kookmincelest salmao b.

Essa história conta sobre a vida cotidiana e entediante da protagonista Holly, um elfo mestiço. Diante do sangue mestiço, ela tem características humanas e elficas, por esse motivo ela não é bem-vinda nos dois lados. Por ter as orelhas pontudas e alguns poderes, ela é desprezada por humanos e apreciada por outros. Por ser humana e ser considerada fraca, ela é desprezada pelos elfos. Ela acha não haver lugar algum digno para ser chamado lar, mas com novas experiências loucas nos dois mundos, ela percebe que a vida não é tão ruim assim...


Fantastik 13 yaşın altındaki çocuklar için değil.
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okuma zamanı
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começo

“Olhe mais pra cima. Continue assim garota! Só segure um pouquinho mais a barriga, ainda esta enorme mesmo eu me afastando o máximo que consigo. — o homem sussurrava como se eu não fosse escutar e toda equipe atrás dele ria — Isso ai! Só mais um pouquinho e… Holly você esta bem? Cuidado!” — antes de eu ter qualquer reação, vejo a maquiadora que estava prestes a vir em minha direção, cair com o copo de café que ela trazia para o fotógrafo que estava em minha frente e um de água para mim. O pior não foi nem ela cair, ela poderia ter caído quantas vezes quisesse, mas não em cima do vestido que eu aluguei especialmente para aquela ocasião.

Eu via todas aquelas flores pequenas e delicadas sendo cobertas de café e água, enquanto elas sugavam cada gotinha deles, ficando manchadas até a morte. A mancha ia se espalhando gradualmente pelo tecido de seda, eu só pensava no quão aquele dia estava sendo ruim e nos dois mil reais que eu guardei por dois anos pra poder alugar aquele vestido e agendar aquela sessão de fotos.

Deveria ser um dia de "princesa'' certo?

Então, porque diabos eu estou me sentindo uma porca imunda e inútil o dia todo? A vontade de gritar dentro de mim só crescia a cada instante e eu já não procuro tentar acalmar mais, não vai adiantar mesmo que eu conte até mil.

Pensando nisso e já sem paciência, me levanto e caminho em direção ao camarim de onde eu havia saído radiante há algumas horas e agora parece que toda minha energia vital foi sugada por parasitas nojentos e irritantes durante esse período.

Quando chego na porta, peço pras pessoas que estão na sala saírem e fecho a porta. Caminho até o espelho e a primeira coisa que faço é olhar para o espelho e me perguntar porque somos assim. Olho o meu rosto e é visível o cansaço estampado por todo ele, nas crescentes bolsas de olheiras abaixo de meus olhos, nas bochechas sem volume e rosadas demais para uma maquiagem de bom gosto, e até nesses cílios postiços colados de maneira errada nas pálpebras outrora sem vida.

Eu olhava pra qualquer lugar e tudo me enojava. Quanto mais eu olhava, mais a vontade de chorar vinha, e não contendo esse querer, chorei. Chorei silenciosamente, mesmo querendo gritar. Chorei silenciosamente olhando para todo o meu corpo enquanto tirava todas aquelas roupas e as cintas que eu usava pra modelar meu corpo ao gosto da sociedade.

Ver todo aquele peso e todas aquelas estrias que marcavam os arredores do meu quadril era incrivelmente nauseante e demais pra eu continuar a olhar por vontade própria. Virei-me de costas pra evitar aquele reflexo no espelho e continuei a me despir chorando.

Era a mesma coisa diariamente, ser julgada por ser gorda e mestiça eram parte da minha realidade. Não havia um lugar seguro onde eu poderia ser eu mesma sem todo esse julgamento, não havia sequer pessoas em quem confiar de verdade. Mas a pior parte de todas essas coisa era que… eles também fizeram eu me odiar. Me odiar mais do que eles odeiam, me julgar mil vezes mais do que eles julgam e querer minha morte mais do que eles querem.

Termino de retirar toda a roupa e sento para tirar a maquiagem restante. Toda base estava borrada e meus olhos estavam inchados, entregando juntamente com meu nariz vermelho o quanto eu chorei.

― Porra… esse dia esta sendo o próprio desastre.― suspiro enquanto pego o lenço umedecido pra limpar aquela coisa nojenta que a maquiagem se tornou depois de todo aquele choro. Rosno frustrada quando deixo a bolsinha de maquiagem no chão ― Que caralho hein, eu só faço merda não é possível.

Terminando de limpar aquela bagunça, começo a me vestir com as roupas que eu vim. Jeans preto, uma camiseta e uma jaqueta de couro também pretas. Com sorte eu vou parecer assustadora e eles não irão me parar com medo de eu começar a brigar.

Ajeitando meu cabelo e verificando minhas coisas uma última vez, pego papel e caneta, escrevo um bilhetinho dizendo o preço, meu endereço e exigindo que ele estivesse em uma semana na minha casa.

Saio do camarim com os olhos distantes de gelado, passando por cada um ali antes de ir em direção a saída. Mas sendo impedida antes mesmo de chegar na porta do estúdio.

― Minha querida, você ainda não pagou a sessão de fotos, nem todos os produtos que tivemos que usar em você… sabe, tivemos vários gastos extras devido ao seu tamanho, e mesmo que...― Antes que ele pudesse continuar a falar besteiras eu o interrompi.

― Mesmo que o quê? Mesmo que você não tenha tirado nem dez fotos direito por passar o tempo todo tentando achar um ângulo que eu pareça menos gorda, ou que de três horas aqui nesse estúdio fedido e abafado, você tenha passado mais que da metade reclamando do meu peso e da minha descendência, o que mais você quer? Quer algum tipo de processo, mesmo que todo esse tempo comigo pra você já pareça um castigo? O que merda você quer? E se não tiver nada de útil pra falar, por favor, saia da frente, esse lugar me dá asco. ― quando eu terminei de falar, vi seu rosto pálido e ele tentando formular alguma frase, mas antes de ele conseguir algo, o empurrei pro lado e cruzei a porta de saída, respirando fundo antes de começar a caminhar.

Peguei no bolso de minha calça um pirulito sabor cereja, enquanto buscava meu carro entre as vagas no estacionamento. Quando avistei o velho carro que meu pai me dera antes de morrer, sorri enquanto caminhava adiante. Era fofo o contraste que aquele carro velhinho fazia com aqueles carros novos e deslumbrantes, mas o meu tinha lembranças que agora somente eu tenho guardados naquele carrinho e eu não o trocaria por nada. Mas eu ja decidi, que quando o motor dele morrer pela primeira vez, eu com certeza vou aposentar esse idoso.

Chegando nele, eu abro a porta do carro e me jogo no estofado do banco, suspirando profundamente e relaxando todo o meu corpo. Pra mim, isso era ter paz. Abrindo minha boca, começo a conversar com matusalém.

― Matu, hoje o dia foi péssimo, tá ligado? Foi um dia de humilhação e lágrimas. ― eu disse enquanto esperava uma resposta, revirei os olhos quando esperei por três minutos inteiros e ele não apareceu, então voltei a falar ― Você já pode aparecer, não tem ninguém por aqui, pelo menos eu acho né. ― falei um pouco mais alto e senti o carro começar a se esticar levemente antes de um senhor de idade avançada aparecer no banco de passageiro se espreguiçando e de olhos fechados.

― Oh minha querida, eu estava dormindo, o que você disse mesmo?

Esse senhorzinho tinha traços elficos, pois minha mãe quem deu esse carro de presente para papai. Ele era o espirito desse carro, e sim, meu carro tem um espirito. Enquanto uns têm inteligencia artificial ou motoristas, eu tenho esse avozinho que além de cuidar de mim, é meu único amigo e conselheiro.

― Matu, o dia foi realmente desagradável, eu queria muito ir pra casa, tomar um chá quentinho e conversar com você, mas eu to sem força pra dirigir e vou acabar matando nos dois.

― Pode dormir minha netinha, não precisa se preocupar, o vovô esta aqui por você tá bom? ― sinto ele se inclinando no banco e beijando mina testa antes de jogar pozinho sonífero em minha cabeça. ― Durma bem pequena, bons sonhos.

― Obrigada, vovô… ― senti minhas pálpebras pesarem enquanto falava, e logo após terminar de falar, apaguei.








E foi isso gente kk, se estiver ruim, mil perdoes ta bom

isso aqui é so um experimento, tchauu

03 Ekim 2021 06:05 1 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Devam edecek...

Yazarla tanışın

Yorum yap

İleti!
salmao b. salmao b.
desculpa pela escrita ruinzinha gente T-T
October 03, 2021, 06:11
~