Hoje cedo quando acordei senti um cheiro no mínimo repugnante, até dei uma certa olhada em volta, mas não dei a mínima, depois de afiar o machado, tomei um pouco de leite de yak, levantei acampamento e foi embora, no caminho para Kislev eu tinha acabado de passar pelos territórios das tribos solares, o pessoal lá até que era bem divertido, agora estou nessa floresta repleta de trolls e árvores… estranhamente grandes até demais.
Enquanto caminhava me lembrei daquele bardo desgrasado, acho que o nome devia ser James Rodriguez, eu pedi pra ele escrever uma odisseia mas no final acabou fazendo algo parecido com um monólogo ou sei lá oque, mas o pior é que ele ainda teve coragem de divulgar, eu ainda vou encontrá lo só pra quebrar a cara dele, mas no momento meu objetivo não é esse.
Quando eu estiver próxima de Kislev
eu devo… espera.. oque é aquilo? naquela hora foi quando eu vi no meio do caminho uma diligência meio destruída, os cavalos estavam multilados, um sem a cabeça e o outro sem.. a metade do corpo, em meio aos destroços tinham algumas roupas rasgadas e ensanguentadas, enfim eu não perdi tempo e fui checar se tinha algo de de valor, não me julgue, corvos são carniceiros então o'que acha que eles vão fazer com os cavalos? exatamente oque vou fazer com essa carruagem.
Depois de um tempo vasculhando tudo oque eu achei foram alguns denários, bom já é alguma coisa, depois me sentei debaixo de uma árvore perto dali e enquanto eu ficava olhando aquela cena do que sobrou dos cavalos cheios de moscas, logo chegaram alguns corvos e até uma raposa se aproveitou da situação, eu não conseguia para de pensar em quem poderia ter feito aquilo, se estivesse pelo menos com mais gente, se forem saqueadores poderíamos ir atrás deles e ficar com o saque ou talvez se uma criatura bestial talvez o jantar já estaria garantido, mas como eu disse eu tô sem grupo e sem moral.
Alguns minutos descansando foi o bastante, hora de ir, depois que me levantei foi quando percebi um detalhe, em uma das rodas da diligência caída no meio da lama tinha um cordão dourado com adornos kislevitas, bom, já sei de onde vieram os azarados, mas o'que eles estariam fazendo em uma região tão ao norte, já pensou se eu chego aqui mais cedo talvez poderia até ter pego uma carona não acha.
Eu limpei aquele cordão e vi que era bem bonito, quando de repente, eu novamente senti aquele mesmo cheiro de hoje mais cedo seguido de um barulho, como se fosse algo grande caindo no chão, permaneci parada, segurei o cordão com força, me virei lentamente enquanto sacava o machado, quando olhei não havia nada, pelo menos não a vista.
((_ quem tá aí!!?? aparece!))
Eu não iria cair na mesma traquinagem duas vezes, logo percebi um grunhido quase humano como se quisesse dizer alguma coisa, apesar deste ser um momento bem tenso, mais eu não poderia recuar, eu sabia que um passo em falso poderia pôr tudo a perder, após o tal grunhido vi uma figura enorme correndo no meio da mata e acho que foi ali que tomei a pior escolha da viagem, tudo o'que passava na minha cabeça era que eu tinha que matar aquilo imediatamente, o instinto norsca... GRITA MUUITO MAIS ALTO. Naquela hora corri na direção dele, porém o disgraçado era mais rápido, mas nada que um pouco de adrenalina não resolva.
{{Frigg utiliza uma de suas habilidades pico de adrenalina
Essa habilidade faz com que suas veias se enchem de adrenalina aumentando a força dos seus, que reforça consideravelmente sua velocidade de movimento e dano máximo infringido em seus ataques.}}
Meu coração acelerou bruscamente, as veias dos braços, pernas e até na minha cara pulsava bastante, eu conseguia sentir os ventos de magia fluindo por todo o meu corpo, é uma sensação realmente incrível, conforme minha velocidade foi aumentando vi aquela criatura que parecia mais um humanoide enorme e bem gordo.
((_ Não pense que vai ser tão fácil fugir de mim!, vire-se e lute, seu covarde !!. ))
Eu estava quase alcançando ele, a distância era suficiente para que eu saltasse e arrancasse uma das pernas dele, até que ele pegou alguma coisa, apontou pro chão e KABOOM!!!, o chão debaixo dele simplesmente explodiu.
Eu estava muito veloz pra parar, acabei entrando no meio da explosão enquanto o desgraçado subia com o impulso da explosão, como pode alguém tão gordo ser tão ágil?, os estilhaços da explosão não machucaram tanto, mas quando tropecei diante do buraco do incidente, rolei no chão por pelo menos uns 6 metros, quando finalmente parei não vi mais ninguém, só o'que eu conseguia sentir era uma dor insuportável na coluna e no dorso.
_Ahh merda!! Acho que quebrei umas costelas!!! Socorro!!!!
Alguém!!...por favor!!!
_Que merda eu vou morrer aqui!!!??
Continua….
Autor: Wictor S. Aguilar
Wictor Sousa Aguilar
