A lua branca e demoníaca e grotesca, iluminava ele e eu e nossa aliança de rubi que quando se tocavam, sentiam a essência mais pura da luxúria e da volúpia.
Nossa cama redonda iluminada nesse luar cercada de cruzes ao inverso, cetins e sedas vermelhas, diziam, sussurravam nossa paixão e amor profundo, austero e exorcista.
As luvas negras e ácidas dele me tocavam as roupas como a sentir em cada toque, um arranhão na minha pele.
Nós nos amávamos, nós éramos casados e tudo o que ele dizia pra mim, tinha um teor vermelho como Seu Inferno e tudo o que eu dizia pra ele tinha um aroma sutil e negro das minhas Trevas.
Uma noite na madrugada alta, foi o fim do nosso matrimônio, eu não podia nem ele continuarmos em realidades tão diferentes, ele queria que eu vivesse seu mundo aterrorizante enquanto eu, naquele tênue sadismo seu, queria que ele vivesse meus fantasmas delirantes.
Seus demônios de ouro que combinavam tanto com seus cabelos curtos louro velho e suas luvas negras, um dia me visitaram e murmuraram pra mim em possessão e exorcismos: "ele não vem mais, entanto Diêtra, seus anjos de preto não durarão na sua proteção pois você é a rainha dele e ele jurou perseguir você até depois de sua morte".
Eu me agarrei aos meus travesseiros e Azrael, meu anjo mensageiro da Morte me balbuciou: "deixe-o ir ele faz parte de uma loucura ambas, já se passaram duzentos séculos você e ele juntos agora é hora de partir".
Então eu me calei, tive taques cardíacos e jamais nos vimos novamente.
Entre seus demônios de ouro, aprendi uma única coisa: eu estava com o juízo final de Belzebu.
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