Será que há algo mais profundo que a mais pura e doce música? Uma sequência de sons reagrupados em uma tão graciosa, espontânea e gratificante recompensa que emite os ruídos dos corações mais amargurados, até os mais joviais e sedentos de aventura, de paixão.
Se há, me diga, pois em toda minha experiência de vida, nenhuma persona, historieta contada, poema bem escrito, raio de sol eclodindo nos cabelos daquela que mais amei, nenhuma grandiosa quantia de riqueza, seja física ou espiritual, nada, nunca tocou aos definitivos pés da música.
Declaro aqui, o meu amor, não somente com a música propriamente dita, mas sim com o seu corpo, com a sua alma, com cada um de seus órgãos, com cada ínfima sinapse que explode de sua irreal mente à cada onda sonora, que eletromagnetiza cada mísera partícula que compõe cada veia, artéria, víscera e milímetro de pele de meu limitado, dócil e incapaz corpo.
Eu me relacionei com ela de todas e inimagináveis maneiras. Montei no incompreensível ruído de cada nota e viajei, onde posso jurar, que nenhum homem, santo ou cruel chegará.
Cada irreal linha de seu corpo invisível foi minimamente deslizada pelo meu corpóreo dedo, e em cada parte que o mantém puro, eu viajei.
Será que sou eu que toco a música, ou é ela que me toca?
É ela que me usa.
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