11
9.3k ПРОСМОТРОВ
В процессе - Новая глава Каждые 30 дней
reading time
AA Поделиться

"I do Not Want a Partner"

Magnus sentia a sua cabeça doer de tanto que lia minuciosamente os contratos que lhe foram enviados. Eram renovações, tanto da Apple quanto da Microsoft Windows. Era para a advogada da empresa estar fazendo isso mas… mas Magnus não queria, Catarina estava ocupada em seu encontro com Ragnor, um de seus melhores amigos e ele não poderia simplesmente estragar isso. Afinal, ele não se importava em ficar algumas horas a mais na empresa, não havia ninguém por ele esperando em casa.

Não que ele se importasse com esse pequeno detalhe impertinente. Magnus Bane é um alfa de 23 anos, dono da Bane’s Enterprise, a maior empresa de tecnologia de Nova York. Nunca quis um companheiro. Para ele só o trabalho lhe bastava. Ele era um Workaholic sem vida social… quer dizer, sem um relacionamento que passasse de uma noite e que ele não abandonasse no dia seguinte para voltar ao trabalho.

Ele já teve vários ômegas e betas em sua cama, mas nenhum deles o fez sentir algo que o indicasse que era seu companheiro ou companheira. Magnus ainda não tinha sentido aquela chama que sente-se ao conhecer a sua outra metade. Então ele achava que não teria um companheiro e em sua visão ele não precisava de um. Ele só precisava de sua empresa, de seu trabalho.

—Eu simplesmente não acredito!— Uma voz mal humorada sou da porta, que segundos antes foi aberta sem delicadeza nenhuma.— Magnus! O que infernos você ainda faz aqui?!

—Trabalhando.— O alfa respondeu em seu costumeiro tom profissional, como se ele já não fosse mais de meia noite, erguendo o olhar para o homem a alguns passos de sua mesa.—Mas e você? O que faz aqui Raphael?

—Vim buscar uns papéis que tinha esquecido aqui na empresa, preciso deles amanhã de manhã para encerrar um contrato, com uma empresa que tem bastante credibilidade. Simon que me lembrou desses papéis, mas aí eu vi a luz da sua sala acesa e pensei que tinhas esquecido e a vim desligar mas me surpreendi quando o vi aqui. —Diz Raphael, revirando os olhos para o seu amigo. Simon é o companheiro ômega de Raphael que é um alfa. Magnus podia atestar que ambos eram tão diferente quando ouro e prata, Raphael, um alfa irritadiço e que prestava pelo silêncio e Simon, um ômega extremamente alegre e verborrágico, que não conhecia limites.

—Ah sim.— Magnus concordou, sem muito entusiasmo e quando voltava a sua atenção para o papel em mãos, mas não conseguia se concentrar muito bem no que estava escrito.— Vou para casa mais tarde.

—Magnus, já é...—Raphael olhou para o relógio de prata em seu próprio pulso esquerdo.— Quase uma da manhã!— Arregalou os olhos. —Desgruda essa tua bunda da cadeira e vamos!

—Deixa eu só terminar isso aqui!— O alfa de olhos esverdeados avisou, piscando algumas vezes para se concentrar no que se tratava o documento… era algo relacionado ao início de testes dos programas do novo modelo que estavam produzindo.

— Magnus você nem está conseguindo diferenciar as letras das outras. Quem dirá entender o que está escrito para poder assinar. Acho melhor ires para sua casa e amanhã você termina isso aí. — Diz Raphael apontando para a mesa de Magnus cheia de papelada para ele fazer.

— Raphael, eu não tenho nada e nem ninguém me esperando em casa. Por que eu voltaria então?

Raphael suspira fundo.

— Magnus, mesmo você não tendo ninguém em casa lhe esperando, você tem que voltar para casa, não podes só viver de trabalho. E um dia irás encontrar seu companheiro ou companheira. —Raphael disse, olhando seriamente para Magnus que não parecia dar importância nenhuma para suas palavras.

— Você sabe que eu não quero ninguém. Só o trabalho me basta, Rapha.

— Se você diz.. — Raphael revira os olhos por seu amigo ser tão dramático. —Então melhor você dormir… —O alfa semicerrou os olhos escuros para o amigo.—… em sua casa, se continuar dormindo mal vai acabar ficando doente e oh...—O menor completou, um sorriso sarcástico brincando em seus lábios.—… se você ficar doente você não vai conseguir trabalhar. —Cartada final.

—Você é irritante!— Magnus rosnou em baixo tom, não gostava quando seu sócio o tratava como uma criança, ele não é uma criança!—Vá! Eu vou em seguida!

—Não se preocupe, eu espero você.—O Santiago declarou, cruzando os braços e se encostando ao lado da porta, ainda escancarada.

O alfa grunhiu contrariado, reunindo as folhas espalhadas pelo cedro da mesa, dando uma rápida olhada para as organizar em ordem de setores. Oh infernos… será um longo dia amanhã!

Quando Magnus finalmente chegou em sua casa, jogou a chave de qualquer jeito na mesa de centro e foi até o bar que ele tem em sua sala de estar e pegou uma dose dupla de seu Whisky mais forte que ele tinha nas prateleiras de vidro. Sua mão indo diretamente para o bolso de sua calça, de onde tirou o seu smartphone, que por sinal ele mesmo havia projetado, e conferiu as notificações e a sua agenda.

Magnus é dono do prédio onde ele mora, seu apartamento fica na cobertura e é enorme. Dá para umas duas ou três famílias viverem ali mas ele mora sozinho. Underhill é o segurança do prédio e um amigo de longa data. Um grande fã de romance.

Parecia que a maioria das pessoas ao seu redor portava um companheiro, um companheiro para a vida toda, todos, menos ele.

Depois de beber algumas doses da amarga bebida, Magnus resolve ir se deitar, pois no dia seguinte ele tem que acordar cedo. Ele faz sua higiene e então se deita e coloca o despertador para às cinco da manhã pois ele tem muito trabalho e além disso ele faria uma corrida antes de ir para o seu escritório.

**

O céu estava escuro lá fora, mas Alec não conseguia ver as estrelas as luzes do poste à frente da janela suja o embasava a sua visão do jardim ou de qualquer outra atratividade.

Alexander Lightwood é um ômega de 19 anos e com notáveis olhos avelãs. Aos quatro anos de idade ficou órfão e foi adotado por Lilith e Valentim. Eles o quiseram, principalmente, por ser um ômega. Perdeu toda a sua família, sua irmã, sua mãe e seu pai em um maldito acidente de avião… era para ele ter ido, uma viagem para Los Angeles que ele deveria ter ido… ele lembrava do dia, ele havia chorado para ficar com a sua babá, Lilly, pois tinha medo de aviões. Eles relutaram, mas a loira não viu problema em ficar um pouco mais com o menininho…

Alec lembrava da tarde do dia seguinte, a tarde em que dois policiais tocaram a campainha de sua casa, ele estava no sofá rabiscando um desenho que era para ser uma casinha colorida… Ele lembrava do olhar preocupado da mulher ao atender a porta e se deparar com os dois agentes fardados. Se ele estivesse no voo ele não estaria alí agora.

Às vezes ele nem queria estar.

Alec ficou seis meses no orfanato municipal antes de ser adotado por Lilith e Valentim. Naquela época, ele não entendia porque eles ficaram tão excitados com ele ao lhe verem e descobrirem que ele era um ômega. Mas agora ele entendia muito bem porque eles ficaram assim.

Desde que ele foi morar com eles, sua vida era miserável… ele era apenas “algo” para o casal, uma moeda de troca. Moedas de trocas não precisavam de tantos cuidados, apenas o bastante para sobreviver… para eles ele é apenas um “ômega Lightwood” , nunca nem se importaram em mudarem o seu sobrenome.

Isso explica o lugar onde ele dorme. Frio e a abafado, por causa das duas únicas janelas que eram medianamente niveladas com a terra do jardim. Suas roupas eram largas, mas o tecido de sua camisa era fino. A única peça mais quente que usava era a calça de moletom marrom e puído, um dia foi negra e nova. A maioria de suas roupas eram finas e frias. Por causa disso ele ficava doente mais do que o normal, mas não tinha o tratamento necessário. Quando ele entrava em seus calores, que duravam mais ou menos uma semana e acontecem a cada três meses, Valentim e Lilith sempre tentaram lhe “vender” para ele passar seus calores com alfas que gostavam de ômegas. Mas ele sempre se negou, pois ainda é virgem, e disse que só faria isso com o seu companheiro. Lilith e Valentim viram que não dava mais pra insistir nisso, então, eles começaram a procurar um companheiro para ele. Dali há alguns dias teria uma festa de gala onde alfas iriam para encontrar seu companheiro e eles esperavam conseguir um bom negócio para Alec… ou melhor dizendo, um bom negócio para eles.

Alexander sentia medo, ele se sentia como um objeto sendo exposto em um leilão e não era uma sensação boa. E havia uma grande possibilidade de Lilith o oferecer para quem pagasse mais. Mas e se quem pagasse mais fosse um alfa mau? Abusador?...

Momentos assim o fazia desejar estar junto com a sua verdadeira família agora.


**


—Vamos Magnus! Não vai te doer nada se você ir, pelo menos uma vez!—Raphael repetiu, pela a que parecia ser a quinta vez só aquela manhã.

Magnus ainda sentia os efeitos da noite mal dormida, sua cabeça ainda doía, o forçando a massagear as suas têmporas antes que pulasse a mesa e deforma-se o rosto de Raphael.

—Eu já disse que não!— O Bane rosnou, lançando o seu melhor olhar fulminante para o mais novo.— Para de encher o saco antes que Simon tenha de ir em um velório!

— Credo! Qual é o problema de ir nessa festa? — Pergunta Raphael e revira os olhos.

— Por que você quer tanto que eu vá nessa festa? — Pergunta Magnus curioso.

— Essa festa será boa para a credibilidade da empresa e também para quem sabe você encontrar um companheiro ou companheira. — Diz Raphael com um sorriso esperto em seu rosto.

— Raphael! — Magnus suspirou. — Você sabe que eu não quero e nem preciso de um companheiro.

—Você precisa, apenas acha que não precisa. — Pontuou. —Vamos Magnus, tenta pelo menos, se você encontrar um parceiro você está no lucro, caso não você consegue uma boa credibilidade para a empresa já que o grande Magnus Bane vai comparecer, finalmente, a um evento do tipo.

—E desde quando uma credibilidade assim é bem vinda?

—Desde que você é um dos alfas solteiros mais cobiçados de toda a Nova York, isso faria as pessoas olharem para a Bane’s Enterprise. —O outro alfa começava a explicar empolgado, afinal, estava praticamente falando a “língua” do amigo.

—Já não temos visualização o suficiente? —O homem de olhos âmbar levantou uma sobrancelha, sinalizando para a pilha de contratos e outros documentos próximos ao abajur, que ele havia comprado em uma de suas viagens empresariais em Marrocos.

—Um pouco mais não faria mal, faria?— O latino encarou com a mesma expressão, que na opinião de Magnus parecia bem mais divertida.

— Tudo bem eu irei. Forçado, mas eu irei. Feliz agora, Santiago? — pergunta Magnus revirando seus olhos.

— Que bom, você fez a escolha certa meu amigo.

Espero que eu não me arrependa disso” — Magnus pensou.

19 августа 2019 г. 17:48 0 Отчет Добавить Подписаться
1
Прочтите следующую главу "Cherries and Cream"

Прокомментируйте

Отправить!
Нет комментариев. Будьте первым!
~

Вы наслаждаетесь чтением?

У вас все ещё остались 31 главы в этой истории.
Чтобы продолжить, пожалуйста, зарегистрируйтесь или войдите. Бесплатно!

Войти через Facebook Войти через Twitter

или используйте обычную регистрационную форму

Похожие истории