lisama Li Sama

Após um ano da transferência de Hokkaido para Tóquio, Koizumi Mao conhece um belo rapaz ruivo ao salvá-lo do ataque de estudantes de outra escola e acaba envolvida em um estranho projeto chamado Projeto Princesas que planeja coroar; uma pessoa com beleza digna de realeza. Mao, junto com seus amigos, descobre que Sora é um concorrente à coroação e planejam ajudá-lo, contudo quanto mais se envolvem percebem que tal Projeto não é só um simples concurso de beleza.


Триллер 13+. © LiSama

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Prólogo/Capítulo 1

Caminhando pela calçada próxima de uma escola particular de Tóquio, Koizumi Mao, com um enorme sorriso no rosto, encarava a construção escolar.


“Desta vez farei muitos amigos!”, ela pensou enquanto se aproximava cada vez mais dos portões cinzas sendo guardados por dois professores na faixa dos quarenta anos. O da esquerda era mais atencioso e o da direita mais ríspido na fala.

– Rápido! Estão atrasando os outros. – reclamou o professor da direita enquanto Mao entrava no pátio.

“E pensar que eu não queria vir…”, ela pensou ao recordar da família ter vindo para Tóquio devido ao serviço do pai.


Mao estava triste por ser obrigada a abandonar a antiga escola, mas, no dia de sua despedida, ela foi presenteada com um magnífico buquê de flores rosas junto com uma foto tirada com todos os colegas e uma mensagem na parte detrás: Boa sorte, assinado por cada um que estava na fotografia. Emocionada, resolveu levantar a cabeça e enfrentar a nova realidade.


A cada passo em direção a nova vida Mao era fortalecida pelos sentimentos de seus antigos colegas enquanto encarava a placa da Instituição de Ensino Watakino, uma das três maiores escolas particulares.


– Levantar! – disse o líder da sala e todos o obedeceram. – Saudar!


Os alunos se curvaram perante o professor.


– Bom dia a todos. Hoje temos uma aluna transferida de Hokkaido, por favor se apresente. – ordenou o professor.

– Bom dia a todos. Eu sou Koizumi Mao, sou nova aqui, por favor cuidem de mim. – Mao disse e sem ninguém perceber um vento frio e tempestuoso passava naquele instante, fazendo os vidros da sala tremerem um pouco.

Um ano depois…


Capítulo 1:


O trio mais estranho, porém companheiro havia se formado: Kanzaki Mayu, Tanaka Chiharu e Koizumi Mao. Três garotas completamente diferentes construíram uma peculiar amizade, Mayu era muito chegada as amigas e namorava Makao um lutador de kendo muito habilidoso, porém de coração mole. Chirahu era uma fujoshi (fã de histórias Boy Love, romance entre garotos) e conseguia detectar com precisão (ou não) um gay há distância e Mao era a única viciada em jogos eletrônicos.


– Então no período… – dizia o professor enquanto Makao jogava um pedaço de papel em Mao, mas foi impossível acordá-la.

– NÃO! MEUS ANIMAIS MÁGICOS FORAM ANIQUILADOS! – Mao berrou.

– Mao… Por que não vai ficar um pouco ali fora esperando esse sono acabar junto com a minha aula? – indagou o professor suspirando enquanto os colegas riam.

– Claro… – Mao respondeu com uma risada forçada ao levantar da cadeira. Ela se sentava na terceira carteira de trás pra frente, na última fileira próxima as portas.

– Mao… O balde… – disse o professor apontando para o balde azul cheio de água ao lado da porta.

Mao riu sem graça enquanto pegava o pesado balde e deixava o recinto em meio as risadas de seus colegas. Ironicamente não se sentia inferiorizada e sim amada pelas gargalhadas vividas.

*

A aula continuava e Mao brincava com o balde na cabeça, não havia muita água, mas estava corada ao recordar da cena que fez… Finalmente ela sentiu vergonha e ao mover o rosto envergonhado para a direita notou o belo rapaz loiro de óculos escuro caminhando elegantemente em sua direção. Misteriosamente ele tinha um aroma diferente, único, um perfume muito caro que plebeus jamais conseguiriam tocar o frasco.


– Desculpe-me, eu vejo que está ocupada, mas poderia me informar caso esta seja a sala do 3-C? – o rapaz perguntou com toda a gentileza enquanto pegava o celular e digitava algo rapidamente. Sem perder tempo ele voltou a olhá-la nos olhos com o indicador e polegar da mão direita posicionada sobre o queixo.

– Si-sim… – Mao gaguejou.

– Obrigada. – o rapaz agradeceu com um sorriso de canto de boca ao arrumar os óculos e regressar pelo mesmo caminho que viera.

“Que lindo! Realmente lindo! Quem será ele?”, Mao pensou enquanto saia coraçõezinhos atrás dela, enchendo o ambiente sem que a mesma percebesse.

*

O longo período de aulas finalmente entrou em pausa para o almoço, contudo Mao continuava perdida em pensamentos, incapaz de esquecer o anjo de asas brancas usando um vestido de linho. (Lembrança totalmente distorcida). A atitude distraída dela, chamou a atenção de suas preocupadas amigas sentadas debaixo da árvore próxima do vazio campo de tênis.


– Mao. Realmente você não dormiu em pé e sonhou? – Mayu questionou.

– Oi? Eu não sou uma girafa! – Mao despertando das lembranças (distorcidas) retrucou. – Eu tenho certeza do que vi!

– Sei… Mas, Mao. O que você vai fazer? Sair perguntando para toda a escola se alguém viu um rapaz loiro de óculos escuro cheirando a um perfume caríssimo? – Mayu indagou.

– Não. Eu não sou idiota de fazer isso. – Mao retrucou mal humorada.

– Sabe Mao-chan, por que você simplesmente não esquece essa história de uma vez? – Chirahu indagou ao se manifestar pela primeira vez enquanto abaixava o mangá ao olhar o céu azul.

– É! Você tem razão. Não adianta nada ficar sonhando acordada; talvez eu nunca mais o veja mesmo… – Mao suspirando concordou.

A suave e morna brisa tocou o rosto das amigas e um grito os fez arregalar os olhos, surpresos. O silêncio reinou…

– Vocês ouviram isso?! – Mao sussurrou ao olhar para Mayu e Chiharu.

– S-sim… – Chirahu respondeu enquanto Mayu concordava com a cabeça.

O vento insistiu em reinar e jogar para trás os cabelos de Mao levantando e encarando a direção do grito. Mayu abriu a boca para dizer algo e novamente o gritou as pegou de surpresa, porém era mais baixo do que antes e mais nítido. Alguém pedia por socorro, não estava muito longe dali.

– Isso é cheiro de sangue não? – Chiharu indagou ao sentir a brisa tocando-lhe o rosto. As amigas a fitaram e depois se entre olharam.

– Alguém está em perigo! – Mao exclamou ao sair correndo na direção do grito.

– Mao! – Mayu preocupada chamou, mas a amiga já estava longe.

*

Sem pensar duas vezes Mao se aproximava da fonte dos gemidos de dor, realmente não era longe e sim atrás da quadra de esportes fechada para manutenção. Ela se esgueirou pela parede e olhou cuidadosamente a situação encontrando um rapaz sendo judiado e espancado por outros quatro maiores enquanto uma moça assistia a cena com as costas encostadas na árvore. A “espectadora” sorria cada vez mais ao ouvir os gemidos intensos do alvo.


Furiosa, Mao saiu correndo de seu esconderijo, porém ninguém a notou.

– ORA! O QUE ESTÃO FAZENDO?! – Mao berrou ao colidir com o rapaz de jaqueta preta e alguns botões mal fechados abriram. – O QUE PENSAM QUE ESTÃO FAZENDO SEUS VALENTÕES!

– Isso não é assunto seu! – disse o invasor de pircing em formato de estrela no nariz pegando Mao pelo braço.

– Isso é cruel! NÃO PERCEBE QUE ESTÁ MACHUCANDO OUTRO SER HUMANO? – Mao gritou e o rapaz a arremessou para longe, fazendo-a perder o equilíbrio e cair de bunda no chão.

– Pessoas como ele merecem isso quando magoam as pessoas erradas com grandes decepções. Uma verdadeira beleza manchada. – comentou a moça saindo de perto da árvore e se aproximando da moça caída.

– O que quer dizer? – Mao levantando questionou. Agora que estavam próximas, Mao percebeu que a moça não era uma estudante de Watakino, estava irritada e tinha uma cicatriz estranha embaixo do olho esquerdo.

– Apenas quero dizer que não deixarei a coroa para alguém como ele. Essa guerra só começou e muitas coisas ainda acontecerão, contudo o que aconteceu aqui é só para dar o troco por antes. E quanto a você, se não for alguém ligado a isso, sugiro que fique longe do nosso caminho. Estou pronta para proteger minha candidata com unhas e dentes, nem que eu tenha que passar por cima de qualquer um. – disse a moça em tom de ameaça enquanto fazia um movimento com a cabeça e os rapazes se afastaram do “alvo”.


A invasora deu as costas para Mao e saiu sendo seguida pelos rapazes e o quinteto desapareceu momentos antes do vice-diretor e alguns alunos se reunirem ali. O vice-diretor viu o estado do “alvo”, precisava de atendimento urgente, mas não era muito grave. Usando todas as forças que lhe restava pegou o rapaz e o levou com ajuda de alguns estudantes mais fortes para a enfermeira. O “alvo” foi atendido rapidamente e deixado em repouso antes de ser transferido ao hospital para melhor atendimento médico.


Mao sem entender a situação se manteve parada no pátio quando algo morno a tocou no ombro e ela saiu do transe assustada. Virou abruptamente o rosto na direção da coisa morna, encontrando a mão Makao e logo atrás estava Mayu e Chiharu de olhos arregalados encarando-a.


– Mao… – murmurou Mayu.

– O que aconteceu? – Makao indagou.

– Enquanto almoçávamos… – Mao contou o ocorrido enquanto caminhavam para o refeitório.

Os amigos ficaram em estado de choque e sem entender o que poderia ter acontecido e o que poderia ser aquele motivo, porém o mais inquietante era o fato de não saberem quem era o “alvo”.

– Mao o que houve?! – Mayu surpresa indagou ao ver a amiga levantando rapidamente da cadeira.

– Conversarei com o rapaz. – Mao anunciou.

– Você nem o conhece! – Makao olhando-a retrucou, mas rapidamente fitou a namorada.

– Está vendo? Nem o Makao está aprovando isso! – Mayu exclamou enquanto devolvia a olhada para o namorado.

– Acho melhor você não se envolver mesmo, Mao. Não sabemos nem mesmo o por que dele ser espancado daquele jeito. – Chiharu disse enquanto apertava a capa do mangá.

– Estou ciente, mas… Tem algo dentro de mim me dizendo para ir vê-lo. Desculpa! Eu tenho que ir! – Mao disse saindo correndo outra vez enquanto os amigos trocavam olhares preocupados.

*

Em frente a porta da enfermaria, Mao engolia saliva enquanto a encarava. Hesitou por alguns segundos, encheu os pulmões de ar, tomou coragem e abriu a porta.


– Com licença… – disse, mas não havia ninguém para recebê-la.


Mao se aproximava aos poucos do destacado corpo machucado deitado na maca, notando que mesmo com aquelas feridas, a beleza natural não ficava escondida… Os longos cabelos ruivos lhe cobriam um pouco a face ferida, mas era possível ver os rosados lábios um pouco inchados. Mesmo adormecido, perdido em seus sonhos podia-se ver o mais belo ser.


“Nossa o de manhã era lindo, mas isso é surreal!” Mao pensou, mas foi interrompida quando a mão dele moveu na direção dela, tocando-a.


Mao sentiu um pequeno calafrio e com cuidado pegou a mão dele e a pôs novamente próximo ao corpo dele, percebendo que elas estavam pintadas…


– As unhas… De rosa claro! – Mao exclamou enquanto olhava aquele ser incrivelmente lindo como as princesas dos contos de fada.


Seria a enfermaria um castelo?

*

4 декабря 2019 г. 21:00 4 Отчет Добавить Подписаться
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