marieyxs MARIE (wattpad)

Elsie O'Connell vem de dois mundos diferentes. Thomas Shelby tem planos para seu futuro. Quando seus mundos colidem e suas vidas se entrelaçam, eles descobrem que não são tão diferentes assim. Elsie vai descobrir se o perigo segue a família Shelby ou se Thomas é o perigo que espreita no escuro.


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the blood that flows

O vento soprava em meu cabelo enquanto eu corria pelas ruas. Eu sabia que não deveria ter deixado Donnie lá, mas não poderia movê-lo sozinha. Ele precisava de ajuda médica e eu não poderia dar isso a ele nas docas. The Garrison era o lugar certo para ir, Harry me ajudaria.

Virando a esquina, o pub apareceu e eu acelerei o passo, ignorando os olhares que estava recebendo. Não tive tempo para me preocupar com o que pensavam de mim. Eu sabia que eu estava uma bagunça com todo o sangue manchando meu vestido cor de pêssego e meu cabelo se desmanchando da minha trança. Meu rosto estava manchado de lágrimas e sangue, mas não me importei. Donnie precisava de ajuda.


Empurrando as portas do pub, esqueci os olhares que os homens que bebiam me deram enquanto corria para o bar onde Harry estava.


— Jesus, Elsie! O que aconteceu?— Harry exclamou, largando o pano branco que segurava enquanto corria ao redor do bar, pegando minha mão enquanto estava diante de mim. Observei enquanto seus olhos observavam minhas roupas, procurando por qualquer sinal de lesão. Sua mão subiu para correr levemente sobre o corte e hematoma na minha testa.


— Robbie e os meninos bateram em Donnie. Eu o deixei nas docas, Harry —. Pisquei rapidamente, levando minha mão ao rosto para enxugar as lágrimas enquanto olhava para o homem mais velho. — Eu o deixei no cais —, sussurrei, sentindo o medo por Donnie morrer agora. Como eu poderia tê-lo deixado lá?


Ele poderia ter morrido agora ou Robbie e seus homens poderiam ter voltado para buscá-lo.


— Está tudo bem, Elsie — Harry disse, levando as mãos ao meu rosto enquanto enxugava minhas lágrimas, dando-me um sorriso tenso. — Nós vamos resolver isso. Daniel, Edward, vão para as docas e tragam Donnie de volta aqui. Charlie, corra e chame um médico— Harry ordenou a três dos rapazes mais jovens, todos eles pulando de seus assentos e fazendo o que o homem mais velho disse.

— Não. Sem médicos —.Eu gritei, impedindo Charlie de sair. Não precisávamos de médico, eu mesma curaria Donnie assim que voltássemos para a fazenda. Nós também não precisamos chamar atenção para a família.


Agora que consegui ajuda para Donnie, parecia que tudo se encaixava. Minhas mãos começaram a tremer, minha respiração acelerou quando pensei em Donnie morto nas docas. Afinal, foi minha culpa. Eu recusei Robbie e o insultei. Donnie entrou na minha frente pegando a faca que deveria ser para mim.


— O que está acontecendo aqui? — uma voz severa chamou das portas do pub, tirando toda a atenção de mim e das figuras ali paradas. Eu me virei para olhar para os outros, meus olhos percorrendo os três homens enquanto eles olhavam para mim e Harry.

— Sr. Shelby.— Harry disse fracamente, a voz forte que ele usava momentos atrás dando ordens aos meninos desapareceu na presença desses novos homens. Eu só conhecia John dos três homens que estavam ali, palito na boca, seu boné pendurado na cabeça. Eu só tinha visto os outros dois homens apenas em fotos na cozinha da família Shelby das vezes em que visitava a casa.


Todos eles usavam roupas semelhantes, belos ternos cinza, feitos sob medida com perfeição. Todos os três também usavam bonés, os picos brilhando, e franzi o nariz para as famosas lâminas de barbear costuradas nos picos. Todos seus olhos denunciavam sua relação, o azul tão brilhante e único que merecia seu próprio nome. Thomas Shelby.


— O que está acontecendo aqui, Harry?— a mesma voz que falou antes perguntou quando ele deu um passo à frente, mais perto do bar. Thomas Shelby tinha uma aura exigente ao seu redor que chamava atenção.


Ele tinha capturado a atenção de todos no pub e eu sabia que todos aqui o temiam. Fazia algumas semanas desde o fim da guerra e os Peaky Blinders já haviam colocado medo em todos em Small Heath.


— Ellie!— uma voz jovem chamou, empurrando Tommy e Arthur para fora do caminho enquanto corria para mim. Finn não perdeu tempo empurrando Harry para longe de mim enquanto ele subia no banco do bar agarrando meu rosto com as mãos.

— Finn! —.Arthur gritou, gritando um aviso para o menino enquanto ele erguia as mãos, pousando-as no meu rosto.

— O que aconteceu, Ellie? —.Finn perguntou, ignorando o aviso enquanto seus olhos azuis observaram meu rosto. Eu sabia que havia sangue manchado no meu rosto, sangue de Donnie.

— Não se preocupe, Finn,— Murmurei pegando suas mãos nas minhas e tirando do meu rosto. — Estou bem.— Minha garantia não pareceu funcionar, pois só o fez franzir a testa.

— Quem fez isso, El?— John perguntou chegando ao lado de Finn, levantando meu queixo enquanto observava o corte na minha cabeça. Ele estava apertando seu palito de dente, sua mandíbula latejando enquanto seus olhos percorriam meu rosto.

— Estou bem, John —.Eu disse com um pouco de força enquanto me afastava de seu alcance. Eu adorava Finn e John, mais não precisava da preocupação deles agora. Tudo o que eu conseguia pensar era em Donnie e se ele seria trazido de volta vivo.

— Quem é essa, Finn? —.Tommy perguntou ao se juntar a John no bar. Seus olhos afiados observavam a maneira como John parecia tão confortável ao meu lado e eu me perguntei o que ele estava pensando.

— É a Ellie,Tommy —.Finn explicou como se ele devesse saber. Talvez eles tenham me mencionado na casa da família? Eu não desconfiaria de John sobre falar de mim. Ada definitivamente pode ter feito isso, ou não.

— Quem diabos é Ellie,porra? — Arthur gritou dando um passo ao lado de Finn, olhando entre mim e seu irmão, seus olhos me encarando.

— A garota, Arthur —.Tommy falou, revirando os olhos para Arthur. Ada não estava mentindo quando me contou sobre o temperamento explosivo de Arthur. Seu rosto estava vermelho e seu bigode se contorcia enquanto ele nos observava, sua respiração pesada.

— O que aconteceu? —John questionou ignorando Arthur enquanto tentava entender o que aconteceu. A postura de John mudou enquanto ele se mexia um pouco, esperando minha resposta. Nos últimos meses, eu tinha me acostumado com John e seus modos autoritários. Uma vez que ele me aceitou na família como uma segunda irmã, ele assumiu a responsabilidade de me tratar da mesma maneira que tratou Ada.

— Eu não me importo, John —.

— Me diga quem foi o desgraçado que fez isso! — Ele retrucou, batendo a mão na mesa do bar.


Tommy inclinou a cabeça para encarar John, um olhar curioso em seu rosto. Ele estava se perguntando por que John estava agindo assim? Se eu tropeçasse em uma garota espancada e visse o quão preocupado meu irmão estava agindo perto dela, eu estaria pensando o mesmo.


— Se isso tem alguma coisa a ver com Robbie Miller—. John cuspiu seu palito de dente, suas mãos levantando e passando pelo lado de sua cabeça. — Eu deveria ter cortado a dele semanas atrás.—

— Robbie Miller? Você está falando sobre o garoto Robert Miller?—. Tommy perguntou chamando minha atenção para ele. De perto, não podia negar que Thomas Shelby era lindo para um homem de seu aspecto e sabia que Ada não estava exagerando quando disse que todas as garotas se apaixonavam por ele. Olhos azuis penetrantes, maçãs do rosto pontiagudas e lábios carnudos e fortes, eu invejava isso. Ele tinha tudo a seu favor.

— Sim, o filho da puta anda atrás dela —. John disse esfregando a mão no queixo enquanto sua agitação aumentava.

— Por que?—.


O silêncio no pub foi horrível enquanto Tommy mantinha os olhos em mim. Era como se todos estivessem esperando que algo grande acontecesse.


— Ele a quer, Tommy —. Finn disse, sua inocência piorando a situação. Se alguém como Finn podia ver isso e ele tinha apenas nove anos, quão óbvias eram as afeições de Robbie?

— O quê ele fez pra você? — Ele não perguntou, mais foi como uma ordem para que eu respondesse. Seus dedos roçaram meu queixo, sua mão forçando minha cabeça a levantar lentamente para que ele pudesse ver o corte na minha cabeça. Combinado com meu vestido ensanguentado e cabelo bagunçado, aposto que era uma visão e tanta.

— Fomos atacados.— murmurei sentindo meus olhos embaçarem ao pensar em Donnie, mas mordi o lábio inferior para impedir que as lágrimas caíssem. Odiava chorar na frente de estranhos. Isso me fazia parecer fraca e nunca quis isso. Que seja essa a primeira impressão.

— Por que? —. John perguntou, a aspereza de sua voz me assustando um pouco. Eu sabia o que ele planejava fazer assim que colocasse as mãos em Robbie.


As portas se abrindo tiraram minha atenção de John e eu saí do bar enquanto Daniel e Edward carregavam Donnie para dentro. Ele estava uma bagunça sangrenta, a camisa branca agora manchada de vermelho. Os dois rapazes olharam ao redor do pub rapidamente antes de abaixar e colocar Donnie no chão.


— Ei —. Donnie sussurrou quando seus olhos encontraram os meus e eu pude ver a preocupação neles. Lá ele estava sangrando e com dor, mas tudo o que ele podia fazer era lamentar por mim.

— Donnie —. eu murmurei, caindo ao lado dele no chão, minhas mãos pressionando contra seu estômago. Não foi tão ruim quanto pensei agora que tinha uma visão clara do ferimento. Ele viveria, mas sentiria muita dor.

— Aww —. ele grunhiu e eu revirei os olhos. Ele também era dramático pra caralho.

— Harry, pode me dar um pouco de uísque?—.Eu disse enquanto rasgava a camisa de Donnie, chegando ao ferimento. Não era ideal para cobrir o ferimento com uísque, mas iria anestesiar e limpar o ferimento até que ele voltasse para a fazenda.


A pequena mão de Finn segurou a garrafa de uísque na frente do meu rosto e eu rapidamente a peguei de sua mão. Tirando a rolha da garrafa, compartilhei um olhar com Donnie, derramando o líquido marrom sobre a ferida.


— Porra! —.Donnie grunhiu se revirando no chão, tentando se afastar de mim enquanto cerrava os dentes com a dor ardente.

— Pare de choramingar como uma cadela —.eu sibilei pressionando o ferimento com sua camisa rasgada antes de agarrar as mãos de Finn.— Pressione o ferimento para baixo, Finn—. Fiz meu caminho para o bar, procurando uma vela.


Meus dedos tremiam enquanto eu me atrapalhava com o pacote de fósforos ao lado da vela. Os pequenos gravetos escorregando de meus dedos trêmulos enquanto eu mordia meu lábio enquanto lágrimas de frustração ameaçavam escorrer por minhas bochechas. Dedos longos empurraram minhas mãos, puxando um fósforo, riscando-o e acendendo a vela. Compartilhando um olhar com o Shelby do meio, eu cuidadosamente peguei a vela do bar e fiz meu caminho de volta para Finn e Donnie.


— John, pegue algo de metal para mim — eu gritei, colocando a vela no chão enquanto inspecionava o trabalho de Finn. — Bom trabalho, Finn, mantenha a pressão sobre a ferida — Eu baguncei seu cabelo enquanto limpava meus pensamentos e ignorei o aviso nos olhos de Donnie.

— Ellie! — Donnie avisou vendo a vela e olhando para a colher de metal que John entregou.

— Cale a boca Donnie — Eu disse entre dentes, colocando a colher sobre a chama da vela, esperando o metal esquentar. Olhando para Daniel e Edward, acenei para eles e acenei para Donnie. — Segure-o para mim.— Quando os dois seguraram Donnie com firmeza, empurrei as mãos de Finn para longe, tirei a camisa rasgada e rapidamente coloquei a colher quente sobre seu ferimento.


Donnie gritou, o som crepitante de metal tocando sua pele, cauterizando a ferida. Não era uma coisa muito agradável, mas manteria a ferida limpa e fechada até voltarmos para a fazenda. Odiando isso estava trazendo mais dor para ele, peguei a garrafa de uísque, passando-a na esperança de que ele ficasse muito bêbado e desmaiasse de dor e com o álcool.

— Chega, não dá mais —.Donnie implorou, sua voz fraca enquanto ele inclinava a cabeça para trás, engolindo o uísque. Eu puxei a colher com suas palavras e caí sobre os calcanhares enquanto olhava para ele.


— Mee vai estripar você. —.Eu pensei em nossa avó e tremi de medo da reação dela ao ver o ferimento dele. A careta em seu rosto me deixou saber que ele ouviu. — Descanse, Donnie, eu mandarei chamar Maddox e Hugo —. Eu adiciono deixando ele saber que eu não o deixaria aqui apenas para fazer o seu caminho de volta para a fazenda sozinho, embora ele merecesse por ficar no caminho da faca que era direcionada a mim.


— Que porra está acontecendo aqui?—Arthur Shelby exigiu enquanto eu pegava a mão de John enquanto ele me ajudava a ficar de pé.



4 декабря 2022 г. 16:05 0 Отчет Добавить Подписаться
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