Shadow Island Hikayeyi takip edin

Às árvores tem copas de cor laranja, o tom chega ao cobre com caules verde escuro, o tronco é de um marrom escuro, cada um com algum tipo de imagem bizarra. O capim não é de um verde natural, beira a grama queimada e fétida, que crece sem controle e de todos os tamanhos.

O quê muda esse panorama sombrio é uma lona colorifa com cordas, que estão sobre os galhos e escondem a folhagem atípica.

-Falei para não seguir aquela direção!_ berra a voz masculina.

O homem de cabelo escuro e pela clara pisa no mato sem qualquer respeito, o sapato social naďa combina com o ambiente ao redor. A pessoa que é receptora da fúria, permanece com a cabeça pencando para o lado e com olhos fechados, sua respiração é lenta.

-Nem ouse fingir! Vai assumir a culpa por seu erro.

Silêncio, que acentua o farfalhar das folhas. As pedras tem uma coloração avermelhada e a terra de uma cor cinza incomum, tipo cimento na percepção do homem de olhos cor âmbar.

Quanto mais desbrava o caminho, mais o mato cresce com arbustos espinhosos, cada um deles têm uma semente uma coloração azul turquesa, chamativa quanto neon.

-Será que é comestível?

Pasos, nada além disso é sua resposta.

O vento uiva com altivez, as moitas parecem sussurrar palavras desconexas e sombras espreitam a cada canto do ambiente.

-Esse lugar é bem estranho.

-Quando se conhece bem, acaba por gostar!

A voz, de timbre forte lhe espanta e faz arrepiar os pêlos dos braços. Se vira, mas nem seu guia está presente, parece ter se escondido.

-Hahaha! Não é hora para brincadeira.

-Brincadeira? Esse não é um jogo para crianças.

De novo, nada parecido com a voz do homem que lhe trouxe até ali.

-Se não aparecer, vou te abandonar!

-Quem abandona, logo é abandonado!

O homem se vira em direção a voz, mas só consegue enxergar sombras na escuridão dos troncos. Ele bufa e segue seu caminho, sem se importar com o odor podre que o persegue.

Os raios solares espantam qualquer murmurro vindo das sombras, as folhas abrigam um corpo com poucas roupas e pele queimada do sol. Em um dos sapatos abriga dois globos oculares e do lado, na terra cinza há rabiscos, trinta riscos para ser preciso.

As íris com âmbar tem o vislumbre da pele pálida e olhos pretos sem brilho daquele que o colocou ali, sem aviso qualquer.

-Bom dia.

Os lábios roxos e com larvas, não sae uma palavra sequer.

-Como sempre, mal humorado.

A cabeça com o dorso espinhal fica enquanto o homem se levanta estalando as costas.

-O quê será meu café hoje?

-Ainda tem sangue! Os olhos estão bem secos.

O homem rir e vira em direção às árvores de onde a voz vem.

-Me acompanha?_ inquere a sombra a espreita.

-Sempre!

Seus pés pisam em ossos e tendões, a sombra lhe acompanha até onde o poço está cheio de carne, carne bem arvemelhada e cheia de fibras.

-Você estava enganado, eu nunca vou está só.

O sorriso doentio é para aquele que sempre esteve ao seu lado, naquele lugar cercado de água obscura.

O sinal apita com força, as vestimentas do soldado não se mistura com nada daquela floresta. O pontinho vermelho pisca com força na tela.

-Estamos perto._ diz um deles.

Ao chegarem o lugar, encontram rastros de presença humana. Pelo rádio comunicam o coloca exato e que precisam de reforço.

Abaixo das botas se encontra ossos que fazem os olhos do segundo soldado se esbugalhar.

Berro grotescos podem ser escutados, tão altos que fazem os dois homens pulares.

Trêmulos e com armas em punho, seguem em direção ao barulho.

Entre o mato alto com pontas pretas e raiz verde queimado, há uma pessoa de quatro. Ao olhar virar a cabeça, sangue desce das beiradas da boca e entre os dentes uma língua humana.

-Vieram me fazer companhia também?