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Rafaella Oliveira


Marjorie é mãe de cinco garotos, Chuck, Roben, Anthony, Álvaro e o caçula Edgar, sua vida muda por completo quando tem o filho mais novo roubado de seus braços ainda bebê. Hoje já rapazes, seus filhos com personalidades únicas e modos diferentes de ver a vida estão ao lado dela na luta para encontrar seu irmão caçula, mal sabem eles que o mesmo está mais próximo do que imaginam.


Романтика 13+.

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CONHECENDO-OS


CAPÍTULO 1.


ALMOFREY BROTHERS


03 de Agosto de 1988.


Era um dia comum na cidade de Washington, chovia muito naquela manhã, mal se conseguia enxergar a rua, o pouco que conseguia se enxergar eram pessoas com guarda-chuva tentando fugir de toda aquela ventania que acompanhava aquele dilúvio. Ali mesmo, em um pequeno bairro de Washington se escutava de um apartamento gritos da jovem Ross que acabara de descobrir que sofreu um aborto com 3 meses de gravidez. Chorava ela desamparada, o mundo havia caído sobre sua cabeça, seu marido inconsolado como ela, tentava acalmá-la sem saber o que fazer com toda aquela tristeza que ambos sentiam, após anos esperando por aquela gravidez tão sonhada.

Com os olhos cheios de lágrimas Oscar se levanta de onde estava e sai do apartamento exaltado, na chuva mesmo ele segue sem rumo, não conseguia tirar seu filho e sua esposa da cabeça... Após um tempo caminhando desnorteado ele avista um banco ali próximo na frente de um hospital, com a chuva ainda forte ele se senta, com as mãos sobre seu rosto cabisbaixo, fica ali durante 5 minutos, enquanto suas lágrimas se escorriam com a água da chuva.

No meio de todo aquele barulho de chuva forte e carros na rua se escuta uma voz feminina gritando:

Taxi! Taxi! Aqui... por favor!

Oscar levanta a cabeça lentamente e olha para a sua frente, do outro lado da pista em frente ao hospital, lá estava uma mulher com uma capa de chuva amarela e um bebê no colo, com a mão estirada dando sinal de carona e chamando por algum táxi. Ela abraçava o bebê preocupada com toda aquele vento, e continuava chamando por um táxi.

A mulher que estava na chuva com o bebê no colo, chamada Marjorie, tinha mais quatro filhos pequenos que tinham ficado em casa, apesar de parecer irresponsável por estar com um bebê de colo sobre um temporal, na realidade é apenas uma mãe preocupada que levou seu bebê ao médico por que estava com muita febre e tosse.

Oscar se levantou do banco imediatamente, ele sabe que está com a cabeça quente, sabe que pode fazer besteira, mas para ele, ali é uma oportunidade de acabar com o sofrimento da sua querida Ross, e naquele momento ele pensou que não poderia perder essa chance.

Marjorie estava sozinha, ele confirmou isso olhando para um lado e para o outro enquanto atravessava a pista, a rua logo ficou deserta, não havia pessoas próximas e nem carros passando, parecia a hora certa como se tudo tivesse clamando a favor de seu plano. Oscar se aproximou de Marjorie, ela distraída estava com o olhar distante tentando ver se algum táxi se aproximava, apenas sentiu a força de alguém a puxando, era forte e conseguiu tomar seu bebê de seus braços rapidamente. Ela logo entra em desespero e tenta alcança-lo desesperada e gritando:

Socorro! Socorro! Aquele homem roubou meu filho! Alguém me ajude!

Ele se afastou muito rápido, ela para no meio da avenida chorando e gritando.

Alguém me ajude por favor! Meu filho foi roubado, socorro!

A chuva amenizou e logo se criou um aglomerado de pessoas em volta de Marjorie para tentar acalmá-la.

No silêncio do apartamento se escuta a porta se abrindo, Ross abre os olhos inchados de tanto chorar e com a voz calma e cansada.

Oscar... é você?

Ele veio entrando devagarzinho no quarto, com todo aquele cuidado, estava em seu colo algo pequeno e frágil e Ross só observava-o, Oscar sentou ao seu lado no canto da cama, colocou o bebê em seus braços e disse:

— Aqui está... é para você...

Ela assustada olhou nos olhos do seu marido.

— De onde ele veio Oscar ? De quem é !?

Ele olhou uma etiqueta que tinha no bebê com o seu nome e data de nascimento, escrito Edgar, e a respondeu:

Vamos chama-lo de Edgar querida, ele é seu, ele é nosso!

Ross estava sim assustada, mas depois de tanto sonhar com um bebê em seus braços, logo se rendeu e o segurou com todo amor, com os olhos cheios de lágrimas Ross estava feliz, ela sabe que algo aconteceu mas preferia não pensar nisso naquele momento.

Emocionada, ela repetia sem parar:

Como ele é lindo! Edgar é um nome lindo, quer dizer ”benção” e até “riqueza”. Meu filho, eu tenho um filho! – falou sobre um sorriso calmo e sem acreditar que tudo aquilo era verdade.

Oscar, acariciando os cabelos de sua esposa:

Sim, Edgar quer dizer “o que protege suas riquezas com uma lança”, não tenha dúvida que ele será um rapaz corajoso - disse ele com um sorriso irônico e sem demonstrar nenhum arrependimento.

¨

ANOS DEPOIS...

18 anos se passaram e é claro que muita coisa aconteceu. Marjorie foi mãe solteira durante todos esses anos, cuidou sozinha de seus quatro filhos, após ter tido seu filho mais novo roubado de seus braços com apenas 4 meses de vida, entrou em muitos conflitos com seu ex-marido, ela aguentou muita coisa do pai de seus filhos durante muitos anos, mas depois do que aconteceu com Edgar, fez com que ela crescesse de espírito e passou a não aceitar tudo que ele fazia, como passar o dia enchendo a cara em botecos no lugar de arrumar um emprego, e nem sequer dar atenção aos seus filhos dentro de casa, sem dúvida, o pai de seus filhos sempre foi ausente.

Apesar de estar sempre só, conseguiu vencer na vida e consegue manter uma vida estável, é dona de uma construtora bem sucedida. Seu primogênito Charles na época do incidente tinha 12 anos, hoje com 30, sempre foi um filho que lhe deu trabalho, apesar de ter escolhido ser um policial não é alguém de confiança, e sua mãe sabe disso. Charles ou Chuck como todos o chamam, apesar de muitos defeitos e sua longa ficha suja na policia, claro que são segredos ocultos, sempre esteve ao lado da sua mãe para ajuda-la sempre que ela precisasse.

Roben é seu segundo filho, na época com 10 anos, hoje com 28, trabalha na força aérea dos Estados Unidos, e para Marjorie infelizmente também é um filho que não seguiu todos os seus exemplos, é cúmplice de Chuck em muitos atos, são muito unidos em tudo o que fazem. Por ser solteiro, é o único dos irmãos que adora curtir em festas com amigos e mulheres.

Seu amado filho do meio é Anthony, na época em que seu irmão foi roubado tinha 7 anos, hoje está com 25, é um homem bom e independente, conquistou sua independência com 17 anos vendendo ouro para pessoas nobres. Sempre muito vaidoso e elogiado pelas moças da cidade, é sem dúvida um solteiro cobiçado. Anthony tem muitas qualidades, é destemido e faz questão de proteger sua família, pois sabe de todo o sofrimento passado. Apesar de tudo, Anthony comete muitos erros influenciado por um amor não correspondido, Brenda uma amiga de infância que cresceu junto com ele e Matias, um outro amigo, sempre foram um trio, mas Anthony faz tudo por ela e é capaz de passar por cima de qualquer um para tê-la.

Por fim, o irmão mais novo que cresceu com a família é o humilde Álvaro, um doce menino no qual Marjorie não tem do que reclamar, é amoroso com todos na família e muito apegado com Anthony, está com 20 anos hoje, assim como sua mãe ele sonha no dia em que irá reencontrar seu irmãozinho. Álvaro é o mais novos dos filhos criado junto à Marjorie, e é ele quem está sempre ao lado dela dando forças para nunca desistir de encontrar Edgar. Nunca se deixa abater pelo sofrimento passado por sua família.

Maio de 2006


09:00 a.m - CASA DOS ALMOFREY


DING DONG...(campainha)


Álvaro grita do seu quarto...

DEIXA QUE EU ATENDO MÃE...!

Corre para a porta do jeito que estava, sem camisa e samba canção, olhos inchados de tanto dormir. Abre a porta com o sorrisão no rosto!

Álvaro:

—Detetive Connor! Bom dia! – disse todo empolgado com seu jeitinho de menino.

Fred Connor foi o detetive contratado por Marjorie para encontrar seu filho, ele trabalha no caso desde o ocorrido.

O Detetive olhou para Álvaro dos pés a cabeça...Álvaro olha para baixo e percebe que acabou de sair da cama e nem sequer colocou uma roupa. Começou a coçar sua cabeça com as bochechas toda corada e um sorriso sem jeito.

De-de-desculpe Detetive, acabei me esquecendo de colocar uma camisa e uma calça, acredita? – disse ele brincando, ainda com seu sorriso envergonhado.

Detetive Connor já um velho amigo da família, conhecendo o jeito de Álvaro, sorriu e levou na brincadeira.

— Sem problemas Álvaro, mas da forma que se animou para abrir a porta eu diria que estava esperando alguém – caminhando para dentro da casa.

Uma namorada, quem sabe...

Álvaro ficou sério por uns instantes e logo voltou a sorrir envergonhado.

—Na-namorada? Eu não detetive... (risos) Logo uma voz de fundo aparece, é Marjorie ouvindo a conversa.

Namorada?

Se aproxima de Álvaro e o olha desconfiada e com um leve sorriso.

Espero que eu seja avisada quando isso acontecer.

Álvaro a abraça dando um beijo em sua testa.

— Pode ficar tranquila mãe, quando eu tiver uma namorada a senhora será a primeira a saber.

Marjorie:

—Detetive, aceita um café ?

Ele responde:

Hoje não Marjorie, agradeço mas vim em uma visita rápida mesmo.

Ela abaixa a cabeça, se aproxima do Detetive, segura suas mãos e olhando em seus olhos:

Agora conte-me por favor, descobriu alguma coisa sobre meu filho?

Infelizmente não...peço mais uma vez que qualquer coisa que se lembrar daquele dia, mesmo que seja apenas um detalhe, não deixe de me contar.

Ela cabisbaixa responde:

- Detetive Connor, tudo o que me lembro é o que você já sabe... Chovia muito aquele dia e não consegui ver direito o rosto do homem, foi tudo muito rápido. Lembro apenas que era um homem alto, com mais ou menos 1,80 de altura, tinha cabelos longos e escuro pouco acima do ombro, com a chuva seu cabelo estava meio escorrido sobre seu rosto, ele usava uma blusa verde com capuz, tinha barba grande, eu daria a ele uns 35 anos.

Não se preocupe, não vamos desistir de encontrá-lo. Bom, eu já vou indo, qualquer novidade eu te ligo para avisar.

Enquanto eles se despediam, chega ele entrando sem bater, Charles o irmão mais velho, como sempre de nariz em pé.

-Bom dia, bom dia a todos! Como está minha mãe? –Se aproximando e dando-lhe um abraço.

Chuck se vira para o Detetive, com seu olhar e sorriso irônico, já discutiram algumas vezes. Chuck estende a mão:

- Como vai Detetive Connor, não vai me dar bom dia? onde está sua educação? – Diz ele, encarando o Detetive, com um leve sorriso de lado.

Marjorie coloca uma mão sobre os olhos e com uma expressão de cansada diz:

- Charles, filho não começa, por favor.

Chuck, ainda encarando o detetive, com sua cara de implicância, diz:

O que foi mãe? Não tenho culpa se o detetive não vai com a minha cara.

Diz ele, ironicamente falando, ainda com o sorriso no rosto.

Marjorie e o detetive ignoram Chuck, caminham até a porta e lá mesmo começam a se despedir. Ela começa a se desculpar pela atitude de seu filho.

Detetive:

—Não precisa se desculpar Marjorie, conheço seu filho, sei que ele não aceita o fato de eu não aceitar ele na investigação do caso do Edgar, ele pensa que por ter grande influência e por ser um policial respeitado ele vai conseguir encontra-lo mais rápido, ainda assim, prefiro que ele fique fora do caso.

Ela balança a cabeça concordando, sem dizer uma só palavra. O detetive foi embora, e ela segue em direção a cozinha para tomar café.

Chuck, enquanto tira seu paletó e se senta sobre a mesa.

Não pense que eu planejei vir sem lhe avisar mãe, liguei várias vezes mas ninguém atendeu.

Ele muda seu olhar em direção a humilde empregada Suzan, segurando a xícara de café, sentado de um jeito despojado sobre a mesa com as pernas cruzadas:

Parece que ninguém ouviu o telefone tocar não é Suzan...

Suzan responde meio cabisbaixa:

— Desculpe Senhor, prometo que ficarei mais atenta ao telefone.

Antes de Chuck se casar ele sempre morou na casa de sua mãe, Suzan é empregada a anos da família e já ouviu muitas coisas que ele fez em suas conversas telefônicas. Ele desconfia do que Suzan sabe sobre ele por isso sempre que há oportunidade ele a alfineta com indiretas, e é claro que ela o teme pois sabe do que ele é capaz.

Logo aquele clima tenso é quebrado quando Anthony e Álvaro se sentam sobre a mesa.

Anthony:

Nossa, mas vocês conversam muito! lá de cima eu estava ouvindo vocês. Alguém pode me dizer como conseguir dormir até tarde quando Chuck está em casa? – diz ele sorrindo e sem sentar-se a mesa, começa a encher a boca de pãozinho e tomar um pouco de suco.

Chuck:

—Muito engraçadinho Thony, amanheceu bem ’’ felizinho’’ hoje, não é?

Anthony responde com a boca cheia e saindo nas pressas:

Hum, agora não tenho tempo, preciso ir.

Marjorie:

Mas filho come alguma coisa antes de sair, porque tanta pressa?

Ele saiu sem nem olhar para trás.

Álvaro da uma risada enquanto parte seu pão e passa geléia.

—Ah mãe, só tem uma razão para ele sair assim, deve estar indo ver a Brenda. – Risos


Enquanto isso...


Street 18th Washington – Rua 18.


E lá está ele, 18 anos se passaram e Edgar nem pode imaginar a verdadeira história de sua vida. Na traseira de uma Kombi cheia de produtos de baixa qualidade, ao lado de um anão todo tatuado e cheio de marra, fazendo propaganda enganosa daqueles produtos ‘’fuleiros’’ e vendendo-os por preços absurdos. Edgar cresceu nas ruas aprendendo a dar golpes nas pessoas, desde seus 12 anos de idade, por influência do seu sequestrador que sempre levou a vida com isso.

Oscar cometeu aquele erro de roubar um bebê por amor a sua mulher, e mesmo que tenha criado Edgar ou Ed como todos o chamam em uma vida errada, o ensinando a ser um golpista, ele sempre o teve como seu próprio filho.

E no vai e vem de tantas pessoas naquela rua movimentada, aproximasse uma senhora da Kombi, Edgar com sua expressão calma e despreocupada diz:

Opa! Em que posso ajuda-la hoje? É só me dizer o que quer que arrumarei agora para a senhora.

A senhora responde:

Aquela torradeira ali, quanto custa?

Ele se apoia sobre a torradeira:

Essa aqui está por R$90,00 mas como é para a senhora, eu faço por R$80,00.

Ela se vira.

Está muito cara.

Ed:

Espere! Como você se chama?

Ela responde:

Me chamo Donna.

Ele prossegue com seu jeito calmo de falar:

— Donna é um nome muito bonito sabia? E hoje é seu dia de sorte, sabe está torradeira aqui? Pois é, ela é importada diretamente da Espanha, acredite, é um produto de excelente qualidade – Diz ele gesticulando com as mãos. – Eu não pude deixar de notar que a senhora é uma pessoa muito cuidadosa com as coisas que compra, sei que não vai perder essa promoção de R$80,00 em uma torradeira importante como esta. – Fazendo expressão de espantado, tentando convencê-la.

—Não é mesmo...?

A senhora respira fundo com os olhos fechados, abre sua bolsa e pega o dinheiro.

Está bem, está bem, eu levo.

Ed levanta uma das mãos para o alto e começa a acenar, com a outra mão volta a chupar seu pirulito:

Volte sempre hein!

Com uma leve risadinha, Ed se vira para seu parceiro Anão, e diz calmamente:

Essa foi muito boa, não foi? Aí anão, estou indo lá resolver aquele negócio antes que fique muito tarde! Deixo tudo em suas mãos por aqui...

Ed vai andando e antes de atravessar a pista, ele para , olha em direção ao Anão que está distraído, abre os braços e grita:

Ei, estou indo para o outro lado da cidade, não vai nem dar um abraço no parceiro?

O anão, conhecido como Big P. , olha irritado para o Edgar, e diz:

—Some logo daqui Ed, antes que eu parta sua cara no meio.

Edgar sai sorrindo, ainda chupando seu pirulito.


21:00 p.m - CASA DOS ALMOFREY


Está na hora do jantar, Suzan está pondo a mesa, sobre ela está Marjorie, Álvaro, Anthony e Roben que mora em seu próprio apartamento mas eventualmente vai à casa de sua mãe jantar com a família.

Todos estão comendo e no meio de todo o silêncio, Roben todo curioso pergunta:

Então mãe, alguma novidade sobre nosso irmão desaparecido?

Marjorie engole a comida, e responde:

Ainda não filho, mas não vamos perder a esperança, não é mesmo?

Se aceitassem a ajuda do Chuck, talvez já tivessem achado alguma pista de onde ele possa estar, mãe.

Ele continua, tocando naquele assunto delicado:

Quero dizer que já faz muitos anos e, o detetive não tem trago nenhuma novidade deste caso. Não sabemos de nada ainda, nem mesmo se nosso irmão ainda mora por aqui, talvez tenham o levado para outro estado e...

Anthony o interrompe, e diz:

Já chega Roben, chega deste assunto por hoje.

Álvaro dar continuidade a Anthony defendendo sua mãe:

—É, para de irritar a nossa mãe, ela teve um dia muito difícil e precisa descansar, não é obrigada a ficar ouvindo essas besteiras.

Marjorie já sem paciência, se levanta da mesa e se vira para Roben, com os olhos cheios de lágrimas e uma voz firme.

Ouça bem o que vou lhe falar Roben, vai ser a última vez que repito isso, não importa quanto tempo passe, pode passar anos sem eu ter nenhuma notícia sequer do Edgar, mas enquanto eu estiver viva eu sempre estarei disposta à encontra-lo, estou falando do meu filho, assim como vocês, posso não conhece-lo mas ele faz parte de mim. Não há ninguém nesse mundo que me faça desistir dele, e eu jamais...escute bem...jamais vou parar de procurar por ele!

Os três olham para ela com toda atenção e silêncio. Roben abaixa a cabeça sem falar nada.

Marjorie se retira, e finaliza.

Boa noite.


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28 марта 2019 г. 22:12 0 Отчет Добавить Подписаться
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