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Hogwarts não é um lugar para contos de fadas, pelo menos era o que diziam. A Era Dourada estava em risco de novo, como sempre esteve. Dessa vez, a esperança entrou no hospital às 3:45 da manhã com uma facada no estomago e o futuro no ventre. Harry Potter era a esperança e Draco Malfoy era o conto de fadas que, supostamente, não existia. /Drarry


Hayran Kurgu Kitabın Sadece 18 yaş üstü için.

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Prólogo

Hogwarts não é um lugar para contos de fadas, pelo menos era o que diziam.

Tratava-se de um reino lendário, magico e movido por uma sociedade extremamente leal. Os dias eram majoritariamente ensolarados e movimentados, como se todo mundo tivesse muito o que fazer o tempo todo, as noites, no entanto, costumavam ser frias e silenciosas, quando as pessoas não estavam escondidas em suas casas, estavam em passeios noturnos e discretos, aproveitando a intensidade da calma que só existia naquele momento. Era de se esperar que cada canto daquele reino fosse impregnado por magia e isso realmente era um fato. Havia plantas e ervas especificas para poções, animais com pelos que mudavam de cor de acordo com o ambiente ou como se sentiam, feitiços que curavam os ferimentos mais graves em segundos e flores que desabrochavam com uma pitada de irrealidade em suas pétalas.

A magia estava em todo o reino, exceto nas pessoas.

O motivo, apesar de anos de estudos, ainda era incerto. Séculos atras a magia começou a dissipar, não na genética, sendo ausente em crianças recém-nascidas, mas como um desgaste, uma chama que se apagava por falta de combustível. Então, pouco a pouco, a magia se foi, tornando-se nada além de um milagre, uma lenda que vivia ao redor da população, mas nunca neles. Os mais sábios diziam que a magia tinha desistido deles, que não mais os considerava dignos de tal poder e, com o tempo, reaprender a viver foi tudo o que puderam fazer.

Era questão de tempo até a magia ser superada e esquecida, mas qualquer um deveria saber que isso nunca seria permitido. As folhas se tornaram secas e as águas deixaram de ser cristalinas, ômegas e alfas começaram a nascer inférteis, betas começaram a ser suscetíveis a qualquer doença, os animais fugiram em busca de lugares mais propícios à vida e demorou anos de crise para que a população descobrisse que a magia não tinha abandonado a todos.

A Era Dourada começou com um acidente.

Cassandra McEvans, segunda na linha de sucessão ao trono, estava limpando uma mancha particularmente irritante do lado externo de sua janela, na terceira maior torre do castelo Modric, quando escorregou e iniciou uma queda iminente até o chão. Quem caminhava ou gastava algum tempo nos jardins observou, em completo desespero, a linhagem do trono em risco, a própria Cassandra deixou um grito rasgar sua garganta sem ao menos perceber, mas seu corpo nunca encontrou o chão. Mesmo com os gritos em tons diferentes – surpresos e incrédulos, ela demorou alguns segundos para perceber que estava flutuando alguns metros acima do chão. Duas semanas depois ela fez as janelas de um andar inteiro explodirem em um ataque de fúria depois de uma briga com seu pai, o Rei. Semanas depois a garota era capaz de manipular a magia a seu favor e tudo ao seu redor começou a ganhar vida.

O reino começou a se encher de esperança, a magia os tinha dado uma nova chance.

Porém, para um conto de fadas, era tarde demais.

O mundo já estava impregnado com o preconceito e a desinformação. Para alguns, a magia agora era uma maldição, isso quando não era injusta. Por que ninguém mais podia ter aquele poder? Por que alguém aceitaria aquele pecado contra a natureza? O reino estava satisfeito com McEvans desenvolvendo aquele poder, mas ao redor deles o mundo brigava entre si para tentar uma chance. Era uma habilidade que poderia ser herdada pelo sangue, certo? Só podia ser. Então bastava fazer o obvio.

No entanto, Cassandra, é claro, casou por amor com o elegante Armand Malfoy, o primeiro Malfoy na Grã-Bretanha, em seguida assumiu o trono após a renúncia do irmão mais velho, Charles. Seus filhos, obviamente, nasceram com o mesmo talento para a magia, mas não foram os únicos a recebe-la. Ao longo dos anos os Malfoy assumiram para si a missão de fazer o reino prosperar e, eventualmente, notaram que tinham sua própria magia.

Ficou claro que a magia não era herdada, mas merecida.

Os Malfoy então eram mais do que uma família, eram o reino, os lideres natos, os seres que nasciam para garantir o futuro do reino... mas não para procriar. A família não conseguia se expandir como queria, os filhos únicos eram uma tradição forçada e indesejada, o futuro do reino sempre estava em risco visto nenhum outro ser foi digno da magia e nenhuma outra família era tão comprometida com a vida daquele lugar. O atual herdeiro, o alfa Draco Malfoy, já tinha tentado mais alternativas do que se sentia confortável em confessar. Ele realmente não tinha muitos parceiros, mas seus exames eram claros e a realidade era bem mais dura, deixando-o sem herdeiros mesmo com barrigas de aluguel ou depois de qualquer outro tipo de fecundação que tivessem inventado. Com vinte e oito anos era mais do que obvio que ainda não tinha desistido, mas isso não significava que tinha esperanças.

A Era Dourada estava em risco de novo, como sempre esteve. Dessa vez, a esperança entrou no hospital às 3:45 da manhã com uma facada no estomago e o futuro no ventre.

08 Ocak 2023 11:43 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun O admirável príncipe

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