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[ChanBaek] Era uma vez, num passado um tanto longínquo, em mundo onde as nuvens não eram tão altas para aqueles que ali viviam, montanhas e mais montanhas se espalhavam em um cenário esplêndido que poderia ser facilmente admirado de um dirigível de fumaça. O mundo era habitado nos topos das melhores e mais belas montanhas. Seus altos muros de pedra envolviam as pequenas cidades, com suas casinhas vitorianas e suas estradas rochosas, protegendo todos do grande abismo que havia abaixo. Era impossível enxergar o que havia descendo a imensidão de pedras. Chanyeol pertencia ao reino de Elenath e nunca se importou em saber o que existia fora dali, queria apenas seguir seus sonhos e viver tranquilamente. Porém a vida nem sempre segue o curso que desejamos. [Originalmente no spiritfanfiction]


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#chanbaek #baekyeol #ação #drama #exo #baekhyun #chanyeol #reinos #steampunk #universo-alternativo
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Reino de Elenath

        Era uma vez, num passado um tanto longínquo, em mundo onde as nuvens não eram tão altas para aqueles que ali viviam, montanhas e mais montanhas se espalhavam em um cenário esplêndido que poderia ser facilmente admirado de um dirigível de fumaça.

    O mundo era habitado nos topos das melhores montanhas. Seus altos muros de pedra envolviam as pequenas cidades, com suas casinhas vitorianas e suas estradas rochosas, protegendo todos do grande abismo que havia abaixo. Era impossível enxergar o que havia em baixo das montanhas. O emaranhado de árvores e a visão tão distante que se tinha das cidadezinhas impedia que qualquer um conseguisse saber o que se passava abaixo daquela grande pedra.

    Chanyeol, entretanto, nunca realmente se importou em saber o que havia abaixo de sua montanha. Nasceu e cresceu feliz no reino de Elenath, sonhando, desde pequeno, em um dia poder pilotar os vários dirigíveis movidos a fumaça que via no céu. Aquele era o meio de transporte mais comum, tirando balões de ar quente, que ajudava os Reinos das Montanhas se interligarem. Chanyeol também tinha outro sonho, que era poder visitar todos os outros sete reinos conhecidos, porém, esse privilégio era concedido apenas para algumas poucas pessoas, as quais tinham autorização prévia do rei.

    Sua mãe também sonhava com quem fosse um dos pilotos oficiais da realeza de Elenath, era um dos trabalhos mais importantes e, mesmo que tivesse uma vida que não lhes faltassem nada, aquela seria a oportunidade de serem uma família, de fato, importante. Então Chanyeol trabalhou duro para realizar seu sonho. Todos os dias ele acordava cedo, sentava-se sobre o teto de seu pequeno prédio de pedra de dois andares e lá ficava (sempre fora ótimo em escalar árvores e pequenos prédios de sua cidade), rabiscando esboços de novos dirigíveis que imaginava.

    Correu pelas ruelas de pedra ao descer do teto de um dos pequenos prédios de três andares, aquele que, por ser o mais alto da rua, lhe dava uma visão do gigantesco e belo palácio da realeza. Estava animado para mostrar para sua mãe o que havia criado. Chanyeol, com seus doze anos, tinha um mundo de sonhos a sua frente.

    “Mamãe, mamãe!” Gritou ele, após passar por todos pela rua como um raio, vestido com sua bermuda verde clara, seus sapatos marrons sempre brilhantes, sua blusa de mangas longas brancas, obviamente o colete que sua mãe havia lhe feito e seu chapéuzinho favorito. Ele quase parecia os meninos que distribuíam jornais pela rua, mas não se importava. “Olha o que inventei!”

    Seu desenho mostrava um dirigível diferente dos normais, cheio de detalhes e muito bem desenhado para um menino da sua idade. Chanyeol não sabia por ser pequeno demais, mas sua mãe percebia que ele tinha algum dom dentro de si.

    “Está maravilhoso!” Falou ela, acariciando seus cabelos negros. A mulher se sentou com o caderninho em mãos e chamou o filho para perto. “Me explica como funciona? Esse é tão diferente dos outros.” Falou, e viu o rosto de Chanyeol se iluminar. O pequeno se aproximou e, com mais empolgação do que poderia conter, passou a explicar todos os detalhes de sua mais nova ideia.

    Passou a estudar os mecanismos e, quando finalmente completou a maior idade, conseguira passar para a prova que permitia os habitantes do reino a receberem treinamento para serem pilotos dos dirigíveis e tornou-se um dos melhores de sua classe.

    Mas na vida, nem tudo eram flores. Chanyeol, com seus tenros 20 anos, apaixonou-se perdidamente por um dos professores de pilotagem. Ele era nove anos mais velho, porém não se importava com a diferença de idade. O relacionamento, todavia, era mantido em completo segredo, pois o mais velho havia lhe dito que, dentro das leis de Elenath, homens não poderiam se relacionar. Que as raras vezes que houveram registros de relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, as pessoas descobertas eram condenadas a uma das piores sentenças de todos os Reinos das Montanhas: serem jogados para o abismo.

    Amava estar nos braços daquele homem mais alto. Adorava sentir os cheiros dos cabelos dele quando estavam deitados um ao lado do outro. Chanyeol havia se apaixonado outras vezes, e por homens também, mas nunca havia experimentado receber carinho daquela forma. Andava sempre feliz agora, um sorriso bobo no rosto. As flores que via nas janelas das casinhas de pedra pareciam mais cheirosas e com cores mais vibrantes. No início, o amor podia ser lindo, porém, às vezes. o mel se tornava fel.

    Meses se passaram desse amor proibido. Mas seria realmente amor agora? Chanyeol começou a se questionar se valia mesmo a pena estar com o homem que praticamente todas as noites deitava consigo, aquele que havia tirado sua pureza. Algumas vezes, quando resolvia ir para casa visitar a mãe, ela lhe perguntava porque seu braço tinha uma marca roxa, ou o motivo de seu rosto estar machucado. Ele mentia, dizendo que o treinamento de sobrevivência dos pilotos era puxado, e que era normal se machucar.

    Porém, o verdadeiro treino de sobrevivência parecia ser aguentar as agressões que começara a sofrer de seu parceiro. Começara apenas com alguns tapas, e Chanyeol achava que era apenas nervosismo de momento, que ele estava apenas muito estressado. Pedia desculpas sempre e sempre… Mas após as desculpas, passaram a vir os socos, após os socos, vieram os chutes. Foi no dia em que sua mãe o vira mancar pelas ruas de pedra que o pesadelo começou a se tornar ainda mais real.

    Sua mãe desconfiava que algo estava errado, como todas as mães pareciam sentir quando seus filhos pareciam estar em apuros. Ela o seguiu naquela noite quente de verão, onde mal ventava, mas as ruas já estavam ficando silenciosas. Chanyeol não percebeu sua presença, então apenas caminhou até a casa de seu parceiro, que evidentemente era mais luxuosa que a sua. Ela provavelmente teria ido embora e questionado o que aquilo significava no dia seguinte se não tivesse ouvido barulhos altos vindo daquela casa. Sua mãe correu, desesperada, pronta para defender seu filho, e com razão.

    Chanyeol estava prensado contra a parede, seu pescoço sendo envolvido por um aperto forte do homem mais velho que lhe enforcava sem medo algum de passar dos limites. Foi quando sentiu seu corpo ser solto pelo mesmo e percebeu que sua mãe estava ali, e que havia quebrado um vaso de vidro na cabeça daquele que antes havia amado.

    “Mãe?!” Tentou gritar para ela, mas apenas tossia e tentava recuperar o ar que lhe fora tirado dos pulmões. O pescoço doía pela forte pressão que sofrera segundos atrás. “A senhora não deveria estar aqui…” Completou, tentando se levantar do chão. A pequena senhora correu até seu filho, desesperada e preocupada com sua segurança. Mas aquele era, como havia mencionado, o início do pesadelo.

    “Velha nojenta!” Gritou o homem mais velho, dando um tapa tão forte no rosto de sua mãe que a pobre senhora quase caíra no chão.

    “Mãe!” Gritou Chanyeol, segurando-a no momento exato, antes que pudesse atingir o carpete vermelho. Havia suportado as agressões por muito tempo, por medo de perder uma pessoa que já não demonstrava o amor inicial, mas ver sua doce mãe naquela situação era algo que não poderia aguentar. Levantou-se e agarrou um pedaço da porcelana do vaso que havia quebrado e, quando o mais velho tentara agredi-los novamente, por impulso e defesa, cravou o caco que segurava naquele que era seu parceiro.

    Chanyeol demorou alguns segundos para perceber o que havia feito e, com os olhos agora cheios de lágrimas e com a mão suja de um sangue que não era seu, percebeu que o pedaço de porcelana agora estava alojado no pescoço do homem, este que jazia no chão, com os olhos abertos e parando de se mexer aos poucos.

    “Meu filho…” Ouviu sua mãe chamar, colocando-se de pé, ela tinha lágrimas nos olhos mas parecia tentar não chorar. “Meu filho… Você precisa sair daqui” Ela disse, segurando seu rosto. Chanyeol não compreendia, sua mente estava uma bagunça. “Querido, eu não sei o que havia entre você e esse homem, e agora isso não é o mais importante. Você precisa fugir, meu bem…” Ela chorava, acariciando seu rosto.

    Matar alguém, ainda mais uma pessoa com status, era um crime gravíssimo e, se fosse julgado culpado, seria condenado a morte. Seria empurrado para o abismo para sua morte. Sua mãe o sacodia para que despertasse do seu estupor e compreendesse a situação. Ele precisava fugir dali, mas tinha um problema… Como fugiria? Para onde? Ninguém poderia pilotar dirigíveis e balões sem autorização prévia do Rei, ninguém do status social dele sequer tinha acesso a um, a única opção era, talvez, a pior. E fora justamente essa que sua mãe, triste e em desespero, sugeriu.

    “Meu bem…” Ela sussurrou, dando um beijo em sua bochecha. “Você precisa tentar descer!”

    “Descer…?” Perguntou, chocado. Nunca ninguém havia descido a montanha, a maior parte era íngreme, perigosa demais. Parecia humanamente impossível fazer tal feito sem acabar escorregando ou desequilibrando e caindo para a própria morte. Mas, no fundo, ele sabia que sua mãe preferia que ele tentasse e tivesse pelo menos um fio de esperança de continuar vivo, do que ficar ali e esperar sua sentença de morte.

    “Eu te vi crescer, meu menino.” Ela disse, ainda acariciando seu rosto. “Vi você se pendurando nas árvores que escalava, nas casas que subia… Eu tenho fé que você vai conseguir sair daqui. Por favor… Nenhuma mãe deveria enterrar o filho… É por isso que, se insistir em ficar, eu vou assumir a culpa...”  

    Chanyeol gelou naquele momento, percebendo o que começara a chorar mais. Ela seria capaz de fazer aquilo e a última coisa que queria ver em sua vida era sua mãe se entregando no seu lugar por algo que não cometera. A abraçou forte, puxando seu pequeno corpo e sentiu-se uma criança novamente, achando que o colo de sua mãe fosse o lugar mais seguro do mundo e que nenhum mal lhe ocorreria assim, mas infelizmente não podia se agarrar a isso.

    Sua mãe o puxou pelo braço enquanto saiam de fininho pelas ruas escuras de Elenath. Se separar da sua progenitora talvez tenha sido mais doloroso do que ter tirado a vida de alguém, mesmo que em legítima defesa. Sua mãe era tudo para si, e percebeu aquilo ainda mais quando ela o abraçou forte e pediu para que vivesse e se cuidasse, mas sem antes ter certeza de dar-lhe comida para levar numa pequena bolsa. Talvez aquela fosse a última vez que a veria e tentou não soluçar com suas lágrimas. Pediu sua benção e com ela se foi… Correndo para longe até a visão daquela que tanto amava desde criança, desaparecer.


***

  

    Chanyeol se encontrava encarando o abismo abaixo de si, sem conseguir enxergar realmente tudo o que havia descendo a montanha. Estava sentado sobre o grande muro de pedra que envolvia grande parte da cidade, protegendo os cidadãos inocente para que não caíssem. Seu coração ainda batia rápido mesmo que estivesse há um bom tempo naquele lugar, tentando tomar coragem para deixar tudo para trás.

    Lembrou de seu sonho de poder pilotar dirigíveis, lembrou de todos seus rascunhos, aqueles que havia feito enquanto admirava a cidade sentado sobre os telhados das casas. A imagem de sua mãe o abraçando com orgulho e carinho por finalmente ter conseguido entrar para as aulas de piloto estava registrada em sua mente como uma tatuagem. Porém, amar alguém que não merecia lhe trouxe consequências graves e agora, diante da montanha abaixo, teve de arrancar forças de seu coração e torcer para não morrer enquanto, finalmente, descia aquele lugar que um dia chamou de lar.

    O caminho era perigoso, e a montanha tão íngreme e alta que Chanyeol teve certeza, em determinado momento, de que não conseguiria sobreviver. Estava cansado demais, e sabia que muito tempo havia se passado entre deslizes ao segurar pedras, buracos e galhos pois, quando começara a descer, o céu possuía um forte tom amarelado de amanhecer e, naquele momento, o sol escaldante da tarde o atingia. Precisava beber água, mas onde conseguiria se segurar e procurar o cantil que sua mãe havia lhe preparado? Teve de continuar, mesmo sedento. Ele desceu, e desceu, e desceu… Aquilo não parecia ter fim.

    E foi quando, após horas, avistou uma parte da montanha não tão íngreme… Seria aquilo sua salvação? Será que conseguiria parar ali e finalmente se alimentar e aliviar sua sede? Mas lembra-se de que o pesadelo só havia começado?

    Chanyeol, exausto por estar tentando suportar tantas horas de fuga, acabou perdendo o equilíbrio e pisando em falso, seu corpo caiu com um baque forte na parte já não tão íngreme da montanha. Sentiu uma dor forte no braço mas sequer teve tempo de se checar o que havia acontecido, pois deslizava por aquela parte de pedra em uma velocidade que, para alguém cansado, era impossível de parar. Até que avistou um emaranhado de folhas verdes. Estava caindo sobre uma árvore e, para sua sorte, ou talvez azar, caíra para dentro de tal árvore, batendo a cabeça em um dos galhos que também foi sua salvação de atingir o chão. Com o rosto ardendo, a cabeça e o braço doendo… Chanyeol ficara tonto e, por fim, fechou seus olhos ali mesmo, deitado no tronco daquela árvore.


***


    Às vezes, durante nossos sono, não somos capazes de lembrar o que sonhamos. Mas, daquela vez, Chanyeol sonhara com coisas boas, não lembrava exatamente o que, porém, ao despertar, sem saber por quantas horas havia adormecido, percebeu que seu pesadelo continuava. A dor em seu ombro ainda estava lá e, ao levar uma das mãos ao rosto, sentiu um sangue seco e um corte fino na bochecha. Estava de bruços sobre o troco da árvore que o ampara e teve de coçar os olhos e espremê-los algumas vezes até perceber que, pelo que tudo parecia, aquele era o fim da montanha… Havia chegado aos pés.

    Gemeu em dor, fome e sede. Com o braço menos dolorido, tateou a bolsa em busca de algo para se saciar. Comeu desesperadamente o pedaço de pão que encontrara e tentou não beber todo o cantil de água. Naquele momento havia sentado no galho e encostado no tronco da árvore, tentando se equilibrar para não cair quando algo estranho o chamou atenção.

    Um chiado agudo, fino e que fez seus pelos se arrepiarem pôde ser ouvido. Parecia o tipo de barulho de quando algum talher arranhava uma panela de ferro. Olhou em volta, achando que pudesse ser algum pássaro, até que algo mais estranho encontrara, ao olhar para baixo.

    Havia duas pessoas ali, aos pés das árvores, com as cabeças baixas. Ambos se aproximaram vagarosamente para perto do tronco. Os cabelos muito longos para que Chanyeol pudesse identificá-los.

    “Ei, por favor!” Tentou gritar, pedir ajuda para as pessoas ali. O que era, por um lado, chocante. Chanyeol nunca imaginou que existiam pessoas fora da montanha e, para ser sincero, não fazia ideia de que o final das montanhas fossem cheios de árvores e grama. Em sua mente, assim como de outros moradores de Elenath, não havia nada abaixo, apenas escuridão ou água. “Por favor, preciso de ajuda!” Gritou novamente, desesperado. Não importava, pelo menos não naquele momento, porque diabos havia pessoas fora da montanha, precisava apenas de socorro.

    Entretanto, o que viu a seguir o deixara horrorizado. Ambos aqueles que estava perto da árvore levantaram o rosto em sua direção, e talvez nem contos de terror pudessem descrever o arrepio e o grito abafado que saiu de seus lábios. Ouvira novamente aquele barulho terrível e agudo, mas percebendo que aquelas “pessoas” abaixo o produziam. As faces deles eram acinzentadas e os olhos eram rasgados para baixo e para cima, paralelos, como dois cortes gigantes e negros. Os lábios eram como um grande sorriso, igualmente rasgado e escuro.

    As duas faces pareciam sorrir como dois monstros em sua direção, e mais uma vez o desespero tomou conta de si. As criaturas arranhavam o tronco de sua árvore, parecendo tentar subir na mesma, porém inutilmente. Chanyeol voltou a chorar, desejando que tudo fosse um sonho ruim, não aguentava mais tantas coisas horríveis acontecendo consigo. Talvez tivesse sido melhor morrer.

    Foi quando ouviu um barulho diferente vindo de baixo. Uma das criaturas estava agora com uma flecha atravessada na cabeça e, vagarosamente, ela e a outra se viraram em direção de onde supostamente a flechada foi disparada. Chanyeol viu as duas coisas caminharem lentamente, soltando o grito fino de metais se arranhando. Mais uma flechada fora disparada, e mais outra, e mais outra… Tantas que ele pôde contar sete. Os monstros que pareciam sedentos por seu sangue agora estavam caídos no chão, gemendo e se mexendo fracamente. Olhou desesperado para os lados, segurando o braço pela dor, tentando encontrar quem havia feito aquilo, quando, por fim, um rapaz aparentemente baixo, de cabelos castanhos e rosto um tanto delicado, mas sujo, suado e um tanto moreno surgiu abaixo de si.

    Ele parecia irritado e chocado ao mesmo tempo. Em suas mãos havia uma besta, da qual provavelmente tirara as flechas naquelas coisas. Reparou em suas roupas, sua calça preta e sua blusa branca de botoões e mangas longas, manchada como seu rosto, e seu colete de pano amarelado, parecendo pesado por coisas que carregava por dentro.

    “Você é maluco?!” Ouviu a ele dizer em um sussurro, e rapidamente o rapaz se virou para arrancar as flechas das criaturas que ainda estavam gemendo. “Grita mais que eles vão vir aos montes, seu imbecil!” Ele continuou a falar baixo, guardando as flechas em um suporte que carregava nas costas.

    “O que… São essas coisas e…” Chanyeol tentava não chorar novamente, estava tudo tão confuso e tão doloroso. “Pode me ajudar…?” Seu pedido parecia mais como implorar por misericórdia. Estava sussurrando também, por mais que não entendesse bem o motivo, mas parecia que deveria fazê-lo.

    O rapaz baixo ponderou por alguns segundos. Ele olhou para os lados e esfregou as mãos no rosto, dando um suspiro abafado, mãos estas que passou pelos cabelos castanhos, parecendo queimados pelo sol, assim como sua pele.

    “Desce logo!” Ele instruiu, parecendo impaciente. “Antes que apareçam mais e esses comecem a se partir!” Mais uma vez Chanyeol não compreendeu, porém, desesperado e para sair daquela situação, conseguiu, com muito esforço, descer da árvore. Logo o rapaz, que era definitivamente mais baixo que si, o segurou pela cintura com uma força maior do que esperava e assim, o arrastou para longe.

    A única coisa que soube enquanto era ajudado a caminhar pelo outro, era que ele se chamava Baekhyun… E que, pelo que tudo indicava, ele havia salvado sua vida. 





4 ноября 2018 г. 1:19 0 Отчет Добавить Подписаться
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Amanda Luna De Carvalho Amanda Luna De Carvalho
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Primeiro de tudo, sua história é fantástica em mostrar como nunca sabemos como nossas vidas podem variar do dia para a noite. Tudo muda numa turbulência enorme e tudo se transforma intensamente. A coerência está adequada. A estrutura utilizada está boa e as coisas que pensamos que não modificam, podem girar de uma maneira rápida e quando menos percebemos, tudo está totalmente diferente. Os personagens são encantadores e mostram como cada um pode ter sonhos especiais e seus destinos podem indicar um caminho para lados opostos. É uma mistura de esperança e melancolia. A gramática está boa, mas notei alguns deslizes e sugiro umas alterações. "Era difícil enxergar o que havia em baixo das montanhas" — Nesse caso, indico trocar "em baixo" por "embaixo". "Sua mãe também sonhava com quem fosse um dos pilotos oficiais da realeza de Elenath" — Nesse caso, indico trocar "quem" por "que", já que parece ser apenas erro de digitação. "era um dos trabalhos mais importantes e, mesmo que tivesse uma vida que não lhes faltassem nada" — Nesse caso, indico trocar "tivesse" por "tivessem", já que estamos falando numa frase no plural. Esses são meus apontamentos e espero ter sido útil em mencionar isso. Seu livro é maravilhoso e traça como as pessoas imaginam uma coisa para si mesmas e depois tudo se altera profundamente. Desejo que continue escrevendo seus livros e tenha muita sorte em seus escritos futuramente. Até mais!
Amanda Luna De Carvalho Amanda Luna De Carvalho
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Primeiro de tudo, sua história é fantástica em mostrar como nunca sabemos como nossas vidas podem variar do dia para a noite. Tudo muda numa turbulência enorme e tudo se transforma intensamente. A coerência está adequada. A estrutura utilizada está boa e as coisas que pensamos que não modificam, podem girar de uma maneira rápida e quando menos percebemos, tudo está totalmente diferente. Os personagens são encantadores e mostram como cada um pode ter sonhos especiais e seus destinos podem indicar um caminho para lados opostos. É uma mistura de esperança e melancolia. A gramática está boa, mas notei alguns deslizes e sugiro umas alterações. "Era difícil enxergar o que havia em baixo das montanhas" — Nesse caso, indico trocar "em baixo" por "embaixo". "Sua mãe também sonhava com quem fosse um dos pilotos oficiais da realeza de Elenath" — Nesse caso, indico trocar "quem" por "que", já que parece ser apenas erro de digitação. "era um dos trabalhos mais importantes e, mesmo que tivesse uma vida que não lhes faltassem nada" — Nesse caso, indico trocar "tivesse" por "tivessem", já que estamos falando numa frase no plural. Esses são meus apontamentos e espero ter sido útil em mencionar isso. Seu livro é maravilhoso e traça como as pessoas imaginam uma coisa para si mesmas e depois tudo se altera profundamente. Desejo que continue escrevendo seus livros e tenha muita sorte em seus escritos futuramente. Até mais!
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