dudureal Eduardo santos

Uma história real sobre meus mais profundos pensamentos. A ordem de acontecimentos é cronológica contudo espaçada em meses ou anos dependendo de cada capítulo.


Kurgu Olmayanlar 13 yaşın altındaki çocuklar için değil. © Todos os Direitos reservados Eduardo Santos 2021 ©
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Chuva

O dia começou esquisito, uma manhã fria, diferente do normal e fora do padrão de costume. Levantar cedo nunca foi bem o meu forte, mas o clima frio da leve chuva que caía sobre à terra fazia com que meu sono lentamente fosse esmaecendo:


“Tem algo errado. Sinto algo diferente, preciso de um café”. Foi a primeira coisa que pensei ao levantar, mal sabia que naquele momento estaria antecedendo a pior fase da minha curta e insignificante vida. Somos literalmente insignificantes comparados a imensidão do universo, tal indagação sempre me fez pensar: “qual o real sentido de viver? Por que viemos ao mundo? Por que existimos?” Tenho quase certeza que ao redor do planeta, nesse exato momento alguém faz a si tais perguntas e assim como eu, tal pessoa se decepciona ao saber que não obterá uma resposta concreta sobre as dúvidas da nossa micro relação à vastidão desse infinito universo.


Parece-me estranho pensar nisso logo pela manhã, mas a perspectiva que o tempo chuvoso me proporciona é semelhante a um estado de hipnose filosófica, onde percebo o mundo sob a perspectiva de quem não desejaria habitar este planeta tão pequeno, situado num sistema solar tão minúsculo.


Após o café a sensação de vazio trazida pela chuva continua adentrando meu peito, fazendo assim gerar conflitos em meus sentimentos, ou melhor, nos meus pensamentos. Ter um dia produtivo estava longe de ser algo comum em minha rotina, mas, como aquele dia não era normal, algo diferente aconteceu. De repente, vejo um sentimento estranho que me diz que devo fazer algo. A solução mais viável naquele momento era tentar fazer as tarefas domésticas. Ao terminar os serviços domésticos, a sensação de vazio ainda estava ardendo no peito, assim como o leve cair da chuva sobre a terra. Eu não sabia, mas estava experienciando o sentimento mais corrosivo da mente humana, estava tendo ali o início de um transtorno depressivo maior (depressão). Curiosamente o início de tudo foi naquela manhã de chuva, mas a mesma chuva que foi outrora meu algoz, hoje me lembra calmaria e paz interior.


A chuva em dias de angústia não obscurece meus pensamentos, ao contrário, ela me lembra que o período de escuridão será iluminado pelo brilho do sol. Em verdade, eu preciso aproveitar o momento tranquilo e tranquilo que a neblina, o frio e o tempo chuvoso oferecem. A chegada da chuva era apenas a natureza me ensinando que em momentos sem brilho é possível conviver com o tom de sépia ou com a falta de cores do preto e branco, afinal de contas não existe uma cor para felicidade, tudo é apenas um ponto de vista.

13 Kasım 2021 18:35 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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