littlechwu Isa Vieira

Jimin um jovem bruxo, faz um ritual de invocação para encontrar o demônio que atormenta seus sonhos. Porém seu ritual não dá tão certo quanto pensa. Ele só não esperava que o demônio estava aguardando seu chamado a milênios.


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#fantasia #jikook #jimin #jungkook # #bts
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O ritual que não deu certo

Tudo estava pronto, as velas posicionadas uma em cada ponta do pentagrama, o incenso aceso liberando um aroma de Mirra e o livro aberto na página onde o feitiço estava escrito. Quando o relógio na parede sinalizou a meia-noite, era a hora certa de começar.

— ¹Domini noctis, exaudi vocem meam, Obsecro, o umbra tenebrarum, da votum meum.. — uma ventania estridente entrou pela janela do quarto, foi como um aviso para que Jimin avançasse com o ritual. Pegando a adaga, ele cortou a ponta de seu dedo, observando o líquido vermelho saindo imediatamente do ferimento, escorrendo pelo comprimento indicador. O odor de sangue se misturando com Mirra dava aquele lugar uma atmosfera assombrosa, é era isso que fazia seu coração bater mais rápido, visando a adrenalina passando pela sua pele como fogo. Amava aquela sensação.

Ainda sentado no chão do quarto, ele se inclinou para frente no centro do pentagrama, apertando o dedo acima da chama da vela vermelha. Então proferiu.

— ²Veni ad me daemon somniorum, et ad probationem fidei offero tibi sanguinem meum. Ita sit. — pousando as mãos nas coxas, sentado sobre as pernas só lhe restava esperar.

A tempos um demônio velava seu sono, vez ou outra aparecendo em seus sonhos chegando a provocá-lo imensurávelmente, deixando seu corpo rígido ansiando por mais toques em sua pele mesmo em sonhos. Queria saber oque aquele moreno queria consigo. E naquela noite esperava que tivesse uma resposta, mas, não foi oque aconteceu.

Esperou, esperou e esperou. Nada dele aparecer. Frustrado é sem paciência, Park não aguentou mais e sanou o ritual interrompendo a ligação com o oculto.

— Que droga! — estava tão irritado, não conseguia entender o porque mais aquele demônio estava o tirando do sério. Levantou-se do chão e apagou as velas extremamente possesso.

Olhou em seu celular e já se passava das duas da manhã, teria que dormir embora sua mente lhe disse para esperar mais um pouco. Ele não viria mais e Jimin teria que entender isso, afinal, ele era um simples bruxo não tinha controle sobre um demônio.

Pronto para dormir, se deitou na cama e permitiu que o sono o levasse.

Na manhã seguinte acordou depois das cinco horas mais bem dormidas da sua vida, coisa que estava difícil de ter nas últimas semanas visto as visitas frequentes de seu demônio.

"Seu demônio", riu com o pensamento que teve. Quando começou a chamá-lo assim? Era ridículo, nunca tiverá sequer uma conversa para apelidos tão "íntimos".

Terminou de se arrumar, pegou sua mochila e desceu até o andar de baixo onde sua avó provavelmente estaria fazendo o café da manhã.

— Bom dia — falou entrando na cozinha vendo a senhora colocar panquecas em um prato.

— Quantas vezes eu já não disse para parar de fazer esses rituais perigosos? — sabia que ela iria o repreender.

— Não mexa com isso Jimin, se qualquer coisa der errado poderá trazer consequências desastrosas para você. — avisou pela décima quarta vez. O neto era curioso demais e essa curiosidade poderia lê fazer mal um dia se ele a deixasse dominar ao invés da razão. Yun Yu-Seon era uma mulher sabia, conhecia o oculto desde jovem e também era uma bruxa assim como Jimin. Lhe ensinou tudo oque deveria saber, mais não impediu que ele estudasse e aprendesse por si só. Mais não esperava que o neto fosse tão ligado ao assunto a ponto de fazer rituais dessa magnitude.

— A senhora acha que eu sou ingênuo? Sei do risco mais mesmo assim, quis fazer o ritual. — Respondeu indo ao armário pegando um prato e uma xícara para tomar seu café.

— Mesmo os bruxos mais estudados são incapazes de fazer certos feitiços querido. Não se engane. Quem queria invocar? — tomando um gole de seu café perguntou.

— Um invasor de sonhos. Ele tem me perseguido desde algumas semanas atrás, não me deixa dormir direito. —

— Não é comum um invasor de sonhos. Tem certeza que não é um incubus? Seria mais provável. —

— Tenho minhas dúvidas, mais não me preocupa, logo saberei quem ele e. — terminou o café, contornando a mesa.

— Vou me atrasar para a faculdade. Tenha um bom dia. — beijou sua bochecha.

— Até mais querido. — e despediu vendo-o sair da cozinha.

Saindo de casa, Jimin seguiu caminho para a universidade em que estudava.

Não era só de magia que se vivia um bruxo, sua segunda maior paixão era a arte, tudo relacionado o impressionava, queria ser alguém conhecido por seu trabalho artístico.

Recentemente havia vendido uma pintura para o pai do seu amigo, era rústica e detalhista, tudo oque queria expressar em suas pinturas. Seu ser, suas emoções, sentimentos resguardados, dores mais profundas.

Isso era arte para ele. Sua mais pura forma de se expressar.

Chegando em frente ao campos, se preparou mentalmente para oque viria conforme o dia.

Seguiu o enorme corredor até seu armário deixando a mochila e pegando somente o necessário.

— Chim! — Taehyung sempre com seu bom humor logo pela manhã.

— Iai? Fez o feitiço que eu pedi? — perguntou-me esperançoso e eu quis me bater por ter esquecido. Com as inusitadas visitas do invasor de sonhos, acabei me esquecendo do feitiço de amor que Tae havia me pedido.

— Oh Tae, eu acabei esquecendo completamente! Me desculpe. — Ele era uma das poucas pessoas que sabia da minha natureza bruxa, e embora fosse meu amigo, nunca abusou dos meus dons. Nós conhecemos desde pequenos quando meus pais ainda estavam vivos, sempre estivemos juntos e apoiando um ao outro, e quando contei que era um bruxo, achei que ele ficaria assustado. Pelo contrário, ele não me abandonou e desde então nossa amizade continua mais forte do que nunca.

— Ah, tudo bem. — senti sua fala sair um tanto tristonha.

— Não fique assim Tae, no precisa de feitiço para fazer ele se apaixonar por você. Além do mais, se não der certo você ainda tem o Hoseok. — Ele era apaixonado por Taehyung desde a oitava série. Sempre demonstrou gostar dele e deixou bem claro que nunca iria forçá-lo a algo entre os dois. Era gentil e tinha um bom coração, também sempre tinha um bom humor como Tae era reconfortante estar na sua presença.

— Sabe que eu também gosto dele ji. E não quero usá-lo como segunda opção. — falou brincando com as cordas do moletom.

— Então se decida. Não é certo gostar dele e ficar dando em cima de Yoongi. Só está enganando a si mesmo. —

O sinal bateu é nos fomos para nossas salas.

Sai da minha sala arrumando minhas coisas, quando sinto alguém puxar meu cabelo para trás.

— Ai! Está ficando louco!? — segurei a mão em meu coro cabeludo, me virando para trás, olhando a pessoa que fez aquilo comigo.

— Como ousa sumir assim e não me dar notícias!? — Jin-hyung falou furioso comigo.

— Desculpe jin. Estava ocupado com alguns problemas pessoais. — passando a mão onde ele acabará de soltar, eu respondi sem olhar em seus olhos. Não podia mentir para ele. Faltei por três dias na faculdade me preparando para o ritual. Se soubesse oque eu estava fazendo iria me matar, tinha lhe prometido que não iria me arriscar tanto. Jin era como um pai para mim.

— Esses "problemas pessoais", envolvem um ritual de invocação? Park Jimin? — fez aspas com as mãos e arqueou as sobrancelhas, logo cruzando os braços em frente ao peitoral. Depois seguiu andando pelo corredor me deixando de queixo caído. Como ele sabia?

— Espera, como você soube? — andei rápido até ele, seguindo-o até o refeitório.

— Taehyung me contou. Acha mesmo que eu não descobriria? — tinha que ser ele.

— Aquele dedo-duro. — bufei irritado por causa dele e daquela boca grande.

— Porque não me contou chim? Achei que confiasse em mim. —

— Eu confio, é muito. Mais eu sei que você não queria que eu fizesse o ritual. Mais eu precisava. Sinto muito. — me desculpei mais uma vez.

— Tudo bem. Você conseguiu, oque queria? Do demônio. — Mais uma vez aquele assunto me aparecia.

— Não deu certo, eu fiz tudo oque o ritual pedia. Não sei oque aconteceu de errado. — peguei a bandeja colocando meu almoço e esperei por Jin.

— ok, mais pode tentar novamente não e? — perguntou se sentando na mesa junta a mim.

— Sim, mais acho que seria melhor não tentar mais nada. Já arrisquei minha sorte até demais. — tocar no assunto me deixava frustrado, na verdade, me sentia um fracassado.

— Mudando de assunto... sabe aquele primo do Namjoon que te falei? Ele está lá em casa. Poderia te apresentar pra ele. — sorriu sugestivo.

A semanas Jin tenta me empurrar para esse garoto, nunca o vi na vida nem tenho interesse por ele.

— Denovo com esse cara? Que saco. — mexi no meu kimbap sem interesse no assunto.

— Poxa Jiminie, ele é novo na cidade poderia levá-lo para passear, ou até em um encontro. Aproveita e sai de casa ce tá muito amarelinho.

— Olha, se eu aceitar você para de falar nele? — propus para encerrar de vez com o assunto.

— Sim! — bateu palmas animado.

— Me passe o contato dele. —

O restante da tarde foi tranquila, logo o tempo passou rápido e já estávamos indo para casa. Depois do ocorrido no almoço troquei algumas mensagens com o primo de Namjoon, namorado de seokjin.

Nós marcamos de jantarmos todos juntos na casa de Jin e Namjoon. Os dois moram juntos a um tempo, e mesmo não sendo tão próximo de Namjoon sei que ele trata Jin muito bem e que o idólatra como um Deus. Tudo oque ele mais gosta como um verdadeiro narcisista.

Cheguei em casa e subi direto para o meu quarto, precisava de um banho urgente. Estava sozinho já que a essas horas minha avó ainda estaria trabalhando na floricultura. Não adiantava dizer que ela não precisava trabalhar. Assim como eu, era teimosa e isso eu tinha que admitir. Eu trabalhava aos fins de semana em uma lanchonete localizada no centro de Busan, mesmo não ganhando muito ainda poderia complementar a nossa renda com a venda de alguns quadros.

Já no quarto, liguei a luz e joguei a mochila na cama, logo em seguida colocando meus pertences na cômoda. Mais sentia uma sensação estranha, havia uma presença que não estava lá quando saí de manhã cedo. Era forte e o cheiro de cinzeiro não deveria estar presente no ar, já que me lembrava fielmente de ter apagado o incenso da noite anterior.

Foi como um choque quando senti de perto uma respiração em minha nuca, me causando arrepios por todo o meu corpo. Meu coração acelerou e parecia que eu não sabia mais respirar, tamanho era o pavor que estava em mim.

A respiração era profunda e quente, assim como o corpo atrás de mim que se aproximava cada vez mais me deixando completamente paralisado esperando qualquer que fosse o movimento seguinte.

Então, mãos se apossaram da minha cintura e a respiração chegou em meu ouvido até escutar sua voz.

— Você me chamou e eu vim. Meu escolhido. —


tradução:

¹Senhor da noite, ouça minha voz. Por favor, ó sombra da escuridão, conceda meu desejo.

²Venha a mim, demônio dos sonhos, e como prova de fé eu lhe ofereço meu sangue. Que assim seja.


10 Ocak 2023 03:34 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Yazarla tanışın

Isa Vieira 𝐍𝐚𝐨 𝐬𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐨𝐜𝐮𝐩𝐞𝐦 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐧ç𝐚𝐬, 𝐡𝐚 𝐦𝐮𝐢𝐭𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐨𝐪𝐮𝐞 𝐭𝐞𝐦𝐞𝐫 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐚 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞.

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