agathasty Agatha Stefany

Mavis é uma garota normal que tem o sonho de se formar e ajudar sua mãe a ter uma vida estável que depois da morte misteriosa de seu pai ficou muito difícil. Depois da morte de seu pai Mavis começou a ter vários pesadelos sobre a morte dele e sempre havia um homem que o matava, ela nunca acreditou fielmente que ele tinha morrido asfixiado. Muitos anos depois desse incidente Mavis foi aceita na melhor faculdade do estado que na verdade era um refúgio para príncipes e princesas com super poderes. Com super poderes recém descobertos Mavis irá descobrir mais sobre o seu passado e sobre seu pai e ao mesmo tempo tentar deter seu pior pesadelo que tenta matar ela e também roubar seus poderes. Espero que goste...


Fantastik Kentsel Fantezi Sadece 18 yaş üstü için.

#Fantasia #amor #inkspiredstory #amizade #romance #magia
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Capítulo 1- Piloto

Flashback


- Papai! Papai!- eu corria em sua direção como se eu estive em uma corrida, eu vivia continuamente esse momento para que eu não esquecesse dele tão fácil, eu podia sentir seu cheiro de canela ou café as vezes de manhã, ele sempre sorria para minha mãe como se ela fosse a coisa mais perfeita do mundo, mamãe também sempre sorria.- Eu posso ser uma princesa?- nessa época eu queria ser uma princesa, eu usava um lençol em volta da minha cintura como um vestido longo de renda, eu me sentia dona de tudo, eu tinha o meu próprio reino particular.


- Você pode ser o que quiser querida, mas tem que trabalhar duro e estudar muito com seu próprio mérito e aí vai ser a princesa da sua própria história.- ele não sabia ainda mas dizia a coisa mais valiosa para a minha vida, seus olhos escuros eram profundos mas estavam cansados, seus cabelos vermelhos vivos como o sangue, suas sardas a cima do nariz eram como as minhas, ele usava óculos também, como o Harry Potter, ele era fã do Harry Potter...


Uma semana depois ele se foi e eu tinha 8 anos.


- Mavis DellaMonte...- me levanto rápido demais, nervosa demais...


- Pode entrar, sua prova está a cima da mesa, boa sorte.- a mulher me olha de baixo para cima, ela não precisava me dizer, eu sabia o meu lugar, eu não era dali com aquelas pessoas, eu era uma intrusa, não fazia parte da elite, mas estava ali. Eu não tinha dinheiro para comprar a nota máxima da prova, eu só tinha a mim...


Um mês depois...


A um mês, exatamente a um mês atrás eu fiz uma prova de admissão para a melhor faculdade do estado da Luisiana, College Of Luisiana, estava eu sentada em uma carteira com vários outros alunos ao lado encarando a prova mais difícil e complexa do país. Hoje chegou a carta de aceitação, eu fui aceita, em primeiro lugar aceita na College Of Luisiana a faculdade mais cara do estado, com outros alunos ricos cujo os pais pagavam seus estudos, eu estava lá na lista deles com excelência, eu não era rica, eu não era como os outros, eles tinham tudo eu não tinha nada... Mas eu iria de qualquer forma, essa a melhor oportunidade da minha vida. Mas não podia dizer apenas que não tinha medo, eu estava apavorada.


Mavis


Mais um pesadelo, todas as minhas noites eram assim, um homem assombrava meus sonhos, ele era horrível, sempre lá, em todo lugar. Quando éramos crianças todos nós tínhamos nossos medos e bichos papão, o meu era ele, eu não sabia seu nome apenas sua sombra, toda noite que eu falava disso para o meu pai ele suspirava e me levava pra cama de novo e dormia comigo até eu pegar no sono. Mas depois que meu pai se foi eu não dormia direito e ficava na janela de casa olhando as estrelas a noite, toda noite.


Amanhã eu iria para a faculdade, eu deveria ser mais madura que isso, enterrei minha cabeça entre meus braços, eu iria deixar minha mãe sozinha, eu iria ficar sozinha, pelo menos até o verão, mas tudo bem Mavis, tá tudo bem. Eu estava com tanto medo de morar longe, a faculdade era tão longe, não precisava ser tão longe e no meio do nada, eu iria morar com uma pessoas que nunca vi na vida. Só os ricos iam para essa faculdade, diziam que era a melhor do estado e que parecia um castelo futurista, não sei como é um castelo futurista, mas ok.


Eu olhava para a janela do meu quarto, uma dor tão forte batia no meu coração e já era tão tarde, eu podia desistir, mas isso não podia passar pela minha cabeça agora, talvez seja por isso que fui tão impulsiva eu não queria me dar a chance de desistir antes de tentar, acho que podia ser muito dramático, mas as pessoas não precisavam saber disso, mas eu ainda tinha a companhia das estrelas, elas brilhavam mais intensamente a essa hora da madrugada, podia ouvir bem baixinho a respiração da minha mãe no quarto ao lado nessa hora uma batida do meu coração falhou e uma lágrima solitária caiu, eu olhei para as malas ao lado da minha cama, ok, não eram bem malas, mas era bolsas de viagem, havia três delas com tudo que eu tinha em cima da cama, meus olhos viram o quarto vazio como no dia que eu vim morar aqui, eu e minha mãe e mais nada, só a gente com medo do inesperado, mas não tinha doido tanto como hoje, talvez por que dessa vez eu não tinha ninguém comigo.

Nesse momento eu estava sentada no rodapé da janela, eu via os prédios altos demais cheios de luzes artificiais que não se comparavam ao céu naquela noite escura mais de qualquer forma tão iluminada quanto qualquer dia, quanto qualquer sol, nenhum sol poderia inspirar tanta perfeição quanto as estrelas do céu naquela hora. Eu me sentia sozinha, e isso doía muito, já tinha um tempo na verdade que doía mais as pessoas também não precisavam saber, sentimentos eram complicados demais para serem falados em voz alta. Eu não iria dormir, eu não podia dormir, talvez eu conseguisse, mas eu não queria, seria egoísmo dormir agora, eu estava indo embora, de verdade, só que dessa vez eu iria sozinha. Meus pensamentos não queriam me deixar em paz então eu apenas os ignorei e deixei que falassem, fiquei pensando como seria o Campus, mas parecia egoísmo também já que eu deveria estar pensando e lembrando dos tempos que eu estava lá embaixo no sofa com a minha mãe vendo novelas mexicanas a tarde, eu deveria memorizar esses momentos para que eu não esquecesse, não tinha como esquecer mas mesmo assim era preciosa demais para deixar qualquer coisa no esquecimento.

Eu me senti tão ansiosa e patética, eu parecia aquelas garotas dos filmes dramáticas que todo mundo ama, Eles não me amariam, mas mesmo assim eu era essa garota agora. Me deixei levar, deitei minha cabeça na janela e dormi com uma última lágrima caindo no meu rosto, fria e solitária.


De manhã me levantei com a certeza de que não seria o melhor dia da minha vida, não devia ser, antes que minha mãe acordasse fui escovar os dentes e tomar banho antes do café da manhã, seria mas fácil do que ficar procrastinando doeria menos. Fui até a cozinha e fiz o café da manhã, café e torradas velhas que minha mãe havia trazido da loja de conveniência onde trabalha. Olhei para a casa ao todo, era bem pequena mais tão cheia de sentimentos e lágrimas que mau cabiam em um só pensamento, essa casa tinha mais sentimentos que qualquer ser humano, tentei decorar cada detalhe, cada lembrança. Senti uma duas mãos no meu ombro, as mãos que eu mais amava, minha mãe era tão linda, não era só por que era minha mãe, era por que ela era mesmo linda, ela era negra sua pele tinha cor de terra e era tão macia mesmo tendo 45 anos, seus cabelos crespos eram curtos e davam contraste para o seu rosto e favorecia ela, ela tinha cheiro de flores, mesmo que trabalhasse em uma loja de conveniência.


- Tá pronta?.- Não, eu não estava pronta, as malas ainda estavam lá em cima, eu não tive coragem para olhar para elas por que se eu olhasse eu teria certeza que era uma despedida, e despedidas eram coisas complicadas pra mim depois da morte do meu pai.


- Sim.- eu disse coando o café para a garrafa, o café descia fazendo aquele barulhinho que eu ouvia todas as manhãs que deixava um cheiro de café no ar.


- Não precisa mentir, você nunca foi boa nisso.


- Não, na verdade, eu sou boa sim, você é minha mãe é tipo um super poder seu, sabe?- ela entortou a boca e sua sobrancelha saltou, eu sentiria falta disso, era mesmo um super poder, as vezes dava medo da exatidão que minha mãe tinha quando se tratava dos meus sentimentos.


- Não faça esse joguinho comigo mocinha, eu sei o que tá tentando fazer, quer que eu diga pra você não ir, mas...- seu semblante caiu e tudo que brilhava em seu rosto se apagou como eu nunca tinha visto.- Mavis... Vai ser tão bom, eu nunca tive essa chance e...


- E eu estou tendo por que sou inteligente e você quer que eu tenha uma vida melhor que você e o papai tiveram.- ela entortou a boca de novo, era frequente quando ela ficava nervosa.


- Não está muito nova para chamá-lo de papai?


- Se ele estivesse aqui diria que eu sempre serei sua garotinha.- sorriu triste e seus olhos caíram para o chão e voltaram pra mim. O café estava pronto.


- Diria sim.- coloquei o café em minha xícara e aproveitei o cheiro já que seria a última vez que sentiria. Ou pelo menos até o verão, mas era tão distante e impossível que preferia não pensar nele antes que acontecesse.


Nós sentamos na mesinha da cozinha, silenciosas, esse era um naqueles momentos em que as pessoas não precisavam necessariamente falar algo, não havia palavras, então o silêncio continuou, depois que o café acabou fui para o meu quarto e me sentei na cama vazia, fiquei encarando as malas como se magicamente fossem desaparecer, eu queria que sim, mas apenas lágrimas foi o que me restaram quando eu as peguei e fui a caminho da sala e as despejei no chão, minha mãe tomava banho enquanto isso, fui em direção ao espelho que ficava no meu quarto, faltava uma mala, olhei e vi uma criança que precisava da mãe e que tinha medo de perder mais alguém na sua vida. Eu era tão estranha, quer dizer, eu não era como as outras garotas de Nova Orleans, elas eram padrões, eu tinha cabelos cacheados e grandes, olhos escuros e meu cabelo era castanho meio avermelhado, tinha sardas marrons, Meu Deus por que sardas? E usava óculos de grau, era pequena e meu corpo era totalmente sem nada, apenas eu, somente eu.


...


- Mavis? Querida.- eu estava de frente para o ônibus, com as mãos na cintura tinha acabado de colocar as malas dentro do porta malas do ônibus de viagem, meus olhos estavam ardendo de tanto chorar, minha mãe estava ao meu lado com o braço envolvendo meu pescoço, ela também chorava bastante, eu não vira ela chorar assim desde de que meu pai se foi, foram semanas pesadas.- Está na hora querida, precisa ir.- minha mãe me abraçou e por um segundo eu parei, congelei, mas a abracei mesmo assim, ela chorava bastante.


- Preciso ir dona Lira.- me virei para ela e beijei sua testa.- Te amo, pra sempre.- dissemos isso quando meu pai morreu, quando vemos ele no caixão, só nós duas.


- Te amo, pra sempre. Não se esqueça de quem você é Mavis.- então eu fui, a caminho da faculdade.


- Não vou, prometo.- adeus.


Estava dentro do ônibus tentando recordar no que eu estava pensando quando fiz aquela prova de admissão para a faculdade, ou no que eu imaginava que aconteceria, eu queria dar uma boa vida pra minha mãe, ela sempre fez tanto por mim, se esforçava por mim, chorava por mim, ela não sabia que eu a escutava chorando de noite por que sentia falta dele, do meu pai, eu também sentia, eu segurava uma foto sua, ele era lindo, ele era ruivo e cheio de sardas igual a mim, chorei de novo, de emoção, de medo, de amor, de realização, eu só chorei, era o que eu fazia ultimamente com frequência, umas vezes eram mais que outras mas eram frequentes.


Desci do ônibus e peguei minhas malas, chamei um táxi, eu estava no banco de trás do carro quando adentramos uma floresta cheia de pinheiros formando arcos como se fosse uma portal. Comecei a sentir meu estômago embrulhando, talvez pelo nervosismo ou pelo medo por que o lugar era escondido no meio de uma floresta escura. Cheguei perto do motorista que dirigia como se não houvesse mais o que fazer da vida, ele tinha uma cara de tédio como se simplesmente seguisse por esse caminho o resto da vida, ele não falara nada desde de que entrei no carro apenas uma respiração pesada quando dava de cara com algum semáforo fechado.


- O senhor tem certeza que esse é o caminho certo?- eu disse limpando meus óculos que estavam embaçados graças as lágrimas desde de hoje de manhã.


- Sei sim ok? Faço esse caminho todos os dias nesta época do ano moça, a não ser que queira dirigir no meu lugar.- minha sobrancelha se levantou de surpresa e eu percebi que acabara de fazer a cara de desgosto da minha mãe.


- Desculpe.- eu disse me voltando para janela que dava vista para pinheiros infinitos e escuros, parecia que eu estava indo para um buraco, as árvores tomavam o lugar do sol e foi quando tudo ficou escuro sem contar com as brechas que deixavam o sol entrar, o cheiro de mato estava me lembrando da época em que meu pai levou eu e minha mãe para um chalé no verão, me vi de novo entre as árvores de cerejeira que davam flores, eu andava todos os dias entre elas como se fossem parte do meu reino mágico, uma lembrança antiga, dormi.


Sonho


Eu estava entre as flores brancas que tinham cheiro de morango, o som da floresta era cheio de vida, eu sentia a energia da vida que pulsava no meu corpo como eletricidade eu sentia pulsar a vida em mim como se eu fosse todos os elementos da natureza unidos em um só, as árvores estavam felizes nesse dia, elas riam e dançavam com o vento, as águas apostavam corrida nos rios naquela manhã de primavera, as mães estavam com seus filhos ensinando-os a andar, os pássaros saiam de seus ninhos para voar, tudo era tão familiar. Corri até o rio cristalino onde os peixes faziam suas acrobacias aéreas, olhei para a água e meu reflexo estava embaçado, parecia um espelho quebrado... E foi aí que eu me afoguei, eu me afogava lentamente mas a luz já estava indo embora e tudo que eu via era a escuridão sem vida e eu percebi que tinha perdido minha vida também, mas como tudo tem um fim eu cheguei a um chão tão negro quanto a escuridão ele tinha um espelho, eu ficava sem ar, fiquei de frente ao espelho ele também estava rachado, a minha rachadura, eu me via mas estava pálida e sem vida, meu reflexo me olhava com dúvida e... Meio irritado...


- Quem é você?- ela me disse... Eu me disse...

30 Ocak 2021 23:20 0 Rapor Yerleştirmek Hikayeyi takip edin
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Sonraki bölümü okuyun Capítulo 2- Espelhos

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