bok Rose

Desesperado, Baekhyun não tinha mais saída. Após incontáveis aulas de matemática nas quais se desconcentrou por causa de Chanyeol, o professor, não recordava de nenhuma das matérias que cairiam na próxima prova. Mas com um empurrãozinho de Yifan, Chanyeol consegue finalmente fazer com que o aluno lembre-se ao menos de uma mnemônica. Ainda que de forma não tão convencional.


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar Sadece 18 yaş üstü için.

#chanbaek #alunoxprofessor #yaoi #lemon
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okuma zamanı
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Capítulo um

— Professor é sério! Eu não consigo gravar isso! Por favor, corrige minha prova com mão leve. Por favor! — Baekhyun choramingava, arrastando-se atrás de Chanyeol, seu professor de matemática bonitão. — Me dá essa forcinha, vai.

Byun Baekhyun xingava mentalmente o outro por ser professor de uma matéria tão, tão difícil, de forma que ele nunca conseguiria impressioná-lo com uma boa nota igual Kyungsoo.

O professor jovem era tão inteligente e bonito que o fazia suspirar ao passo que o admirava montar seu quadro de forma organizada e bem explicada, ensinando os alunos com excelência e tendo êxito em seu objetivo de ensiná-los. O professor Park era dedicado e sentia-se satisfeito com o bom desempenho de todos os seus alunos.

Na verdade, quase todos. Já que Baekhyun ao menos conseguia alcançar à média. No meio de todas as fórmulas, cálculos e números, a única coisa que passava em sua mente era como Chanyeol ficava lindo escrevendo no quadro e explicando. O quanto ele ficava charmoso ajeitando os óculos e sorrindo satisfeito quando algum aluno acertava a resposta e participava da dinâmica da aula. Ele fazia tudo com tanto amor e carinho que era impossível não ficar encantado. De fato, um professor de excelência.

Perdia-se ao olhar fixamente para o outro, apenas concentrando-se em admirar o mover sutil e úmido dos lábios, a língua vez ou outra aparecendo para umedecê-los, o indicador da mão grande apontar para algo no quadro e a forma como os cabelos eram jogados para trás. Um verdadeiro príncipe da matemática, elegante e inteligente da porra!

O discente não saberia julgar se ele era o mestre da matemática e nem se sua didática era a melhor, porque nunca conseguia se concentrar ao ponto de criar uma linha de raciocínio para que conseguisse entender a matéria. Mas se tinha algo que Baekhyun poderia falar com propriedade era como ele parecia inteligente falando, ele praticamente sabia de tudo! Até mesmo sobre coisas assuntos de outras matérias.

E nossa! Baekhyun realmente ficava perdidamente apaixonado quando a aula tinha uma pegada mais humana e o Park dava aqueles discursos sobre a vida, relacionamentos e até mesmo amor próprio. Chanyeol ficava incrível falando sobre liberdade e autoconhecimento, deixando os alunos inspirados e com mais força de seguir seus reais sonhos.

Contudo, o que mais abalava Baekhyun e deixava-o vagando até a hora de dormir — quando conseguia dormir — era o volume que o professor ostentava entre as pernas.

Realmente bem promíscuo, mas era inevitável. O aluno mal conseguia disfarçar ao quase contorcer-se na carteira, remoendo-se por ter uma beldade dessas tão perto e ao mesmo tempo tão longe. Park Chanyeol era o sonho de qualquer um, bonito, inteligente, divertido e nossa… aparentemente tinha outras coisas grandes além das pernas.

E não sendo bastante seu sofrimento por ter tudo o que sempre quis bem na sua frente e não poder ter em um pouquinho dele, era praticamente impossível ter um tempo a sós com o seu caro professor. Quase sempre ele estava conversando sobre assuntos inteligentes com os alunos inteligentes. O único momento que tinha com o maior era quando ele precisava ficar depois da aula porque não tinha entendido nada, pedindo para o professor o explicar novamente.

Entretanto, não é como se ele conseguisse adquirir o conhecimento passado com a explicação especialmente para ele. Com as rápidas explicações após a aula, o máximo que conseguira era uma puta ereção no meio das pernas, bochechas vermelhas e uma frustração imensurável, pois como sempre não aprendia nada e não saia do cinco contra um.

Baekhyun era um desastre em matemática e tudo isso era culpa de Chanyeol que não o deixava prestar a devida atenção na aula, e isso era perceptível ao olhar o boletim escolar do garoto, no qual a nota mais baixa era um 8, exceto em matemática.

— Baekhyun, qual é a dificuldade em gravar o mnemônico? — o professor indagou sem ao menos olhá-lo, a voz deixando claro a indignação que sentia, pois ter um aluno que nunca conseguia se sair bem era sinônimo de ser uma mau professor, para ele. — Gravou o macete, lembrou da fórmula, tirou um dez!

— Professor é sério! Eu não tenho uma boa memória e a prova é daqui a pouco. Promete de mindinho que vai pegar leve comigo? — Baekhyun apressou os passos para que passasse a andar de costas na frente de Chanyeol, usando a expressão mais suplicante que conseguia, talvez ajudasse.

O docente caminhava em direção a sala dos professores e fez menção de repreender Baekhyun por andar daquele jeito, poderia acabar se machucando. Mas desistiu no meio do caminho, sabia o quão teimoso era seu aluno mais avoado.

Ajeitando os livros contra o peito, o professor suspirou antes de indagar. — Você já pensou em falar com seus pais sobre a sua dificuldade em matemática? Talvez eles consigam alguém que possa te ajudar. — Chanyeol falou calmo, dizer aquelas palavras doíam. Era ruim saber que algum aluno seu precisava de outro alguém para entender a sua matéria, isso lhe trazia um gosto ruim na boca, mas acabou sorrindo levemente quando Baekhyun quase caiu por andar de costas, sabia que aquilo iria acontecer. Ainda bem que ele não havia se machucado.

— Professor! — Baekhyun falou arrastado, ignorando o fato de que quase havia caindo na frente de seu professor supremo e lindo, focando-se em convencer o outro. — Você também já foi aluno, você sabe como é difícil. Eu não tiro as melhores notas, mas eu nunca atrapalhei suas aulas.

Neste momento, Chanyeol quis rebater e dizer que ele já havia sim atrapalhado suas aulas. Mas era inadequado, não queria se comprometer com a verdade por trás dos fatos.

O mais alto entrou na sala dos professores e o aluno ao menos pediu permissão para entrar, curvando-se para os outros dois professores que estavam ali, para logo depois voltar a choramingar nos ouvidos alheio.

— Professooooooor! — o aluno bateu os pés, sentindo seus olhos lacrimejarem. Poxa, ele não tinha ao menos dó da sua situação. Não precisava beijá-lo e nem chamá-lo de meu neném, sabia que isso nunca aconteceria, mas queria que pelo menos ele demonstrasse alguma consideração.

— Baekhyun! É só você lembrar-se da música. Canta ela pra eu ver. — Chanyeol colocou as mãos na cintura, olhando fixamente para seu aluno, deixando-o constrangido. Ele era um completo fofo e fazia-o morrer todinho por dentro, mas não poderia ser um molenga, o Byun precisava se esforçar,

— Eu não lembro! — Baekhyun ditou com a voz chorosa. — A minha mãe vai me matar, professor. Eu não sou o seu melhor aluno, mas eu sou legal, eu até te dei bombom na Páscoa. Não precisa fingir que eu acertei, só não seja muito rigoroso como eu sei que você é.

Os dois ficaram por um tempo em silêncio, olhando-se. De início, Baekhyun concentrou-se em fazer suas melhores expressões juntamente com as mãos unidas abaixo do queixo, em súplica. No entanto, as expressões fofas deram lugar a uma expressão séria quando percebeu que o outro o olhava de forma intensa e séria, como se estivesse avaliando-o.

E de fato estava. A mente do Park era um completo surto sobre como reagir e se manter íntegro mediante àquele garoto.

. — Qual é o problema, Baek? Você é um dos meus melhores alunos. — Oh Sehun, professor de Biologia, questionou calmamente, andando até os dois e tocando no ombro do garoto.

Além de bom e dedicado aluno, o discente de cabelos escuros era simpático e possuía uma reação agradável e confortável com os professores, quase beirando a uma amizade. Dessa forma, era comum vê-los conversando.

— Professor, eu sou de biológicas e não de exatas. — Baekhyun fez cara de sofrido, aproximando-se de Sehun e apoiando a testa no ombro do professor de Biologia, fazendo drama.

Sem sombra de dúvidas, Sehun era seu professor favorito — o Park já possuía a titularidade de mestre supremo — , ele era o mais novo e tinham diversos gostos em comum, assim as conversas rendiam bons minutos. Gostava muito dele.

— Mas você sempre foi bom em tudo. Está acontecendo algo? Quer conversar sobre isso comigo? — Sehun ditou gentil, fazendo um afago respeitoso no ombro de um dos seus alunos preferidos. Tinha um apreço grande por ele, por ser tão alegre e esforçado, gostaria de ter um filho assim, futuramente.

— Baekhyun só precisa prestar atenção nas aulas. Nada que você possa ajudar, Sehun. — Chanyeol silabou ácido, puxando o braço do aluno sutilmente, afastando-o do outro professor.— E até onde eu lembro você não devia estar de janela esse horário.

Baekhyun arregalou os olhos com a cara que o Oh fez.

Todos sabiam da disputa entre os dois. Ambos eram jovens promissores, amados e elogiados pelos alunos. Mas nenhum dos dois queria dividir o posto de professor preferido, mesmo que isso também estivesse ligado com a matéria que lecionavam.

— É verdade, Sehun. Você tem o horário igual o meu. Eu tô' até atrasado na verdade. Bora logo!— Suho disse apressado, catando seus utensílios necessários para a aula de química. — E você também, Byun. Bora, Bora!

— Eu vou ajudar o Baekhyun com algumas questões. — Chanyeol reiterou, segurando o pulso de Baekhyun quando o aluno se direcionou a saída. Seus olhos aumentaram de tamanho ao se dar conta do que fazia, mas já era tarde demais.

— Vai? — o Byun perguntou surpreso.

— Vou. Ou você está se garantindo em matemática?— o professor de matemática soltou o pulso do outro, arqueando uma das sobrancelhas para ele. A verdade é que não queria ele ficando de papinho com Sehun no corredor, porque Oh Sehun era um invejoso que gostava de ficar roubando seus alunos.

— Mas os alunos não podem pular aulas. — Sehun se meteu, adorava implicar com o docente de matemática, além de querer comentar com o aluno, enquanto se dirigiam às respectivas salas, sobre uma nova série que vira. — Você precisa ir pra sala.

— E-Eu... — sem saber o que fazer, Baekhyun olhou para o professor de matemática, um pedido mudo de socorro.

— Eu me responsabilizarei. Agora já não está na hora de você ir dá sua aula? — o Park cruzou os braços, vendo Sehun se virar sobre os calcanhares e fazer o mesmo caminho que Suho.

O matemático pôde finalmente respirar aliviado.

— O s-senhor não precisa me ajudar. Me d-desculpe, e—

— Tudo bem. Sente ai. Vou te ajudar. Não aguento mais ter que ficar te dando notas vermelhas. — Chanyeol passou as mãos no rosto, suspirando.

Envergonhado até o talo, o aluno sentou-se bem na ponta do sofá, ansioso. Observou atento o professor recolher alguns livros para logo depois sentar ao seu lado. Ele explicou pacientemente todo o conteúdo da prova, sendo antiético ao mostrar a resolução de alguns exercícios que cairiam na prova.

O professor discorria com excelência toda a matéria, empenhando-se ao máximo como se tivesse toda a turma a sua frente, mesmo tendo a total ciência que seu aluno não estava prestando atenção em nada, ainda que concordasse quando perguntava se ele estava entendendo.

Na real, nenhum dos olhares do baixinho direcionados a si passavam despercebidos. Fazia um grande esforço para se concentrar, não perder o foco e muito menos o controle, fingindo não notar.

Baekhyun era um adolescente bonito, simpático e que tinha um sorriso lindo ao extremo, além do corpo mais esbelto do que deveria. Sem contar que ele lhe olhava de uma forma que… Nossa! Era uma luta diária se manter firme com o jeito que era olhado. Parecia que ele lhe despia todinho mentalmente e imaginava loucuras, mas ainda assim não deixava de ser fofo e bonitinho.

— Agora recite a musiquinha com a fórmula para mim. — pediu, já prevendo que o outro não faria por estar concentrado demais em seus lábios enquanto explicava.

— Professor eu não consigo gravar! — os lábios do aluno curvaram-se em um biquinho bonito, a franja que chegava nas sobrancelhas o deixando tão fofo que fazia o Park querer apertá-lo muito.

— Vou repetir mais uma vez. Preste atenção. — disse paciente, respirando fundo. — Na minha terra tem Palmeiras onde canta o sabiá, Seno A cosseno B, seno B cosseno A. — cantarolou, no ritmo do poema, a fórmula trigonométrica, vendo Baekhyun perdido com o olhar em seus lábios.

Ou estava muito apaixonado, ou o docente era realmente um homão da porra que ficava lindo e gostoso fazendo qualquer coisa, porque estava achando-o o cara mais lindo explicando tudo pacientemente a ele.

Chanyeol suspirou derrotado. — Baekhyun, pare de me olhar assim. Você nunca vai conseguir aprender se não parar com isso! — pediu, cansado ao jogar o corpo para trás, afundando no sofá enquanto Baekhyun deu um salto de susto.

— Eu... E-Eu nã—

— Você sim. O tempo todo. Eu vejo. — fechou os olhos, não se dando o luxo de contemplar a expressão de vergonha que o outro ostentava.

— Me desculpa, professor! — exclamou rápido. Curvando-se para o outro que ainda mantinha os olhos fechados quando praticamente correu em direção à porta.

— Fique! Não terminei e você ainda não entendeu. — o matemático ditou sereno, abrindo os olhos.

O aluno ficou parado com a mão na maçaneta. Sentia o rosto pegar fogo por está morrendo de vergonha, tão envergonhado que quase chorava. Agora iria ser conhecido como o aluno tarado e pervertido justamente pelo professor que não poderia ter essa visão dele.

Tão envolvido em sua camada de constrangimento e pensamentos depreciativos que ao menos notou que o professor se levantou e caminhou para perto, encostando-se na porta e ficando entre seu corpo e ela.

E, com a aproximação dele,rapidamente soltou a maçaneta e segurou a mão no peito como se estivesse protegendo-a. Chanyeol riu.

— Você está com vergonha? Deveria ter pensado nisso antes de ficar me secando. — brincou para tentar amenizar a tensão, mas viu que isso não o ajudou em nada, já que Baekhyun deu um passo para trás.

Droga! Também estava nervoso e não sabia como melhorar a situação em que estavam.

— Baekhyun, está tudo bem. Isso é normal. Mas você não pode deixar que isso atrapalhe seus estudos.

— Mas você é tão bonito! — Baekhyun respondeu de imediato, sentindo o peso de suas palavras quando o professor arregalou os olhos surpreso e boquiaberto. — Oh! Meu deus! E-Eu—

— Tudo bem, Baekhyun. Você também é bonito. Mas isso não vai te fazer tirar uma nota azul na prova. — tentou brincar mais uma vez, mostrando a língua para tentar suavizar o clima que ficava cada vez mais denso. — Agora vamos para o que interessa. Repete comigo. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá.

— Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. — Baekhyun repetiu atento, achando bonito o biquinho que o professor fazia ao falar.

— Seno A cosseno B, seno B cosseno A.— o professor cantarolou e Baekhyun repetiu, mas não é como se ele, realmente, tivesse gravado. Ele estava quase hipnotizado com o dançar dos lábios alheios. Nossa! Ele era bonito demais.

— Agora vai sozinho. — Chanyeol gesticulou, desencostando-se da porta e indo se sentar no sofá novamente, jogando-se confortavelmente e vendo Baekhyun parado e com uma expressão beirando a confusão. — O que foi, Byun?

— Eu não... Não lembro. — falou cabisbaixo, olhando para os pés. — Eu não consigo...

— Não consegue o que? — Baekhyun se sobressaltou ao ouvir uma terceira voz.

Era Yifan, o outro professor bonitão, mas esse dava aulas de Educação Física e Baekhyun odiava educação física mais do que qualquer outra coisa. Nem beleza do professor suavizava o inferno que era a aula.

— Opa! Estou interrompendo algo?

Os outros dois ficaram rubros com a pergunta sugestiva e o arquear das sobrancelhas ao questionar.

— N-Não! — Baekhyun negou afobado, negando com a cabeça e as mãos.

— Eu só estava ajudando o Byun com algumas coisas, Kris. — Chanyeol falou olhando sério para o amigo, pedindo, silenciosamente, para que ele não fizesse algo que o constrangesse na frente do menor.

Os dois eram amigos, estudaram na mesma faculdade e sabiam quase tudo sobre o outro, inclusive o pequeno grande abismo que Chanyeol tinha pelo aluno que o secava durante as aulas.

Yifan dava forças para que Chanyeol tentasse algo com o garoto, jurava de pés juntos que ninguém ficaria sabendo, muito menos isso prejudicaria seu emprego. Conhecia muito bem Baekhyun e poderia apostar que ele não sairia explanando sobre os dois e nem que o prejudicasse. Contudo, Chanyeol insistia em dizer que a diferença de idade era muito grande, mesmo que fosse só 5 anos de diferença, já que o aluno tinha 18 e o professor 23.

Portanto, era um perigo para Chanyeol estar sozinho com Baekhyun e Yifan ao mesmo tempo, já que seu amigo não media esforços para provar que estava certo.

— Ah sim! Está tendo alguma dificuldade com a matéria, Baekhyunnie? — Yifan perguntou interessado, mesmo que ele já soubesse que o garoto não prestava atenção em nada além do físico do professor.

— Er... — Baekhyun assentiu com a cabeça, desconcertado.

— Mas qual é o problema, meu bem? — Yifan jogou-se ao lado de Chanyeol, desembrulhando um sanduíche e observando o garoto parado em pé na frente dos dois.

— Eu não... Não consigo me concentrar. — suspirou. — Mas eu já vou indo. Muito obrigado por me ajudar, professor. — o menor entre os dois curvou-se e antes que erguesse o tronco, o professor de educação física voltou a falar.

— Nada disso! Só vai sair daqui quando você estiver entendido tudinho. — Yifan levantou-se, jogando para Chanyeol o sanduíche que ao menos tinha iniciado a comer. — O que exatamente você não tá' conseguindo?

— Eu não gravo a fórmula, professor. — Baekhyun choramingou.

— Pelo amor de Deus, Park Chanyeol. Que professor de merda você é! Nem pra inventar um mnemônico pra’ ajudar os alunos a memorizar as fórmulas. — Yifan proferiu exasperado.

Falso. Chanyeol pensou. Yifan sabia exatamente o que estava acontecendo. Sabia muito bem que já tinha passado a musiquinha para ajudar os alunos. Sabia também que Baekhyun não gravava por ficar tendo pensamentos devassos com ele. E vê-lo fingir que não sabia nada, deixava bem claro que estava aprontando algo. As mãos do professor de matemática já soavam frio.

— Mas eu já ensinei!— Chanyeol se defendeu, afinando a voz e franzindo a testa.

— É verdade, ele já ensinou. Mas eu não consigo gravar. — Baekhyun defendeu o professor.

— Qual é a música? Eu te ajudo. — Yifan indagou ao aluno, sendo prestativo demais para o gosto do outro professor

— Eu não lembro. Fala aí professor. — o aluno pediu ao docente de matemática.

— Na minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, seno A cosseno B, seno B cosseno A.— repetiu temeroso e entediado.

— Na minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá, seno A cosseno B, seno B cosseno A. É isso? — Yifan repetiu e o outro assentiu. —Tive uma ideia! — Yifan sorriu de canto. Chanyeol sentiu o sangue gelar ao passo que Baekhyun ficou animado.

— Q-Que ideia? — o matemático questionou, sentido vontade de socar a cara do outro até ele entender de vez que não seria certo aprofundar sua relação com o aluno.

— Vou precisar da sua ajuda, vem aqui. — disse sério e o Park negou rapidamente com a cabeça. — Que tipo de professor você é? Nós, professores, devemos fazer tudo para ajudar os alunos.

Chanyeol sentiu vontade de esganar o outro com suas mãos e fazê-lo se engasgar com seu discursinho meia boca, ele era um cínico, mas mesmo assim, apenas levantou-se ao ver o olhar tristonho de Baekhyun.

— Tudo bem. Qual ideia você teve, Kris? — Chanyeol perguntou sério, fuzilando o outro pelo olhar. Se não fosse a presença do aluno ali já teria mandado-o para um lugar não mundo íntegro.

— Fica paradinho assim. — Yifan virou Chanyeol até que este estivesse de costas para si. — agora, Baekhyun, vem aqui.

Sem entender muito bem aonde aquilo iria parar e nem como aquilo iria ajudá-lo, o Byun apenas se aproximou dos dois professores altos, ficando de frente para Chanyeol.

— Me dê sua mão. — o chinês pediu e recebeu sua destra, puxando-o mais para frente a fim de deixá-lo perigosamente perto do outro professor, deixando ambos claramente desconfortáveis.

— O q-que você está fazendo? — Chanyeol olhou para Yifan por cima dos ombros, nervoso a ponto de começar a hiperventilar.

— Fica quieto cara. — o repreendeu e o matemático virou o rosto para frente, dando de cara com um Baekhyun todo vermelho do pescoço para cima, fazendo-o pigarrear desconcertado por estar no meio dos dois.

E se achou que estar pertinho do aluno estava tirando-o dos trilhos, não estava preparado para o que veio a seguir, seu coração quase pulando para fora da boca quando Yifan espalmou a mão do garoto em seu peitoral.

— Na terra do Chanyeol... — Yifan começou a descer lentamente a mão do garoto pelo tronco do Park, conduzindo-o pelo pulso e fazendo Chanyeol tencionar o abdômen ao ter a mão do aluno ali, ficando completamente estático.

As mãos de Baekhyun tremiam por puro nervosismo e ele não sabia o que fazer exatamente. Estava realizando um sonho, sentindo o corpo firme do outro na ponta dos dedos.

— Tem palmeiras... — não sendo o suficiente arrastar a palma do aluno pelo tronco e barriga do amigo, ousou ainda mais ao parar com a mão de Baekhyun no meio das pernas do Park, fazendo Baekhyun arregalar os olhos e, por reflexo, puxar a mão, se arrependendo logo depois e voltando a mão para o volume entre as pernas do outro.

Yifan riu nasalado e contido enquanto Chanyeol arregalou os olhos e deu um passo para trás, não conseguindo afastar-se totalmente por bater as costas no peitoral do amigo. Sua mente estava a mil e ele ao menos conseguia pensar com coerência por conta da mãozinha do outro no meio de suas pernas e dos últimos acontecimentos.

Ver Baekhyun com aqueles olhinhos brilhantes o encarando tão bonito enquanto tinha a mão sobre seu pau não o deixavam raciocinar. Queria beijá-lo e apertá-lo todinho entre os braços.

— Que te fazem delirar. — o mais alto entre os três continuou no ritmo do poema e, infelizmente — na opinião de Baekhyun —, tirou sua mão do meio das pernas do matemático.

Entretanto, antes que pudesse se lamentar por aquele toque ter chegado ao fim, foi puxado contra Chanyeol, sentindo o corpo maior todo coladinho no seu, foi impossível não sorrir cheio de maldade.

— Seno A cosseno B, Seno B cosseno A.

— K-Kris! — o matemático gaguejou, pousando as mãos no quadril de Baekhyun e apertando-o ao sentir uma das pernas dele ir parar no meio das suas por conta do puxão do Wu.

— Pronto, Baek. Já aprendeu direitinho, agora o resto titio Yifan não pode ensinar. Por isso vou deixar o titio Chan ensinar tudinho sozinho. — o professor de Educação Física comentou debochado, soltando o braço do aluno e indo pegar outro sanduíche que dispunha na mesa como se não houvesse feito nada demais.

E mesmo sem Yifan ali, os dois não se separaram, permaneceram parados. As mãos de Baekhyun no peitoral do mais velho e os olhos para baixo, pois sem o outro professor, ele agora estava morrendo de vergonha do que havia acontecido. Mas não deixava de aproveitar o contato dos corpos e como era gostosinho sentir o outro assim, quase em um abraço.

Em contrapartida, Chanyeol o puxava cada vez mais pelo quadril, juntando os corpos e fechando os olhos ao aproveitar o calor que o garoto emanava. Seu coração batia rápido ao passo que se alinhava mais contra ele e pensamentos carnais inundavam sua mente.

— Como um bom amigo e professor que eu sou, irei trancar vocês aqui e dizer que perdi a chave pra ninguém entrar. Vou adorar ver os trouxas ficarem procurando a chave. — Yifan deu um sorrisinho sacana, balançando a chave. — Enfim, não façam barulho e coloquem o Yixing na minha fita. Além de serem levemente rápidos porque isso aqui não é um motel.

Yifan bateu a porta e os dois puderam ouvir o barulho do trinco, haviam mesmo sido trancados.

Com isso, um clima denso e tenso dominou o ambiente, nenhum dos dois foram capazes de pronunciar algo ou até mesmo se afastar. Os corpos formigavam e os únicos ruídos ouvidos eram as respirações afobadas.

E, como se tivessem pensando juntamente, ambos se afastaram rapidamente e logo começaram a proferir uma sequência de pedidos de desculpas, completamente afobados.

Desculpas essas que foram interrompidas com o abrir da porta. — Olha só! Não tô fazendo esse esforço pra vocês ficarem pedindo desculpas e colocarem a culpa em mim. — Yifan silabou sério, apenas a metade do corpo para dentro da sala.

— P-Profess—

— Sh!— interrompeu à Baekhyun. — Chanyeol você para de graça, todo mundo já sabe que você é apaixonadinho pelo Baekhyun. E você Baekhyun, deixa de ser idiota se não vai apenas ficar imaginando como o senpai fode bem e vai continuar tirando notas ruins. — pôde ver os dois olharem para qualquer canto, altamente envergonhados. E se tinha algo que gostava muito era de envergonhar e sacanear as pessoas.

— Yifan voc—

— Mas se o Chanyeol não quiser ensinar o Baekhyun, eu chamarei o Sehun para fazê-lo... — cantarolou debochado, sorrindo malicioso para o amigo e vendo-o fechar a expressão. Ele detestava Sehun, ainda mais depois de Baekhyun dizer que o platinado era o melhor professor da escola. — E se o Baek não quiser descobrir como o senpai fode gostoso, eu posso chamar o Kyungsoo ou o resto da turma. Eles irão adorar descobrir, não é mesmo, Baek?

— Você não... — os dois falaram entre dentes em uníssono, havia tocando na pedrinha do sapato de cada um.

— Vou sim.— sorriu cínico. — Agora, tchau! Yifan fechou a porta e Baekhyun estava decidido em descobrir mais sobre o professor de matemática, as palavras do professor de educação física o despertaram e ele não iria deixar a chance passar. Mas antes mesmo que ele fizesse algo a porta se abriu novamente. — E não me façam abrir essa porta de novo porque se n—

— Sai logo, professor! Que droga! — Baekhyun o interrompeu, batendo o pé no chão de madeira e cruzando os braços, um biquinho e uma expressão irritada tomava conta de seu rosto. Baekhyun estava ansioso para poder tocar Chanyeol ou pelo menos só conversar. Só queria ficar sozinho com ele.

— Calma, Baekhyunne! Você vai ter muito tempo ainda pra dar uns pegas com o senp— Yifan brincou, mas antes que finalizasse, Baekhyun voou até a porta e o empurrou pra fora, fechando a porta em um estrondo.

— Tranca logo essa porta! — sua voz autoritária fez Yifan rir e logo trancar a porta. Baekhyun respirou fundo ao ouvir o barulho da porta sendo trancada. Virou o corpo sobre os calcanhares, vendo o professor parado no meio da sala, os olhos levemente esbugalhados o dando uma feição de criança.

Bem, Baekhyun precisou respirar fundo antes de decidir o que fazer. Não sabia se aguentaria uma rejeição do professor e muito menos não saberia lidar com ele o evitando se tentasse alguma coisa. Por outro lado, era uma oportunidade única, Chanyeol estava ali, bem na sua frente, olhando-o sério e com uma expressão um tantinho confusa.

Decidiu que não iria desperdiçar a oportunidade. Ouviu alguma vez que uma pessoa de sorte é aquela que sabe aproveitar as oportunidades imprevisíveis que a vida lhe dá.

Já Chanyeol, sentiu o corpo arrepiar com a olhada que o outro lhe deu ao passar a caminhar como uma pantera em sua direção. Ele queria Baekhyun, queria muito, queria-o um tantão, mas eram tantos os problemas que o seu querer poderia lhe causar que sua mente quase explodiu durantes os poucos segundos da caminhada de Baekhyun até ele. Sua atitude ali, naquele momento, iria mudar o futuro de ambos e precisava tomar a decisão certa, porque queria ter mais da companhia do aluno por todo o tempo possível.

Na mente do aluno já se passavam várias ideias do que poderia fazer com o professor e as inúmeras formas de se conectar intimamente com ele. Chanyeol mexia com sua cabeça de uma forma inexplicável. Portanto logo tratou de agarrar o colarinho da camisa escura do outro, puxando-o para baixo e lhe beijando os lábios.

E como se tudo ao redor deles estivesse estático, sentiam-se com intensidade e sensibilidade absurda. Não por serem um casal apaixonado, mas por todo o tempo que esperaram para tocar o outro. O beijo começou lento, queriam sentir-se com precisão e do jeitinho mais gostoso possível. Por isso beijaram-se de lábios abertos, de maneira de quase sôfrega, impaciente ainda que lento, os lábios molhadinhos deslizando e mesclando-se. As mãos escorregaram quase suavemente pelo corpo do outro, em uma apreciação mútua.

Os estalos do beijo úmido e o esfregar de uma língua na outra os deixaram com sede. Dessa forma, Baekhyun não se fez de rogado e muito menos de santo ao mexer seus lábios contra os do mais velho com mais vontade e intensidade, sugando-os com toda afobação que possuía. Chanyeol o beijou de volta com a mesma intensidade, querendo suprir todas s suas necessidades e dar seu tudo a ele, suas mãos apertando-lhe os cabelos sem muita força.

Soltando a gola da camisa do professor, Baekhyun deslizou uma das mãos pelo peitoral e abdômen, parando sua descida só quando acariciou a ereção pesada, deixando um apertão e sorrindo. Sem desgrudar os lábios, Chanyeol também sorriu entre arfares leves, sendo conduzido aos tropeços ao sofá. Sentou-se quando foi empurrado e logo o teve em seu colo, deliciando-se com o peso e a pressão gostosa que ele fazia em seu quadril, em sua ereção.

— Baekhyun... — Chanyeol murmurou rouco ao sentir ele empurrar o quadril contra o seu e lhe dedicar um sorriso sapeca, esfregava os quadris lentamente, acariciando os cabelos da nuca e ficando satisfeito com o olhar hipnotizado que recebia.

Logo teve as mãos grandes que tanto adorava beliscando sua cintura em um aperto que o deixava com ainda mais vontade de esfregar-se todinho nele, indo para frente e para trás, fazendo questão de subir com o quadril pela barriga dele e roçar o pênis túrgido ali e sentindo o pau encaixar precariamente na fenda de sua bunda quando voltava para trás. Os lábios voltando a se encontrarem após mais alguns sorrisinho maliciosos e cúmplices.

— Não sabe o quanto eu já imaginei isso. — o Park murmurou com o beiço inferior do outro entre seus dentes em uma mordidinha suave, chupando logo em seguida. Suas mãos espalmadas contra a bunda empinada.

— Então me mostra o jeito que você imaginou todas essas vezes — o instigou, esticando a língua para fora e desenhando os lábios alheios com ele.

— E como você quer que eu faça, Baekhyun? Eu vou fazer tudo o que você quiser, quero te encher todinho de prazer. — subiu as mãos pela lateral do corpo menor, fazendo pressão e distribuindo apertões que fizeram Baekhyun curvar a coluna, uma delas infiltrando-se nos fios para acarinhar ali, fazendo o garoto fechar os olhos, inclinar a cabeça para o lado e quase ronronar como um gatinho.

O professor soltou um risinho ao ver que o outro não o responderia por estar tão imerso nas sensações que o causava com tão pouco. Levou seus lábios umedecidos pela língua para o maxilar do aluno, deixando um selo caloroso e demorado ali, fazendo-o se encolher minimamente. Os beijos foram seguindo em direção a orelha de Baekhyun ao passo que foram evoluídos para sugadas leves na pele alva, sentindo-o tremer toda vez que usava os dentes para mordiscar. Baekhyun era todo lindo derretido em seus braços daquela maneira e Chanyeol o achou todo incrível e perfeito ao ouvir um gemido baixinho e tímido ao sugar o lóbulo da orelha dele.

Ele desejava beijar Baekhyun todinho, mas teve calma e cuidado ao prová-lo no pescoço para não marcar a pele, sendo carinhoso e intenso em suas sugadas demoradas, fazendo Baekhyun apertar ora seus braços, ora sua camisa, gemendo contido e manhoso toda vez que, por reflexo, as sensações provocadas pelo outro o fazia se remexer e roçar seu corpo no semelhante.

— Você é tão bom, tão gostoso e macio. — o professor murmurou rouco contra a audição do Byun, seguindo com mordidinhas até os lábios bonitos, beijando-o como imaginou tantas vezes. Por mais que sua aparência dissesse o contrário, Chanyeol tinha experiência sim e sabia muito bem o que estava fazendo. E, impondo sua vontade, Chanyeol sugou forte os lábios do outro e Baekhyun suspirou logo de início ao sentir os semelhantes quentes e cheinhos do mais velho. O docente movimentava seus lábios eroticamente, beijando-o intenso e lento. Suas línguas roçavam-se com vontade ao mesclar os lábios molhados, provocando estalos que os arrepiava.

— Você gosta assim? — o matemático indagou rouco assim que separou minimamente os lábios, puxando e soltando o ar com força contra os lábios do outro.

— U-Uhunm… — Baekhyun silabou entre arfadas e roçou seus lábios nos semelhantes, puxando os fios da nuca do professor e aproximando ainda mais os corpos.

— Então vou fazer mais gostoso ainda… — os braços longos envolveram a cintura do mais baixo em um abraço. Baekhyun sorriu cheio de malicia, puxando os cabelos escuros do outro com um pouco mais de força, fazendo-o inclinar a cabeça para trás e ficar com os lábios abertos. Olhando-o de cima, Baekhyun passou a dar leves sugadas nos lábios molhados e separados de Chanyeol, provocando-o ao se afastar quando o mesmo tentava o beijar de volta.

— Baekhyun... — as mãos de Chanyeol foram para a cintura do aluno, apertando ali. Os lábios finos do Byun passaram a beijar com calma o rosto do outro, segurando seus cabelos com firmeza para que ele não se mexesse.

— Professor, você é tão... Gostoso. — Baekhyun murmurou manhoso contra o ouvido do outro, sentindo o rosto queimar de vergonha. Seus lábios logo trataram de beijar e morder o pescoço do mais velho com afobação, não sendo cuidadoso como Chanyeol e o marcando na pele antes livre de marcas. Suas mãos soltaram os cabelos apenas para percorrer o peitoral largo do outro, sentindo seu corpo pegar fogo ao se remexer contra Chanyeol. — Professor... Nós vamos mesmo...? — se afastou um pouco para poder olhar para o mais velho, o vendo morder os lábios um tanto nervoso enquanto fazia carinho em suas costas.

— Eu... Eu acho melhor não. Você sabe... — disse sem jeito, temendo que o aluno pensasse que ele estava o rejeitando e não o quisesse.

— Você não me quer? — estreitou os olhos e encolheu os ombros.

— Não é isso, Baekhyun. Mas você é meu aluno e aqui é meu local de trabalho. — falou sereno, tentando não irritar o outro. Sabia o quanto o aluno se irritava facilmente e como ele ficava quando estava irritado.

— Então você me quer? — insistiu, voltando a passar as mãos pelos braços dele enquanto voltava a se movimentar devagarinho sobre ele.

— Quero. Muito, mas não devo.

— Sua sorte é que eu também quero e não estou nem aí se devo ou não. — riu divertido e baixo, sendo acompanhado pelo mais velho antes de um novo beijo ser iniciado por ele. As palmas das mãos logo voltaram a correr pela superfície do outro corpo, sentindo o quão quentes e desejosos estavam. Ambos sentiam-se gradativamente mais excitados conforme o sugar dos lábios ficava mais intensos e os movimentos das mãos mais afoitos, buscando sempre ter o máximo possível do outro.

Baekhyun sorria entre o beijo toda vez que Chanyeol mordia seu lábio inferior, puxando-o para dentro da boca e o beijando com devoção. Já o Park achava adorável o sorriso do aluno, entreabrindo os olhos apenas para contemplar a visão que estava sendo oferecida a tão bom agrado. Além do corpo quente, Baekhyun jurava que também poderia sentir seu coração quente com o jeito carinhoso e até respeitoso que o outro o tocava. Entretanto, o carinho e o respeito certamente poderiam ficar para quando já tivesse realizado pelo menos algum de seus sonhos eróticos com o professor, que no caso era apenas tê-lo. Portanto logo tratou de acelerar o beijo, pondo sua língua na boca do outro com euforia e gemendo ao tê-la sugada com afinco. Cessado o beijo, o docente passou a beijar a linha do maxilar do outro novamente, sendo agraciado com alguns gemidos baixinho quando alcançou o lóbulo da orelha de Baekhyun, torcendo a ponta entre os dentes antes de chupá-la, fazendo ele encolher os ombros em um gesto completamente apreciado por ele.

— Professor... — Baekhyun o chamou baixinho, suspirando com os olhos fechados.

— Chanyeol, Baek. Me chame de Chanyeol.— murmurou perto da audição dele e sentiu os braços do mesmo envolver seu pescoço em um abraço gostoso. — Eu não quero ser seu professor agora... Quero ser seu amante, namorado... Então me chame de Chanyeol.

Baekhyun não teve outra reação além de buscar mais uma vez pelos lábios de seu, antes, apenas professor e agora amante, sendo deitado com calma no sofá e tendo o peso do maior parcialmente sobre seu corpo. Chanyeol distribuira selos molhados pelo rosto do mais novo com calma enquanto desabotoava o uniforme de botões do garoto, pondo a certificar-se que não era apenas em seu mundo onírico que a pele do tão desejado aluno era de um branco impecável enfeitado de pintinhas e macia ao toque.

— Você está com vergonha... — Chanyeol ficou sério ao constatar a face completamente rubra do outro, parando as mãos no cós da calça do mesmo. — Quer que eu pare? Nós não precisamos transar, você sabe... Eu já gosto de você de qualquer forma. — disse sem jeito, dando de ombros para disfarçar o próprio constrangimento.

— Não... Eu quero, mas... — mordeu os lábios, puxando o outro pelos braços para que deitasse sobre seu corpo, escondendo o rosto na curvatura do pescoço dele, inspirando forte o cheiro gostoso que se desprendia da pele.

— Mas...? — tentou se afastar para poder analisar as feições de Baekhyun, mas foi impedido pelo forte enlace entorno de seu pescoço.

— Eu não sabia que a gente iria... Iria t-transar hoje. Então você sabe... Eu não m-me... Me... — não conseguiu terminar a frase, sua vergonha aumentando a cada segundo exponencialmente. — Aish! Eu não consigo falar! — reclamou irritado consigo mesmo.

— Não se depilou? — indagou franzindo a testa e parando os carinhos que fazia na cintura de Baekhyun, fazendo-o inferir aquilo como um péssimo sinal, já que uma vez, em algum post de um site dizia que você deveria estar sempre depilado porque a maioria dos homens se sentiam completamente incomodados com aquilo e alguns até broxavam. E mesmo com todas as possibilidades ruins que rondavam sua cabeça, Baekhyun apenas assentiu e murmurou afirmativo, afinal, não tinha como fugir da realidade.

— E é por isso que você está com vergonha? — quis saber apenas para confirmar e tirar de uma vez por todas de sua cabeça a ideia de que estava forçando-o a fazer algo que não queria.

— Uhunm...

— Isso é normal, Baekhyun. —mais um vez tentou sair do enlace do mais novo, sendo novamente impedido.

— Você vai me achar feio e não vai se excitar por mim. — murmurou com a voz manhosa e baixinha, fazendo Chanyeol rir ao lembrar-se de todas as vezes em que se excitara pelo mais novo, incluindo o momento presente.

— Baekhyun... Baekhyun... Você não sabe o que está dizendo. É quase um pecado aos meus ouvidos. — disse rouco, descendo as mãos para as coxas grossas do outro para apertar ali forte. — Você não sente isso? — impulsionou o quadril contra o do outro, aproveitando a distração momentânea do mesmo para se afastar minimamente e olhar em seus olhos.

— Hm, Chanyeol... — semicerrou os olhos, sentindo o baixo ventre formigar e repuxar com o esfregar constante que o mais velho estabeleceu.

— Você é tão lindo. — deixou um selo nos lábios entreabertos, direcionando os seus para o ouvido alheio. — Me deixa tão cego, tão quente e excitado. Tão louco para ter você... Então não me diga uma bobagem dessas.

— Você pode me ter, Chanyeol... — disse quase que inconsciente, tão concentrado nas carícias que recebia, sentindo os lábios deles se arrastarem de levinho em sua pele.

— Posso mesmo? — instigou-o a falar mais. Adorava ouvir a voz manhosa enquanto acarinhava-lhe o corpo.

— Pode, Chan. Sempre que quiser... Eu esperei ahn... Tanto por isso. — passou a enrolar os fios do mais velho nos dedos enquanto o mesmo descia com beijos e mordidas fracas em seu peitoral, alcançando um dos mamilos. Baekhyun observava atento o outro sugar o mamilo para dentro da boca, pondo a língua para fora e arrastando ali em uma cena erótica demais para ele. As mãos grandes o apalpando na parte interna das coxas e virilha, o fazia perder o controle da respiração. Ora arfando, ora gemendo toda vez que recebia uma mordida mais forte nos mamilos ou quando pensava que Chanyeol, finalmente, tocaria em seu pênis, mas o mesmo logo afastava a mãos novamente.

— Chanyeol... — Baekhyun gemeu um tanto impaciente quando o mesmo desceu mais o corpo, beijando tudo que seus lábios alcançavam. Chanyeol pôde concluir que se não fosse de exatas, certamente escreveria inúmeros poemas falando da beleza infinda de Baekhyun e o quanto se sentia quente, perdido e insano perto dele. — Tira a roupa... — o aluno pediu, tentando puxar de qualquer forma a camisa social do outro.

— Me deixa tirar sua calça primeiro. — reiterou, fazendo assim como foi dito, desabotoando e puxando-a para longe das belas pernas de Baekhyun, dando o mesmo fim para suas roupas, ficando apenas com a boxer assim como o outro. E Baekhyun não pode deixar de sorrir malicioso ao observar o volume que o pênis ereto do matemático fazia sobre o tecido da boxer preta. — Você é tão contraditório... Uma hora fica igual um bebezinho com vergonha e agora está olhando para o meio das minhas pernas com essa cara de pervertido. — Chanyeol comentou, sabendo que o outro ficaria visivelmente envergonhado com aquilo. — Mas eu gosto. Gosto de tudo em você. — foi subindo as mãos pelas pernas do aluno, parando-as em cima da ereção do mesmo, provocando-o brevemente ao fazer um sutil carinho por cima do tecido antes de finalmente puxar a cueca para longe do corpo e tocar-lhe diretamente com as mãos, sentindo os pelos curtos roçarem nelas. Baekhyun era todo lindo e até mesmo aquilo era agradável aos seus olhos, talvez por conta da paixão.

— Ah Chanyeol... — o baixinho gemeu alguns tons mais alto quando a boca do professor circundou sua ereção sem ao menos ter percebido a aproximação. Chanyeol o chupava forte e lento, sentindo-se satisfeito ao vê-lo contrair o abdômen diversas vezes e revirar os olhos sempre que chegava à glande, arrastando a língua na superfície sensível. O ritmo era constante, mas Chanyeol parava toda vez que os gemidos de Baekhyun se tornavam mais alto e com um intervalo de pausa menor, passando a beijar e chupar as coxas tão macias ao toque, excitantes à visão e deliciosas ao seu paladar.

Sua própria ereção doía e pedia por atenção, mas Chanyeol sacrificava-se apenas para dar o seu melhor a Baekhyun e o levar ao mais alto pico de prazer. Uma de suas mãos masturbava-o enquanto umedecia com a saliva alguns de seus dedos, levando os lábios a entrada de Baekhyun após deixar os dedos os mais úmidos possíveis.

— Chanyeol...

— Hm?

— Deixa eu ah! Eu f-ficar no seu colo. — pediu com a voz falha e a respiração acelerada, sendo puxado para o colo do Park. Novamente, os lábios se encontraram em um beijo afoito. O docente tendo os cabelos desalinhados pelas mãos do outro quando inseriu o primeiro dedo na entrada de Baekhyun que arfava contra sua boca.

O aluno estava uma mistura de gemidos, expressões prazerosas, suor e arfares. Suas unhas curtas arranhando o peitoral do professor enquanto tinha seus lábios usurpados pelo mesmo. E, visando não apenas receber e tornar aquilo uma experiência agradável à ambos, Baekhyun levou uma de suas mãos à ereção do mais velho, masturbando-o de forma um tanto precária por estar envolto em suas próprias sensações. Quando o segundo dedo foi inserido, Baekhyun ousou gemer o nome do outro, segurando firme em seus ombros, passando a rebolar descompassado quando o desconforto típico já havia se dissipado.

— Chanyeol, eu ahn! Eu sempre i-imaginei você hm... Transando comigo n-naquela mesa alí ahn! — silabou entre gemidos, apontando para a mesa com algumas folhas e livros.

— Você está pronto para mim, Baek? — o professor questionou, beijando o rosto bonito do outro enquanto tentava acertá-lo com os dedos da melhor forma.

— Uhunm... — o Byun apenas murmurou afirmativo, concordando com a cabeça ao circundar o pescoço do outro e colar os lábios. E, com uma calma de deixar qualquer um desesperado, Chanyeol retirou os dedos do interior do aluno, sustentando-o pelas coxas e o levando no colo para a mesa, pondo-o no chão e pedindo para que se virasse de costas a princípio. Ele contornou a silhueta do Byun com prazer, delineando as curvas que tanto gostava até prender as mãos na cintura dele. O colar dos corpos foi o suficiente para ambos suspirarem ansiosos, o abdômen de Baekhyun contraído ao ter a mão do mais velho o acariciando lá.

— Ah, droga! — o professor resmungou entre dentes, quase em um rosnado. — Eu não tenho preservativos aqui. A mente de Baekhyun trabalhou rápido em analisar as vantagens e desvantagens de seguir ou esperar uma próxima oportunidade. Mas ele sabia que, talvez, essa próxima oportunidade demoraria demais ou nem chegaria, visto que ambos eram tímidos demais para iniciar algo. — Mas com certeza o Kris deve ter.

Foi com pressa que alcançou a mochila do amigo no armário dos professores e saiu jogando tudo para o lado de fora até encontrar o preservativo e voltar para o aluno. Beijou-lhe o ombro, apoiando-se na mesa e fazendo com que Baekhyun se curvasse também e, consequentemente, empinasse o quadril em sua direção. Os lábios de Baekhyun separaram-se em um perfeito formato circular, mesmo que nenhum som tivesse sido emitido ao ser penetrado vagarosamente pelo pênis ereto do parceiro. O ar faltou de seus pulmões e ele nunca achou tão difícil respirar, sentindo os lábios do professor o beijar por todo o pescoço enquanto sua destra o masturbava intensamente.

— Ah Chanyeol... — sua voz saiu tremida, quis pedir para que o outro esperasse um pouco antes de passar a se mover, mas a vergonha e o medo de que o professor o achasse ruim de sexo por conta disso foi maior e o fez ficar calado. Mas não foi preciso de um pedido para que Chanyeol o respeitasse e esperasse até que ele, enfim, estivesse mais confortável.

O corpo inteiro do mais baixo estremeceu quando o volume de Chanyeol se arrastou lentamente para fora, voltando com um impulso intenso. Seus olhos se revirando, o corpo amolecendo quando, mais uma vez, o outro retirou todo o pênis de sua cavidade apenas para voltar a se enfiar, gemendo no ouvido do aluno toda vez que se impulsionava. Repetindo isso incontáveis vezes até deixá-lo um tanto tonto e desorientado mediante a todas as sensações.

— Chan-Chanyeol! — Baekhyun gemeu alguns tons mais alto, curvando-se até estar deitado sobre a mesa, sentindo as pernas fraquejarem.

— Ah, Baekhyun... Eu quis tanto isso. — murmurou ao beijar as costas e ombro do aluno, arremetendo-se contra ele ainda em um ritmo lento, aumentando de forma gradual. Um bocado de “ah!” deixou os lábios do garoto quando o professor passou a se lançar rápido e certeiro contra ele, os olhos e as mãos fechadas com força, não sabendo onde descontar todo o prazer que recebia. — Vamos para o sofá, quero poder te ver quando você chegar lá. — retirou-se com calma do outro, ajudando-o a se erguer e o roubando um beijo para terminar com o resto do seu fôlego. Aos tropeços, andaram em direção ao sofá.

Já sentado, o docente puxou o aluno para que ficasse em seu colo, logo tendo o pênis segurado pelas mãos bonitas de Baekhyun, apreciando o show particular do aluno que descia devagar sobre sua ereção, mordendo os lábios e fechando os olhos com certa força.

— Se toque, Baek. — pediu, acariciando as coxas macias do menor, vendo-o acatar seu pedido e tentar conciliar suas reboladas com os movimentos de sua mão.

O professor desejava fechar os olhos e deleitar-se em todas as sensações sentidas, mas obrigava-se a manter os olhos abertos para poder gravar em sua memória todo o espetáculo do Byun; que de olhos fechados, cenho franzido, bochechas vermelhas e lábios entreabertos subia e descia descompassado em sua ereção, almejando seu ápice.

E, tomando o lugar do outro, Chanyeol passou a subir e descer rápido com a mão no pênis inchado do aluno, levando os lábios ao pescoço dele para sugar-lhe a pele. Sentindo seus pelos se eriçarem ainda mais com os gemidos dengosos do aluno.

— Chanyeol! — com o corpo mole, uma expressão deleitosa no rosto e com a voz já falha, Baekhyun chamou o nome do outro ao finalmente chegar ao seu ápice com estocadas certeiras em seu interior, sujando a mão do mais velho.

— Não mostre essa expressão a mais ninguém, Baek. — o Park o beijou nos lábios, passando a jogar o quadril para cima ainda mais rápido, prolongando o prazer do mais baixo antes de colocá-lo deitado no sofá.

Ficou de joelhos entre suas pernas ao passar a se tocar com extrema velocidade, os olhos fincados no corpo bonito a sua frente. E, notando que o outro buscava chegar ao seu fim, Baekhyun se forçou a ficar de joelhos, substituindo a mão alheia pela sua e se esticando para lambê-lo do peitoral à boca, beijando-o. Não foi preciso muito para que o professor finalmente derramasse seu prazer, gemendo rouco e arrastado.

Por fim, os dois acabaram por ficar de joelhos um de frente para o outro, uma súbita vergonha se apossando de Baekhyun que se apressou em levantar e tentar correr até suas roupas, sendo impedido pelo professor que o puxou pelo pulso. O aluno acabou por cair em cima do corpo maior, ficando deitado em cima dele.

— P-Professor nós temos q—

— Não me chame de professor quando estivermos sozinhos. Agora seremos namorados secretos, hum? — sussurrou a última parte, vendo o aluno se apoiar no antebraço para olhá-lo assustado.

— Mas nós não somos namor—

— Certo. Então, Baekhyun, você quer namorar secretamente comigo?

— Eu?

— Sim, você.

— Eu... Quero.

Chanyeol sorriu, sendo retribuído por um sorriso bonito do mais novo.

— Agora, eu preciso saber de algo mais importante ainda. — Chanyeol anunciou, deixando o aluno curioso.

— O que?

— Qual é o macete da fórmula?

— Na terra do Chanyeol tem p-palmeiras que me fazem... Delirar. Seno A cosseno B, seno B cosseno A. 

22 Temmuz 2018 03:24 1 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
10
Son

Yazarla tanışın

Yorum yap

İleti!
Becca Jorge Becca Jorge
ORA ORA SE EU NÃO ENCONTREI A MELHOR CHANBAEK EVER!
September 08, 2018, 03:13
~