alexisrodrigues Alexis Rodrigues

Kuebiko: um estado de exaustão inspirado por um ato de violência sem sentido que lhe força a rever seu conceito do que pode acontecer nesse mundo. Astéria não conhecia aquela palavra, mas conheceria seu significado da pior forma possível em sua busca por sua melhor amiga desaparecida, Iberis.


Gizem/Gerilim Sadece 18 yaş üstü için. © Alexis Rodrigues

#cidade-tulipa #Astéria #Iberis #Asphodel #continuação-de-Occam's-Razor #desaparecimento-de-uma-pessoa #angústia #angst #drama #morte
3
5.3k GÖRÜNTÜLEME
Tamamlandı
okuma zamanı
AA Paylaş

Parte Um

olha eu aqui de novo, na esperança de concluir a trilogia da navalha kkkkk

a história que começou com Occam's Razor, feita pra um desafio do Nyah Fanfiction, continuou com o desafio Arrepia Inks e agora vem pra encerrar com essa última parte que estou fazendo. queria fazer uma one-shot, mas vi que, para bem de um suspense gostosinho, vou fazer mais de uma parte.

caso não tenha lido as outras histórias, recomendo que comece por elas antes de vir pra cá. em ordem cronológica:

Daunt

Occam's Razor, que é uma drabble.

espero que gostem


Iberis era sua única amiga de verdade. Desde que se mudara para a cidade Tulipa, Astéria teve grandes dificuldades em fazer amigos por conta de sua timidez, mas, quando começou a estudar naquele colégio, Iberis foi a primeira que conversou consigo e foi receptiva de verdade.

A vida era mais alegre e mais colorida com Iberis. Era fácil rir com ela, elas conversavam tudo, desde as coisas mais bobas até as mais sérias. Geralmente Iberis a acompanhava para casa, pois sabia que assim Astéria se sentiria mais segura no caminho, mas desde que encontrara aquele estranho celular e começara a matar aula, isso mudou.

Pouco a pouco Astéria foi roubada de sua amiga. No lugar dela estava uma garota desconfiada e arredia, cada vez mais paranoica e exausta.

E na única vez em que tentou ver o que ela tanto via naquele celular, Iberis se sentira extremamente ofendida, gritando com ela sobre não mexer nas coisas dos outros e sobre nunca mais fazer aquilo. Astéria não conseguiu fazer nada além de chorar, pois elas nunca sequer haviam discutido em todos aqueles meses juntas, mas ali estava Iberis, vermelha de raiva pelo que ela havia feito.

Astéria a perdia um pouco mais todos os dias. Já não conversavam mais, Iberis passou a se comportar de forma ainda mais estranha, o que fez com que a direção do colégio chamasse sua mãe para conversarem a respeito daquele comportamento.

Obviamente ela deu um jeito de se livrar daquele problema, desconversando tudo. Astéria apenas observava, ponderando se deveria interferir ou não, afinal, Iberis havia se afastado e não dava indícios de querer ser sua amiga novamente.

Mas Astéria a amava de todo coração, se preocupava com ela. Era sua melhor amiga, mesmo que ela não a quisesse mais por perto.

Quando por fim decidiu que era hora de conversar com a mãe da amiga, uma notícia pegou todos de surpresa: Iberis havia sumido. A suspeita era de que havia fugido, o que ninguém entendia. Por que ela fugiria? Sua mãe não entendia, nem sua irmã, e Astéria menos ainda, porque Iberis se tornara fechada e cheia de segredos.

O tempo se passou e a polícia não conseguia encontrar nenhum vestígio dela. O celular fora desligado há semanas e ninguém na cidade havia a visto em lugar algum. Cartazes estavam espalhados, os noticiários se mantinham falando sobre o estranho caso, mas nada acontecia. Nenhuma notícia dela.

Astéria se sentia cada vez menos esperançosa. Assistiu documentários o suficiente para saber que quanto mais tempo se passasse em um desaparecimento, maiores eram as chances de a pessoa estar morta.

Sem saber mais o que fazer, ela pediu à mãe da amiga que lhe deixasse verificar o quarto dela, esperando encontrar alguma coisa que servisse de pista, mesmo que não tivesse ideia do que realmente estivesse se passando no período em que elas deixaram de se falar.

Nenhum dos celulares, nem o dela, nem o que ela havia encontrado, estavam em seu quarto, mas seu computador estava.

Astéria se sentou à mesa e ligou o computador rapidamente, na esperança de encontrar algo. Estranhamente não pedia senha para ter acesso a ele, algo do qual ela se lembrava de ter visto nas vezes em que estivera ali com Iberis. De qualquer forma, começou a procurar por qualquer coisa que parecesse importante nas pastas de arquivos da amiga.

E então percebeu que todas as pastas de fotos, vídeos, músicas, e até seus arquivos de trabalhos escolares não estavam lá. Não tinha nada lá.

Preocupada, ela abriu o navegador, entrando no e-mail da amiga, e lá também não havia nada. Tentou acessar suas contas em redes sociais, mas elas foram deletadas.

Ela se recostou à cadeira, estupefata. Era como...

‘‘Como se ela não existisse’’, engoliu a seco.

Nervosa, pegou seu celular e começou a procurar por suas fotos com a amiga, percebendo que elas não estavam mais lá. Aquilo não era possível, ela sabia que não tinha deletado nada, ela jamais deletaria nada que tinha com Iberis, pois mesmo que ela estivesse estranha e a tratando mal, ela ainda se preocupava com sua amiga e não desistira dela.

Mas Astéria não tinha mais nada com ela em seu celular.

Ela não sabia o que fazer. Disse à mãe da amiga que não tinha encontrado nada e que ia para casa, e assim o fez, pedalando sua bicicleta, o tempo todo pensando em como aquilo era possível. Somente um hacker poderia fazer algo do tipo, mas a troco de que, ela não sabia. Iberis nunca teve problemas com ninguém na escola.

Quem faria algo assim?

Cansada, ao chegar em casa, tomou um banho quente e se enfiou debaixo de seu edredom, imaginando se estava ficando louca, se ela nunca tinha existido e tudo aquilo era coisa da sua cabeça.

Estava prestes à dormir quando ouviu a notificação de uma nova mensagem.

Procurando sua amiga?

Ela sentiu o coração acelerar.

Quem é?

Alguém que talvez saiba onde ela está.

Por favor, não passe trotes. Se tiver informações importantes, repasse à polícia.

A polícia não pode ajudar a sua amiga. Você pode, Astéria.

Como sabe meu nome?

Eu sei muito sobre você. Isso não é importante agora. Você quer ver sua amiga de novo?

Astéria teve dificuldade para sair do aplicativo de mensagens e começar a discar o número da polícia. Precisava informar que estava sendo contatada por alguém que sabia mais do que eles, mas, estranhamente, a chamada não foi concluída.

A tela de seu telefone ficou preta subitamente.

Assustada com a ideia de que talvez estivesse sob um cyber ataque, levantou-se da cama para chamar pela mãe, mas então sua tela voltou a acender.

E desta vez, o celular estava completamente diferente. Desta vez se parecia...

Com o telefone dela.

Confusa, Astéria começou a procurar por coisas úteis em pastas de arquivos, em aplicativos de mensagens e redes sociais, mas tudo parecia ordinário até ela notar um aplicativo que nunca vira ali antes. O ícone dava a entender que se tratava de um jogo de terror, e, com medo, ela clicou nele.

Parecia se tratar de uma simulação de jogo de suspense, mas, ao contrário de um personagem desconhecido, o jogo queria que ela encontrasse Iberis.

05 Mart 2021 10:13 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
1
Sonraki bölümü okuyun Parte Dois

Yorum yap

İleti!
Henüz yorum yok. Bir şeyler söyleyen ilk kişi ol!
~

Okumaktan zevk alıyor musun?

Hey! Hala var 2 bu hikayede kalan bölümler.
Okumaya devam etmek için lütfen kaydolun veya giriş yapın. Bedava!

Cidade Tulipa
Cidade Tulipa

A cidade Tulipa é a principal exportadora de flores do continente Flos, mas o que faz dela especial não são suas flores, e sim os estranhos acontecimentos que tendem a ocorrer em seu solo mágico. Hakkında daha fazlasını okuyun Cidade Tulipa.