kalinebogard Kaline Bogard

“Se uma coisa dá muito trabalho, é porque com certeza valerá a pena.” Ele tinha que acreditar naquilo, ou desistiria de seus sonhos...


Hayran Kurgu Gruplar/Şarkıcılar Sadece 18 yaş üstü için.

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Continuando, sempre

Estava feito. Era isso. E era definitivo.

La: Sadies, uma das bandas mais promissoras da cena indie fora posta fora de circulação. Não poderiam voltar atrás.

Kaoru afundou-se na poltrona, ciente do olhar do que restara da banda fixo em si. Die, Shinya e Kyo esperavam que ele fizesse um milagre. Mas milagres estavam fora da alçada do guitarrista de cabelos roxos.

Irritava-se pela decisão de Kisaki, de abandonar a banda e deixá-los na mão, porém tinha que admitir que também se aliviava. O La: Sadies seguia por um caminho que não lhe agradava. Não era a sua meta.

Kaoru tinha um objetivo bem formado na mente, que se distanciava dia após dia graças aos rumos que ex-banda seguia. Era frustrante.

A banda não existia mais, o anúncio oficial fora feito àquela manhã, pelo próprio Kaoru. Kisaki nem mesmo dera as caras, não agira como era de se esperar de um líder.

Agora os quatro estavam reunidos no antigo estúdio, sem jeito de dizer adeus. Porque não queriam. Não queriam se separar.

– Devíamos continuar! – Die expôs em voz alta o que era vontade magnânima. – Eu não tenho medo de recomeçar.

Kaoru pensou naquilo por alguns instantes.

– Todos estariam dispostos? – perguntou desanimado.

– Não de continuar de onde paramos. – Shinya manifestou-se – La: Sadies acabou de vez. Mas eu gostaria de manter a parceria com vocês...

– Eu também! – o ruivo afirmou categórico.

Kaoru olhou para Kyo. O vocalista acenou com a cabeça. Decisão inabalável brilhava nas íris negras.

– Conseguimos o mais difícil. Seria uma pena se seguíssemos caminhos diferentes justo agora... – Kaoru murmurou tão baixinho que os outros quase não escutaram.

O entrosamento entre os membros fora conquistado a duras penas, graças a ensaios exaustivos, treino e muita dedicação. Kisaki jogara tudo no lixo, ao desligar-se da banda sem qualquer aviso prévio.

Não era fato raro no cenário musical japonês. Havia muita elasticidade, bandas se desfaziam com regularidade. Novas formações eram anunciadas ainda mais comumente.

Apesar disso a decisão de Kisaki pegara os companheiros de surpresa. Ele não dera nenhum sinal de que estava arrumando uma nova banda para si.

Se ele se sentia desmotivado pelo rumo do La: Sadies, podia bem ter conversado com os amigos. Talvez os cinco chegassem a um entendimento. Poderiam ter mudado as coisas.

Mas não lamentaria o fato.

O choque estava passando. Finalmente Kaoru podia ver que nem tudo estava perdido. O fim do La: Sadies não representava o fim de suas carreiras. Apenas um novo começo.

E como Die fizera questão de frisar, não temiam começar do zero outra vez. E quem sabe as coisas fossem mais fáceis, afinal, já nem eram mais meros desconhecidos no espaço indie.

– Die... – Kaoru já sentia a mente dinâmica se inflamar com súbitas inspirações – Você toca baixo?

O ruivo murchou um pouco. Moveu-se desconfortável na poltrona e terminou por menear a cabeça.

– Gomen. Nunca tentei... – coçou a cabeça – Acho que prefiro a guitarra mesmo. É a minha paixão.

– Hn. – Kaoru ruminou em silêncio – Eu também nunca tentei.

– Temos um problema. – Die desanimou completamente. – Precisamos de um baixista, só não pode ser alguém sem nenhuma experiência.

Kaoru levantou-se e se pôs a andar de um lado para o outro. Começou a divagar em um tom de voz de quem fala de si pra si:

– Mas quais são as chances de conseguirmos alguém que já esteja em uma das bandas e aceite trocar?

– Aquele cara do Big Bang... – Kyo sugeriu – Ele anunciou que estava insatisfeito.

– O Suzuki? Quando ele disse isso? – o guitarrista de cabelos roxos franziu as sobrancelhas tentando se lembrar se sabia algo a respeito do que Kyo afirmava.

– Não se enganem. – a voz calma de Shinya veio esclarecer a dúvida de Kaoru – Foi uma jogada profissional pra divulgar a banda. Ele não vai sair do Big Bang tão cedo.

Os outros assentiram. Pensaram por mais algum tempo, sem chegar a conclusão alguma.

– Basta. – Kaoru quebrou o silêncio em que haviam caído – Chega por hoje. Todos estão cansados. Concordamos em continuar juntos, sem o Kisaki. Podemos aproveitar essa noite pra pensar em alguém que aceite tocar contra-baixo com a gente.

– E também no nome da banda.

Kaoru olhou surpreso para Kyo. O vocalista tinha razão. Não haviam pensado nisso ainda, mas era evidente que não poderiam continuar se chamando La: Sadies. Isso, e ainda mais importante, quem seria o líder.

Essa última dúvida foi sanada por Die, que levantou-se da poltrona e aproximou-se de Kaoru. Acertou-lhe um soquinho amigável no braço:

– Ridaa sama, esperamos que tenha alguma inspiração sobre isso.

O referido ergueu as sobrancelhas bem de leve e curvou os lábios antes de responder:

– Aa. – nem lhe passou pela cabeça recusar a oferta. Pelo contrário, pareceu a todos a escolha mais acertada e natural. Kaoru tinha o dom para comandar. Sem dúvida era o mais indicado para tomar as rédeas da banda que estava prestes a nascer. – Nos encontramos amanhã. Às nove horas.

Os outros assentiram em despedida.

oOo

Na manhã seguinte, Kaoru e Die chegaram ao estúdio ao mesmo tempo. Ambos estavam menos apreensivos do que no dia anterior, já que a tensão pelo anúncio do término de La: Sadies acabara.

– Ohayo, Kaoru. – sorriu o ruivo.

– Ohayo.

Subiram as escadas em silêncio. Já no estúdio, Kaoru pegou a guitarra e começou a afiná-la, tentando se distrair enquanto esperava os outros dois. Die foi preparar café fresco, para quando os amigos chegassem.

O próximo a surgir foi o baterista.

Cumprimentou os mais velhos com sua costumeira reserva, aceitou o café quentinho que Die lhe estendia e foi sentar-se numa das poltronas.

Por último, com irrisórios dez minutos de atraso (surpreendente pra quem, às vezes, atrasava horas), chegou Kyo. Respondeu com resmungos às boas-vindas dos três ex-integrantes do La: Sadies e jogou-se na poltrona, depois de aceitar o café que Die fizera.

Não era preciso conhecer intimamente o vocalista baixinho pra saber que Kyo acordara de mau humor.

– Então, Ridaa sama. Quais são as novas que nos trás nesse lindo dia de sol? – brincou Die. – Espero que sejam boas.

– Hn. Pensei a noite toda, mas não consegui me lembrar de nenhum baixista que eu conheça e que possa convidar para a banda.

– Nem eu. – ajuntou Kyo sem olhar pra ninguém. – Não são bons o bastante.

– Mas... pensei no nome da Banda. – os outros olharam ansiosos para o líder. Kaoru respirou fundo antes de anunciar – Dir en lost. O que acham?

O ruivo levou a mão ao queixo e refletiu alguns instantes: – Pra mim parece bom.

– Hn. – concordou Kyo. E Kaoru sabia que não conseguiria arrancar mais do que aquele resmungo do loiro. Sobretudo em um dia de mau humor dos bravos.

Apenas Shinya não se pronunciou. O que não queria dizer nada, afinal Shinya não era de concordar ou discordar de nada. Era de deixar-se levar pela correnteza, mantendo-se sempre a deriva.

Kaoru não esperava uma votação. Já agia como líder. Nem tão pouco imaginara uma salva de fogos de artifício. Só se preocupara com uma possível recusa.

– Então agora seremos Dir en lost. Mas ainda estamos sem baixista. – Kaoru suspirou.

– Sabe... eu andei pensando... aquele garoto em Nagano, em outubro, lembram? – Die puxava pela memória com esforço – Que depois tocou com a gente em Osaka, aquele da GOSICK...

Kyo fez uma careta: – Aquele que fala demais? Nem em sonhos.

– Porque? – a surpresa de Kaoru era autêntica. – Pelo menos ele não é principiante. Como é mesmo o nome dele?

– Toshiya. – Shinya respondeu. Sabia de quem Die falava, porque haviam conversado bastante antes do show – Sim, me lembro.

– Mas ele me disse que era roadie até pouco tempo. E ele fala tanto que tive que mandá-lo encher o saco do Shinya. – Kyo resmungou, seu humor piorando a cada segundo.

– Aa, mas seria interessante alguém assim pra banda. Ele tem talento, você não pode negar, Kyo. – esperou que o vocalista dissesse alguma coisa, mas tudo que veio foi outro resmungo – Não é, Kyo?

– Talento não é tudo. – o loiro levantou-se e seguiu em direção a pequena cozinha do estúdio.

– Então você se recusa a aceitá-lo, Kyo?

– Faça como quiser.

Os três observaram a saída do genioso vocalista. Kaoru voltou os olhos negros para Shinya: – O que você achou dele? Conversei tão pouco tempo que não lembro direito.

– Parece legal. – Shinya ficou desconfortável ao dar sua opinião. – É, acho que Toshiya é legal.

– Hn. Poderíamos falar com ele. E finalmente, com um pouco de sorte, o Dir en lost estaria completo para uma apresentação extra-oficial ainda esse mês.

– Mas pra isso teremos que treinar todos os dias! – Die animou-se mais do que todos – Para sincronizarmos com ele. Vai dar certo. Eu sei que vai!

Kaoru concordou: – Vou tentar entrar em contato com ele. Ouvi falar que a GOSICK voltou de Hokkaido há pouco tempo. Não devem ter nenhum compromisso agendado. Vamos falar com Toshiya.

– E torcer para que ele aceite ser nosso novo baixista. – a voz de Die transmitiu o entusiasmo de antes do fim do La: Sadies.

29 Mart 2018 12:21 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Arriscando, sempre

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