xixisss Isis Souza

Viciado. É a melhor palavra para descrever a situação de Shisui. Viciado na fantasia que lhe leva ao ápice. Em pouco tempo, já passou por várias fases em relação a isso. Negação. Fuga. Vergonha. Culpa. Já não sente nada disso. Apenas segue seus instintos. Não há nada que possa fazer para mudar o fato de que deseja louca e desesperadamente o primo. Arte da capa: http://malignedaffairs.tumblr.com


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

#universo-alternativo #naruto #yaoi #lemon #Itachi-Shisui #setepecados #uchihacest
Короткий рассказ
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Sou um pecado capital...

Olá! Essa fanfic foi feita ano passado para uma coletânea chamada "Os Sete Pecados", que vocês encontram completa no Nyah. Nela eu e mais 6 autoras ( @cupcake_ruivo @akuma_lia @junowolf @caramelosama @juuhwalker e @cammis ) fizemos oneshots cada uma com um shipp e representando um pecado. O meu foi este. Espero que curtam e não deixem de conferir os trabalhos das autoras maravilhosas também ;)


Sou o encaixe, o lacre violado

E tantas pernas, por todos os lados

Eu sou o preço, cobrado e bem pago

Eu sou um pecado capital

Eu quero é derrapar nas curvas do seu corpo

Surpreender seus movimentos, virar o jogo

Quero beber o que dele escorre pela pele

E nunca mais esfriar minha febre

(Isabella Taviani)

Viciado. É a melhor palavra para descrever sua situação.Viciado na fantasia que lhe leva ao ápice, viciado na remota possibilidade de torná-la real. A essa altura não sabe mais dizer quando exatamente tudo isso começou, pois o sentimento já parece parte de si. Em pouco tempo, já passou por várias fases em relação a isso. Negação. Fuga. Vergonha. Culpa. Já não sente nada disso. Apenas segue seus instintos. Parara de negar, de pensar demais. Não há nada que possa fazer para mudar o fato de que deseja louca e desesperadamente o primo.

**

Shisui mal conhecia a família paterna até a adolescência. Seu pai tinha se mudado do país muito antes dele nascer e mantinha pouco contato com os familiares no Japão, embora sempre falasse com carinho e orgulho do irmão mais novo. O menino, filho único, sabia que tinha dois primos, um apenas um pouco mais novo do que si, mas jamais tinha pensando seriamente em conhecê-los. Até que seu pai lhe segredou o sonho de que o filho cursasse faculdade no Japão. A faculdade que o Uchiha mais velho sempre sonhara em fazer mas não teve a oportunidade. Não pressionou o filho com a escolha da área e nem mesmo exigiu que cumprisse o pedido. Mas Shisui quis. O sonho do pai virou também o seu. E foi assim que traçou como objetivo mudar-se para o Japão assim que completasse 18 anos.

Só então passou a ter mais contato com os familiares, com quem iria morar uma vez que se mudasse. Conversava com o primo mais velho pela internet e davam-se muito bem. Itachi ajudava Shisui a treinar seu japonês enquanto falavam sobre seus gostos em comum.

Quando o momento chegou, foi muito bem recebido pelo tio Fugaku e pela tia Mikoto. Os tios faziam de tudo para lhe deixar bem à vontade e, mesmo meses depois, Shisui jamais esqueceu-se das palavras ditas pelo tio pouco mais de uma semana depois de sua chegada, quando o rapaz ainda não sabia bem como se portar na casa para as coisas mais simples, como pegar algo para comer: “Essa casa também é sua Shisui. Você não é diferente de Itachi e Sasuke para nós. Enquanto estiver aqui significa que temos três filhos.”

Na ocasião, ao ouvir as palavras Shisui sentiu-se grato. Agora esse sentimento misturava-se com um incômodo. Pois não demorou muito a perceber que não quer ser como um irmão para Itachi.

Como era de se esperar, a afinidade construída nos quase 2 anos em que conversou com o primo pela internet só se fortaleceu com a convivência. Mas fraternal não é a palavra que Shisui escolheria para a relação que queria ter com o primo. Quando foi para o Japão já estava ciente de sua sexualidade há tempos. Onde morava, no Brasil, não era incomum que as pessoas tivessem suas primeiras experiências ainda na adolescência. Foi aos 13 anos que se viu questionado pela primeira vez por alguns amigos sobre seu desinteresse pelas meninas. Mal tinha feito 15 quando entendeu o porquê. Sua primeira paixão foi um colega de classe que, surpreendentemente, o correspondeu. Daí para o primeiro beijo, os primeiros toques e a primeira vez foram apenas alguns meses. E Shisui percebeu que adorava o contato com outra pessoa. Com outro homem. Adorava o sexo. Tornou-se parte de sua rotina e não via-se nada constrangido em desejar e em atender os seus desejos. Quem o conhecia como o rapaz calado e educado que era não imaginava que tinha esse lado tão... desinibido. Mas tinha. E nunca se preocupou em escondê-lo ou controlá-lo. Até então.

Sabia que não poderia ser tão aberto em relação à isso no Japão e a verdade é que tinha certo medo da reação dos tios e primos, se iriam aceitá-lo. Porém, foi ficando cada vez mais difícil esconder. Principalmente de Itachi. Não apenas por ser mais próximo do primo, mas porque é difícil disfarçar o que ele lhe causa. Itachi é lindo. Sexy sem nem se esforçar. Não é raro Shisui se pegar admirando o primo, e algumas situações colaboram para isso. Itachi é atlético. Sai todos os dias pela manhã para correr nos arredores. E quando volta, corado, suado, com os longos cabelos presos displicentemente e molhados de suor, Shisui sente que vai explodir. Itachi também não é acanhado. Não recusa o contato de um abraço ou de uma carícia nos cabelos. Não se incomoda em passar pelo corredor, saindo do banheiro que dividem para seu quarto e vice-versa, apenas com a toalha enrolada na cintura, o tronco à mostra. Às vezes parecia uma provocação deliberada, um teste à sanidade do mais velho. E foi assim que Shisui adquiriu seu vício.

Viciou-se em observar o primo até nos mínimos detalhes. Como os olhos, tão negros quanto os seus próprios se fecham quando ele sorri. Como as marcas abaixo destes lhe deixam com um ar sério, mas que é rapidamente quebrado pela risada forte e sem reservas. Como o colar que sempre usa no pescoço longo e as unhas pintadas de uma cor escura lhe conferem um ar rebelde que é quase um contraste com sua constante gentileza. Como os lábios finos se movem a cada palavra. Como o corpo, alto, esguio, de pele muito branca, é firme ao toque.

Mas não é uma tortura admirar. Ao contrário. É combustível. Pois também viciou-se em imaginar. Imaginar esses olhos se apertando em prazer enquanto Shisui lhe toca o membro. Imaginar a voz mais rouca ao pedir por mais. O sabor do suor a escorrer lentamente pela nuca. As unhas escuras contrastando com o branco dos lençóis apertados entre os dedos. Imaginar os lábios molhados, vermelhos, inchados, pelos beijos e mordidas. E o corpo. Imaginar o corpo, a pele já não tão alva, marcada por suas unhas, arqueando-se no momento do ápice do prazer.

**

É exatamente esta a imagem que tem em mente, sentindo o cheiro da camisa do primo que segura em uma das mãos enquanto a outra acaricia o próprio membro com firmeza. Está no banheiro próximo aos quartos, a única peça lhe cobrindo o corpo é a boxer preta, que está abaixada apenas o suficiente para que tenha acesso livre para se tocar. Não se incomodou em fechar a porta e nem tenta controlar o volume dos gemidos que escapam de sua garganta, com a certeza de estar só na casa. Os tios foram levar um Sasuke emburrado para o aniversário de um amigo e Itachi sempre chega mais tarde às sextas-feiras. Por isso Shisui não está nem um pouco preocupado em ser pego nessa situação. Até ouvir o chamado vindo da porta, fazendo-o abrir os olhos que nem se lembrava de ter fechado e encará-lo de frente. Seu objeto de desejo. Seu primo. Seu pecado.

— Sui.

A voz soou baixa, quase tão rouca quanto sempre imaginou. O olhar pregado em si, levemente arregalado. A face ficando mais corada a cada segundo. Shisui não se move. Se fosse nos tempos em que sentia vergonha, teria corrido pra longe. Se fosse nos tempos em que sentia culpa, pediria perdão. Nesse momento, apenas inspira fortemente, o que faz com que o cheiro da camisa que segura próxima ao rosto lhe preencha ainda mais os sentidos. Isso, combinado ao olhar intenso que trocam, torna impossível a tarefa de se controlar. O membro fica ainda mais duro em sua mão. Solta um suspiro alto. Tudo o que consegue sentir no momento é tesão. Mas ainda não ousa se mover.

Itachi se aproxima lentamente e Shisui espera. O que o primo fizer é que guiará seus passos. É estranho estar nas mãos de alguém, mas inegavelmente é Itachi quem tem o controle da situação. Seus cabelos longos estão soltos e lhe cobrem um pouco a face corada quando ele abaixa levemente a cabeça, passeando o olhar por todo o corpo do menor. Quando os olhares se encontram novamente Shisui vê estampado na face do primo o mesmo sentimento que sabe que transmite: desejo.

Sentindo-se confiante larga a camisa no chão, intensifica o aperto no próprio corpo e, sem quebrar o contato visual, diz, simplesmente:

— Itachi.

É o que basta. No segundo seguinte as bocas colam-se num beijo feroz, onde Itachi domina o ritmo. Os olhos ainda estão abertos, como que pra comprovar que o outro é real. Assim, Shisui vê de relance e sente de imediato a expectativa quando a mão de Itachi ruma para o meio de suas pernas. Mas, ao contrário do que esperava, o primo não o toca. O que ele faz é arrumar a boxer de Shisui, cobrindo o membro pulsante, para em seguida quebrar o beijo e virar as costas, sem proferir mais nenhuma palavra.

Shisui resmunga, frustrado e ainda mais excitado pelo beijo. Sua mente ainda tenta processar a contradição do que acaba de acontecer enquanto observa Itachi se encaminhar lentamente para a porta. Ao chegar no portal ele para por apenas um instante e diz, ainda sem se virar:

— Vem.

E Shisui vai. Segue o primo até o quarto deste, sua intimidade pulsando em expectativa. Observa os músculos de Itachi se flexionarem quando este tira a camisa e a lança em cima da cama e sente vontade de passar as mãos pelas costas largas. Quando estende a mão para realizar seu desejo, Itachi se vira, o olhar e o sorriso de canto cheios de malícia. E Shisui não pode mais esperar. Segura a nuca do primo e o puxa para mais um beijo, olhos fechados e controle para si dessa vez. Ao colar os corpos sente a crescente excitação do primo roçar a sua própria. Quebra o beijo mordendo o lábio inferior de Itachi, recebendo um gemido em resposta, e sorri de maneira lasciva.

— Você me surpreende, Itachi.

— Ah não. Eu chego mais cedo hoje disposto a te dizer o quanto você tem me deixado louco, sem saber como você iria reagir, e dou de cara com você se masturbando… pensando em mim. Quem me surpreendeu foi você, Shisui.

Os olhos voltam a se encontrar e Itachi corresponde a seu sorriso. Shisui finalmente deixa suas mãos passearem pelas costas de Itachi no mesmo momento em que sente as mãos do primo lhe segurando a cintura com firmeza. Talvez devessem conversar, ter a certeza de que estão na mesma página. Mas se entendem apenas através dos olhares. Palavras não teriam efeito algum para aplacar o desejo que sentem agora. Palavras podem esperar. O que ambos querem, precisam, neste momento, é sentir.

Dessa vez é impossível dizer quem iniciou o beijo. Itachi se curvou no mesmo instante em que Shisui se esticou para alcançar sua boca para um beijo cheio de sensualidade. Lábios, línguas, dentes. Sem brigas. Em sincronia. Shisui chupa a língua do outro ao mesmo tempo em que alcança sua bunda e, com um aperto, cola ainda mais os corpos, roçando as ereções ainda cobertas.

— Ah! Você está muito vestido, Itachi. — Com esse comentário Shisui se afasta, sentando-se na cama do primo e espalmando a própria ereção. — Deixa eu te ver inteiro.

Itachi começa a despir-se das peças de roupa que lhe restam alternando o olhar entre os olhos, a boca, e o membro de Shisui, já liberto da boxer. Ambos sentem-se quentes, como se estivessem febris, como se se tocarem fosse causar uma combustão. E ambos estão dispostos a arriscar se queimar.

— Tão gostoso.

É o que Shisui diz um momento antes de puxar Itachi, jogando-o de bruços na cama, colando os corpos. Sua boca finalmente sente a textura e o sabor da pele da nuca do de cabelos longos, cabelos estes que estão desgrenhados sobre o travesseiro, enquanto seu membro sente o calor das nádegas do primo. Itachi geme profundamente e rebola involuntariamente em busca de mais contato. Shisui simula estocadas, roçando-se deliciosamente enquanto deixa lambidas, mordidas e gemidos no pescoço e na orelha do outro, sentido-o arrepiar-se abaixo de si.

— Há tempos que quero sentir seu gosto…

Sussurra no ouvido de Itachi antes de deixar mais uma mordida no lóbulo. Rapidamente as posições se invertem e o primo está sobre si, lhe arrancando o fôlego com mais um beijo antes de se afastar e sentar-se, tocando-se pela primeira vez.

— Então vem sentir, Sui.

Não é um pedido. O tom grave de Itachi faz parecer uma ordem e Shisui sente todo o corpo responder ao estímulo. Sente que está mesmo prestes a enlouquecer. Mas não deixa de provocar, engatinhando lentamente sobre a cama lambendo os lábios e se aproximando do membro do primo que lhe observa com atenção, prendendo o lábio inferior entre os dentes. É muito lentamente que Shisui substitui Itachi na felação antes de deixar um beijo na glande rosada. O gemido que Itachi deixa escapar com a sensação reverbera direto na excitação de Shisui e este aperta o membro do primo com mais firmeza. Shisui deixa a língua brincar na fenda do membro de Itachi antes de descer por toda a extensão e voltar, deixando-o completamente molhado e sentindo o sabor levemente salgado. Quando sente o primo agarrar seus cabelos com firmeza o mais velho decide que é hora de acabar com a pequena tortura e finalmente envolve o falo pulsante em sua boca. Com calma. Aos poucos. Vai abrindo a boca e deixando que o membro entre ao mesmo passo em que relaxa a garganta. Quando sente a glande encostar no fundo, seu nariz encontra a pélvis de Itachi e Shisui inspira, gemendo com a boca cheia. Itachi puxa os cabelos curtos do primo com ainda mais força e começa a se movimentar, fodendo a boca quente que o envolve.

— Porra, Sui… Ah…

Shisui deixa que Itachi dite o ritmo, deixando a boca bem aberta e que saliva escorra livremente. Vez ou outra comprime as bochechas, sugando com vontade e sendo recompensado com suspiros audíveis do mais novo. Mas, quando percebe que Itachi está prestes a gozar, Shisui lhe aperta as bolas com certa força e tira o membro da boca completamente, impedindo o orgasmo e sendo punido com um puxão mais forte nos cabelos. Uma punição deliciosa.

— Ainda não, Itachi. Pensa que esqueci a provocação que me fez quando chegou? Naquela hora eu achei que mesmo depois de me beijar daquele jeito você ia me deixar na mão. Literalmente.

— E o que eu preciso fazer pra me redimir? — Itachi pergunta, a voz rouca e cheia de malícia.

— Retribuir o favor é um bom começo.

— Vem cá.

Itachi deixa o corpo escorregar mais pela cama, o corpo se apoiando nos travesseiros e na cabeceira, enquanto Shisui se posiciona de pé, com membro já úmido de pré-gozo à frente da boca do primo. Mas, ao contrário do que esperava, Itachi não lhe abocanha, mas tira o membro do caminho, lambendo as bolas e lhe agarrando a bunda, fazendo com que fosse ainda mais para frente e se apoiasse na parede atrás da cama. Antes que pudesse processar o que acontecia as bandas de suas nádegas já estavam sendo separadas pelas mãos grandes do primo e sua entrada sendo acariciada pela língua de Itachi. O prazer foi tão intenso que fez Shisui gritar. E Itachi sorrir antes de dizer:

— Você não era o único a imaginar, Sui. Tem muita coisa que quero fazer com você.

E voltou a lamber com vontade, em movimentos para cima e para baixo, desde o períneo até o buraco que começava a pulsar. Quando Shisui já rebolava de encontro à boca de Itachi e este já lhe tocava o falo de forma ritmada e firme, sentiu que suas pernas não eram mais capazes de aguentar a posição, o orgasmo próximo demais lhe tirava as forças.

— Hmm… ‘Tachi… Eu…

Com uma lambida final Itachi se afastou e Shisui deitou-se a seu lado na cama, dividido entre querer gozar logo e prolongar a pressão prazerosa que sentia dentro de si. Antes que pudesse se tocar, porém, Itachi buscou algo no criado mudo e lhe tomou a mão direita, despejando o líquido frio do lubrificante e sussurrando em seu ouvido:

— Se prepara pra mim, Sui. Eu tô doido pra te comer.

Novamente aquele tom de ordem que mexia com cada célula de Shisui, como se todo o seu corpo se transformasse numa zona erógena. Shisui deitou-se com as costas no colchão, dobrou os joelhos, ficando completamente exposto e começou a acariciar a própria entrada com os dedos melados. Itachi lhe observava e lhe tocava suavemente por todo o corpo. As mãos passeando pelo abdômen, as coxas, panturrilhas e subindo de novo, roçando tão, tão levemente nos mamilos e no pomo de adão. Shisui arfou quando inseriu o primeiro dedo em si no mesmo momento em que Itachi lhe sugava a pele do pescoço.

— Você é uma delícia. Sabe quantas vezes eu tive que me controlar pra não te agarrar? Sabe quantas vezes eu fodi minha própria mão pensando que era você? Quantas vezes eu quis arrancar suas roupas…

Itachi ia falando com a voz cada vez mais grave e os toques cada vez mais firmes enquanto Shisui continuava a preparação em si mesmo, inserindo um dedo de cada vez.

— Eu via você me comer com os olhos e queria que me comesse de verdade…

— Ah, Itachi… você… estava mesmo me… hmm... provocando então.

A única resposta do primo foi rir e agarrar o pulso de Shisui, impondo o ritmo das estocadas que dava em si mesmo, já com três dedos dentro do canal alargado.

— Eu quero tudo com você Sui. Tudo. Mas agora, eu preciso enterrar meu pau o mais fundo possível em você. — Itachi levou a mão livre de Shisui até seu membro, duro como pedra. — Você quer isso?

— Precisa perguntar? — Shisui mal teve fôlego para responder, Itachi impondo um ritmo forte com sua mão.

— Preciso te ouvir.

— Eu quero, Itachi. Me come. Me devora.

E Itachi o fez. Vestiu a camisinha com agilidade e retirou os dedos de Shisui só para preenchê-lo em seguida, lentamente para não causar dor. Shisui estava tão relaxado e tão excitado que tudo que sentiu foi o prazer de ter sua próstata atingida no momento exato da penetração, arranhando as costas de Itachi com força e soltando um gemido alto que logo foi abafado por um beijo sedento do primo. Os movimentos começaram erráticos mas logo encontraram um ritmo perfeito, os quadris se chocando, o membro de Shisui balançando entre os dois, os gemidos de Itachi direto no ouvido do mais velho e as unhas da mão esquerda de Shisui se encravando nas nádegas do primo enquanto a direita lhe puxava os cabelos.

Shisui queria falar. Queria dizer o quanto estava quente, o quanto estava delicioso sentir todo o membro de Itachi dentro de si, o quanto a voz rouca do primo o levava à loucura, mas só que o que consegue é gemer, arfar, gritar a cada estocada. Quando Itachi lhe segura o membro e começa uma masturbação lenta, no mesmo ritmo que bombeia dentro de si, Shisui sabe que não irá durar muito. Com apenas mais alguns movimentos se derrama na mão grande do primo e sobre o próprio abdômen, jogando a cabeça para trás e gemendo alto em puro deleite.

Itachi se enterra ainda mais fundo, parando os movimentos do quadril e masturbando Shisui até o fim de seu orgasmo antes de voltar a estocar com potência, mas lentamente. Shisui abre os olhos após seu ápice e vê a face de Itachi como sempre imaginou: suada, corada, os cabelos caindo sobre si e lhe fazendo cócegas nos ombros, a boca vermelha de tanto que o mais novo morde para abafar os sons de prazer. Shisui leva a mão à própria boca e chupa o dedo médio com vontade, olhando nos olhos do primo que acelera a penetração no mesmo instante. Em seguida, alcança as nádegas de Itachi e as separa com firmeza, tocando a entrada levemente.

Itachi geme rouco e abre mais a pernas, apenas rebolando dentro de Shisui enquanto sente o primo começar a lhe penetrar com o dedo devagar. Quando Shisui consegue alcançar a próstata do mais novo Itachi volta a estocar com força total e a sensação é demais. O aperto de Shisui em seu membro, o toque em seu ponto de prazer interior, a mão que lhe aperta a nádega com firmeza. Ainda consegue dizer:

— Sui, eu…

— Goza, ‘Tachi. Goza pra mim. Em mim.

E Itachi chega ao orgasmo, mordendo o ombro de Shisui com força suficiente para deixar a marca de seus dentes e para fazer o primo suspirar de satisfação por ser o responsável por causar tamanho prazer ao primo. Retiram-se do corpo um do outro e beijam-se sem fôlego mais uma vez antes de se olharem nos olhos.

Ainda vão precisar das palavras depois de tudo. Mas não agora. Agora só querem curtir o calor de seus corpos se dissipando com lentidão, os toques de seus dedos arrepiando suas peles, as respirações misturadas se normalizando aos poucos. Depois irão descobrir o que de fato compartilham. Por ora sabem que não precisam mais controlar nem disfarçar seus desejos. Itachi entende e quer, tanto quanto Shisui, saciar sua luxúria.

24 мая 2018 г. 23:27 2 Отчет Добавить Подписаться
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Isis Souza Sentimentos viram palavras. E, já dizia Dumbledore, as palavras são nossa fonte inesgotável de magia.

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Vany-chan 734 Vany-chan 734
Olaar! Vim deixar meu biscoito. Eu tinha encontrado essa fic no Nyah há muito tempo, mas desisti de ler por ser UA e também pwp. Não gosto de nenhum dos gêneros, mas eu to em processo de rehab atualmente e me mostraram a capa hoje, fiquei toda interessada e vim ler. Continuo não gostando de pwp's, mas ao menos eu me diverti com essa haha Achei a descrição muito boa, as palavras usadas são fáceis e gostosas de se ler, e tem uma química transpassando todas as cenas, a química que só esse OTPzão tem. Eu diria que uma possível continuação cairia muito bem também hahha (olha o ódio pela pwp e o desejo insano pelo plot xeroso again), mas estou feliz por ter lido essa fic agr, é sempre bom ver o OTP sendo bem homenageado rsrsrs

  • Isis Souza Isis Souza
    Oie! Nossa, que bom que vc conseguiu curtir a história mesmo sendo de um tipo que não te agrada kkkk eu sou suspeita, amo pwp, mas sempre acabo colocando uma pontinha que seja de contexto. Obrigada por ler e comentar! November 01, 2018, 22:39
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