erincarmel Erin C

Itachi era um elfo, mas não um comum, era um valheru que sempre se manteve afastado dos humanos. Ele os julgava como o próprio mal da sociedade e não conseguia enxergar uma única coisa boa que justificasse suas ações egoístas. Mas em uma primavera, o universo lhe dera uma oportunidade de conhecer, de fato, como é a natureza humana. [Romance|ItaNaru]


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Capítulo 1 - Eu detesto?

Notas iniciais: Eu sei... tenho muitas outras fics para att, mas esse plot surgiu e quando pisquei já estava escrito. O crossover entre elfos e humanos eu me atentei na obra linda de Raymond E. Feist, autor maravilhoso de fantasias épicas e criador de Midkemia. Dedico essa fic aos meus amores Emily e Gabriel porque vai ter muito fluffy sim e quem sabe... um lemon <3


Itachi era o orgulho de Elvandar, como sempre fora. O sucesso o acompanhou e com o mínimo de seus esforços, não por sorte, mas por todo seu dom e talento que estava em seu sangue. A espécie élfica o favorecia, pois ia além de um simples elfo. Uchiha Itachi era um gênio nato. Todos o invejam e buscavam alcança-lo, incluindo seu irmão mais novo que vivia em seu encalço.

Deveras os elfos sentiam orgulho daquilo que naturalmente eram, estava no sangue de todos e a perfeição não era nada impossível. Comparados a humanos, denotavam mais força, mais vitalidade e, consequentemente, mais qualidade de vida. A imortalidade os acompanhava e apenas por isso se tornavam superiores a um mero humano.

Tal fato nunca fora de importância para Itachi, ele observara humanos durante toda sua vida de quase 500 anos. Os reis de seu mundo sempre foram homens e as imperfeições de tais acarretava em inúmeras guerras, desavenças e por vezes recebiam pedidos de socorro. Assim, o Uchiha sempre os julgou como imaturos, irresponsáveis, gananciosos e o mal do mundo. Evitava qualquer contato com humanos e quando o fazia, era sob pressão de sua família.

Contudo, a família de Itachi não provinha de uma simples descendência de elfos, mas sim, de Valherus – os primeiros elfos. Eram de fato mais poderosos, já que seus sentidos se intensificavam e alguns descendentes conseguiam se sobressair quando apresentavam mutações além do comum – ter visão aguçada era algo normal para eles, ainda que conseguiam criar ilusões com seus olhos de sangue. Se distinguiam dos outros elfos com características físicas únicas, os olhos normalmente eram tão negros quanto seus cabelos. Só que nem tudo se era vantagem, os sentimentos de um Valheru eram muito mais intensos e eles amavam tanto quanto poderiam odiar.

Os Uchiha eram os líderes de Elvandar e, obrigatoriamente, a sucessão passaria para Itachi. Ninguém saberia dizer quando isso ocorreria, mas todos aguardavam ansiosamente – ele nascera para governar. Não era à toa que os líderes humanos sempre requisitavam seu tempo para compartilhar da vasta sabedoria que apenas ele possuía. Porém, raramente os recebia. O tempo o ensinou que nenhum humano tinha boas intenções ao buscar por Elvandar.

Embora Itachi possuísse centenas de anos de vida, ele não transparecia isso em seu físico. De forma alguma lembrava um velho, isto é, possuía uma beleza única. Os cabelos além de negros como a noite, eram longos e brilhosos; seus olhos portavam a mais intensa tonalidade de pedras ônix e a pele era firme e pálida. Apenas o semblante sério e fechado afastava-o dos outros, era difícil de ser lido e, o pior, as conversas nunca eram amistosas e divertidas com Itachi por perto.

Permanecia solitário ao longo de seus anos, dedicando o tempo para os estudos e aperfeiçoamento de estratégias para quando outra guerra eclodisse. Nas últimas décadas passou seu tempo todo conhecendo novas culturas e comparando com as mais antigas. Adorava estudar fatos, pois a imortalidade o privilegiava de conhecer e perceber as mudanças decorrentes no mundo.

Quando a primavera chegou, os preparativos para as celebrações da estação se iniciaram e a cor escolhida por Mikoto era o azul safira. E, por conseguinte, todas as flores que decoravam as estruturas da casas e do palácio dos Uchiha era azul, os elfos usariam aquela cor em suas vestimentas e até mesmo bebidas daquela cor seriam servidas. O motivo? Itachi desconhecia e apenas desconfiava de ter algo com a visita esperada do Rei Minato para o festival da primavera.

Um centena se passara desde a última guerra em que os elfos foram requisitados a participar e por isso viviam em harmonia e preparavam vários festivais ao longo do ano. Isso tudo só fora possível com a estabilidade dos Uzumaki no poder centralizado da península e, por tanto, a paz reinava por ali. Então, portar um exército já não era mais necessário para ambas as espécies. O primeiro Uzumaki a usar a coroa fez questão de desmilitarizar seu reino e só por isso ganhou o respeito dos Uchihas. Assim, os conflitos com outros reinos, raças e espécies se extinguiram ano a ano.

Itachi julgava o convite de Fugaku como forma de impor medo para obter respeito de um mero Rei e se incomodava com a facilidade que este teria para entrar em Elvandar. Ainda assim, acatava os desejos de seu pai e esperava chegar o tempo em que não precisaria mais fazer com que elfos tivessem contato com humanos.

– Continua pensando nisso? – Fugaku tirou Itachi de seus pensamentos e, justamente, porque sabia a natureza de tais.

– Sabe que nunca mudarei de opinião – não se virou, continuou concentrado nas pessoas que preparavam o festival e devolveu seco a resposta ao líder. – Nada me faria continuar o que fez por 100 anos.

– Itachi, – tornou o tom tão seco quanto o do filho mais velho – eles só entram em Elvandar uma única vez na vida. Nunca mais os verá, tenha paciência.

Ambos sabiam o que aquelas palavras significavam e o peso que cada estrofe trocada carregava. De certa forma o silêncio que se estabeleceu após a saída de Fugaku, da sacada em que Itachi se encontrava, fora esclarecedor. O histórico da relação entre elfos e humanos era curto e em todas elas o resultado sempre era o pior. Mas os anos demonstraram que qualquer erro era minimizado quando a iniciativa surgia de um elfo e era isso que eles deveriam fazer, conhecer o possível inimigo.


[...]


Acordara demasiadamente cedo naquela manhã do festival e ignorou as roupas que sua mãe insistira que usasse – tão azul quanto o céu. Negava com rigor usar algo tão colorido quando na verdade não sentia vontade alguma de comemorar qualquer coisa com humanos por perto.

Eles eram destruidores.

Vestia suas roupas de couro marrom usuais, como a capa negra habitual. A necessidade de estar longe fora grande, e, quando se deu conta já estava caminhando pela floresta densa que cercava os arredores de Elvandar tão bem conhecida por sim. Ainda por hábito, levou o arco junto com as flechas do mesmo. Sempre fora sua obrigação garantir a segurança e dar proteção redobrada a seu povo e de tal forma conhecer cada árvore, animal ou caminho era normal para si.

Sabia que estava próximo dos limites de terras quando notou os tons escuros da floresta se tornarem mais vivos e verdes – o sol iluminava galantemente as saídas, as estradas e até mesmo o pequeno riacho que corria quase sem forças por ali. A poucos metros a frente se encontravam o reino dos Uzumaki. Reprimiu seus preconceitos com os humanos por um momento e meditou.

Se distraiu enquanto se escondia do sol, o valheru detestava qualquer coisa brilhante demais e sempre se recolhia nas próprias sombras. Seus instintos se intensificaram quando sentiu uma agitação próxima da estrada. Alguém estava correndo a pé. Não o bastante, Itachi sentia que era humano e com grande dificuldade para respiração enquanto corria.

Se aproximou sorrateiramente dentre as sombras para se camuflar e não ser notado. Aguardou atrás de algumas árvores a chegada do ser, a qual não levou muito tempo para ocorrer. Cabelos dourados entraram no campo de visão do elfo e ele se estagnou no lugar. O humano estava ofegante demais e tentava correr a todo custo ainda que uma flecha estivesse alojada em sua coxa direita. Não soube dizer se eram lágrimas ou o suor que escorriam pelo rosto do garoto, mas pelo esforço que fazia poderia ser até um principio de febre.

Apenas quando o loiro desabou no chão, Itachi saiu para a estrada e o acudiu. Algo havia acontecido na fronteira e ele se encarregaria de descobrir, mas antes levaria o menor em segurança para Elvandar.

O apanhou nos braços sem dificuldades, só então notou que estava correto, a febre tomava rapidamente o corpo do humano que resmungava algo enquanto gemia baixo de dor. Retirou algumas madeixas loiras grudadas na testa alheia para medir a temperatura – iria calcular quanto tempo ainda tinha e qual o tratamento mais adequado. Mas aquilo o assustou e seus olhos se abriram minimamente apresentando a cor que Itachi deveria detestar na vida, azul.

A princípio não entendera, mas ele não odiou nem um pouco aquele olhar nublado – pela febre – sobre si. Ainda mais, avaliou o rosto do garoto em seus braços rapidamente, mas suficiente para que seu coração falhasse um pouco. Foi o suficiente para perder seu foco pela primeira vez em meio milênio e se desestabilizar sem saber o que fazer.

Apenas voltou a si quando o garoto gemeu novamente, fitou uma última vez os olhos azuis antes de usar toda sua força e velocidade élfica para leva-lo a quem pudesse curá-lo.

22 июля 2018 г. 2:30 5 Отчет Добавить Подписаться
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Amanda Luna De Carvalho Amanda Luna De Carvalho
Olá, tudo bem? Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Primeiro de tudo, seu livro é muito atraente. Acho que existe uma rixa entre elfos e humanos na maioria das histórias. Essa trama me lembrou um pouco "O Senhor dos Anéis" de J. R. R. Tolkien. A coerência está apropriada. A estrutura empregada está excelente e consegui compreender tudo que o enredo queria me dizer durante o desenvolvimento da leitura. O fascínio descrito é bem condizente com aquilo que os personagens sentiam. Ainda que seja uma história de fantasia, os personagens são criveis por terem sentimentos humanos e motivações extremamente carnais. A cena do encontro do elfo com um humano é interessante. A gramática está boa, mas notei alguns deslizes e sugiro umas alterações. "Todos o invejam e buscavam alcançá-lo" — Seria mais indicado trocar "invejam" por "invejavam", já que a "buscavam" está no tempo verbal passado. "e as imperfeições de tais acarretava em inúmeras guerras" — Seria mais indicado trocar "acarretava" por "acarretavam", já que imperfeições está no plural. "ainda que conseguiam criar ilusões com seus olhos de sangue" — Seria mais indicado trocar "conseguiam" por "conseguissem", para a frase ficar mais coerente e menos confusa. Esses são meus apontamentos e espero ter sido útil em mencionar isso. Sua história é ótima e gostei de ler tudo realmente. Pude notar como a curiosidade está inserida em qualquer criatura, seja humana ou seja mágica. As emoções percorrem os pensamentos de qualquer um. Desejo que continue escrevendo seus textos e tenha muito sucesso em seus escritos futuramente. Até mais!
Adcen Adcen
Completamente curiosa pelo desfecho!
Alice Alamo Alice Alamo
Olá, venho aqui pelo sistema de Verificação do Inkspired. Sua história está "Verifica", contudo reforço os seguintes detalhes que podem ser melhorados peloa autor em uma possível revisão: 1) Ausência de acentuação nas palavras como "alcança-lo", "leva-lo", dentre algumas outras nos capítulos seguintes da história. 2) Pontuação: ao decorrer do texto, alguns erros no uso de vírgula podem ser notados como a ausência dela em orações obrigatórias. Aqui, para melhor leitura do texto, vale uma revisão com calma. Atenciosamente, Alice, Sistema de Verificação do Inkspired
Mori Katsu Mori Katsu
Olá, gostaría de dizer que estou amando a história. Eu sou muito fã de O Senhor dos Anéis e os meus favoritos eram os elfos (tenho paixão por eles!) Tinha me batido uma vontade de ler ItaNaru, e achei algo inovador.

  • Erin C Erin C
    Obrigada pelo comentário <3 Eu também amo muito senhor dos anéis, mais ainda a obra que citei nas notas (que recomendo para leitura). August 04, 2018, 21:19
~

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