ariiuu Ariiuu .

A S.H.I.E.L.D. caiu e com ela a HYDRA, causando um grande estrago em Washington DC e com consequências globais. A antiga organização autoritária terrorista-criminosa-paramilitar perde sua melhor arma: O Soldado Invernal, que agora se via perdido num mundo que não se lembrava de ter feito parte. Em meio a sua fuga, o Punho da HYDRA encontra com Darcy Lewis, estagiária de Jane Foster e Erik Selvig, que depois de muitos contratempos, o ajuda a fugir da capital, convencendo-o a ir para Nova York. A garota de personalidade divertida, piadista e um tanto imprevisível, encara a missão de trazer o Sargento James Buchanan Barnes de volta ao mundo depois de 70 anos, para o século 21, resultando numa perigosa, divertida e apaixonante aventura. Obs: Comédia romântica. Se você curte dramas clichês com muita violência, choro e ranger de dentes, não abra essa fanfic, porque aqui, the zuera never ends 8D


Фанфикшн Молодой взрослый романс Всех возростов.

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Como se arrepender de ter ido para Washington DC



“Olá! É mais uma segunda-feira de primavera nos Estados Unidos e eu sou Darcy Lewis, estudante de Ciência Política da Universidade de Culver de Willowdale que fica na Virginia Ocidental. Eu sei... A localização é péssima e vocês devem estar pensando que sou só uma caipira do interior que pegou carona com uma astrofísica falida que não tinha aonde cair morta e um velho com sérios problemas psiquiátricos que ficam caçando atividades paranormais por todos os lados apenas para que eu consiga créditos para a faculdade, mas... A verdade é que... Sim, esse é o verdadeiro motivo e não tenho vergonha alguma em admitir tamanho vexame!”

“Depois dos eventos no Novo México e a convergência harmônica em Londres, tenho feito diversas pesquisas com Jane sobre Extraterrestres e adivinhem? Achei os relatos de uma pessoa que disse que seu primo foi abduzido no final dos anos 80! O nome do rapaz abduzido é Peter Jason Quill. Então, corri para a biblioteca de Washington DC pra fazer novas pesquisas... Quer dizer... Eu fui para pegar algumas referências para meu Trabalho de Conclusão de Curso e não para saber mais sobre abdução alienígena no estado de Missouri... Cof, cof... Sei que é bem antiquado ir numa biblioteca pesquisar em livros que não se acham por aí, mas quem disse que eu queria entrar na Deep Web pra acessar esses livros em um acervo secreto? Porém, a questão toda foi o que aconteceu depois...”

“Na volta, topei com o que seria a maior aventura da minha vida... Uma experiência arriscada, onde um misterioso homem de olhos azuis e cabelos até os ombros fez meu coração bater em ondas trovejantes e mudou a minha rotina de uma forma extraordinária...

Esse homem...?

.

.

É o Soldado Invernal...”

.

.

Havia anoitecido e as luzes dos prédios, postes e carros iluminavam a capital dos Estados Unidos.

Washington DC.

O cenário era exatamente o mesmo de House of Cards, com aquele climão político e histórico que emanava uma aura séria e ao mesmo tempo podre e hipócrita, no meio da guerra entre Republicanos e Democratas e sua postura dissimulada, pois era ali o covil de todos aqueles que agiam em prol de seus interesses individuais e coletivos, contraditórios e antagônicos com o típico bordão fingido do: “Deus abençoe a América”.

Darcy acabava de sair da biblioteca do congresso. A maior biblioteca do mundo.

E ela estava exausta...

Viajou para Washington com o intuito de pesquisar sobre alguns tópicos específicos a mando de Jane e aproveitou para realizar novas anotaçõesde assuntos importantes para o seu trabalho de conclusão de curso, mas a mesma estava mais interessada na vida da família Quill, onde alguns parentes mais próximos da falecida Meredith Quill diziam que o filho foi abduzido por Extraterrestres no ano de 1988.

Darcy amava ufologia, e depois dos últimos acontecimentos no mundo envolvendo seres de outros planetas, sentiu sua curiosidade ainda mais aguçada.

A primavera havia chegado, mas a típica brisa gélida da transição do inverno para o verão ainda lhe estremecia, a ponto de sentir um leve arrepio percorrer sua espinha.

Ah, o inverno... Ele havia finalmente acabado...

Darcy bocejava de sono...

A estudante notava um pouco de agitação na cidade. Normalmente, a capital era tranquila, mas naquele dia algo de muito sinistro devia ter acontecido...

E mesmo com o grande congestionamento e a movimentação anormal das pessoas que andavam pelas ruas e avenidas, ela não se importou.

Washington DC às vezes lhe cansava...

A garota acenava para ver se algum táxi parava, mas não havia tido sorte até agora. Todos passavam ocupados com passageiros.

E um trânsito infernal...

Darcy estava vestida com trajes bem simples. Uma blusa vermelha, um casaquinho na cor marrom por cima, Jeans tradicional e tênis All Star preto. Um tanto desleixada para alguém da sua idade e que em breve se formaria.

Os cabelos ondulados que se encontravam perfeitamente soltos, esvoaçavam com o ritmo do vento que oscilava. Seus olhos azuis, estavam fixos na movimentação de carros da Avenida Pennsylvania.

A garota não estava carregando nenhuma bolsa. Seus documentos, celular e dinheiro estavam todos em dois bolsos por dentro da calça, mas havia um acessório que possuía capa e estava preso no cós de sua calça.

.

O seu taser.

.

O seu lindo e estiloso taser que comprou em uma loja exótica na Time Square em Nova York e pagou mais de 300 dólares. Ela dizia ser o seu melhor amigo, que lhe salvava em diversas ocasiões.

Desde festinhas de crianças à uma simples ida ao mercado.

Darcy bocejava mais uma vez, imersa nas luzes da cidade que estavam borradas em sua vista, pois seus olhos lacrimejavam de sono...

E de repente, algo lhe pegou desprevenida...

.

—BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!

.

—AAAAH! – Ela deu um pulo e já ia tirando o taser pra eletrocutar o assediador, ou seja lá quem diabos foi o meliante que ousou lhe assustar, mas era apenas Terry, seu amigo de infância que estava lhe acompanhando para alguns lugares de Washington e tinha acabado de sair de uma cafeteria perto de onde a garota estava, para encontrá-la ali.

— Você continua levando susto desse jeito até hoje!? Eu vivia fazendo isso no ensino fundamental! – O garoto ficou rindo da cara da amiga.

Ela fez cara de paisagem, semicerrou os olhos, virou de costas e o ignorou totalmente.

—Tanta gente querendo ser feliz e eu aqui só querendo dormir...— A garota protestava com raiva. Acordou muito cedo e saiu tarde da biblioteca.

Em meio àquela agitação sem explicação...

— Os taxis não vão parar. Muitas pessoas estão deixando Washington hoje por causa de um incidente que aconteceu a tarde. Não vai sobrar nenhum taxi, então é melhor você pegar um ônibus pra chegar no hotel, porque as estações de metrô não estão funcionando também.

— Não, obrigada. Eu vou insistir em pegar um táxi sim. Eu li exclusividades o equivalente por três anos hoje... Não vou ter saco de entrar num ônibus e ficar de pé, pois estou exausta e quero dormir numa cama queen size quentinha, o mais rápido possível...

— Você não vai perguntar porque a cidade está assim? Tem certeza que não quer dormir na minha casa?

— Não, pois não quero ouvir a sua mãe dizendo que quer me casar com você e isso acabar te dando falsas esperanças. – Ela esfregou os olhos, enxugando as lágrimas que saiam de tanto bocejar.

— Não seja convencida! Você sabe que já te superei! – Terry replicava irritado. Quem Darcy Lewis pensava que era? O último aquecedor do Alasca?

— Ninguém supera o primeiro amor. – Ela respondeu bem ríspida e irritada por causa do sono.

— E você superou o seu?

— Não tive primeiro amor. – Replicou mais uma vez, áspera.

— Sei... A Stephanie disse que você não superou o Robert....

— A Stephanie está tendo Alzheimer aos 24 anos. – Darcy respondia tudo com uma voz robótica e os olhos semiabertos de sono, se referindo a uma amiga de infância que ambos tinham em comum.

— Darcy... Por que de todos você escolheu o Robert? Ele é só um babaca que nunca levou mulher nenhuma a sério. – Terry insistia no assunto. Ainda não tinha entendido o porquê os dois namoraram.

— Todo mundo tem que ser trouxa pelo menos uma vez, para criar anticorpos, então pare de torrar a minha paciência! – A garota já estava cansada de falarem de seu ex-namorado como se o mesmo fosse uma celebridade que merecesse tanta audiência.

“Ele não merecia audiência... Ele merecia ir para o inferno...”— Ela pensava.

— Você precisa dar chances pra quem gosta de você... – Ele persistiu e assobiou por algum tempo, querendo disfarçar e ser discreto, afinal, sua paixonite por Darcy era muito notável.

— Sabe... Ultimamente eu tenho me sentido uma verdadeira princesa... – A estudante redarguia com um sorriso no rosto.

— É mesmo? E por quê...? – Terry indagou-a.

—POR QUE SÓ ME APARECE SAPO!!!— E a feição dela ficou semelhante a cara de um orc tendo diarreia.

— Por quê está com raiva!? Não devia deixar que nada te deixe magoada, pois até um pé na bunda te empurra pra frente!

— Pare de mencionar o capeta do Robert perto de mim... A menos que queira ser empurrado na frente do próximo ônibus que passar... - Darcy fez a sua típica cara de paisagem de parque, onde o protagonista era um palhaço segurando um balão vermelho.

— Só acho que você toma as decisões em sua vida sem pensar... – Terry cruzava os braços, pagando de psicólogo criminal e vendo Darcy como uma paciente com transtorno de stress pós-traumático.

— Mas é óbvio que eu tomo as decisões da minha vida sem pensar, ou você acha que eu planejo toda essa desgraça!?

— Vocês mulheres ficam caçando homens perfeitos... Devo te avisar que formas de vida alienígenas ainda continuam sendo procuradas... Mesmo depois da batalha de Nova York com os Vingadores, então desista de ter um relacionamento sério...

— Estou em um relacionamento sério... Com minhas dívidas! – Protestava, indignada.

Os dois olhavam pra cara um do outro e Terry não achava aquilo um comportamento normal.

— Já pensou em procurar ajuda psicológica?

— Não... Se um médico pudesse escutar o que eu penso, provavelmente eu estaria em um manicômio. – A garota finalizou, enquanto olhava para frente, no ímpeto de que um táxi pudesse passar por ali, tirá-la daquele lugar e leva-la para um hotel, quando de repente...

.

Uma explosão aconteceu...

.

Vários veículos frearam e alguns acabaram batendo, o que gerou um acidente feio.

— O que foi isso!? Um ataque terrorista!? – Darcy perguntava enquanto ela e Terry corriam para um lugar seguro.

As pessoas entraram em pânico e um grande tumulto foi formado nas faixas de pedestres próximos aos semáforos.

E em meio ao empurra-empurra...

Uma nova explosão...

Dessa vez, muitos carros voaram e nisto, o fogo se alastrou, fazendo com que várias outras explosões acontecessem em sequência.

Darcy, Terry e todas as pessoas que estavam ali, correram do lado contrário.

Repentinamente algumas Avenidas de Washington DC se transformaram num cenário de pânico e terror.

E então, quando Darcy e Terry chegaram do outro lado da calçada, na direção da entrada do 1600 Pennsylvania Southeast para se abrigar, eles conseguiram finalmente respirar.

— Mas o que está acontecendo...!? – Ela replicava, assustada.

— Darcy, você não está sabendo!? – Terry a questionava.

— Sabendo do quê!? Eu estava na biblioteca o dia todo coletando dados para a minha pesquisa!

— Houve um incidente hoje no Triskelion, o Quartel General da SHIELD aqui de Washington. Três aero-porta-aviões caíram e atingiram vários prédios do lado do rio Potamac!

— O quê!? Mas como!? – Darcy perguntou totalmente espantada.

— Eu não sei... Está sendo noticiado em todas as emissoras de TV!

— SHIELD... Essa organização é perigosa... – A garota se recordava da vez em que estava com Jane e Erik no Novo México e vários agentes da SHIELD levaram todo o material de pesquisa que Jane demorou anos para conseguir.

E ela ainda estava bem magoada de terem levado seu iPod novinho, pois mesmo Thor pedindo para devolverem tudo, só esqueceram de devolver o iPod.

E ela nunca superou.

A nuvem de fumaça podia ser vista de longe. Os sons das sirenes da polícia e do corpo de bombeiros estavam tão altos que era meio ensurdecedor.

Darcy estava curiosa. Será que aquelas explosões tinham a ver com a perigosa SHIELD?

Perto de onde eles estavam, havia o cruzamento da Avenida Pennsylvania com a Southeast Blvd, passando por cima da trilha de Riverwalk e que se encontrava repleta de pessoas curiosas, olhando para tudo de longe. De lá, era possível ter uma ideia do que estava acontecendo.

Foi então, que Darcy saiu correndo na direção dessas pessoas.

— Você está louca!? Por que está saindo daqui!? – Terry gritava com a garota.

— Preciso saber se isso tem a ver com a SHIELD!

— É perigoso!? Você pode morrer! – Ele exclamou com raiva.

— Ah, para com isso! Tudo tem um lado bom! Se não fossem as catástrofes, o que seria dos jornalistas!? – Darcy sorriu e saiu correndo, esbarrando em várias pessoas. Ela olhou para os dois lados da Avenida antes de atravessar. Tudo estava um caos.

— Você não é uma jornalista!!!! –Terry gritou de volta, mas naquela altura, ela não ouviria mais.

Ele ficou desacreditado. Que Darcy era louca, ele já sabia.

Agora que a mesma tinha tendências suicidas, isso sim era novidade.

.

Esbarrando em muitas pessoas, indo na direção contrária delas, a estudante conseguiu se infiltrar no meio de alguns curiosos que tentavam ver o que acontecia na margem da trilha Riverwalk entre o rio Anacostia.

Ali, a garota teve uma panorâmica incrível do incidente.

—Uau...— Era tanto fogo e tanta fumaça, que parecia que o mundo estava acabando.

“Céus... Que aqueles incêndios não se alastrem até a biblioteca do congresso, os museus e todos os locais importantes culturalmente da capital. A história da América se encontra quase toda ali.”— Ela pensava, preocupada.

Darcy olhou para o lado direito da trilha, vendo vários carros voarem em uma nova explosão, de uma forma misteriosa e incrível. Foi então que focou sua visão exatamente naquela direção e percebeu pessoas lutando.

“Eu sabia! A SHIELD está aqui! E eles devem estar atrás de um Extraterrestre!”— Ela pensava enquanto pegava seu taser na mão e já atravessava para o outro lado. Aquilo podia ser o indício sobre novas formas de vida fora da terra e ela era muito sortuda por estar justamente em Washington nesse dia.

Qualquer ser humano normal pensaria que aquele incidente tinha a ver com humanos e não com extra-terrestres, mas aí estava o problema...Darcy não era normal.

A polícia já estava evacuando o local e tirando as pessoas dali, mas Darcy, que não era boba nem nada, conseguiu driblá-los e chegou muito perto de onde estava tendo uma luta épica.

Não haviam policiais e nem civis por ali.

Apenas carros pegando fogo...

— Ah meu Deus... Eu devia ter trazido a minha filmadora...!

Ela foi se aproximando lentamente do local da luta, agachada em lentos passos e então, foi quando se escondeu atrás de um carro e avistou algo tão inacreditável que ela jamais esqueceria.

Vários homens vestidos de preto, alguns portando armas e todos eles tinham apenas um alvo...

.

.

Um homem vestindo uma roupa especial de combate, um braço de metal com uma estrela vermelha e cabelos na altura dos ombros.

.

.

Aquele homem... Tinha uma força sobre humana...

Especialmente no braço que reluzia em flashes metálicos, mesmo com a escuridão da noite e em meio ao fogo intenso ao redor, causado pelas explosões.

Depois de nocautear vários homens, que Darcy julgava serem agentes da SHIELD, o único agente que ficou de pé, permaneceu imóvel e encarou fixamente o homem de braço metálico.

Eles trocaram olhares confusos, porém mortíferos...

Foi então que o mesmo pegou uma arma abruptamente, mas o misterioso homem rapidamente derrubou o agente com a força de seu braço que a essa altura, era nítido ser cibernético.

A cena foi totalmente fora da realidade e embora Darcy tenha visto coisas mais surreais ao lado de Jane e Erik, aquela situação era tão aterrorizante quanto invasões alienígenas, afinal...

O ser humano conseguia ser tão perverso e imprevisível quanto os E.T’s.

Darcy continuou parada, quieta, apenas olhando a cena, quando mais dois agentes apareceram e tentaram nocautear o misterioso homem de braço metálico.

Enquanto um deles passou a lutar corpo a corpo com ele, o outro preparava uma arma para atirar.

Então, institivamente, Darcy segurou mais forte seu taser e se preparou para atacar.

Ela não entendia o porquê, mas o misterioso homem de braço cibernético estava em desvantagem e com certeza seria vencido pelos dois homens.

Céus... Como ela odiava a SHIELD.

Nem sabia se estava ajudando o lado certo, mas a vingança por seu iPod era muito mais importante naquele momento.

A luta continuou intensamente pesada e ardentemente impetuosa. A garota não tinha ideia como era ver duas pessoas habilidosas lutarem tanto.

Pela terceira vez em sua vida, não podia ter certeza do que exatamente estava acontecendo. Uma cena daquelas, provavelmente, entra mais nos padrões da realidade do que ver o Deus do trovão e seus amigos sendo sugados por uma espécie de portal que eles chamavam de Bifrost.

O outro agente já estava com a arma pronta para atirar.

Ela continuava não entendendo o porquê, mas aquele misterioso homem parecia...

Estar pedindo socorro...

Então Darcy fez o seu melhor para ignorar os sons de novos carros explodindo, o fogo, os gritos e as sirenes.

Um caos apocalíptico, que ela não tinha nem ideia do porquê estava acontecendo.

Mas se sentia um pouco privilegiada de estar presenciando aquilo, embora estivesse com medo de morrer.

Quando finalmente o agente se preparava para atirar...

“Nem o Deus do Trovão resistiu... Que dirá você...!”— Ela apontou para o agente, e então... o seu taser mostrava toda a potência do seu choque elétrico.

O agente caiu inconsciente no chão e então...

.

O misterioso homem de braço metálico finalmente notou a sua presença.

.

Estando há pouco menos de três metros de distância, eles finalmente fizeram seu primeiro contato visual.

Ele trajava roupas pretas, um colete, joelheiras, coturnos, uma luva preta cortada nos dedos na mão de seu braço metálico, armas em seus bolsos, vários acessórios e mais armas distribuídas por seu cinto preso à calça.

Darcy vislumbrou seu rosto e olhou fixamente para os olhos dele...

.

Ela paralisou alguns instantes... Tudo ficou muito distante... Diante do brilho hipnotizante de um azul de extasiar...

.

Olhos profundos que penetram, mas que não podiam ser penetrados... Um rosto com detalhes angelicais, mas coberto por uma sombra maligna...

Os toques de mistério que cobriam sua face, eram muito mais realçados através das trevas da noite. E em alguns momentos seus traços se tornavam cintilantes por conta do clarão do fogo indomável ao redor.

Seu rosto estava machucado, bem como seu braço direito.

Os olhos dele transpareciam tanta frieza, que ela podia jurar que sentiu parte dessa frieza em sua pele...

Algo tão gélido quanto o verdadeiro inverno... E tão frígido e perigoso como o monte Everast...

Aquele olhar glacial a fitando, e que parecia estranhamente se mover sobre ela, quase como um toque físico...

Já o misterioso homem, tinha a estranha sensação que conhecia aquela pessoa de algum lugar, mas não conseguia se lembrar. Aquela suspeita impressão de já tê-la visto antes, frearam seus instintos assassinos apenas por um momento.

Ele ouvia de longe, em algum lugar de sua mente, o sussurro de uma memória totalmente esquecida...

.

De onde ele a conhecia...?

.

Os cabelos da figura feminina em sua frente... longos, ondulados e castanhos... Olhos azuis claros como o céu... Puramente cristalinos e quase transparentes como o oceano...

Seus olhos se lançam, entram e saem, voltam e a alcançam novamente...

O semblante de medo misturado com o olhar indiscreto que ela lançava sobre ele, como se quisesse descobrir quem o mesmo era...

Os cabelos dela... sendo acariciados suavemente com o oscilar do vento, e o clarão do fogo drapejando seus incríveis olhos azuis claros, que refletiam tanta leviandade e comiseração mescladas com o medo...

Sua pele cândida... Seus gestos fracos e imprecisos...

Será que ele realmente a conhecia...? Sua mente estava em pedaços e ele mal conseguia se lembrar de tudo o que havia acontecido no decorrer do dia.

Alguns flashes de memória passaram rapidamente em sua cabeça e ele piscou várias vezes, tentando se recordar...

Vozes em sua mente, que não queriam se calar... ele desejava apenas fugir e sair de dentro de sua cabeça...

Sussurros... os chamando através do soprar do vento... Vozes e gritos confusos sendo invocados do fundo de sua alma... Calafrios espinha abaixo... O vazio que percorria sua mente dolorida...

Repentinamente a feição do misterioso homem era de incertezas e dúvidas, mas em poucos segundos se transformou em...

Ruínas...

E os lindos olhos azuis claros e fascinantes que antes a olhavam confusos, agora a encaravam fixamente de forma feroz, brutal e violenta...

Darcy sentia-se asfixiada pelo silêncio que pairava ao redor de ambos, e então...

Ele passou a caminhar na direção dela, sem quebrar o contato visual... Sem deixar de encará-la profundamente...

Darcy recuou alguns passos para atrás, ainda com seu taser na mão.

O medo estava gravado no rosto dela, claro como o dia...

Ele era uma arma... Um monstro... E estava completamente ciente disto. Não podia cessar seus impulsos assassinos, mesmo se quisesse.

Ele não tinha controle de nada...

.

A garota sentia seu corpo arrepiar, gelando o sangue...

Nenhum lampejo de emoção nos olhos dele...

Ela respirava pesadamente...

O medo instalado em seus ossos...

Seus olhos tão abertos e espantados, tomados pelo pânico...

Suas entranhas se contraindo em terror...

.

Quando ele chegou perto o suficiente, ela rapidamente tropeçou em um dos trilhos de trem da trilha Riverwalk, e caiu na frente dele...

O taser desabou de suas mãos, direto para o chão.

Ainda a encarando de forma cruel e assassina, Darcy sentiu que aquele seria o seu fim e seu estômago se contorceu em nós de puro medo, pânico e terror.

Ele quase podia se ver refletido pelos olhos azulados... E percebia algumas lágrimas se acumularem abaixo deles...

O brilho ofuscante das luzes do fogo sendo espelhados diretamente no braço metálico...

A garota se arrependia do fundo de sua alma por ter corrido para aquele local.

Uma lágrima resplandecente e límpida como cristal desabava lentamente sobre seu rosto, fazendo-a reprimir um suspiro...

Com o coração quase parando, sentindo um forte arrepio em sua espinha, ela sufocou um grito e...

.

.

— V-você vai me matar...!? - Indagou com os lábios trêmulos, mal ousando respirar...

.

.

Ainda a encarando intensamente, com aquele olhar e aura assassinos, ele parou por alguns segundos...

Um silêncio maçante planando entre ambos, até que finalmente...

.

.

—Você não vai implorar por sua vida...?

.

.

Os olhos do misterioso homem de aura assassina, cuidadosamente percorreram-na de cima para baixo... A voz dele... Grave, imponente e sombria... E seu timbre era tão sublime e obscuramente aprazível em seus ouvidos, que Darcy ainda podia sentir as ondas da voz dele ecoarem dentro de sua mente e lhe causarem um forte arrepio...

.

Tão forte, que um instante foi o suficiente para sua mente tropeçar em seu coração...

29 октября 2019 г. 19:17 0 Отчет Добавить Подписаться
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