Um sorriso.
Veja, você sorri desse jeito astuto, na penumbra do quarto. Os olhos comprimidos, que me engolem com facilidade, e sua boca, que ilumina todo o quarto.
A porta é trancada e, de repente, sou alvo dos seus sorrisos fáceis e doces, com sentimentos falsos prometidos com palavras verdadeiras – ao menos, que deveriam ser. Mas eu noto, Jeongguk. Noto que, quando estamos sozinhos, seguros pela fechadura de metal da porta do quarto, eu te tenho na palma da mão.
Tenho seus lábios grudados nos meus, seus braços me acolhendo, seu coração batendo descompensado no peito. Você me compara com o sol, diz que quando me olha, rapidamente fica hipnotizado pelo meu brilho, minha singularidade. Que isso te atrai.
Não sabe que eu sei como me dá as costas. Eu sei, como eu sei. Fora daquele quarto, eu te vejo pelo campus, sorridente e confiante. Dono de incontáveis corações. Então, em vez de ver seu sorriso a minha frente, vejo suas costas, que se viram para mim e me expulsam. Me quebram.
Por que ali, do lado de fora, somos desconhecidos. Fora do quarto, perco meu sol, minha luz, e então, você vira-se de costas, buscando nas cinturas femininas o aconchego que eu te dou quando estamos sozinhos.
Acho que o brilho de sua reputação é mais forte que o brilho que você diz ver em mim, certo? Ela te atrai mais do que eu consigo. Vale mais do que qualquer coisa em mim possa valer.
Dentro de um quarto, somos amantes. Fora de um quarto, somos desconhecidos.
Sentir tua respiração morna no meu pescoço no meio da madrugada, para no dia seguinte tu me ignorar com esse teu rosto de jovem no corredor faz com que meu brilho morra. Lentamente. Dolorosamente.
Então, Jeongguk, me diga... Até quando pretende ser um girassol na minha vida?
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