Dio, para Jonathan, sempre pareceu uma cobra.
Não que tivesse gosto por insultar o irmão adotivo, não era de seu feitio fazer isso, mas não havia como negar.
De acordo com seus ensinamentos religiosos, sabia que a cobra não era um animal confiável como um cachorro, melhor amigo do homem. Se não fosse a faladora, talvez o maior pecado da humanidade não tivesse acontecido e o Paraíso ainda teria seus habitantes.
Comparar Dio com uma cobra talvez não fosse o certo, pois para si, tinha convicção que o loiro não era verdadeiramente mau, e sim apenas um pouco difícil de se lidar, afinal, o garoto Brando tinha uma forte personalidade.
-O que foi?
A voz profunda lhe tira dos devaneios enquanto cavalgavam juntos. Jonathan o olha nos olhos, desviando para a boca de lábios vermelhos que estava cheia, mastigando uma maçã.
-N-não foi nada... Desculpe, estou um pouco perdido em pensamentos.
-Pensando em quê?
-Nossa entrada na academia –Mentiu, sorrindo gentil –Será que vai ser divertido?
Em resposta, o loiro deu de ombros, não se importando.
Dio passa a encarar Jonathan um pouco desconfiado, achando estranho o comportamento avoado que o moreno estava tendo naquele momento.
-Quer? –Ofereceu a maçã.
Jonathan olha para a fruta avermelhada, suculenta, que estava nas mãos de Dio.
Todos seus pensamentos vêm a tona novamente, ponderando alguns instantes antes de engolir a saliva presa e sorrir para o irmão.
-Quero.
“O que estou pensando, Dio não é uma cobra”
Cegamente, aceitou a fruta do pecado oferecida pela criatura da mentira. Mordeu com vontade, acreditando veemente em suas convicções.
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