mandy-dias Mandy Dias

Comprada como uma mercadoria barata, Kalissa foi guiada até um território desconhecido, além da muralha medonha e misteriosa contornando o horizonte distante para lutar uma guerra que não é sua e defender um Rei que não saúda.  Sendo anteriormente uma escrava destinada a morrer de exaustão e sofrimento, Kalissa agarra a chance de obter a liberdade ao se colocar na linha de frente para lutar em favor do rei de Dorror.  No entanto, sua devastadora Chama não era algo no qual dominava e por isso, terá de treinar com o Príncipe e mostrar que valeu cada mísera moeda de sua liberdade comprada. E em meio a tentativa de se provar, Kalissa descobre mistérios sobre seu passado e muita sujeira envolvendo o Rei e toda a Corte Desal.  Conhecerá um Príncipe galante. Um Lobo ranzinza. Uma Guardiã manipuladora. Um Rei tirano. E um eco nas masmorras... |Almado é um Ser intenso e que transparece em seus olhos o sentimento (raiva, vermelho; medo, preto; alegria, amarelo e paixão, violeta). #fantasy #dark #romance


Fantastik Epik Sadece 18 yaş üstü için.

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Prólogo

◇ Prólogo ◇

Lágrima em brasas


Furerart se tornou um vilarejo em cinzas. Ecoando um choro alto. Em brasas odiosas sobre um terreno devastado pelo poder de uma garota tomada de dor. Sobre o chão chamuscado, corpos fulminados, pedras pretejadas e cinzas por toda a parte forravam o vilarejo que antes, Kalissa chamava de lar. Pela primeira vez aquilo aconteceu e ela não tinha explicação alguma.


Também não tinha certeza se importava descobrir.


Um cenário de guerra gerado apenas por uma garota. Não um exército. Não um batalhão de bravos guerreiros. Mas uma única garota...


— Você... precisa fugir... Foguinho...


Ela se manteve de olhos fechados, chorando lágrimas carregadas de culpa. Soluçando com uma dor esmagadora dentro do peito. Desejando sua morte em lugar da dele.


Foguinho...


— Pare de falar — implorou com os olhos fechados fazendo o irmão sorrir.


— O que você... foi... incrível...


— Já mandei calar a boca, Kalien! Não pode se esforçar.


Uma das mãos ensanguentadas de Kalien se moveu em direção ao rosto da irmã, com a intenção de encorajá-la a abandonar seu corpo ferido ali entre o caos e fugir. Ao menos escapar da sentença que é a Ilha Carraz. Embora, depois do que Kalissa fez, a forca poderia facilmente ser seu terrível destino.


A mão dele despencou ao chão antes de tocá-la, sem forças.


Ela abriu os olhos exibindo a escuridão densa do pavor de perdê-lo, como sombras medrosas eram seus olhos. Nada do azul-tempestuoso se fazia presente ali. E ele adorava como os olhos azuis da irmã eram brilhantes como o céu quando o sol acabara de se pôr e as estrelas surgiam.


— Não fique com medo, eu estou bem. Só preciso descansar um pouco — Kalien sorria enquanto fechava vagarosamente os olhos.


— Não. Kalien? — De repente começou a sacudi-lo em seu colo. — Kalien, não me deixe... por favor, não faça isso comigo... Kalien!


Soluços, pranto, lágrimas quentes que lavavam o rosto de Kalissa e abria um buraco em sua alma. A culpa era tão maligna que a corroía por dentro.


Naquele mesmo dia, bem cedo, saiu para caçar no bosque. O inverno havia chegado e tinha que aproveitar para encontrar comida antes que todos os animais migrassem para mais fundo na floresta ao ponto de não conseguirem achá-los. Ao ponto de passarem fome.


Infelizmente, naquela manhã que tinha tudo para ser comum como as outras, fora roubada na saída do bosque. O caçador tentou levar sua caça, talvez desesperado de fome. Kalissa acabou lutando com ele deferindo uma punhalada no homem, o deixando para agonizar até a morte. Na briga com o ladrão de caça que rasgou sua capa cinzenta, Kalissa exibiu seus olhos vermelhos e as orelhas levemente pontudas que costuma cobrir com o cabelo longo castanho-dourado. Sua falta de sorte exibiu ao caçador que sua cabeça valia mais que o animal abatido, por isso, teve que fazer o que fez...


O problema é que alguém o achou antes de dar seu último suspiro e revelar que uma aberração estava entre eles no vilarejo. Foi o bastante para os aldeões, desesperados, convocarem a Guarda Real e Furerart ser revirada. Casas, comércios, hospedarias. Tudo. Usaram cães a fim de farejar quem usava o restante do retalho de pano cinzento que o homem agonizando à beira do bosque agarrava-se.


Este era um pedaço da capa de Kalissa...


Foram achados, infelizmente, e quando ela viu uma espada vir na sua direção e Kalien entrar na frente sendo golpeado em seu lugar, sua alma se acendeu e fez arder de dentro para fora, todos que estavam ali revistando Furerart para achá-los. E também os inocentes moradores. Se tornou uma assassina sem de fato ser má.


Não... era justa, protetora, adorável e altruísta. Seja lá o que Kalissa se tornou naquela terrível noite, não anulou quem é por completo. Ainda era ela ali. Porém, sem Kalien...


A dor cada vez mais atravessava-lhe a alma.


— Eu não posso viver sem você — sussurrou com a testa contra a testa do irmão. — Por que teve que entrar na minha frente? Por que tem que me proteger sempre? Eu quem deveria morrer — gritou o apertando contra o corpo. — Não você...


Doía demais.


Gerava negação.


— Levante-se com as mãos na cabeça. — A voz grossa não foi capaz de tirá-la daquele torpor ruim. — Levante-se com as mãos na cabeça!


Kalissa piscou erguendo o olhar por todo o vasto território queimado à sua frente. A visão embaçada foi se recuperando aos poucos fazendo os borrões que pensava serem árvores se tornarem pessoas. Guardas empunhando lanças, espadas, arcos e flechas. E ela era o alvo!


Piscou rapidamente virando o rosto. Agrupados ao seu redor, um batalhão se posicionava com escudos, um do lado do outro. Arcos armados na sua direção. Estava sob a mira de flechas e lâminas afiadas empunhadas por homens que cortaram cabeças de pessoas como ela, com sorrisos sádicos nos lábios. Com prazer em matar e perseguir quem era como ela!


Era apavorante, mas ao mesmo tempo, começou a vê-los através da lente vermelha da fúria.


—Vieram me matar?


— Levante-se com as mãos na cabeça — Um dos homens falou, emitindo um tremor na voz.


Ao chegar ali, naquela cena aterradora, arrepiaram cada pelo do corpo enquanto uma garota chorava entre tantos destroços. Não sabiam o que acontecera, mas a luz que veio de Furerart deixou toda a Guarda Real agitada. E agora estavam ali, sendo alvos dos olhos de uma aberração.


— Terão que me matar se pensam que o deixarei aqui — Kalissa disse.


— Levante-se e—


— Atire! Eu não vou deixá-lo! — Soluços entredentes. — Não vou deixá-lo...


O homem soltou um suspiro antes de se agachar. Seria um tolo se avançasse sem saber o que de fato aconteceu em todo o território de Furerart. Nunca antes uma aberração fez tal estrago. Ele encarou Kalissa e ela sustentou o olhar.


— Olha, se der a sua palavra que manterá a calma eu dou a minha que encontrarei um lugar apropriado para sepultá-lo.


— Capitão? — Um dos que se escondia por trás do escudo o chamou como quem o considera louco. Louco por negociar com a aberração.


O homem que beirava os quarenta anos, com barba exageradamente grisalha e olhar prepotente ignorou a covardia do soldado. Se manteve encarando os olhos vermelhos de Kalissa.


— Não confio em Guardas Reais — afirmou.


O Capitão maneou a cabeça.


— Porque matamos todos da sua laia. Justo! Mas você irá para Carraz ou será morta aqui mesmo. Acha que é isso que seu namorado iria querer?


— Ele era meu irmão... — Dizer aquilo fez as cordas vocais de Kalissa arderem.


— Bom, seu irmão, então. Acho que ele gostaria que você vivesse, não?


Uma risada irônica saiu dentre os lábios da garota. Ela o encarou através das mechas castanho-dourado de seus longos cabelos que caíam em frente ao rosto. As pontas chegavam a alcançar as cinzas ao seu redor.


— Viver em Carraz é pior que morrer.


— Prefere que atiremos, então? — o Capitão recebeu ordens expressas de descobrir o que havia acontecido naquele vilarejo tão pacato. Não podia matar a única sobrevivente, então, mentia.


— Prefiro que vocês me deixem em paz.


— Sabe que não podemos fazer isso — O Capitão se levantou e fez um sinal para um dos arqueiros atrás dela.


O rosto de Kalissa se virou sobre o ombro, no entanto, com o peso do corpo de Kalien sobre si, não conseguiu se mover mais rápido que a flecha com tranquilizante, sendo acertada nas costas. Ela grunhiu com os dentes cerrados.


A imagem que viu a seguir, um pouco zonza, foi do Capitão se aproximando.


— Maldito... sabia que não podia confiar em você — disse se forçando a ficar acordada.


Ele agachou ao lado dela e agarrou os cabelos dela pela nuca antes que Kalissa despencasse, sorrindo como um sádico torturador.


— Será bem divertido ter você em Carraz...


E ali, sua sentença foi decretada!


◇◇◇


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04 Mayıs 2023 20:33 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Capitulo 01

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Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 2 bu hikayede kalan bölümler.
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