Короткий рассказ
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Capitulo Único

" E se disserem que o amor enfraquece com o tempo, diga a eles que o tempo não existe"
— Jack Johnson


De uma coisa todos sabem: Os Potter tem certa fascinação por ruivas. E essa historia começou a muito tempo atrás, seu nome Charlus Potter, o primeiro Potter a se apaixonar por uma ruiva. Pelo menos é o que dizem, mas tenho certeza que houveram muito mais. Charlus foi o Potter que patenteou essa "regra", em meados do seu sexto ano na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts o Grifinorio nato se apaixonou por uma ruiva, e não era qualquer ruiva. Dorea Black, uma Sonserina acida e cheia de si, a única Black com os cabelos cor de fogo e olhos de um tom de azul brilhante. Charlus costumava compara-los ao tom que o céu adquiria logo pela manhã, um azul limpido e sem nuvens.


Por essas e outras ele suspirava sempre que contemplava o céu aquela hora, ele bem que negava no começo, mas todos os seus colegas de dormitório sabiam que ele acordava aquela hora da manhã exclusivamente para se lembrar da "sua" Sonserina, como se ele parasse algum minuto do dia de suspirar pelos cantos por conta da ruiva esquentada.


Mesmo com todas as sua investidas, Dorea não cedia. Diferente de sua irmã Cassiopeia —outra Sonserina nata— Dorea era esquentada e escandalosa, não exitava nem um segundo em lançar gritos e feitiços se alguém a incomodasse ou duvidasse de sua inteligencia. Claro, outro fato sobre Dorea Black, ela era a bruxa mais esperta de sua idade, era quase um insulto fazer dupla com ela em alguma matéria e não importasse o quanto você soubesse sobre tal matéria, Dorea sabia muito mais e faria questão de esfregar isso na sua cara repetidas vezes. Dorea Black era uma garota orgulhosa, com um ego maior que aquele castelo.


Mas para a infelicidade de Charlus Potter a ruiva estava interessada em Tyberius Lestrange, um maldito sonserino de olhos azuis. Por que raios ela havia se interessado logo por ele, Charlus julgava que seus olhos castanho esverdeados eram muito mais bonitos. Dave Finnigan se dobrava de tanto rir quando o amigo praguejava aos sete ventos sobre o quanto ele era superior ao Lestrange, bom Charlus também possuía um enorme ego.


Todavia, bastou uma simples duvida em feitiços e uma tarde agradável na biblioteca para que Charlus descobrisse que Dorea nunca fora interessada no Sonserino, já que o mesmo esta bem mais interessado na caçula dos Rosier. O Potter teve vontade de acender fogos de artificio e correr por aqueles corredores comemorando sua recente vitoria. Mas para a única ruiva dos Black, aquela tarde significou bem mais. Dorea descobriu que Charlus não era de todo ruim, poderia ser agradável quando queria e mesmo que nunca admitisse ela gostou e muito da forma como seus olhos se mesclavam entre o verde o castanho, formando um caleidoscópio quando a luz se refletia.

O sexto ano chegou ao fim e o sétimo se iniciou, dizem que é neste ano que tudo acontece. E na vida de Charlus e Dorea não podia ser diferente, de completos estranhos eles passaram a colegas, trocavam poucas palavras e Charlus não poderia estar mais feliz, aos poucos a ruiva ia sedendo. O que não demorou muito, quase no meio do ano letivo quando finalmente os passeios ao vilarejo começaram Dorea aceitou seu convite e juntos eles compartilharam de uma tarde e surpreendentemente um beijo — Iniciado por Dorea, mas ate hoje ela nega tal feito— Charlus mal coube em si mesmo quando a ruiva de lindos olhos azuis cor de céu se afastou completamente corada e ofegante e naquele instante foi sua vez de a beijar.

O gelo que envolvia o coração da Black derreteu quando Charlus comemorou o beijo com um enorme sorriso radiante. E para o choque de seus colegas de casa, duas semanas depois um Grifinorio e uma Sonseina apareceram de mãos dadas no salão principal. O simples romance adolescente se transformou em um noivado e não muito tempo apos se formarem, se casaram em uma simples cerimonia nos terrenos da mansão Potter. Charlus se lembrava da intensidade em que os cabelos vermelhos de Dorea brilhavam ao por do sol, eles pareciam incendiar quando a luz do sol lhe tocava. E naquele dia Charlus não poderia estar mais feliz.

Obviamente aquele amor teve um fruto; James Potter. Um maroto e grifinorio nato, melhor amigo de um Black e apaixonado por uma ruiva.

Lillian Evans, uma nascida trouxa com cabelos flamejantes e olhos cor de folha, dessa vez uma grifinoria. Não sei dizer quando o garoto Potter se apaixonou pela ruiva Evans, mas tal fato despertou o interesse de todos em meados do sétimo ano. Ele: o maior galinha, egocêntrico e metido a besta que já pisou nos terrenos daquela escola — Segundo a Evans. Ela: A garota mais linda, inteligente e dona dos cabelos mais lindos que alguém poderia ter— Segundo o Potter.

Nem preciso dizer que Lillian o odiava ou pelo menos fingia. Pergunte a qualquer bruxo ou professor que ao menos uma única vez cruzou com aqueles dois e eles lhe dirão a seguinte frase : "Pra você é Evans, Potter" ou então " Prefiro sair com trasgo a você, Potter" e mais uma infinidade de frases que se tornaram bordões. A certa altura os alunos e professores passaram a ignorar as provocações e seus amigos julgavam ser amor reprimido. Acho que todos no castelo achavam isso.

James tentou de tudo, mas Lilly só tinha olhos para o seboso, vulgo Severo Snape. E mesmo que Remus repetisse milhares de vezes, que azarar um aluno sem motivo aparente era errado o Potter nao ligava. Bastava Lilly passar com o Sonserino que James parecia prestes a explodir de raiva — Obviamento um pouco de inveja. O que ele não sabia era que Lilly nunca olhou de uma forma diferente para o melhor amigo, diferente dele que era completamente apaixonado por ela. Mas Severos se contentava em ser apenas aquilo, fadado a ser melhor amigo da sua linda Evans era o suficiente para o seu coração puramente apaixonado.

Mas bastou uma frase mal pensada para que tudo aquilo tivesse um fim. O garoto ao qual ela defendia com unhas e dentes das ofensas e azarações do grupo intitulado " Marotos", composto pelo babaca do Potter, seu fiel escudeiro Sirius Black, o quieto Remus Lupin e o estranho Peter Pettigrew, a chamou da pior ofensa ao um nascido trouxa. Sangue Ruim. Aquelas palavras fizeram o corpo esguio da ruiva paralisar e seus olhos se afogarem em lagrimas, mas os gritos raivosos de James a despertaram no fim daquela tarde, Lillian nunca havia visto James Potter furioso uma única vez, mas ali ele parecia prestes a socar o seu EX melhor amigo. Segurado por Sirius que parecia tão atônito quando ela e o resto dos alunos, ele a defendia daquela ofensa horrível. Mas Lilly se recusou a chorar, não daria o gostinho aquele ser repugnante que era o seu melhor amigo.

E pela primeira vez ela lançou um olhar arrogante ao sonserino e puxando o Potter pela maga da capa, ela agradeceu e lhe deu um suave beijo no rosto. A fúria que antes ele sentia se apossar por cada milimetro de seu corpo se dissipou e desapareceu por completo quando seu nome deslizou pelos lábios rosados da seu Lirio. Seu coração batia mais rápido que as assas de um pomo de ouro e ele mal consegui se mover depois daquilo. No dia seguinte ofereceu a ela a vitoria que a Grifinoria teve sobre a Sonserina, quando teve a bolinha dourada entre os dedos ele procurou pelos cabelos flamejantes que tanto sonhava e apontou o dedo em sua direção erguendo o pomo e lhe dando uma piscadela. O rosto da garoto ficou quase do mesmo tom de seus cabelos, mas para a surpresa de todos ela sorriu e balançou os dedos em um Tchau envergonhado. James não se importou com a vitoria da Grifinoria, alias ele tinha ganhado algo muito melhor.

Depois do natal, James e Lillian pareciam mais próximos. Conversavam vez ou outra trocavam sorrisos envergonhados. Segundo Sirius, James era um veado de marca maior. Mas ao fim daquele ano, a historia se repetiu. Um Potter namorava uma ruiva, a sua ruiva. Aquilo não foi uma surpresa, todos esperavam que James conquistasse a ruiva mais esquentada da grifinoria, alias ele sempre conseguia tudo o que queria. Pra a tristeza das mulheres da sociedade bruxa, James Potter e agora Lillian Potter se casaram em uma honrosa cerimonia, no mesmo local em que seus pais se casaram.

Mas a felicidade daquele casal durou pouco, a guerra que se estendia por toda Londres os atingiu em cheio. Traídos por aquele que devia lhe proteger eles foram mortos. James Potter morreu protegendo sua família assim como Lillian Potter que usou toda a coragem grifinoria e defendeu seu único filho com seu vida, o protegendo com todo o seu amor. Mas o que poucos sabiam era que seu ultimo pensamento, assim que fechou os olhos foi que ate mesmo na morte ela não deixaria o seu Potter.

Daquela fatídica noite, sobrou apenas um sobrevivente: Harry Potter. O fruto do amor que Lillian e James Potter deixaram.

A historia daquele pequeno órfão era conhecido por cada criança que caminhava por aquelas vielas lotadas do mundo bruxo. Em sua historia se resumiu ao arranjar encrencas em todos os seus anos naquela escola, junto aos seus melhores amigos. Herminone Granger e Ronald Weasley, que em um futuro não muito distante seriam peças fundamentais para que o gosto por ruivas continuasse. Mas isso é uma outra historia. Prosseguindo...

Ronald Weasley era o ultimo filho homem dos Weasley's, logo depois dele vinha a pequena Ginevra, mas ela prefere apenas Gina, a única filha mulher de Arthur e Molly Weasley, uma garota maliciosa e brincalhona. Diferente das duas historias anteriores, Gina sempre fora apaixonada por Harry, mas ele por outro lado demorou a notar em quão belos eram aqueles cabelos cor de cobre.
Ela bem que tentou, mas Harry parecia gostar de asiáticas. Bom, Gina era uma garota diferente e se bem posso dizer ela não perdia tempo, desiludida pela lerdeza que o Potter possuía ela o deixou de lado e seguiu com sua vida, afinal não valia a pena se martirizar. Dino Thomas foi seu primeiro namorado, um lindo garoto de pele cor de oliva e lábios tão macios quanto a seda, com ele a ruiva descobriu muitas coisas durante a noite silenciosa do castelo.

Mas então tudo começou a ruir, a guerra explodiu e Harry ficou obcecado por um simples livro. Nada que Gina não pudesse resolver, viu ali a oportunidade perfeita de deixar claro que ela não era mais um menina inocente e na sala precisa ela lhe roubou um beijo. O que a ruiva grifinoria não sabia era que Harry poderia ser meio lerdo, mas a algum tempo que ele vinha reparando na irmã caçula do seu melhor amigo. Não tardou para que eles começassem um romance, e menos ainda para que tivesse que se separar.

Harry Potter, o escolhido. Aquele que deveria derrotar Voldemort, abandonou a sua ruiva para salvar o mundo. Harry lutou e Gina também, Hogwarts quase cedeu mas eles venceram. No mesmo dia em que eles deveriam comemorar a vitoria pela derrota do Lorde das Trevas, ele enterravam o corpo sem vida de Fred Weasley, que ainda mantinha a sombra de seu ultimo sorriso em seu rosto gelado. Contudo a vida devia continuar e nos terrenos da Toca eles se casaram. Sim, mais um Potter se casava com uma ruiva.

Gina era uma garota esperta e um tanto... soltinha e não foi surpresa para que no dia do casamento de seus melhores amigos ela anuncia-se sua primeira gravidez. Meses depois James Sirius Potter nasceu, por Merlim o garoto carregava o nome de dois dos maiores marotos de todos os tempos e pior ainda ele era um Weasley. Mas Gina não parou no primeiro filho, logo veio Albus que nasceu dois minutos antes de sua prima Rose Weasley, dois anos depois Gina e Hermione voltaram a engravidar juntas Hugo Weasley e Lilly Luna Potter nasceram com uma semana de diferença.

Mas meu foco é primogênito: James Sirius Potter. O garoto havia herdado o gênio do avô, para o desespero de Harry e aparentemente o charme do mesmo. Desde de muito cedo ele demonstrou sua falta de jeito com as regras e sempre arrumava uma forma de aprontar, nunca sozinho. James possuía um fiel escudeiro Fred II e juntos ele protagonizaram momentos espetaculares em Hogwarts.

Como esperado James foi para a Grifinoria, assim como seu pai e todos os homens Potter, o que todos sabiam era o fascínio que ele possuía pela prima, primogênita dos melhores amigos de seu pais. Rose Weasley era considerada a perfeição, havia herdado da mãe a inteligencia e sagacidade, assim como a pose mandona, o nariz arrebitado e os cachos abertos e apenas isso. Rosie era um autentica Weasley, os cabelos cor de fogo que caiam em molas por suas costas, as milhares de sardas rosadas que formavam desenhos delicado em seu rosto e corpo, os grandes olhos azuis topázio que brilhavam com esplendor a qualquer hora do dia e seus quase 1,70 de altura o transformavam em um mulherão. O que não passava despercebido aos olhos do Potter.

Outra coisa que os olhos castanho esverdeados de James Sirius capitavam era a forma que Rose e Alvo se tratavam. Desde de muito pequenos eles eram cúmplices e isso ia muito alem, se Rose ficava com gripe na manhã seguinte Alvo também adoecia, e ambos só obtinham melhora que se ficassem juntos. Isso também se aplicava a tristeza, Alvo parecia sentir quando a prima mudava de humor, pois ele sempre pedia, implorava para ir ver a ruiva.

Ela precisa de mim, mamãe.

Essas eram as palavras de Alvo sempre que ele sentia que Rose precisava dele. E isso acontece ate hoje, aconteceu na infância e principalmente em Hogwarts onde ambos eram inseparáveis. Quando Alvo foi selecionado para a Sonserina, Rose implorou ao chapéu seletor que a colocasse na mesma casa que ele. A ruivinha confidenciou isso a própria mãe no mesmo ano através de uma carta. E assim o chapéu seletor o fez e um fato historio ocorreu naquela noite: Um Potter e uma Weasley na Sonserina. Acredite isso não impediu que James amasse ainda mais. Nem preciso dizer que Ronald Weasley enlouqueceu ao receber tal noticia, sua Rose, sua pequena rosinha estava na casa das cobras. A casa Arqui inimiga da Grifinoria, ao qual ele jurou que ela iria pertencer, mas apos receber uma carta de desculpas, esclarecendo que não poderia deixar Alvo sozinho, a raiva e frustração se transformou em admiração. Sua pequena Rosie estava crescendo.

Logo no primeiro ano, Rose demonstrou toda a inteligencia herdada de sua mãe, respondia a todas as questões que lhe eram dirigidas, produzia trabalhos impecáveis que beiravam a perfeição e possuía notas honrosas em seu boletim, não havia nada em que Rose Weasley não fosse boa. Ao mesmo tempo em que era comparada a sua mãe, Hermione, ela conseguia ser o oposto dela. Todos conheciam a fama que a Granger carregava e seu apresso por regras, coisa que Rose não possuía.

Muito cedo, ainda no trem em direção a escola, ela e Alvo conheceram um garoto loiro meio magricela, Scorpius Malfoy, diferente do que Ronald havia lhe dito ela não o ignorou ou tentou ser melhor que ele em tudo, eles se tornaram amigos, melhores amigos. Minerva costumava chama-los de "Trio de ouro da Sonserina", juntos arrumaram tanta confusão que era impossível de contar. Obviamente eles nunca ultrapassariam a dupla dinâmica da Grifinoria, não que isso fosse uma competição, claro. Rose, Scorpius e Alvo se tornaram inseparáveis. Os três maiores nomes do mundo bruxo unidos, um Potter, uma Weasley e um Malfoy. Mas voltando ao assunto Rose...

Desde sua chegada a quele castelo ela foi admirada, tanto por sua inteligencia quanto por sua beleza, aos onze anos ela mais parecia uma boneca de porcelana a uma garota, a pele imaculadamente branca, os grandes olhos azuis brilhantes e os cabelos em um tom de vermelho que parecia ter sido pintado exclusivamente para ela, que em nada se parecia ao laranja de Lilly Luna ,ou o tom de cobre de Molly II, e não se parecia nem um pouco com vermelho morango dos cabelos de Dominique, os fios ruivos de Rose pareciam queimar, eles eram fogo puro, tão vermelhos que quando o sol batia eles pareciam as chamas da lareira. Naquela época Rose era tratada como o objeto mais raro e delicado.

Ate os treze anos Rose continuou da mesma forma, esguia e fofinha. Mas isso não impedia que James suspirasse pela prima mais nova sempre que podia, enquanto todos estavam mais ocupados em admirar a beleza infantil de Rose e lhe pedir ajuda em alguma matéria, o Potter imaginava um futuro com ela e seus cabelos flamejantes. Contudo apos as ferias de verão e o retorno para o quinto ano no castelo, James pode rever a prima depois de passar tanto tempo na Romênia com o tio. Ela havia mudado e muito.

O corpo magro havia sido substituído por um cheio de curvas, as pernas longas e torneadas, a cintura fina e o tronco magro. Os cabelos continuavam os mesmo, assim como o sorriso, contudo seu rosto havia amadurecido um pouco e crescido uns bons vinte centímetros. Ela parecia ter se tornado adepta a maquiagem, pois depois daquela noite ele não se lembra de te-la visto sem o famoso batom vermelho sangue, quase do mesmo tom de seus cabelos, que haviam se tornado sua marca registrada.

Para o total desespero de James, os outros garotos também haviam reparado na mudança de sua prima e objeto de amor e desejo. Milhares de convites para passeios, comentários luxuriosos e olhos gordos foram direcionados a ela. Contudo ela parecia mais interessada em estudar e aprontar com os melhores amigos a trocar juras de amor pelo corredor. Sorte de James.

Mas o que é bom dura pouco. Ao fim do quarto ano, Erik Krum foi transferido para Hogwarts a pedido do pai. E da mesma forma em que os Potter gostavam de ruivas, os Krum pareciam ser facilmente seduzidos pelas garotas Granger. James ainda se lembra da forma ao qual socou Erik Krum no patio na frente de todos, apos ele ousar tocar sua prima nos lábios, eles estava furioso e não se importou nem por um segundo com os gritos assustados da mesma. Foi preciso quatro garotos para retirar James Potter de cima do novato, a surra lhe rendeu um més de detenção e suspensão do time e obviamente Minerva fez questão em chamar seus pais na escola. Conclusão: Rose ficou quase dois meses sem ao menos olhar na cara do primo.

Mas devo ressaltar, o romance com o Krum não passou daquele dia.

Diferente do que muitos dizem, James nunca foi mulherengo, ou "pegador". Ele poderia aprontar e ser o garota mais lindo de Hogwarts, mas da mesma forma que o pai ele era sossegado nesse aspecto, seu coração a havia sido totalmente preenchido por Rose. Assumia que hora ou outra se encontrava com alguma lufana disposta a não ter nada alem de sexo com ele em alguma sala vazia no terceiro andar.

E foi em uma dessas escapadas que Rose o flagrou.
No sexto ano de Rose, consequentemente o ultimo de James, eles haviam se aproximado de certa forma, tudo começou nas ferias de verão e quando retornaram passaram a se encontrar todos os dias para conversar, James pensava que talvez ele estivesse finalmente tomando coragem e que talvez Rose retribuísse o que ele sentia. E naquele mesmo ano, ele sucumbiu a vontade de arrastar Samara Scott para uma sala qualquer. Enquanto James investia repetidas vezes sobre o corpo sentado a sua frente, na mesa que deveria pertencer a algum professor, e gemia descontroladamente, a porta da sala se abriu em um rompante os fazendo parar enquanto Rose Weasley entrava por ela vermelha e gargalhando.

O sorriso nos lábios pintados de vermelho sangue de Rose, não demorou para derreter e sua boca se abrir levemente. Ela parecia constrangida, envergonhada, decepcionada e quando James se afastou erguendo as calças e tentando formular qualquer resposta para a ruiva, eis que o rapaz loiro atras de Rose, a sua Rose, empurrou a portar com um sorriso torto, quando os viu riu pelo nariz sarcasticamente.

Acho que aqui já esta ocupado, Rosie.

Essas haviam sido as palavras de Scorpius Malfoy, antes de arrastar a ruiva para bem longe dali. James Sirius sentiu seu sangue ferver e gelar em questão de segundos, seus rosto se contorceu em uma carranca desiludida e arrependida. Samara pareceu perceber o humor do garoto e se aproximou sorrindo cautelosa.


Você gosta dela não é mesmo?
Acho que sim.
Acha? Da forma que ficou, não diria que você acha que gosta da Weasley.
Talvez, seja algo mais.
Todos cometemos erros, James. Errar é fácil o difícil é consertar o erro depois, mas isso que nos diferencia, aqueles que tentam reparar aquilo que quebraram são os que merecem perdão.

Um pouco tímida, ela deixou a sala sem terminar o que haviam começado. Samara poderia ser a tipica garota "fácil" e que saia com todos os garotos que podia, mas ela sabia como era amar alguém, afinal não era uma vadia sem coração.

James se martirizou por semanas, enquanto Rose desfilava com Scorpius a tira colo, nada muito diferente de antes, mas agora parecia algo mais. Ele havia insinuado que estava com Rose e isso não deixava de perturbar James nem por um segundo. Ela não queria falar com ele, o ignorava sempre que podia e fugia apressada quando o via em algum lugar.

Contudo foi no jogo entre Grifinoria e Sonserina que tudo pareceu mudar um pouco. Justine Allabor, a batedora do time da Grifinoria parecia um pouco violenta de mais naquela tarde chuvosa e congelante Novembro. A grifinoria perdia por cinquenta pontos, Rose parecia um borrão vermelho e verde encima daquela vassoura, ela voava com perfeição era quase tão boa quanto Gina Weasley havia sido. Rose cortava o campo com o gole debaixo do braço marcando pontos sempre que podia e gritando com os colegas de equipe os mandando ficar em formação, ela era uma excelente Capitão, assim como ele.
James desviu sua atenção de Rose por alguns segundos enquanto perseguia o irmão atras do Pomo, escutava os gritos grifinorios e sonserinos, e quase podia ver a expressão satisfeita de seus pais na arquibancada, que haviam pintado os rosto de vermelho e verde em homenagem aos filhos e sobrinhos. Ate mesmo sua tia Hermione, estava lá gritando pela filha enquanto balançava um cachecol dourado e prata. James sorriu.

Por Merlim, Rose Weasley esta caindo.

Apos a verdade contestada do narrador do jogo, o mundo pareceu desacelerar. James parou de perseguir o pomo enquanto observava o corpo de Rose deslizar sobre a vassoura em direção ao chão. A capa preta e prata se enroscava em seu corpo que dava giros no ar enquanto caia, as exclamações de terror e medo, assim como os gritinhos histéricos podiam ser ouvidos.

Ele não pensou apenas fez, exigindo máximo da velocidade de seu vassoura nova e voou o mais rápido que conseguia na direção do corpo inerte da prima. Não havia tempo, da altura em que ela caia e a velocidade que seu corpo alcançava seria morte da certa e James não saberia viver em um mundo sem Rose Weasley, a sua Rose.

Por um milagre de Merlim ele consegui colidir o próprio corpo contra o dela antes que ela atingisse o chão. E a dois metros de altura ambos caíram, desacordados e sangrando. James Potter havia honrado seu nome quando salvou a prima, contudo ele também havia se machucado, todavia Rose permanecia sobre ele enquanto o jogo era paralisado e Madame Ponfrey, Minerva e seus pais corriam para o campo a fim de socorre-los.

Alvo Potter capturou o pomo e a vitoria é da Sonserina, não que isso importe agora. Espero que eles fiquem bem.

James Potter, teve seu braço quebrado, um tornozelo torcido, algumas escoriações e três costelas fraturadas durante seu ato heroico, já Rose precisou ser transferida as pressas para o St Mungu's o bastão que havia "escorregado" dos dedos de Justine acertou sua cabeça a deixando inconsciente, contudo era o seu pulmão perfurado que preocupava os médicos, não sem contar no tornozelo deslocado, nas sete costelas fraturadas, o pulso quebrado, a perna esquerda trincada em oito lugares diferentes e todos os seus ligamentos do ombro rompidos e obviamente as escoriações. Mas tudo isso poderia ter sido bem pior se James não tivesse interferido.

Não preciso dizer que ele surtou ao receber a noticia que sua Rose estava internada em um hospital e que não possuía data de retorno para a escola. Pela primeira vez em muitos anos ele chorou descontroladamente na frente de todos os seus amigos e familiares, enquanto era agarrado por sua mãe que também chorava. Em meio aos soluços ele confessou o quanto amava a prima, o que não era surpresa para ninguém.

Rose passou o natal internada no Mungu's desacordada por culpa da fortes doses de remédio. E pela primeira vez nenhum Weasley comemorou o natal, principalmente James que preferiu seu quarto a companhia dos pais. E não importava o quanto todos dissessem que ficaria tudo bem, ele só queria Rose.

As ferias foram maçantes e entediantes, e o retorno para Hogwarts também. Ninguem que pertencia a família Weasley parecia alegre naquele dia, afinal Rose permanecia no Mungu's. E ainda no trem Roxanne Weasley, socou a cara de Justine Allabor repetidas vezes, apos escutar algo como: " Bem feito para aquele metida.". Roxanne não pensou duas vezes antes de partir para cima da colega de casa. Por breves momentos os monitores fingiram que não viam a briga, pois a Weasley vencia de lavada, Allabor merecia a surra, mas era trabalho deles intervir. Roxanne Weasley só não foi expulsa por pura sorte, mas passaria dois meses de detenção.

Minerva resmungou algo como: " Weasley's e suas manias de socar os outros alunos." Mas James não negava que havia visto um sorriso muito bem escondido nos lábios finos da Diretora quando a noticia se espalhou e chegou aos seus ouvidos. Afinal Rose Minerva Weasley alem de carregar seu nome, era sua afilhada.

Todos haviam percebido a forma cabisbaixa de James, ele não se concentrava nas aulas tão pouco nos treinos, as olheiras de preocupação e as constantes mudanças de humor o afetavam de uma forma descomunal. E foi ali que todos perceberam do porque James Potter nunca ter namorada ou se interessado por qualquer garota de Hogwarts, seu coração já tinha dona.
Durante uma semana ninguém recebeu qualquer noticia de Rose, nem mesmo seu irmão ou Alvo. Lily e Dominique confidenciaram aos demais que haviam pegado Hugo aos soluços no salão comunal. Contudo Alvo estava estranhamente calmo com tudo aquilo, a maldita conexão entre eles parecia mais forte do que nunca.

Ela esta bem, sei disso.

Ele sempre repetia quando lhe perguntavam sobre o sorriso leve que hora o outra estampava seu rosto abatido. Alvo nunca conseguiu ficar longe de Rose por muito tempo, era estranhamente doloroso para eles. O mesmo havia passado as ferias inteiras ao lado da prima e melhor amiga, dormia no hospital sempre que lhe permitiam e quase chorava quando Gina ou Hermione o enxotavam dizendo que ele também precisava descansar.
Exatos vinte e três dias depois do retorno deles a Hogwarts os cabelos flamejantes de Rose Weasley cruzaram a porta do Grande salão.

Era noite, uma noite fria e sem muito significado, James não havia dormido muito, quer dizer, ele não havia dormido nada. Cutucava seu puré de batatas com o garfo distraidamente, escutando comentários aleatórios de seus primos. Mas quando o barulho da porta de madeira ecoou pelo salão roubando a atenção de todos e Hagrid surgiu por ela com um enorme sorriso nos lábios, ninguém entendeu muito bem. Afinal o que era tão bom para Hagrid sorrir daquela forma?

Quando a figura de Rose Weasley surgiu ao lado direito do Guarda Chaves, tudo fez sentido. Ela estava de volta, Rose Weasley estava de volta a Hogwarts. James não teve tempo de se levantar pois seu irmão, Alvo, já apertava a melhor amiga com força em seus braços e seus soluços podiam ser ouvidos por todos no salão. Minerva exibia um sorriso genuíno e mesmo com uma idade já em avançada, todos puderam perceber o quão adorável ela ficava daquela forma.

Scorpius Malfoy chegou logo em seguido também abraçando Rose, o que fez James torcer os lábios em ciumes. Apos se afastarem e Rose contemplar o castelo mais uma vez, uma chuva de palmas iniciou na mesa da Sonserina, iniciada por Anabelle Jones, que se alastrou por todas as mesas. Obviamente o barulho maior vinha da mesa dos Leões, modéstia a parte. Lilly batia palmas com tanta força que suas mãos pequenas tomavam um tom escarlate e ardido.

E foi preciso apenas que Hugo corresse ao encontro da irmã para que todos o seguissem, primo por primo a abraçou apertado matando toda a saudade. James foi deixado por ultimo, quando o salão voltou a ficar silencioso, com milhares de olhos em cima de si ele se aproximou afoito parando a centímetros de Rose que encarou seus olhos castanho esverdeados. Ela se aproximou um pouco mais capturando os dedos grossos do rapas com os seus em um aperto firme, fechou os olhos quando seus narizes se roçaram, contudo não houve um beijo, James a apertou tão forte em seus braços que a ruiva reclamou sobre suas costelas ainda latejarem.

As palmas e assovios voltaram quando a Diretora Minerva abraçou Rose com tanto carinho e amor.

A felicidade parecia ter voltado a família Weasley, por recomendação medica Rose deveria se manter afastada do Quadribol por mais dois meses. As risadas e palavras quase gritadas voltaram a mesa mais cheia de Hogwarts, qua acomodou não só os Grifinorios, mas também um trio da Sonserina, duas Lufanas e Corvino.
A família Weasley era linda, com cores e gostos diferentes.
E naquela mesma noite depois do jantar, Rose perguntou a James o que tanto remoía dentro de si.

Porque me salvou?

Rose estava pronta para ouvir o pior, e com pior digo : "Porque você é minha prima". Mas ela não obteve respostas, pois os lábios de James se prenderam aos delas com certa fome.

Ele não se importou se alguém os veria e os recriminariam por serem primos ou algo assim. James só conseguia pensar na forma lenta que Rose o retribuía, seus coração havia disparado e aponta de seus dedos formigavam, um formigamento gostoso. Sentiu o frio de sua espinha se mesclar ao calos de sua pele quando Rose apertou as mãos sobre suas costas colando ainda mais seus corpos em busca de mais contato. Ela sabia sobre o ato heroico de seu primo, e de todo o sofrimento que seu pequeno acidente havia causado a todos, principalmente a James, que sofrera danos físicos por culpa dela.

Mas nada importava naquele momento, apenas o jeito delicioso que James conduzia o beijos, enroscando seus dedos longos e ásperos em seu cabelo perfumado.
E aquele foi só primeiro de muitos outros beijos trocados. Na formatura daquele ano, o ultimo de James ele foi o responsável pelo discurso de encerramento e acreditem quando digo, ele não tinha um discurso pronto. Ocupou suas ultimas semanas em Hogwarts a ficar trancado em seu dormitório aproveitando todas as sensações que Rose poderia causar em seu corpo.

Durante o discurso que durou menos de cinco minutos, ele gaguejou no inicio, mas quando seus olhos alcançaram os de Rose, sua Rose. Nada mais importou, ele conseguiu inspiração para divagar rapidamente em quão incrível sua vida pode ser, ele falou sobre a felicidade, sobre as brincadeiras e as aulas maçantes que davam sono, mas principalmente ele falou sobre o amor e forma desconhecida como ele pode brotar e criar raízes solidas. Contou que sabia o quão frágil ele era. Olhando diretamente para a sua Rose, ele declarou todo o seu amor por ela, fazendo todas as mulher se debulharem em lagrimas de orgulho e felicidade.

James foi aplaudido, mas ele não se importou pois desceu do palanque em direção a única pessoa que importava naquele instante e colou seus lábios sobre os dela. Não houve chilique por parte de seu tio Ron, que permaneceu emburrado o resto da festa, mas era para isso que a Tia Hermione havia nascido não é mesmo, controlar os ataques de fúria e ciumes do marido.
No ano seguinte Rose voltou para Hogwarts sem James, mas não se preocupem eles tiveram um verão inesquecível. James ingressou na academia de aurores, assim como era seu sonho e lhes digo que ele foi melhor da turma, orgulhando o pai e o sogro. Rose voltou a jogar sem dificuldades, contudo sempre supervisionada pela própria Minerva e pelos colegas de time.

E ela voltou tão bem quanto saiu, fato que lhe permitiu receber não só duas mais cinco convites para ingressar em um time profissional. Gina lhe mandou um berrador estranhamente feliz, só para lhe dizer— aos berros— o quão orgulhosa estava por ela ter recebido tantos convites e principalmente por um deles ser das Harpias de Holyhead que adoraria que ela usasse o numero sete, que foi seu durante tantos anos nas Harpias, que ate mesmo daria o próprio uniforme com o nome Weasley bordado nas costas e que futuramente o com o nome Potter também seria dela.

Foi o bastante para que Rose ficasse escarlate. O ano passou bem rápido e como de se esperar, ao fim dele Rose já era membro oficial das Harpias carregando o numero sete em suas costas, assim como posto de artilheira.
Ao retornar para casa apos o fim do ano letivo, se deparou com as cor verde prevalecendo nas paredes da toca, todos com algo que lembrasse o time que agora ela defenderia.
Rose gostava de verde.

Apos a comemoração, conheceu o recém adquirido apartamento na Londres Trouxa com vista para o big bang da janela da sala. James havia caprichado na decoração e juntos eles batizaram todos os locais da casa.

Com os anos, James se tornou o melhor auror que o Ministério Britânico poderia ter, ao lado do pai, do sogro, do irmão e do cunhado, ele prendeu mais criminosos do que poderia contar. Ao lado de Rose ele construiu uma vida, ao contrario dos outros Potter's ele primeiro engravidou a namorado antes de se casar. E com uma barriga de seis meses Rose se tornou uma Potter nos jardins da toca.

E poucos meses depois Valerie e Valentina Potter vinham ao mundo com seus grandes olhos castanhos esverdeado e cabelos tão ruivos quanto os de Rose. James se lembra como sua Avó Molly chorou ao pegar as bisnetas no colo e ele sabia bem o porque, elas eram os primeiros gêmeos ruivos na família apos Fred e Jorge Weasley.

Não demoro muito para que Rose engravidasse outra vez, dois anos para ser mais exata. Gêmeos novamente. Bom, eles tiveram que se mudar para uma casa maior, banheiros por todos os cantos, quartos para cada um de seus filhos e ainda sobrava, uma cozinha gigantesca para caber todos e mais sofás do que James poderia contar.
E logo Theodore e Trinity vieram ao mundo, do que as gêmeas tinham de parecidas com Rose, o casal de gêmeos era parecidos com James, cabelos castanhos, expressões divertidas e olhos de um azul límpido iguais ao da mãe.
A vida do casal se tornou uma loucura, quatro filhos e uma centena de afilhados e sobrinhos. Jorge Weasley costumava dizer que Valerie e Valentina eram as novas Gêmeas Weasley e que tocariam o pandemônio em Hogwarts, e ele nunca esteve tão certo se aos sete anos ela já quase tocavam fogo na própria casa imagina em Hogwarts, ao contrario das irmãs mais velhas Theodore e Trinity eram calmos e estudiosos, sempre quietos e cheios de vida, sorrisos no rosto e expressões calmas, muito diferente do que imaginaram.

— Papai, olha peguei a mamãe outra vez.— Valerie corria em sua direção com uma figurinha de sapo de chocolate.

A ruivinha se jogou sobre o homem no sofá e praticamente esfregou em seu rosto a figurinha que possuía uma foto animada de sua mãe sorrindo com o uniforme verde das Harpias, com os seguintes dizeres : Rose Potter a melhor artilheira de todos os tempos.

Não havia mesmo jeito. Os Potter's sempre amariam as ruivas!

27 февраля 2018 г. 23:07 0 Отчет Добавить Подписаться
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