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Christie acordou com a voz alarmada de seu irmão. Era hora de partirem novamente.


Kısa Hikaye 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.

#378 #original #conto
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Deixe que continue

        — Christie — sussurrou — Christie! — repetiu, desta vez com mais urgência na voz. A menina se mexeu inquieta com o barulho e acordou, encarando-o. — Eles estão aqui. —  falou, e não era necessário dizer mais nada. Se levantou, apressada, pegando sua mochila enquanto o irmão mais velho chutava um monte de tralhas do caminho, desocupando a passagem pela qual deveriam seguir. O túnel era escuro e fedido, mas nada que pudesse incomodá-los mais.

        Ficou contente por água não correr mais por ali.

        Abandonaram o tubo de concreto da qual estiveram se refugiando nas últimas três noites, seguindo para onde sabiam que encontrariam uma plataforma circular que os separavam do lado de fora.

     — Está pronta? — indagou Daniel, e Christie afirmou levemente com a cabeça. Ele subiu alguns degraus da escada enferrujada e empurrou o objeto metálico que estava sobre sua cabeça, fazendo com que poeira e a luz do sol os cegassem momentaneamente. Após tossir um pouco, terminou de subir, esticando o braço em seguida para ajudar a irmã.

       O vento fez seus cabelos ricochetearem violentamente contra seus rostos enquanto o ar rarefeito castigava novamente suas narinas. Protegendo-se com os braços, Christie olhou para o horizonte, local onde sabia que Daniel havia visto os seus perseguidores entrarem pela entrada adjacente do esconderijo.

        — Vem, vamos por aqui — puxou-o pelo braço e correram na direção oposta. Seus pulmões protestaram pelo ar tóxico que tragavam. Correram por algumas ruas desertas e só pararam quando avistaram o que costumava ser um grandioso galpão. Agora, era um milagre que ainda estivesse em pé.   

        Empurraram as portas pesadas que nem mais tinham necessidade de estarem trancadas, as fechando às suas costas logo em seguida.

           Daniel espiou por um dos buracos do metal já corroído.

           — Eles ainda estão aí? — indagou Christie.

       — Shh, espere um pouco — respondeu e, após alguns minutos de um silêncio mórbido, continuou, com um sorriso triunfante — Pronto, eles já foram embora!

        Christie suspirou, não de alívio ou cansaço, mas, sim, de uma tristeza disfarçada. Devia ser demais para alguém tão jovem processar que não havia ninguém os perseguindo. Que não havia mais ninguém, melhor dizendo. Christie olhou para o seu irmão, que há três meses era o último ser humano vivo da face da terra, que a arrastava de um lado ao outro enquanto fugiam de monstros compartilhados em suas mentes. Sua mente.

            Abraçou seus joelhos, consternada. Enquanto ele acreditasse que ela ainda estava viva, que ela era real, e fizesse destes monstros imaginários a sua motivação para continuar vivendo, não se importaria que ele vivesse essa mentira que sua mente inventara para justificar o que via ou deixava de ver. Ouvia ou deixava de ouvir.

              Justificar o desastre que ocorrera.

              Contanto que ele ainda quisesse viver para poder protegê-la, que deixasse esse sonho continuar. Apenas…

              — Deixe que continue.

02 Eylül 2018 23:58 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Son

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