squareyerin ellie rodrigues

Eu, Kim Taehyung de dezesseis anos, deixo essa carta contando um pouco de minha vida e declarando meus sinceros sentimentos pelo meu vizinho e meu único amor, Jeon Jeongguk, de vinte anos. || Taekook ||


Hayran Kurgu Sadece 18 yaş üstü için.

#taekook #Taekook-namora-muito
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okuma zamanı
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Feelings written on a paper (Capítulo único)

~ Jeongguk Pov On ~


Acabo por despertar de meu sono assustadamente assim que ouço o barulho de um raio ressoar em meus tímpanos. 


Me levanto de minha cama e vou andando até a janela. Percebo que o céu estava carregado de nuvens cinzentas e cheias de chuvas, como eu e ele amávamos. Tomo coragem e vou andando até o banheiro para tomar um banho gelado e despertar de meu sono e de minhas boas memórias relacionadas a ele


Entro no banheiro e a primeira coisa que faço é ligar o chuveiro na água bem gelada e começo a me despir. Depois de ter me despido todo, entro debaixo daquela água gélida e a deixo cair sobre meu corpo nu, me permitindo pensar em tudo o que estava acontecendo com minha vida de uns tempos para cá, assim como deixaria minha mente vagar até as minhas lembranças felizes relacionadas com aquele garoto.


Alguns minutos depois


Saio do banheiro com somente uma toalha enrolada em minha cintura e vou até o meu guarda-roupa procurar uma roupa simples e confortável para eu vestir. 


Acho uma calça de moletom de cor preta, uma blusa de manga longa da mesma cor e uma box vermelho e trato de vestir tudo rapidamente pois hoje o dia estava um pouco mais gelado que os anteriores. Percebi que eu havia me esquecido de ligar o ar condicionado do quarto, porém eu já estava terminando de me trocar, então nem me importei com esse fato.


Vesti a blusa rapidamente e fui até a cadeira em frente a escrivaninha pegar a toalha menor que estava pendurada lá. A coloquei em cima de meu cabelo molhado e comecei a passa-la cuidadosamente em cima de minhas madeixas castanhas.


Pego meu celular em cima de meu criado-mudo e rumo até a porta do quarto e saio do mesmo para procurar algo para comer de café da manhã.


Desço as escadas rapidamente e vou até a cozinha procurar algo nos armários, vendo que neles somente continha bolachas de limão, caixas de leite e potes de achocolatado.


Pego tudo e aproveito para pegar um copo de vidro, colocando tudo o que ia precisar em cima da pia. Comecei a preparar um copo de leite com achocolatado e assim que terminei de fazer aquilo peguei a bolacha e rumei até a sala de estar e me sentando no sofá. Coloquei o copo e o pacote da bolacha em cima da mesa que havia no centro da sala e peguei o controle e liguei a TV.


Comecei a procurar algo interessante para assistir, parando em um canal aleatório que passava Hope, um filme coreano que era bastante interessante porém com um assunto considerado pesado para algumas pessoas.


Me lembrei de que havia assistido esse filme com ele, e claro que aquele pequeno garoto filosofou sobre todas as cenas e até mesmo chorou baixinho algumas noites depois de ter pesadelos horríveis com esse filme e com nossos futuros filhos, e claro, eu o consolei todas as vezes que ele acordava assustado e chorava, me contando cada detalhe de seus pesadelos. Eu não resistia e acabava por chorar junto dele cada vez que ouvia ele me contar detalhadamente sobre seus pesadelos, e acaba que nós dois fazíamos imensas promessas de que nunca íamos deixar nossos filhos passar por isso em nenhum momento da vida deles, assim como não permitiríamos qualquer criança passar por aquele tipo de situação.


Acabávamos por nos animarmos e conversávamos a noite toda sobre isso, que somente íamos dormir quando dava 5:40 da manhã.


Acabei por sorrir em meio daquelas memorias felizes, porém meu sorriso sumiu assim que ouvi o barulho da campainha ressoar em meus ouvidos, me fazendo levantar-me e ir até a porta. A abro e vejo que não havia ninguém ali, mas que alguém havia deixado uma caixa preta com alguns detalhes em vermelho, assim como continha um laço da mesma cor que os detalhes e que junto dele havia um envelope de textura antiga.


Me abaixo e pego o papel que estava preso ao laço e o viro, vendo que não havia remetente, somente o destinatário, que no caso era eu. Fiquei confuso com aquilo, mas decidi levar tudo para dentro de minha casa para descobrir algo.


Peguei a caixa e fechei a porta, rumando para a sala de estar e colocando tudo em cima do sofá. Olhei para o envelope e decidi o abrir, pois o que estava ali dentro ia me fazer descobrir quem havia me mandado tanto aquele papel quanto aquela caixa enfeitada.


Abro aquele pedaço de papel antigo e retiro um pedaço de papel da mesma textura que o envelope. Abro o mesmo e vejo a caligrafia escrita ali, me fazendo ficar surpreso por a ver novamente.


"Querido Guk,


Eu não sei como lhe contar isso, mas eu precisava lhe entregar essa carta e a caixa pois se não fizesse isso não conseguiria ficar em paz, mas isso não vem ao caso agora, o que eu realmente importa é o que quero te contar.


Bom, eu vou lhe confessar tudo o que aconteceu em minha vida antes de te conhecer e olha que foi bastante coisa e me orgulho de lembrar muito bem de tudo isso. 


Tudo começou em 2005, quando eu tinha somente seis anos de idade. Eu tinha um melhor amigo que sempre me protegia de tudo e de todos, o nome dele é Min Yoongi, mas todos o chamam de Yoonnie ou Yoongi-chi hoje em dia.


Tu o conhece bastante pois ele também era, ou melhor, é teu amigo até hoje e tem a tua idade hoje em dia. Bom, mas deixe-me continuar com a história, pois ela é longa.


Yoonnie era um garoto que sempre teve um bom coração e sempre se importou com tudo e todos a sua volta, assim como gosta de proteger as pessoas que ama de qualquer alma ruim, mas ele sempre fazia isso comigo pois eu era uma criança que nunca me defendia, pelo menos até ele chegar e se tornar meu melhor amigo, e claro, toda hora ele tinha que me defender daqueles almas ruins do colégio em que frequentávamos.


Eu não sabia qual e muito menos o motivo de tanta implicância comigo da parte daqueles valentões comigo pois eles sempre tentavam me bater e isso acontecia com bastante frequência. Yoongi sempre esteve ali, do meu lado, para me defender daqueles garotos e acabava que nós dois brigávamos com eles e saíamos com arranhados em e rastros de sangue em nossos rostos e mãos, mas isso era o de menos pra nós dois pois sempre lutávamos juntos contra cada um deles e sempre na maioria das vezes acabávamos por ganhar deles e isso de certa forma me deixava com uma adrenalina que era inexplicável.


Claro que toda essa adrenalina que eu sentia correr por minhas veias e se espalhar por cada parte de meu corpo não seria possível sem o Min, assim como fora graças a ele que eu aprendi a lutar e a lidar com as dores, os machucados e as consequências de apanhar de qualquer pessoa e de apanhar das dificuldades e dos problemas da vida.


Recordo-me até hoje de chegar todos os dias apos o termino das aulas e observar minha mãe fazendo o almoço para nós comermos juntos e claro que ela fazia questão de fazer isso calma e animadamente e isso me deixava muito feliz. Naquela época eu amava observa-la com seu sorriso quadrado estampado em seu rosto, sorriso este que herdei dela e até hoje amo esse fato, assim como ti.


Claro que eu sabia bem que aquela mulher que me colocou no mundo, me criou e que continha aquele enorme sorriso estampado no rosto passava por dificuldades e até mesmo dava duro para conseguir dinheiro para conseguir comprar alimentos para nós dois sobrevivermos. Tudo bem que todo final de mês tanto eu quanto ela recebíamos uma quantia boa de dinheiro que meu pai — que se separou de minha mãe assim que nasci, mas mesmo assim ajudou ela a me criar — nos mandava, porém aquele dinheiro começou a vir cada vez menos, pois meu genitor também estava passando por problemas financeiros.


Até hoje me lembro quando cheguei do colégio e encontrei meu avô sentado no sofá de minha antiga casa e o mesmo estava com um sorriso estampado em seu rosto. Eu imaginava qual era o motivo da visita do mais velho, mas eu me custava a acreditar naquilo, mas acabei tendo de acreditar quando ele e minha mãe me contaram que a partir daquele dia ia passar a morar junto do pai de minha genitora.


Eu não aceitei aquilo de um modo bom pois eu era bastante apegado a minha mãe naquela época, mas eu tinha de ir pois ela mesma disse a mim em meio a lágrimas que não estava em boas condições para continuar a me criar, pois ela queria me dar do bom e do melhor e conseguir um emprego decente para nos sustentar. Eu, como era somente uma criança, não pude contestar aquela ideia maluca dela e dizer que não queria ir e queria continuar com ela, então acabei indo morar com meu avô por parte de mãe.


Não nego que o fato de não estar mais ao lado de minha mãe sempre que eu chegasse do colégio me atormentou e me deixou devastado por um tempo, mas de certa forma eu estava um pouco feliz de ter ido morar com o sr. Kim pois Yoongi era neto do melhor amigo de infância do meu avô e ambos moravam lado a lado, e isso me deixou feliz pois eu sabia que podeira passar todas as tardes brincando com meu melhor amigo assim que nós dois chegássemos do colégio e nos alimentássemos.


Tudo bem que fiquei triste de ter me mudado, mas consegui me acostumar com minha nova rotina depois de alguns meses, assim como no dia do meu aniversário tive de me contentar com um mais um acontecimento triste na minha vida: Me despedir de Min Yoongi.


Justo no dia do meu aniversário de sete anos eu acabei recebendo a notícia de que Yoongi teria que se mudar de Daegu para Busan pois os pais dele queriam que o Min voltasse a morar consigo e claro que ele não podia discordar deles, pois eles eram seus responsáveis junto de seu avô. O Min me disse que nunca ia me esquecer e que sempre ia me ligar e me mandaria cartas todos os finais de semana contando o que havia acontecido consigo durante os dias da semana e eu lhe prometi o mesmo pois não queria me afastar dele por nada, assim como não queria o esquecer e que ele me esquecesse.


Antes dele partir, lembro-me bem de que ele disse que trataria de voltar o mais rápido possível para tocar piano ao meu lado novamente e para brincarmos juntos todos os dias, e eu disse que estaria o esperando, e de fato eu o esperei. Assim que ele se foi, eu fiquei triste e desolado, quase não brincava mais na rua, somente ficava trancado em casa e ia para a casa do sr. Min para conversar com o senhorzinho de cabelos grisalhos e também para lhe fazer companhia a tarde toda enquanto tocávamos o piano que ficava perto da parede ao lado das escadas, ou quando ele decidia me contar alguma de suas antigas travessuras na infância ao lado de meu avô, e claro, aquelas histórias me faziam rir, pois sempre que ele contava, o sr. Min Jeongin dizia que eu e Yoongi eramos parecidos com ele e com o sr. Kim Hyunjin, meu avô.


Como havia dias em que eu saia de casa para ir a casa do avô de meu melhor amigo, eu também ficava por lá para conversar por telefone com Yoongi, pois quando ele ligava na casa de meu avô e o sr. Hyunjin contava que eu estava na companhia do sr. Jeongin, no mesmo instante ele se despedia do melhor amigo de seu avô e ligava na casa do mesmo, pedindo para falar comigo e me contar todos os ocorridos e até mesmo me pedir ajuda com alguns problemas que ele tinha, e claro, eu sempre ouvia aquilo atentamente enquanto esbanjava um sorriso por sempre ouvir ele falar dos amigos que fizera e que o colégio que ia começar a frequentar era enorme e tinha até piscina, igual ao nosso antigo colégio.


Eu dizia para ele que ia ficar sozinho no colégio, mas ele disse que eu nunca ia estar sozinho pois qualquer pessoa ia gostar de me ter como amigo, e claro, eu corei diante de suas palavras, mas concordei consigo.


Assim que voltei para o colégio em meados do final do mês de janeiro de 2006, eu fiquei sozinho no intervalo, mas claro que para piorar minha solidão eu me metia em brigas sozinho, sem a companhia de Yoongi para me ajudar, e aquilo me assustava bastante, pois sempre que eu me mentia em brigas era na companhia dele, mas como eu não o tinha mais do meu lado, eu tinha de me virar sozinho e me defender e defender meus colegas daqueles almas ruins que tentavam bater neles.


Lembro-me de um dia chuvoso no mês de fevereiro em que eu ouvi um choro baixo ressoar em meus ouvidos e gritos de socorro ecoarem em meus tímpanos, e claro, eu fui procurar de onde vinha aqueles gritos, pois eu não podia deixar nada de ruim acontecer com algum de meus colegas somente para saciar a raiva que aqueles almas ruins tinham da vida e de seus pais. 


Comecei a correr que nem um desesperado procurando de onde vinha aqueles gritos, até que cheguei nos fundos do colégio e vi três garotos da oitava série segurando três garotos de outras séries. Como eu era uma pessoa que não deixaria aquilo barato, na hora fui em direção deles e gritei, os vendo sair correndo e deixar os três garotos da minha série caídos no chão e cheio de machucados e arranhões, me fazendo ficar um tanto quanto desesperado por presenciar aquela cena.


Assim que me aproximei dos garotos, reconheci um deles, pois esse que reconheci era ninguém mais ninguém menos que Park Jimin, o menino baixinho da minha série que sempre fazia trabalho comigo, e mais dois garotos desconhecidos para mim. Claro que eu os ajudei e os levei para dentro da quadra coberta, indo até um dos armários no vestiário pegar a caixa de primeiros-socorros para os ajudar a limpar seus machucados, e claro, também os conhecer.


Acabou que os dois garotos desconhecidos para mim eram ninguém mais ninguém menos que Jung Hoseok e Kim Seokjin, ambos da sexta série. Eu até estranhei o fato de Jimin andar com ambos os dois e perguntei o motivo de todos estarem juntos e apanhando dos garotos da quarta série, e assim que perguntei Hobi me respondeu simpaticamente, dizendo que como eles eram os três mais fracos de suas respectivas salas, eles não sabiam se defender.


Acabou que eu disse que ia os defender a partir daquele momento e que nunca ia deixar nenhum garoto mais velho bater neles, fazendo tanto o Park quanto o Kim mais velho do nosso grupo me olharem esperançosos, e o Jung me abraçar sem jeito e dizendo que eu era um anjo que havia aparecido na vida deles.


Eu sabia bem que eles não seriam somente meus amigos, eles seriam meus melhores amigos junto de Yoongi, que acabou ficando alegre quando lhe contei que tinha feito três novos melhores amigos e que dois deles eram de sua idade, o fazendo comentar de que queria os conhecer para podermos brincar juntos, e claro, eu concordei com aquilo, pois queria que todos os meus melhores amigos virassem amigos.


Eu, Jimin, Hoseok e Jin sempre vivíamos juntos e eu decidi os ensinar a se defender dos garotos mais velhos que tentavam bater neles, e acabou que eles aprenderam a se defender rapidamente, assim como acabou que eramos o quarteto fantástico e sempre defendíamos os nossos colegas dos almas ruins. Aquilo era nosso ritual de todos os dias: defender os indefesos daqueles que são ruins para o mundo.


Lembro-me de quando eu e Jimin entramos na quinta serie e Jin e Hobi no primeiro ano do ensino médio, justo naquele dia conhecemos Kim Namjoon — que hoje em dia tem a mesma idade que tu, Yoongi, Jin e Hoseok — e nós quatro acabamos virando amigos dele.


Naquele mesmo dia em que fiz amizade com Namjoon, ele me apresentou seu amigo, que era ninguém mais ninguém menos que Min Yoongi, me fazendo descobrir que ele havia voltado para Daegu. Eu fiquei tão feliz que o abracei no meio do pátio todo, fazendo tanto meus amigos quanto Namjoon e um garoto desconhecido que estava do lado do meu melhor amigo de infância, me olhando confuso.


Assim que me afastei do Yoon, percebi aquele garoto desconhecido me olhar de um modo curioso, e eu, que estava tímido por ter alguém estranho olhando para mim, desviei meu olhar e puxei o Min para me proteger daquele garoto, e claro, aquilo arrancou gargalhadas de todos os meus amigos presentes ali, até mesmo do garoto desconhecido que tinha um sorriso bonito e que seus dois dentes da frente lembravam os de um coelho, me fazendo ficar encantado por aquele sorriso até hoje.


Acho que tu sabe de quem eu estou falando, né, Guk? Se não, então vou continuar com a história.


Yoongi, que estava se divertindo com toda aquela cena, decidiu me apresentar ao garoto dos dentinhos de coelho, que era ninguém mais ninguém menos que ti. 


Naquele instante em que ouvi tua voz se apresentando a mim, eu senti meu coração acelerar e minhas bochechas esquentarem, me fazendo ficar confuso por eu estar com tanta vergonha de conhecer algum amigo de Yoongi, já que ele mesmo dizia que ia me apresentar aos dois novos amigos dele e que ambos eram legais e que eu ia me dar bem com um deles, assim como o que eu ia me dar bem era uma pessoa de bom coração e que sempre cuidaria de seus amigos em qualquer situação.


Claro que naquela época eu nem desconfiava de que o garoto que eu ia me dar bem era ti, mas assim que nos conhecemos cada vez mais e criamos um laço forte um com o outro, eu percebi que o garoto que Yoongi fazia questão de elogiar para mim em suas ligações, era ti. 


Haviam momentos que eu discordava de algumas coisas que ele me contava de ti, mas tinha outras que eu defendia com unhas e dentes, assim como eu descobria coisas que o Min nunca sequer soube, fazendo ele ficar com ciumes de nossa amizade, falando que eu conseguia arrancar as coisas escondidas nas profundezas das pessoas, e eu não discordei daquilo, pois era realmente verdade, e tu pode afirmar isso com unhas, dentes, facas e até mesmo aos berros.


Sempre que eu e tu ficávamos conversando até tarde por sermos vizinhos, assim como o restante de nossos amigos, eu me me sentia estranho, sentia borboletas voando pelo meu estômago, meu coração acelerado, minhas mãos soando e uma vontade imensa de te beijar, e, naquela época, sequer se passava pela minha mente que aquilo fosse algo bom e que era algo que nós fossemos compartilhar até os dias de hoje.


Se passou um ano desde que Yoongi havia voltado e que eu havia conhecido tu e Namjoon, assim como fora nesses um ano que havia se passado que descobri que estava sentindo algo diferente por ti, porém eu não sabia o que exatamente era, então decidi pedir ajuda para Yoonnie e para Joonnie, mas claro, sem contar quem era a pessoa por quem eu tinha sentimentos diferentes.


Eles me fizeram várias perguntas e eu respondia cada uma delas sinceramente, e assim que eles terminaram aquele imenso interrogatório, ambos chegaram a conclusão de que o que eu estava sentindo era amor. Naquele instante eu comecei a me desesperar pois eu nunca havia me apaixonado por ninguém antes, assim como num impulso disse a eles que aquilo que eu sentia com certeza não era amor, mas eles falavam que era, e claro, eu não acreditava naquilo.


Conforme o tempo passava e eu ficava mais próximo de ti, eu percebia que o que eu sentia por ti era realmente amor, e claro, fui pedir desculpas para Namjoon e Yoongi, e ambos disseram que estava tudo bem e que aquele tipo de reação que eu tive era normal para alguém que nunca havia se apaixonado, assim como era normal para a minha idade.


Novamente eles decidiram fazer aquele maldito interrogatório da primeira vez e eu sempre os respondia sinceramente, mas em uma dessas perguntas que eles me fizeram, ambos perguntaram o nome da pessoa por quem eu estava apaixonado, e sem prestar atenção nas perguntas, respondi o teu nome, fazendo tanto o Kim quanto o Min me olharem confusos e também surpresos, assim como tive de tentar desmentir que era por ti que eu estava apaixonado, mas claro que minha tentativa fora falha.


Namjoon me perguntou se eu continha algum preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais, transsexuais e pansexuais, mas eu neguei pois eu não tinha nenhum preconceito contra nenhum deles. Já Yoongi me perguntou se eu sentia atração por alguma mulher, e eu neguei várias vezes, até mesmo contando a ele que todas as vezes que as garotas diziam que gostavam de mim, eu sempre as rejeitava pois eu contava a elas que eu não continha nenhum interesse nelas, assim como contei a ele e a Nam que meu primeiro beijo fora com Jimin na terceira série e que logo em seguida eu beijei a irmã dele.


Ambos me perguntaram se eu havia gostado de ter beijado a irmã do Park, mas eu neguei e disse que foi ruim e que no mesmo dia eu pedi para o baixinho me beijar novamente pois o beijo dele continha gosto de balas de menta que tínhamos costume de comer assim que saiamos do colégio.


Yoongi se sentou na minha frente e me explicou que eu era gay e que eu gostava somente de homens, e claro, eu entendi tudo o que ele me dizia, assim como sorri quando ele me contou que algum tempo antes de eu chegar tu havia passado por lá para pedir o mesmo conselho que eu pedi a eles, assim como tu disse que a pessoa que tu amava era eu.


Claro que fiquei feliz em saber daquilo, assim como recordo-me bem do conselho que Yoongi.


"Sabe Tae, para mim não importa se tu amar um homem ou uma mulher, pois isso não irá te fazer diferente de ninguém pois não importa o que as pessoas digam de ti, o que importa é tu ser feliz do seu jeito e com a pessoa que tu ama, e se as pessoas disserem que é errado tu amar um homem, diga o contrário, defenda o teu ponto de vista e diga para todos aqueles que tentaram te importunar e até mesmo lhe punir por amar um homem, diga para eles que tu não tem de seguir os padrões coreanos de namorar com uma moça bonita, casar com ela depois de alguns anos, ter filhos e uma família feliz, assim como tu vai dizer que todas as formas de amar são corretas e que ninguém tem direito de julgar ninguém, pois hoje em dia a sociedade quer que nos fazer seguir os passos de Adão e Eva, que o certo é que os homens fiquem com as mulheres, mas isso não é verdade pois nós temos de seguir nossos próprios corações e destinos, sem se importar com que Adão ou Eva fizeram em seus passados, pois o que eles fizeram era o que eles achavam certo, e assim como eles temos de fazer o que achamos certo e errado, pois de qualquer forma, quando morrermos quem irá levar todas as consequências, todos os pecados e todos os erros do dia-a-dia seremos somente nós mesmos, pois estamos lidando com somente o que fizemos de errado, com todos os pecados que cometemos e com todas as consequências que tivemos de arcar, assim como ninguém nunca poderá mudar o que somos e o que seremos até o fim de nossas vidas, assim como se essas pessoas das famílias tradicionais da nossa sociedade baterem na mesma tecla que isso é pecado e que tu deverá queimar no inferno sempre afirme a eles que ninguém é perfeito, que todos erram em suas vidas, que não importa se tu é do mundo puro ou do mundo sombrio, tu sempre vai ser uma pessoa igual a todas as outras, só que amando de uma forma diferente das pessoas 'normais e certinhas' da droga da sociedade coreana que eles tentam manter na linha, sendo que eles nunca irão conseguir isso.".


Essas palavras do Min me tocaram de um jeito que me fez repensar sobre a minha vida inteira, mas naquele hora em que eu estava repensando em minha vida, eu comecei a lembrar de tudo de bom e de ruim que fiz, de tudo o que eu achava que era impossível mas que na verdade era mais possível do que eu imaginava. A partir desse dia das palavras de Yoon, eu não conseguia as tirar de minha mente, assim como não conseguia parar de pensar em ti e sobre eu ter descobertos que meus sentimentos por ti eram recíprocos.


Se passaram duas semanas desde que pedi ajudar a Yoon e a Nam contigo, e nessas duas semanas não conseguia lhe ver por estarmos bastante ocupados com as provas de final de bimestre, pois aquelas provas eram bastante importantes para nós todos.


Assim que dera o sinal para irmos embora, eu sai apressadamente da sala e desci as escadas correndo, pois queria ir embora para casa descansar, porém isso não fora possível de se realizar, pois eu esbarrei em ti assim que cheguei no primeiro andar do colégio. Tu me olhou de um modo estranho, me fazendo ter vontade de correr dali para bem longe, mas meus pés não se moviam.


Acabou que o modo como tu me olhou naquele momento me fez ficar com o coração acelerado, assim como no momento seguinte tu me chamou para ir até a tua casa e claro, que eu aceitei, sem ao menos hesitar ou prestar atenção no que tu havia dito, fazendo eu arrancar uma risada gostosa tua e tu segurando em meu pulso e me arrastando para fora do edifício onde estudávamos.


Enquanto tu me arrastava até a rua onde morávamos, minha mente estava viajando por outras dimensões, porém tive de voltar a minha dimensão quando senti tu me pegar no colo e me levar para dentro da tua casa. Eu perguntei o por que daquele ato e tu me respondeu que eu estava tão aéreo e distante que o único modo de eu não me machucar enquanto andava era tu me carregando, e aquilo me fez corar violentamente, fazendo tu achar graça daquilo e depositar um selar bem na ponta do meu nariz.


Quando entramos em seu quarto, percebi que ela era bastante aconchegante e bonita, e até hoje me lembro de cada detalhe dela. Assim que tu me soltou na tua cama eu fiquei confuso com aquilo, mas decidi nem questionar o teu ato pois eu estava tão curioso com cada detalhe de teu quarto que nem decidi saber de nada, somente em explorar cada detalhezinho dali.


Enquanto eu explorava teu quarto, senti tu me abraçar por trás, e claro, eu senti meu corpo fraquejar e tu também, pois tu me segurou de um modo que quase me fez querer lhe agarrar ali, porém me segurei para não fazer aquilo. Tu me perguntou se eu estava me sentindo mal e eu disse que sim, fazendo tu ficar preocupado comigo e me deitar na tua cama.


Eu deitei naquela maravilhosa cama e fiquei tão nervoso quando tu deitou ao meu lado que eu a vontade de pular pela janela era enorme, mas como eu não conseguia fazer aquilo, eu fiquei quieto ao teu lado, ouvindo tu cantar para mim. Naquele instante em que lhe ouvi cantar 'Paper Hearts', eu não resisti e lhe dei um selinho, que acabou se tornando um beijo carinhoso.


Depois que o beijo se encerrou tu me perguntou o motivo daquilo e eu acabei me declarando para ti, fazendo tu me abraçar fortemente e fazer o mesmo que eu fiz, só que de um modo bem mais fofo que eu.


A partir daquele dia passei a viver mais na tua casa que tu morava sozinho sem teus pais do que na minha própria, e meu avô sempre me perguntava onde eu estava, e eu contava a ele, fazendo o sr. Hyunjin ficar mais aliviado por saber que eu estava contigo e não em algum lugar ruim. 


Assim que tu e os meus outros amigos se formaram do colégio, eu e Jimin nos esforçamos bastante para terminarmos o ensino médio o mais rápido possível, pois queríamos nos formar assim como vocês, assim como queríamos passar mais tempo com nossas amizades coloridas.


Conforme o tempo passava, sempre que o termino das aulas chegava, eu ligava para meu avô avisando que ia para tua casa e ele concordava, dizendo que não era para eu demorar, e se eu demorasse era para eu ligar para ele, e eu concordava. Quando eu chegava na tua casa, na hora tu me cumprimentava com um selinho e me puxava para dentro daquela imensa residencia e tu me puxava escadaria a cima e me colocava sentado na tua cama, onde passávamos a maior parte do tempo conversando sobre mil e uma aleatoriedades diferente. Entretanto, houvera uma sexta-feira que eu fui na tua casa e não ficamos somente conversando sobre mil e uma aleatoriedades, acabamos indo bem mais longe que isso.


Acho que tu se recorda desse dia pois isso acontecera na semana passada, então não irei dar mais detalhes sobre esse dia pois se não eu acabo ficando com vergonha, então darei continuidade a história.


Confesso que naquele dia fiquei feliz por perder minha virgindade contigo, pois além de ter sido minha primeira vez, ela havia sido com o garoto que eu tanto amo de corpo e alma. Posso lhe afirmar uma coisa: não quero nunca mais parar de transar contigo, pois tu fora tão cuidadoso comigo que eu me apaixonei ainda mais por ti, e cada segundo mais eu me apaixono.


Mas há mais algumas coisas que eu quero fazer contigo todos os dias. Tu quer saber o que? Bom, sei bem que tua resposta irá ser sim, então lhe contarei.


Jeon Jeongguk, eu tenho uma vontade imensa de dormir abraçado contigo todas as noites, de conversar contigo sobre mil e uma aleatoriedades até tarde da noite, de sentir o teu cheiro ficar nas minhas roupas todas as vezes que tu me abraçar, de tirar fotos tuas sempre que tu está distraído ou fazendo qualquer coisa para me ver sorrir, de sempre brigarmos por conta das bolachas de limão, dos brigadeiros, dos biscoitos que vendem no terminal de metro na rua de trás do colégio, por salgadinhos, os vinhos escondidos no armazém nos fundos de tua casa, assim como nunca vou me cansar de ver tu fazendo loucuras no meio da madrugada para ir me acalmar em meu quarto quando eu estiver tendo meus ataques de pânico ou de ansiedade e ficar do meu lado até o dia amanhecer.


Eu nunca vou me cansar de fazer cada uma dessas coisas contigo pois eu te amo tanto, e eu te digo uma coisa: são nos nossos pequenos atos que eu e tu conseguimos demonstrar nosso amor um para o outro, são nesses momentos que passamos juntos que conseguimos perceber o quanto nos amamos e o quanto queremos ficar juntos.


Bom, agora se prepare pois chegou a parte mais importante dessa carta, e eu espero do fundo do meu coração que tu me responda com toda a tua sinceridade, tudo bem? Bom, então vamos lá.


Eu, Kim Taehyung, por meio dessa carta que lhe contei sobre minha vida, agora vou lhe contar realmente o que sinto por ti, Jeon Jeongguk.


O que sinto por ti Guk não é e nunca será somente uma paixão passageira, nem mesmo será um carinho de amigos, de irmãos ou nada do tipo, o que sinto por ti é um amor verdadeiro, puro e que cresce a cada dia mais que eu estou ao seu lado, quando descubro várias coisas novas sobre ti todas as vezes que estamos juntos, assim como descobri algo depois que tivemos nossa primeira vez e que eu não tive coragem de te contar naquele momento, mas que agora eu estou pronto para lhe contar. Tu quer saber o que é?


Bom, então lhe contarei.


Enquanto estavamos deitados um do lado do outro depois que tivemos nossa primeira vez, naquele instante eu tive a certeza de que queria envelhecer ao seu lado, de que nunca iria deixar nada e nem ninguém lhe fazer nenhum mal e que queria construir uma família ao seu lado mesmo com nossa diferença de idade, eu desejo isso, assim como vou lhe amar para sempre.


Agora vou lhe fazer uma pergunta: Jeon Jeongguk-ssi, tu aceita se casar (claro que futuramente depois de eu terminar o colégio), criar uma família ao me lado e enfrentar o mundo para ficarmos juntos devido nossa diferença de idade e por que a família tradicional coreana irá dizer que isso é errado?


Se tu aceitar o meu pedido, abra a caixa que fora entregue junto a esta carta e vista o que há dentro dela, indo até o lugar onde fomos pela primeira vez quando fugimos do colégio para matarmos aula juntos.


XOXO


Ass: Kim Taehyung, o garoto que tá enfrentando o mundo para ficar contigo até o fim da vida"


Termino de ler a carta em meio as várias lágrimas que caiam de meus olhos. Deixo a carta em cima da mesa de centro da sala e pego a caixa que Tae havia me enviado.


Desfaço o laço e retiro a tampa da caixa e vejo que havia uma bermuda jeans preta e uma camisa branca dentro da caixa, como também havia junto um pequeno bilhete em cima da muda de roupas.


"Guk escolhi essa roupa para ti pois eu tive um sonho de tu usando uma roupa parecida com essa enquanto brincava de pega-pega comigo e nosso pequeno Taekwon e nossa pequena Taeguk.


Sei que é bastante estranho os nomes, mas no meu sonho nossos filhos tinham esse nome pois quando eu tivesse meus filhos, eu queria que o nome de ambos fossem esses.


XOXO


ASS: Taetae


P.S: Prometo que quando tivermos nossos filhos tu vai poder me ajudar a escolher o nome de ambos."


Deixo o bilhete em cima do sofá e não evito em abrir um sorriso quando penso que aquele pequeno já estava pensando em ter filhos comigo.


Decido não pensar nessa possibilidade de ter filhos por enquanto, e aproveito para pegar a muda de roupas que Tae me mandou e subo para o meu quarto para me trocar e ir de encontro ao mais novo.


Alguns minutos depois


Depois de ter vestido as roupas que o Kim mais novo havia me mandado, passo o meu perfume e desço rapidamente até a sala para pegar meu celular. Assim que o pego, caminho até a porta de entrada e calço meu all star vermelho, abrindo a porta e saindo pela mesma rapidamente.


Saio pelo portão e começo a andar para subir aquela imensa rua, onde ficava aquela grande e imensa casa abandonada.


Quebra de Tempo


Depois de um bom tempo subindo aquela rua, finalmente chego em frente ao portão da casa, vendo que havia um pequeno bilhete grudado nele. Pego o mesmo e o abro, vendo a caligrafia de Taehyung escrita no papel.


"Guk, entre sem nenhuma pressa e vá até os fundos da casa, onde estarei lhe esperando para conversarmos e também para lhe mostrar o que descobri dentro dessa casa maravilhosa e bonita.


Ass: TT"


Guardo o papel dentro do bolso da bermuda e abro o portão da casa, passando pelo mesmo e caminhando pela ponte que havia em cima de um rio. Caminho por ali calmamente, ouvindo o barulho de água ficar cada vez mais alto, me fazendo recordar de que ali havia uma cachoeira.


Assim que chego ao final da ponte, caminho até a pequena escada e a subo, abrindo a porta e entrando dentro daquela mansão. Não me recordava que ela estava limpa desde a ultima vez que vim aqui sozinho, então deduzi que Taehyung havia a limpado, mas eu não podia prestar atenção nisso agora, eu precisava o encontrar, o abraçar, beijar e dizer o que realmente sinto por ele.


Caminho até os fundos da casa e vejo que a porta estava aberta, assim como vejo Taehyung em pé em cima de uma pedra alta. Decido ir até ele, e claro, faço isso o mais rápido possível.


Conforme eu me aproximava dele percebi que o mais novo estava trajando um macacão listrado, uma blusa branca e um converse azul, me fazendo pensar no quão sexy e lindo ele estava naquela roupa.


Quando cheguei perto dele, parei ao seu lado, vendo que ele olhava para a cacheira que era interligada com o rio que havia ali, assim como havia um balanço amarrado em um dos galhos e que ficava em cima do rio.


Segurei em sua mão cuidadosamente, vendo que ele olhou para mim surpreso, como se não esperasse me ver ali.


— Tu realmente veio. – diz Tae, que logo em seguida, fica nas pontas dos pés para me abraçar.


— Achou que eu não ia vim Taetae? – pergunto lhe abraçando mais forte e o tirando do chão.


— Sim, eu estava achando que tu não ia vir. – ele me responde.


O coloco no chão e fico lhe encarando até que lhe num impulso, lhe puxo e lhe dou um beijo calmo, que ele corresponde na hora.


Ficamos nos beijando por mais algum tempo, até que nos separamos por que o ar se fez presente. Eu olho para ele e vejo que ele continha os olhos fechados, como se estivesse com medo do motivo por eu estar ali.


— Tae, eu vim até aqui pra te dar uma resposta. – digo e na hora ele abre os olhos e fica me olhando.


— E qual é a tua resposta? – o mais novo me pergunta meio receoso.


— Kim Taehyung, eu aceito casar contigo, construir uma família ao seu lado e enfrentar o mundo todo somente pra ficar contigo, pois eu te amo tanto que não suportaria ficar longe de ti nem por mais um segundo. – o respondo.


Vejo ele me olhar e teus olhos se encherem de lágrimas, me fazendo o abraçar na hora e ser correspondido. Sinto as lágrimas dele molharem minha blusa, assim como sinto uma chuva começar a cair em cima de nossos corpos.


Na hora nos separamos e colamos nossas testas, começando a rir e se divertir no meio da chuva, até que respirei fundo e disse as seguintes palavras para Tae:


— Kim Taehyung, eu te amo e sempre irei lhe amar não importa se estivermos longe ou perto, se estivermos felizes ou tristes, com boa saúde ou não, se estivermos brigados ou não, se estivermos vivos ou mortos, saiba que te amo e sempre lhe amarei.


Teus olhos novamente se encheram de lágrimas, mas ele abriu um sorriso e disse as seguintes palavras:


— E saiba que eu sempre lhe amarei da mesma forma, pois eu tô disposto a ir até o fim somente pra ficar contigo, meu amor.


Assim que ele diz nos beijamos e ficamos abraçados, enquanto tomavamos nosso querido banho de chuva.


~ Jeongguk Pov Off ~

07 Temmuz 2018 16:10 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Son

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