jace_beleren Lucas Vitoriano

Este é um conto de fadas que narra a história de três habilidosos irmãos, cada um versado em um talento peculiar. Eles irão se aventurar pelo mundo, desbravando terras desconhecidas e visitando reinos distantes.


Приключения Всех возростов.

#contos-de-fadas #princesa #bruxas
0
4.6k ПРОСМОТРОВ
В процессе
reading time
AA Поделиться

Abel dedos de mel

Em uma pequena casa distante de qualquer reino viva um pai com seus três filhos. Juntos eles faziam o trabalho no campo, pescavam, cortavam lenha e caçavam, as tarefas necessárias para que continuassem vivendo em paz e sem maiores perturbações.

O mais velho dos filhos se chamava Nestor e era conhecido por aquelas bandas como Nestor o agricultor visto que tudo que plantava nascia saudável e dava bons frutos. Não importava se era primavera, inverno, outono ou verão, se Nestor plantasse algo haveria boa colheita.

O filho do meio se chamava Barggo nariz-aguçado e era o melhor caçador vivo. Conseguia rastrear qualquer animal seguindo os rastros que o mesmo deixava, mas o que mais espantava no jovem era seu faro aguçado. Barggo tinha o nariz mais sensível e poderoso do que de qualquer cão de caça, motivo pelo qual dispensava a ajuda dos animais ao caçar. Ele sempre voltava para casa com uma caça em mãos fosse animais pequenos como coelhos e raposas, ou maiores como um cervo e até mesmo um urso. Os jantares da família sempre eram fartos de carne devido a Barggo.

O mais novo dos irmãos era Abel dedos-de-mel. Recebia essa alcunha por conseguir fazer maravilhas com sua lira. Ao tocar uma melodia todos se alegravam e a felicidade pairava no ar. Sempre que havia uma festa Abel era chamado para anima-la e todos gostavam do rapaz.

O pai porem, apesar de admirar o talento de seu caçula se preocupava pois esse não era bom em mais nada, apenas em tocar com sua lira. Por anos o homem tentou ensinar a seu filho os trabalhos manuais, mas todas as tentativas foram fracassadas. Nestor tentou ensina-lo a agricultura e Barggo a arte da caça, mas não tinha jeito, Abel só queria saber de cantar. Ele não se interessava por mais nada além da magia que podia fazer com sua lira.

Quando completou dezessete anos o pai lhe chamou e falou-lhe francamente.

- Meu querido filho, amo-te como qualquer pai ama um filho e tua musica é a mais bela que meus ouvidos já ouviram. Mas aqui a tua musica não ajuda nos afazeres domésticos. Precisamos encher a barriga e a tua musica, por mais bela que sejas, só enche os ouvidos. Aqui filho não é teu lugar. Já es um homem crescido e o melhor é que saia pelo mundo e encontre teu lugar, um lugar aonde teu talento possa ser valorizado.

Abel ficou muito triste, mas entendia o pai. No fundo ele também sentia que ali não era o seu lugar que estava desperdiçando seu dom tocando em simples festas. Ele decidiu-se a partir mundo a fora para encontrar aventuras em terras distantes, aonde seu dom tivesse valor.

No dia seguinte então Abel se despediu de seu pai e de seus dois irmãos. Disse que viajaria pelo mundo e que eles não chorassem sua partida, pois ele iria encontrar aventuras sem igual e com certeza seria feliz.

Todos abraçaram o jovem Abel e então o garoto se foi. Por muitos dias viajou por terras desconhecidos. Estava sozinho e as vezes a saudade lhe invadia o peito, mas nessas ocasiões tocava sua lira e tudo se alegrava. Ele recobrava o animo e seguia viagem.

Cerca de um mês de caminhada e Abel chega em um reino distante e ficou maravilhando com o local em especial com a vista do castelo, majestoso e pomposo. O jovem porem sentia uma infelicidade no ar e imaginou se havia acontecido alguma tragédia por ali recentemente. Abel foi até um dos guardas que vigiavam a entrada do palácio e perguntou-lhe o motivo disso.

- Ah, jovem viajante, nosso reino sofre de um mal já faz um ano! Euterpe, a princesa deste reino, era uma mulher vaidosa e mesquinha, tratava a todos com desprezo e superioridade. Um dia porem uma velha senhora, que ninguém sabia de onde tinha vindo, disse a princesa que ela mudasse de comportamento, que tratasse melhor os demais, pois todos merecem respeito. Euterpe porem não a ouviu e disse muitas grosserias com a senhora. Grande erro, grande erro! A mulher era uma bruxa e lançou uma maldição na princesa e essa caiu em uma profunda tristeza e depressão. A bruxa disse que só quando a princesa voltasse a sorrir a maldição seria desfeita. Devido a isso o rei convocou inúmeros comediantes e músicos para cá e todos se esforçaram a máximo para arrancar um sorriso de Euterpe. Tudo em vão! A princesa estava sempre abatida, com os olhos vazios e sem vida e nunca mais um sorriso surgiu em seus lábios. O rei ficou muito triste pelo estado de sua única filha e por isso descuidou-se de suas obrigações como rei. Nosso reino, que antes vivia as mil maravilhas, está entregue ao abandono. E agora da tristeza de nosso rei fomos todos contagiados e vivemos infelizes!

Abel ouviu tudo aquilo e se alegrou. Disse ao guarda que de onde ele vinha se chamava Abel dedos-de-mel e que não havia uma criatura seja terrestre, aérea ou marinha que não ficasse feliz ao ouvir sua melodia. O guarda então arranjou-lhe uma audiência com o rei e explicou ao soberano sobre quem era Abel. O rei fitou o jovem com descredito. Muitos viajantes já haviam vindo a sua presença e dito as mesmas coisas, mas nenhum deles conseguiram arrancar sua filha de sua enorme tristeza. Mas que mal havia tentar? Seria só mais um fracasso mesmo. Assim o rei levou Abel a presença de sua filha. A princesa era linda com cabelos escuros caindo em cascatas negras. Seu olhar porem expressava tamanha tristeza que era de dar pena.

Abel ao fitar a princesa sentiu uma pontada no coração e apaixonou-se de imediato pela moça. Prometeu ali mesmo, na frente do rei, que se não conseguisse arrancar um sorriso da jovem com sua música abandonaria sua lira e jamais tocaria de novo, porque de nada adiantaria alegrar a todos com sua música se não pudesse arrancar um único sorriso de sua amada.

Abel então começou a tocar e o som se espalhou como um doce perfume no ar. Eram notas melodiosas e dóceis que lembravam vastas paisagens, rios cristalinos e o sol da manhã. Ao ouvirem aquele som todos do castelo correram e entraram nos aposentos aonde estavam Abel o rei e sua filha, maravilhados com uma musica de tamanha beleza.

Para a surpresa de todos Euterpe levantou a cabeça fitando o homem que tocava aquela linda melodia e então sorriu o mais belo dos sorrisos que alguém poderia sorrir. A alegria se fez em todo o reino e o rei, extremamente agradecido ofereceu fortunas em ouro ao jovem Abel, mas este recusou dizendo que tudo que queria era a mão de sua amada filha em casamento.

Euterpe correu até ele o abraçou dando-lhe um apaixonado beijo. A moça disse que o amava e que se ele poderia tocar tão bela musica já tinha o seu coração. Os dois se casaram pouco tempo depois e Abel encontrou seu lugar no mundo ao lado do bondoso rei e da bela Euterpe que após voltar a sorrir, mudara completamente e jamais tratara os outros com grosseria e superioridade. Ela mudara completamente se tornando bondosa e gentil e se tornara amada e bem vista por todos.

A felicidade voltou ao reino e Abel e Euterpe viveram felizes para sempre.

18 ноября 2019 г. 21:38 0 Отчет Добавить Подписаться
1
Прочтите следующую главу Barggo nariz-aguçado

Прокомментируйте

Отправить!
Нет комментариев. Будьте первым!
~

Вы наслаждаетесь чтением?

У вас все ещё остались 1 главы в этой истории.
Чтобы продолжить, пожалуйста, зарегистрируйтесь или войдите. Бесплатно!

Войти через Facebook Войти через Twitter

или используйте обычную регистрационную форму