l--s--ross L. S.

Em um reino próspero, cabelos negros e olhos vermelhos se destacam perante o mundo. O filho daquela que conquistou as terras, manchou os céus e fez de si Deus dos homens e das criaturas, mas que a tirania foi silenciada. Trazendo consigo sangue manchado com as marcas da derrota, henry transforma-se naquilo que nasceu pra ser, ao lado daqueles que trazem consigo o que lhe falta. Mas em seu caminho, Roberth caminha em rumo a reconquista do que é seu por direito e por vingança dos que se foram.


#50 içinde Fantastik #10 içinde Ortaçağa ait 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.

#Fantasia #inkspiredstory #aventura
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Henry Braham

De bruços em sua varanda, Henry Braham se encontra reflexivo a noite. Apoiado na sacada, o vento gelado adentra suas roupas e penetra sua pele branca levemente pálida, trazendo um desconforto que ele, particularmente, sempre gostou. Henry completou seu décimo quinto aniversário naquela noite, encontrando-se pensativo quanto a si mesmo. Mas antes que pudesse completar suas epifanias levemente depressivas, a porta do outro lado do quarto o despertou de sua própria mente, graças ao som grosseiro e incômodo de sua abertura, trazendo o jovem a realidade fria.

– Hm, seu apreço por esse clima me assusta, às vezes. – disse Roberth, o mais velho dentre os irmãos, com seus dezessete anos, cabelos loiros levemente escuros e olhos claros, encorpado é com uma voz suave e levemente convencida. – Eu trouxe-

Roberth é interrompido;

– Não se incomode, estou bem. – disse Henry interrompendo o irmão.

– Deixa de chatice, já me desculpei. – comentou Roberth revirando levemente os olhos. – Você realmente não consegue deixar pra lá algo tão bobo.

– Você quase arrancou meu braço, como quer que eu me esqueça? – exclamou severamente.

– Nosso pai estava lá, não deixaria.

– Se dependesse dele, eu já estaria morto, e você sabe disso.

– Era só um treinamento, mesmo que nosso pai não fizesse nada, Martin estava lá, Duarte também. Você ficaria bem.

Henry suspirou e se manteve calado, tomando um gole forte da água que estava apoiada próximo a si, na sacada.

– Olha, relaxa, eu às vezes não me contenho, você sabe, haha. Mas olha, hoje é seu aniversário, vamos esquecer isso e comemorar, tudo bem? prometo que não se repetirá.

Roberth se aproximou rapidamente e colocou as mãos forte nos ombros do irmão, quase que o derrubando. um pouco desequilibrado, Henry e puxado pelo irmão para dentro do quarto, sem qualquer chance de resistir contra ele.

– Tá, tá. Tudo bem, o que pretende? – questionou Henry, que se sentou no pé da sua cama alta e repleta de lençóis e cobertas grossas e quentes.

– Ótima pergunta... – respondeu Roberth, indo até a porta rapidamente, sorrindo maliciosamente, sem desviar o olhar do irmão.

Com a porta aberta, Roberth coloca sua cabeça para fora, como se estivesse espiando o corredor largo e um tanto estreito, mas nada que se possa diferenciar dos outros. Então, ao recolher sua cabeça, Roberth abre novamente seu sorriso ao mesmo tempo em que o quarto é invadido por mulheres das mais diversas idades que se possa encontrar entre 20 e 45 anos.


– Prostitutas? Achei que fosse algo… melhor– questionou o garoto, se julgando por ter criado expectativas quanto ao irmão.


– Algo melhor? São as melhores que temos, pode confiar– colocou a mão em cima dos ombros do irmão pelas costas, ligeiramente o empurrando em direção às garotas. - Ande, vai adorar, escolha uma ou duas delas, que terá um longo tempo para se divertir.


– Hm, tudo bem – olhando cuidadosamente, fez de sua escolha uma jovem. A mais nova entre elas por aparência. Cabelos negros. Alta e com lábios gentis. Olhos penetrantes, com um castanho confortável e belo.

– Ótimo, e fez-te a tua escolha! haha – exclamou Roberth, caminhando até a garota e a puxando pelos ombros até próximo do irmão– Satisfaça-o e será recompensada. Ah, e antes que me esqueça, Henry, não conte sobre isso a nossos pais. Eles não fazem ideia.

Guiando as outras garotas para fora, com impaciência, Roberth se despede com mais um de seus sorrisos maliciosos que incomodavam o jovem de cabelos negros.

Henry se senta novamente ao pé de sua cama, abaixando a cabeça e colocando a mão sobre sua franja bagunçada e ondulada, tirando de sua vista, encarando a jovem mulher de cima para baixo.

– Me diga. – disse ele.

– Lhe dizer oq, milorde? – ela sorria ingênua.

– Se parar de agir como uma prostituta, posso lhe pagar mais algumas

moedas.

– Ah, eu… tudo bem, então – ele abaixou as mãos, que se roçavam delicadamente – mas não acredito valer a pena para o senhor, vossa majestade.

– Essa falsidade me incomoda, não quero saber do que tem entre as pernas ou de quais jeitos vai usar para chegar a isso.

– Então me diga do que vossa majestade precisa.

– Preciso que me diga seu nome. E me diga a sua idade também.

– Lyssa… hm, tenho dezessete anos, voss-

Ele interrompe a garota;

– Poupa-te, me chame pelo nome. Essa formalidade não é necessária aqui.

– Isso não te incomoda? Bom, é o que é, não?

– Não. Aqui sou apenas um garoto, e quero que me chame pelo nome.

– Eu diria ser um homem. O senhor fez teus quinze anos hoje, correto?

– Sim, mas não me sinto homem. Talvez não seja meu momento ainda.

– Poderia transformá-lo em homem esta noite.

– Estou bem.

– Se não quer o que eu te ofereço, então oq deseja?

– Quero que se sente aí e me escute.

A jovem se sentou ao lado de Henry, aparentando estar levemente confusa e um pouco trêmula pelos assobios do vento gelado que entrara pela sacada, sacudindo forte às enormes cortinas cor de vinho do aposento iluminado pela lareir, que já consumia por completo seu combustível.

– Com frio? – Perguntou ele.

– Hm, sim, um pouco– Respondeu com desânimo e vergonha.

Levantou-se e caminhando em direção a sacada, Henry fecha com leveza as portinholas e, em seguida, cobrindo-a com as cortinas em um único puxão.

– Lyssa, não é? Um nome incomum, eu diria. Nunca conheci uma com o mesmo. – Virou-se a moça com gentileza.

– Hm, sim, é um pouco diferente, eu acredito. – Abaixou o olhar, sem conseguir fixá-lo por muito tempo nos cabelos bagunçados e negros e nos olhos quase carmesim de sua majestade.

– Levante a cabeça, não tem que se preocupar, sou apenas um hóspede. Tanto nesta casa, quanto nessa família.

– Um dos filhos do rei, acredito não ser tão simples como se refere, majestade. Estou acostumada a me deitar com simples homens.

Um rápido e baixo riso escapa da boca do jovem. Um riso um tanto inocente.

– Você acredita no que diz? – Questionou ele a garota, ainda de cabeça baixa, mas que tivera a atenção chamada pela questão.

– E o por que não deveria?

– Acredito que não tenham lhe ensinado a ser sincera. Então me fale o que dizem sobre mim da onde veio.

–... Eu… Do que isso importa?

– Me diga, o que dizem sobre mim. – Um tom inquieto.

– … Bastardo. Dizem que vossa majestade não passa de um bastardo acolhido pela rainha. – A voz se torna pouco trêmula e nervosa durante a citação.

– Apenas?

– Não. Dizem que vossa majestade é um dos herdeiro da raposa. Um impuro.

– E você acredita nisso?

– Eu…. não, não senhor.

– Não? Hm, como posso negar?

A garota se aquietou.

– Sabe o por que não me mataram quando eu nasci? Dizem que a morte de um descendente da raposa premedita catástrofe. Que o poder dela não desapareça com uma morte.

– Acho que talvez seja o preço pelos pecados de quem deu à luz. Pelo menos é o que eu ouvia– Ela finalmente levou os olhos ao rosto esbranquiçado e fixou-se no carmesim.

– Eu me perguntava, se há algum motivo para eu estar aqui. Sempre que olhava para um espelho via cabelos negros como a noite, olhos vermelhos como sangue e pele pálida como um morto, era o que eu era. Também aquilo que dizem ser um monstro.

– Não creio que o senhor seja.

– Negar é o que faço desde sempre, mas me pergunto se ser o vilão como nas histórias é o que devo fazer.

Virou-se o jovem com sua visão perdida até o fogo que queimava até mesmo a alma e fixou ali seu olhar, como se tivesse de agarrá-lo.

– Não acredito nessas tolices– disse ela, sem tomar cuidado com as palavras, e se arrependendo no mesmo momento. – Perdão, quero dizer que não acho que haja motivos para se pensar isso, pois acho que deva seguir o que o realmente seja.

– Talvez eu seja o que tanto dizem, essa é a questão.

– Eu acredito que, no exato momento em que lhe dizem o que seja e aceitas isso, já deixara de ser o que é.

Ele sorriu. Gostava do que ela pensava. Virou-se a ela e disse;

– As chamas caem bem em teu rosto.

O brilho das brasas a iluminavam como anjo.


22 Temmuz 2022 06:50 4 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Roberth Braham

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İleti!
Sabrina Andrade Sabrina Andrade
Olá, sou a consultora Sabrina. E trabalho para uma plataforma de livros digitais. Gostei bastante da sua história. Se estiver interessada em saber mais. Entre em contato comigo através do WhatsApp: 92984759876
July 17, 2023, 01:43
Giovanni Turim Giovanni Turim
Estou gostando da narrativa.
January 20, 2023, 04:16
~

Okumaktan zevk alıyor musun?

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