tem importância vou ficar feliz se você for. Diz Miya.

Durante mais uma aula de educação física Michael arrumava os jogadores nas bases, mais um dia e outro jogo de basebol.

—Miya não é um jogo de campeonato, não é nem um grande jogo... Não quero te reprovar apenas concentre-se na bola e rebata e corra só te peço isso. Diz a professora.

Michael debochava, pois sabia o quão mau a violácea era no esporte.

As torcedoras cantavam e dançavam até Miya acertar a bola no meio delas as fazendo correr gritando.

—Garotas é apenas uma bola não uma cobra. Adverte a professora._Ta legal mais uma chance, essa foi fora, concentre-se e rebata. Você consegue Miya. Diz a professora, nem ela botava fé no que dizia.

Miya encarava Michael que estava rindo, ela segurou firme o bastão e quando a bola veio em sua direção ela deu uma tacada forte, que infelizmente pra Michael acabou mau, pois acertou suas partes baixas o fazendo se contorcer no chão de dor.

—Corre Miya. Grita a professora, a violácea passa correndo, pula por cima de Michael e continua correndo, no exato momento que o loiro consegue pegar a bola e jogar Miya se joga e com isso se salva.

—Salva... E passou de ano. Diz a professora ajudando Miya a se levantar. Os garotos riam de Michael.

—Acha que ela fez de propósito? Pergunta Ken.

—E você acha que não? Pergunta Daisuke.

—Pareceu sem querer. Diz Ken.

—Logo se vê que não sabe como as garotas são. Diz Daisuke.

—Fala a voz da experiência. Diz Ken debochando.

Miya conversava com Ken pra pedir desculpas, teve que segurar o leve aceso de raiva que o guardião da bondade teve ao saber de tudo.

—Então mesmo se ainda tiver bravo comigo eu gostaria que você fosse ao baile, sabe, vai ser legal, vou usar um vestido que não me deixa respirar, tentar não dar vexame... Não precisa se preocupa em ir de smoking. Diz Miya.

Lana provocou Miya mais uma vez interrompendo sua conversa com Ken, provocando a forma dos dois se vestir, Miya se levantou e dava uma lambida no sorvete de chocolate.

—Lana, sabe essa sua roupinha é tão bem feitinha, é uma graça. Dizia Miya

—Eu sei. Diz Lanna convencida.

—Mas acho que dá pra melhorar. Diz Miyako acertando a casquinha de sorvete na roupa de Lanna lambuzando até os seios da garota e passando em seu rosto o colégio inteiro ria.

—Miya olha o que fez comigo. Diz Lanna com nojo.

—Sabe, um dia eu posso até evoluir, mas você vai continuar a mesma idiota.

Daisuke começou a puxar a zoeira.

—Lanna sorvetão, Lanna sorvetão, Lanna sorvetão...

O colégio acompanhou o bulling, riam e continuavam cantando, Mimi deu uma reforçada usando o alto falante, as pessoas tiravam fotos de Lanna.

Quando Miya chegou ao prédio, vinha rindo com Iori e Takeru o que a deixou feliz é que mesmo sabendo de todo o segredo os dois não tratavam a amiga diferente, até os digimons riam do que Miya fez com Michael e com Lanna.

—Tchau Miya-Chan. Diz Patamon.

—Sayounara Miyako. Dizem Iori e Armadilomon.

—Tchau, até seg... Na verdade até o baile. Diz Takeru.

—Tchau meninos. Diz Miyako.

Quando Miya e Hawkmon entraram tiveram uma surpresa sua avó estava esperando pela neta.

—Miya, podemos conversar? Pergunta sua avó.

—Pode nos deixar a sós? Pergunta Miya a seu Digimon que assenti e vai para seu quarto.

Josep do jeito sério de sempre, entregou a caixa que a rainha tinha mandado trazer de seu país, era uma joia antiga.

—Esse é um presente pelo seu décimo sexto aniversário, é de seu pai... Foi achado entre os pertences dele. Diz Clarisse sorrindo.

—É lindo! Mas meu aniversário é daqui a quinze dias. Diz Miya surpresa e encantada com o presente.

—Eu sei! Essa é uma joia que veio de gerações, agora ela é sua como manda a tradição.

—Eu nem sei o que dizer, obrigada! Diz Miya.

—Eu sei, mas eu queria te dar antes de partir, eu volto pra Genóvia depois de amanhã. Diz Clarisse.

—Obrigada por vir até aqui. Diz Miya

—Também quero me desculpar pela maneira que te tratei no incidente da praia, fui severa demais e não analisei bem os fatos. Diz Clarisse.

—Tá tudo bem vó.

—Eu estive pensando bem nisso, e acho que você vai ser uma ótima princesa, sabe as pessoas pensam que as princesas devem sempre usar tiaras, casar com príncipes, estar sempre bonitas, viverem felizes pra sempre, mas é muito mais do que isso é uma grande missão e você já encarou muitas de forma corajosa, seus irmãos me contaram suas aventuras lá no mundo que visitamos, sempre com muita coragem e sinceridade você se reergueu e apesar das difíceis situações você encarou os problemas de frente. Diz Clarisse sorrindo orgulhosa.

—A senhora é uma pessoa incrível vovó, mas acho que eu não sou a pessoa mais indicada pra isso, eu iria ter tanto medo de desapontar o povo da Genóvia e eu não suportaria desapontá-la outra vez. Diz Miyako.

—Como eu já disse eu acredito em você. Diz Clarisse.

Clarisse estava saindo.

—Eu acho que vejo a senhora a noite então. Diz Miya.

—Eu posso pedir pro Josep te buscar. Diz Clarisse.

—Não! Sabe minha mãe quer mesmo me levar, sabe levar sua filha a seu primeiro baile uma tradição. Diz Miyako com os dedos cruzados atrás das costas.

—Quem sou eu pra ir contra uma tradição, então se sua decisão está tomada, eu quero que renuncie ao seu titulo pra imprensa, la no baile. Diz Clarisse.

—Fazer um discurso? Pergunta Miya.

—Sim, por que não? Rebate Clarisse.

—Considerando minha história com a imprensa será que não seria melhor a senhora falar? Pergunta Miya esperançosa.

—Miyako veja o quanto já progrediu, eu vou estar lá com você. Diz Clarisse.

—Então está bem. Diz Miya forçando um sorriso

—Tem certeza que não quer que eu mande Josep te apanhar as sete? Pergunta a rainha.

—Não lembra tradição, mãe e filha. Diz Miya já abrindo a porta.

—Então vejo vocês lá, tchau Miyako.

—Tchau vovó. Diz Miya, que ao fechar a porta a tranca e corre pro seu quarto,arrumando duas mochilas uma de roupas e outra com comida pra ela e seu Digimon que tentava fazer a jovem mudar de ideia sobre a fuga.

—Vamos passar uns dias no digimundo, ah o que tem de mal está tudo pacifico por lá. Diz Miyako discutindo.

—Está sim, mas está cometendo um grande engano... Miya já tão todos te esperando. Diz Hawkmon.

Ela começa colocando os presentes de seu pai na mochila.

—Obrigada pai, mas eu não nasci pra ser princesa, eu não faço discursos, eu não sou Clarisse Renaldi eu não posso fazer isso tá bom.

—Miyako acho que está fazendo tudo errado. Diz o Digimon.

—Vamos nos divertir, relaxar de todos esses tormentos desses meses. Diz Miyako fechando as mochilas, e seu diário coloca o timbre onde tinha a chave do diário e pegando seu D-3 por fim abrindo o digiportal. Quando chegam a floresta Miya abre o diário e se senta na sombra da árvore, tira o capacete e ajeita os óculos, quando abre o diário dele cai um estranho envelope o qual a digiescolhida abre e encontra uma carta de seu pai, ela nunca tinha aberto o diário desde que ganhou, ela engole seco e começa a ler.

Enquanto isso...

—Josep não devia ir buscar a princesa Miya. Diz Charlote

—A madame me disse que sua mãe iria trazê-la.

—A mãe e os irmãos dela acabaram de chegar. Diz Charlote.

—Ela vai fugir. Diz Josep saindo correndo sem avisar a ninguém.

Miya se emocionou com a carta de seu pai lhe desejando feliz aniversário e com palavras encorajadoras, após longas horas de reflexão, choro Miya toma a decisão de procurar a TV pra abrir o portal e ir ao baile, mas quando chega estava caindo um temporal, Miya cobre a cabeça com o capuz de sua blusa de moletom.

—Essa não o que eu faço? Após um tempo Miya pega o carro de seu irmão, mas nem viu que praticamente o tanque estava vazio, quando o carro para Miya entra em desespero e é acordada pelas batidas na janela, quando abre a porta achou que podia ser a policia.

—Josep? Diz Miya surpresa

—Não estava fugindo, estava? Pergunta o motorista.

—Não, que isso... Eu tava indo ao baile. Diz Miyako, saindo do carro toda ensopada e entra na limusine, o motorista se esforça pra chegar a tempo para o baile.

Todos já aguardavam a princesa, sua avó preocupada já subia diante do microfone quando Miya entra com seu modelito nada real, mas todo encharcado e sobe corajosamente ao palco fazendo o discurso contando as experiências que foi descobrir esse segredo e no que isso a ajudou por fim ela agradeceu a avó e a Josep e seus amigos digiescolhidos os monstrinhos digitais não eram mais segredo, ela até procurou por Ken, mas esse ainda estava a caminho, depois de um bom tempo ele tomou a decisão que faltava e foi ao baile todo arrumado.

Por fim Miya se pronuncia sobre o trono.

—Essa noite tive mesmo intenção de renunciar ao trono e minha mãe me ajudou, me dizendo que estava tudo bem e me apoiando como ela fez a minha vida inteira, mas ai pensei em como me sentiria depois de abdicar do meu papel como princesa de genóvia, e graças as palavras do meu falecido pai o príncipe Edward Cristovan Philipe Gehard Renaldi eu tomei a decisão de aceitar a missão. Então a partir de hoje eu não sou mais Miyako Inoue eu sou Miyako Milhonet Thermopolis Inoue Renaldi, a princesa de Genóvia. Sua avó se emocionou com a decisão da neta.

Miya foi aplaudida por todos seus amigos e os digimons, claro houve falsas palmas, pois tinha uns abutres já esperando o renunciamento da princesa, a qual recebeu um manto vermelho e sua majestosa coroa, o hino genoviano é tocado e Miya e sua avó saem de trás do microfone e vão pra frente onde todos as aplaudiram.

Não houve muito tempo pra abraços orgulhosos, pois justamente Paullo chegou pra cuidar do visual despojado da princesa a qual desceu com um belo vestido longo tomara que caia, com belos detalhes, seu cabelo foi feito um belo coque trabalhado e colocou o colar da família real, e por fim sua coroa, uma bela maquiagem e por fim Miya estava uma verdadeira princesa, os digiescolhidos dançavam, mas Miya ainda sentia falta de alguém, um nobre se aproximou e a cumprimentou a chamando pra dançar a valsa, mas leva um vaco, pois a princesa avistou Ken, ela sorriu e foi em direção a ele que fez a reverencia antes tão odiada pela violácea.

—Achei que não vinha que estava bravo comigo. Diz Miyako.

—Não, eu apenas me atrasei. Diz Ken.

Os dois dançaram a valsa sem nenhum pisão ou erro, por fim foram ao jardim após a dança real.

—Você está muito bonita, na verdade eu sempre te achei linda. Diz Ken.

—Achou é? Pergunta Miyako corada.

—Sim sempre, eu só acabei deixando a timidez falar por mim, mas eu te amo Miyako-Chan. Diz Ken enfim dando o tão esperado beijo, Miya levanta a perna e seu pé bate na chave geral, a chuva já tinha passado e belas luzes foram iluminando o jardim, os dois chafarizes foram acionados, e o ar faltou os dois se separaram e sorriram.

—Eu também te amo Ken. Diz Miyako o beijando de novo.

Os dois voltam pra dentro e se juntaram ao outros digiescolhidos que cumprimentaram a princesa do modo de sempre os abraços em grupo o digimons saudaram a nova princesa.

—Em fim, meu querido diário aqui estou eu no jato particular da realeza contado tudo desde o princípio não foi tarefa nada fácil o que eu tive que passar, paguei altos micos, mas sendo princesa ou não eu sempre paguei mico mesmo, mas agora estou sobrevoando genóvia, não pense que vou deixar meus amigos, faremos altas festas nesse palácio com toda certeza. E quanto ao meu ora vejam, príncipe ele ta bem aqui do meu lado, dormindo. Estamos nas férias de verão do colégio terei tempo pra me acostumar com o palácio e todas suas formalidades, mas como eu sou a princesa nada impede de eu criar minhas próprias tradições. Ao fim do relato Miyako beija a boca de Ken que desperta, sorri e a beija.

—Conheço dois digimons que vão adorar os mimos que a realeza tem a oferecer. Escreve Miya fechando seu diário e olhando Wormmon e seu parceiro Hawkmon dormindo na confortável poltrona. Ken sela mais um beijo na amada.

25 Ağustos 2019 00:58 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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