luraywriter Luray Armstrong

Al conhece Skelly na floresta e ele aparentemente salvou sua vida. Depois de mais alguns encontros "acidentais" um amor verdadeiro nasce entre um humano e... Skelly. Fanfic escrita em: 07/2017


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1. Primeiro encontro

Al andava com pressa pela floresta. Droga de acampamento idiota. Adorava a natureza, realmente adorava, mas não queria estar ali, estava doente, com febre e tontura e tinha que repousar, mas o relatório para a nota que tinha que fazer tinha um prazo bem apertado e ele não poderia continuar deixando para amanhã.

Relatório para a faculdade de biologia sobre a excursão numa reserva florestal. Tinham que encontrar um exemplo de comunidade ecológica e estuda-lo durante a semana que permaneceriam ali e então anotar os resultados observados no relatório.

Albert caminhava pela floresta em busca de algo interessante para relatar. Estava ali apenas por obrigação, pois precisava da nota naquela matéria, mas isso não o impedia de ao menos tentar achar algo legal para tornar aquele trabalho menos entediante.

Estava de tarde se tinha algo que fazia a estadia ali valer à pena era a vista, os tons de rosa, azul, laranja e amarelo no céu quase o faziam esquecer-se que se sentia tão mal. Quase.

Cambaleou até uma clareira onde nascia um rio que descia montanha a baixo naquela floresta. Era tão lindo.

Mas ele se sentia tão fraco.

Os passos lentos até sentar-se na pedra cheia de musgos demonstravam a gravidade de seu estado naquele momento. Respirou cansado quando sentou, estava ofegante. Seus olhos começaram a se fechar e apenas pôde aceitar o sono que lhe arrebatava enquanto caia.

Sua cabeça caiu com forças na pedra, fazendo um leve corte se abrir e sangrar em sua testa. O corpo desacordado escorregou e se acomodou no chão de modo relaxado. Parecia até estar dormindo.

***

Acordou horas depois ainda meio desnorteado, com o corpo doendo e dor de cabeça. A febre passara. Um calor emanava à sua direita e Al percebeu que era uma fogueira já meio apagada. No céu a lua ainda resplandecia, mas fraca, quase transparente, o sol já nascia também. Dormira por toda uma noite?

Percebeu-se coberto por um lençol fino e reconheceu que não estava mais no mesmo lugar onde se lembrava de ter desmaiado. Tocou sua testa sentindo dor e percebeu que havia um corte ali, mas não havia sangue seco. Foi então que ouviu passos. Passos pesados em sua direção.

Um homem se aproximava. Okay, Al admitia que havia ficado com medo que fosse algum animal selvagem, embora fosse um pouco irracional- talvez nem tanto. Mas ele nem teve tanto medo assim. Ele só ficou tremendo um pouco. Só um pouco.

O homem se sentou a sua frente, sorrindo para ele. Ele era puro músculo, do tipo que Al não gostava muito. Ah, sim, sim Al é gay, mas isso não importa muito. Continuando, ele não era muito alto e tinha uma pele levemente morena, cabelos vermelhos e olhos verdes. Ele era bonito, mas nem tanto. Contudo a forma como ele sorria era realmente acolhedora.

-Você está bem? - ele disse.

Sua voz era rouca. Mas seu tom era um tanto quanto preocupado. Al gostou disso.

-Estou, mas quem é você?

Al não conhecia aquele cara. Estava um pouco assustado.

-Eu… - o homem pareceu hesitar - eu me chamo Skelly.

-Oh, nome legal, Skelly. O que estou fazendo aqui? Você me ajudou?

-Sim. Eu... Hã… estava... eh… passeando pela floresta e vi você caído no chão. Achei que estivesse morto de início, mas vi que estava respirando então quis ajudar.

Al reconhecia uma mentira, na maioria das vezes, principalmente quando ela não era bem proferida. E aquilo era uma mentira. Ao menos a parte sobre “passear na floresta”. Qualquer um perceberia que ele estava hesitante demais enquanto falava, tentando bolar algo convincente. Mas a parte sobre querer ajudar parecia tão verdadeira.

-Hum… passeando na floresta sozinho? À noite?

-É, eu gosto deste tipo de passeio para… ver a lua.

Não parecia mentira agora. Al estava confuso, entretanto não podia sair interrogando o rapaz. Ele talvez tenha salvado sua vida. Poderia ter morrido ali, sozinho, doente, numa floresta.

-Legal. Obrigada por me ajudar, Skelly, foi muito legal da sua parte.

Skelly sorriu largo, como uma criança que é elogiada pelo pai pela primeira vez.

-Não foi nada. Eu… realmente só quis ajudar.

Ele corou um pouco enquanto falava, desviando os olhos para suas próprias mãos, que se remexiam em seu colo. Ele é tímido? Que fofo! Al deu uma risadinha baixa, achando o estranho adorável. Ele parecia ter a sua idade, ou algo próximo, e não era comum ver pessoas nessa idade corando. Mas... era...tão… FOFO! Teve que se controlar para não apertar as bochechas dele.

Quando ele finalmente percebeu que ainda estava deitado, levantou-se, observando os pelos estranhos presos no lençol. Eram de cachorro? Estranho…

-Bem, foi um prazer te conhecer, mas eu tenho que ir, Skelly.

Al adorava pronunciar aquele nome. Okay, era estranho, mas também era divertido de falar. Skelly. Skelly. Skelly. Pronunciou o nome em sua cabeça arrastando o “s”. Sssskelly. Riu, era mesmo divertido.

Sim, Al é muito retardado às vezes. Às vezes.

-Ir? Para onde? - Skelly parecia decepcionado. E triste.

-Para o acam… - de repente Al se lembrou de que não sabia onde estava, logo, não sabia como voltar ao acampamento. Droga!

-Onde?

-O acampamento que eu estava. Mas não sei mais como voltar sozinho. É um acampamento da faculdade. Acho que vou procurar alguém por aí pra me levar pra lá. - Al disse, já em pé.

-Espera, acho que sei do que você tá falando. - Skelly respondeu, se levantando também - É aquele monte de gente na clareira com livros e que ficam pra cima e pra baixo atrás de animais e observando colônias de formigas?

Albert riu. Skelly falou como se seus colegas de faculdade o estivessem incomodando, ou agindo de forma estranha. Bem, talvez observar animais o dia todo fosse realmente estranho para outras pessoas.

-É, acho que são eles mesmo. Pode me levar lá? Se não for incômodo, claro.

-Claro que posso. - Skelly sorriu, parecendo feliz em ajudar. Ou talvez, só talvez, feliz em passar mais tempo com Albert.

☆☆☆

Albert se despediu de Skelly um pouco relutante. Apesar de ter claramente mentido sobre “passear na floresta” ele parecia tão puro, honesto e sincero que o havia cativado e a chance de se verem outra vez parecia tão pequena que ele chegava a ficar um pouco triste. Bem, coisas da vida.

Olhou para trás depois de se despedir dele, chegando já perto de sua barraca em meio à clareira. Skelly continuava lá e acenou quando viu Albert olhando.

Skelly estava sorrindo para Albert. Albert achava o sorriso dele lindo.



Notas finais

inspirado em:

https://www.youtube.com/watch?v=2h8tBpg78Zw

1 января 2020 г. 15:50 0 Отчет Добавить Подписаться
2
Прочтите следующую главу 2. Segundo encontro

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