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A cada duas décadas uma oferenda deve ser feita ao deus da Morte. Um corpo vivo, virgem, considerado o mais belo dentre todos os mortais humanos, selecionado a dedo pelo deus. E Jungkook se ver sem alternativas ao ser escolhido por Taehyung.


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Oferenda

Peste negra(ouMorte negra) é o nome pela qual ficou conhecida uma das mais devastadoraspandemiasnahistória humana, resultando na morte de 75 a 200 milhões de pessoas, causada pela ira de um deus.


Eles estão entre nós. E um deles, aguarda por seu sacrifício.


A cada duas décadas uma oferenda deve ser feita ao deus da Morte. Um corpo vivo, virgem, considerado o mais belo dentre todos os mortais humanos. E isso não deve ser negado a divindade de modo algum.


Os resquícios da negação aos deuses ainda maltratavam as memórias dos que restaram. Famílias dizimadas, casais e amigos separados para todo o sempre. De fato, desagradar o deus não foi a ideia mais sábia.


A Morte Negra levou metade do que realmente deveria. Por um pedido de clemência de um garoto jovem e bonito demais para ser considerado humano; a oferenda que os pais recusaram-se a deixar partir para longe.


Um único pedido que foi capaz de acalmar o coração mais rancoroso e brutal de Taehyung, o deus da Morte.


A oferenda foi feita, e o deus levou consigo a sua pandemia preferida, que mostrou aos humanos seus devidos lugares, e que se não devia brincar com sua paciência.


E ele voltaria novamente. Atrás de sua oferenda. Atrás de Jeongguk.


Duas décadas depois da Peste Negra — o dia da oferenda.


Jeongguk sentia o peito apertado. Estava sentado, olhando pela janela a tempestade forte que caia. Os relâmpagos iluminavam o céu, o vento balançava as árvores com força. As gotas de água caiam de forma pesada do outro lado.


Levou as mãos até o colo, apertando-as uma na outra ao ouvir a batida leve na porta do seu quarto. Engoliu, antes de responder.


— Pode entrar — disse baixo, ouvindo a porta ser aberta devagar.


— Querido? — sua mãe chamou em um murmúrio, tentando não deixar o rapaz mais nervoso do que já estava. — Já está na hora. Precisa ir se arrumar.


Jeongguk arfou, olhando para a mãe antes de assentir.


— Eu já estou indo — respondeu. Sua mãe deixou o quarto, e Jeongguk levantou-se da cadeira, indo em direção ao banheiro. Retirou as peças que usava, ficando desnudo. A água caiu por seu corpo de forma morna, o que contrastava com o frio que estava devido ao temporal.


Sentou-se sobre os próprios calcanhares, limpando cuidadosamente todo o corpo. Demorou para terminar, saindo do banheiro em seguida. A roupa que deveria usar já estava sobre a cadeira que antes permanecia sentado.


Uma calça branca que adequava confortavelmente em seu corpo; uma camiseta transparente. Era tudo o que usaria. Respirou fundo, caminhando até elas. Enxugou todo o corpo, vestindo cada peça como lhe era pedido.


Foi em direção ao espelho, penteando as madeixas negras e úmidas. Não as manteve completamente ordenadas, deixando algumas mexas caírem sobre sua testa.


Saiu do quarto logo após. Seus pais já estavam devidamente vestidos também, entretanto, a cor de suas roupas era preto.


— Estou pronto — disse enquanto aproximava-se dos progenitores. — Vamos?


Seu pai foi o primeiro a abraçá-lo com força. Sua mãe fez o mesmo em seguida.


— Sentimos muito por isso — sua mãe disse. Acabou por sorrir pequeno sem mostrar os dentes, tentando passar alguma confiança para ela. Todavia, não estava nem um pouco confiante.


Saíram de casa em seguida. Já não chovia mais, mas o vento frio ainda os acompanhava. Jeongguk tremia levemente a medida que aproximava-se do seu prédio facultativo, onde cursava Fotografia.


O deus achou que seria mais confortável para ele.


Aos poucos, mais pessoas chegavam para acompanhá-los. Todos de preto. Podia ver os rostos que o encaravam com pesar.


De fato, não sabia bem como funcionava tudo aquilo.


Seus pais lhe contaram uma história diferente. Era engraçado, porque estava vivendo pela segunda vez, pelo que se lembrava. Há duas décadas atrás, na sua primeira vida, havia sido a oferenda ao deus. Tinha sido escolhido a dedo por ele. Entretanto, seus pais se negaram a sacrificar o filho pelo bem da humanidade.


E o deus pela primeira vez jogou sua praga contra a Terra. Teria dizimado a todos os humanos se não fosse o pedido de perdão de Jeongguk. Ele iria dar a própria vida, mas precisava que os pais continuassem vivos, que todos que conhecesse não desaparecessem.


O deus concordou com seu pedido. Entretanto, a punição não havia terminado. Como eterna lembrança da ousadia em confrontar a divindade, Jeongguk seria sempre o humano escolhido para os sacrifícios. Por todas as vidas que viessem.


A cada duas décadas ele reencarnaria na sua família, cresceria até seus vinte anos, quando a oferenda era feita. E então, sumiria daquela vida juntamente com o deus.


Diferente do deus que só retornaria vinte anos depois, Jeongguk nasceria criança pela manhã após o sacrifício, dando-lhe tempo para crescer. Seus pais, entretanto, sempre seriam os mesmos. Sempre veriam a partida e chegada do filho.


Era difícil para si; imaginava como estava sendo para eles o verem partir novamente. Não podia fazer nada agora. Se eles tivessem apenas o entregado, não precisaria repetir tudo novamente. O pior, não lembrava de sua vida passava, não lembrava o que acontecia ao estar com o deus.


Tudo muito complicado.


Chegaram em frente ao prédio sem demoras. Várias pessoas se reuniram em um círculo. Uma fogueira foi acesa, o fogo grande subindo por entre a madeira colocada.


Podia ver aos poucos o céu escurecendo. As luzes das casas apagavam uma por uma, até tudo que restava ser apenas a luminosidade da fogueira.


Jeongguk estava de cabeça baixa, com os olhos fechados. Podia sentir o nervosismo de todos ao redor de si.


Um vento forte empurrou o fogo para longe, apagando-o por completo. O interminável breu tomou a visão de todos. O silêncio era tudo o que conseguia captar. Nenhum barulho. Nada. As respirações pareciam ser seguradas, e Jeongguk acabou notando que fazia o mesmo.


Levou um susto, sentindo o corpo estremecer levemente quando a mão grande ocupou sua cintura, assim como a outra fez o mesmo.


Arfou de forma baixa quando sentiu o corpo ser pressionado contra um outro corpo, o nariz roçando em seu pescoço.


— Senti saudades — a voz ressoou próxima de seu ouvido, fazendo seus pelos ficarem eriçados.


Um segundo vento retornou com força, e com ele, as chamas da fogueira.


Os baixos gritos de susto tomaram seus ouvidos. Pode ver o deus retirar o rosto do seu pescoço, ficando em frente a si. Engoliu em seco, observando os olhos vermelhos de Taehyung.


As madeixas tão vermelhas quanto, a pele dourada que brilhava junto com o fogo. Tão bonito, surreal. O deus ainda o segurava firmemente próximo ao corpo, sem se importar com a platéia ao redor.


Ele riu baixo ao perceber que a respiração de Jeongguk era tudo o que ouvia. Levou as mãos até a costa do mais novo, puxando-o para um abraço. E ao ver os pais do mais novo, riu maldoso.


— Nos veremos novamente.


E, antes que algum deles tivesse reação suficiente para dizer algo, a fogueira apagou novamente, levando consigo a presença do deus e de Jeongguk.


~


Jeongguk abriu os olhos devagar, o corpo todo parecia inerte, reconhecendo o local. Franziu a testa, confuso. Estava deitado em uma cama macia, imaginava. O teto era o próprio céu estrelado, iluminando o local em que estava. Levantou o tronco, ficando sentado sobre a cama. A brisa fria o atingiu com força, fazendo-o abraçar o próprio corpo e abaixar o olhar. Ainda estava com as mesmas roupas. Suspirou, apoiando as mãos na cama enquanto levantava. Olhou para os lados novamente, a procura do deus. Caminhou em direção a única entrada daquele lugar, abrindo a porta e saindo receoso do local.


Um corredor imenso fez-se presente, e Jeongguk precisou engolir seco para ter coragem de ir em frente. Passo a passo, o corredor parecia encurtar mais, e uma luz clara brilhava no final dele.


Quando finalmente o alcançou, a luz dissipou-se, dando espaço para um enorme salão. Os vidros transparentes tornavam-se as paredes, e havia uma única mesa de vidro no ambiente, bem ao centro. E com ela, Taehyung, o deus da morte.


A taça que ele segurava nos dedos estava quase vazia, e os olhos rubros pareciam presos no líquido transparente, entediado. O corpo do deus estava confortável sobre a cadeira de vidro, as pernas desleixadas e abertas, enquanto uma das mãos restava sobre a mesa.


Não foi preciso que anunciasse sua presença. Seu primeiro passo em direção ao mais velho foi barulhento, o chão de vidro o fez se assustar levemente antes de ignorar o barulho oco, fazendo com que o deus sorrisse ladino, sem de fato olhá-lo.


Aproximou-se de forma cuidadosa, incomodado intimamente pela falta de outro barulho além de seus passos e respiração.


Parou em frente a mesa, as mãos unidas em frente ao corpo, o corpo denunciando sua ansiedade.


Viu o deus olhá-lo, e desejou ter algum apoio para se manter firme. Taehyung era como um mar tempestuoso disfarçado de ondas fracas, acalmando a mente e cegando os olhos, enquanto engolia os corpos com toda sua voracidade. O rosto parecia totalmente esculpido com destreza, o cabelo vermelho o impressionava como mostrava-se sedoso, os braços eram fortes, e toda aquela observação fez sua bochecha esquentar instintivamente.


Taehyung sorriu, tendo plena noção do que o garoto a sua frente deveria estar pensando.


— Sente-se — ordenou, o que não demorou a ser feito. Jeongguk até mesmo agradeceu em silêncio por aquilo. Suas pernas pareciam fracas devido ao modo como era observado intensamente. Mesmo sentindo o toque frio contra a pele, seu corpo queimava por dentro. Estava quente, e quanto mais percebia que era o foco do deus, a condição aumentava. Tentava disfarçar da melhor forma, mas seu rosto o denunciava, tentando não se levar pelo desejo. Assim como as mãos que apertaram a barra da calça, tentando o possível para não tocar na parte íntima bem ali. Sentia-se sensível, e concluiu isso ao gemer baixo, mordendo o lábio inferior em seguida, tentando conter-se.


Ouviu o riso baixo do deus em seguida, e logo, todo o calor do seu corpo desapareceu instantaneamente, fazendo-o respirar audível.


— Perdoe-me, mas eu gosto dos seus gemidos — anunciou sem pudor algum, fazendo Jeongguk olhá-lo envergonhado. Olhou novamente para a taça quase vazia, resolvendo divertir-se novamente. — O que sabe sobre mim, Jeongguk?


Jeon não precisou pensar por muito tempo, afinal, suas informações eram tão rasas que mal demoraria para descrever a pergunta.


— Você é o deus da Morte, o mais novo entre todas as divindades. E é um dos deuses que exigem uma oferenda — disse com cuidado, notando Taehyung atento às suas palavras. — Há duas décadas atrás você jogou uma pandemia na Terra, e quase levou a extinção dos humanos.


— Isso é bom... não errou em nada — provocou baixo, agraciado com a voz macia que lhe preenchia os ouvidos. — E o que me fez parar?


Jeongguk engoliu seco, abaixando o olhar para a mesa de vidro. Podia ver o reflexo de Taehyung, assim como percebia o olhar dele sobre si, aguardando a resposta.


— O garoto que era a oferenda. Ele pediu clemência, e você a deu.


— Sim. Exatamente. E esse mesmo garoto está bem aqui na minha frente agora — Jeon notou o sorriso do deus, sabendo exatamente qual a conclusão daquela citação. — Sabe, eu não tenho interesses nos humanos. Nunca tive. Meus irmãos sempre foram mais radicais, mas eu gostava de viver tranquilo, sem muita novidade. Mas aí, encontrei você. E nunca pensei que gostaria tanto do que vi. O único modo de ter você seria pela oferenda.


— Mas meus pais negaram...


— Isso... — Taehyung umedeceu os lábios, observando Jeon levantar o olhar, encarando-o com certo receio. — Eu sei que deseja perguntar algo. Vá em frente.


Jeongguk retesou por alguns segundos, mas deixou o receio de lado. Não demoraria para renascer em uma reencarnação, e tudo repetiria-se novamente.


— Eu irei renascer para sempre? — indagou com certa temor. Sua vida sempre parava quando completava os vinte anos. Era cansativo ter todo um sonho pela frente e ser privado daquilo. Mesmo que o mundo em que vivesse não fosse um poço de prosperidade e oportunidades.


Taehyung pareceu pensar na dúvida do outro. Seu suspiro foi quase inaudível antes que ele batucasse a ponta dos dedos na mesa de vidro.


— Seus pais causaram isso, eu só queria uma oferenda e isso me foi negado. Você não deveria estar aqui, mas agora estar porque eu os estou punindo. E eu gosto disso — explicou sem rodeios. — Veja pelo lado bom, eu poderia ter matado todos vocês. Mas aqui estamos. Uma vida por várias. Não acha justo? — riu baixo, vendo o mais novo abaixar o olhar. Parou de rir, passando a língua contra o interior da bochecha, sério. — Olhe para mim.


— Você tem razão — disse baixo, ainda firmando as próprias palavras. — Mas se isso nunca vai acabar, por que me faz esquecer tudo?


Taehyung o olhou desconfiado.


— Diga-me, humano, preferia lembrar exatamente o que faremos na sua próxima vida? — sorriu maldoso, vendo os olhos do nas novo vacilarem com o pedido implícito. — Eu não me importo nem um pouco. Posso até mesmo te fazer lembrar de cada sensação que vai sentir. Você só precisa pedir para mim.


— E o que iremos fazer?


— Não seja afobado. Eu gosto de ir com calma — provocou cheio de malícia, lembrando-se da taça que ainda segurava. — O que acha que tem aqui?


Jeon observou o líquido vermelho que antes era transparente puxar sua atenção. Sentiu calafrios só de imaginar o que a boca já proferia:


— Sangue.


— Acha que eu bebo sangue? — Taehyung proferiu baixo, observando o mesmo tom de cor no líquido. Olhou para Jeongguk, frisando o olhar enquanto passava a língua sobre a ponta dos dentes. — Acha que eu mordo?


Jeongguk inspirou fundo, de certa forma confuso.


— Deuses... mordem?


Observou Taehyung levantar, arrastando a taça sobre o vidro, sem de fato tocá-lo, parando a mão próxima de Jeongguk.


— Segure.


Jeon o fez, encarando o líquido vermelho dentro da taça de mais perto. Sentiu o calor do deus logo atrás de si, só não encostando em suas costas devido a cadeira de vidro.


— Talvez eu deva descobrir... — murmurou próximo a nuca do mais novo, vendo-o apertar a taça com mais força, vidrado nela. Aproximou o rosto do pescoço alheio, a tez clara implorando para ser marcada. Viu Jeon afastar instintivamente a cabeça mais para o lado, e de certa forma gostou daquilo. Pressionou os dentes agora mais afiados na pele, sentindo-os perfurarem a carne enquanto ouvia um resmungo baixo do garoto. Não tinha interesse no sangue, mas gostou de experimentá-lo, e ainda mais do gemido sôfrego de Jeongguk ao segurar a cintura dele, fixando-o no mesmo local.


Afastou-se com calma para não aumentar o ferimento no pescoço, passando a língua calmamente enquanto recolhia os resquícios de sangue. Riu soprado, afastando-se em seguida, voltando a se sentar.


Jeongguk respirava de forma entrecortada, tentando recompor-se. Suas bochechas voltaram ao tom vermelho, e ele abaixou o olhar para o meio das pernas, a respiração fazendo-o inspirar fundo.


Estava excitado. A ideia o fez apertar as coxas antes de olhar para Taehyung, este que sabia exatamente o que se passava ali.


— Está mexendo com o meu corpo? —perguntou, mas não estava de fato, incomodado. De qualquer forma, aquilo aconteceria, já sabia bem.


— Está se perguntando se fiz o mesmo que antes? Deixando-o excitado sem você querer? — sorriu, negando com a cabeça. — Essas são as reações do seu próprio corpo. Não tive nada haver com isso. Acho que você gostaria de ser mordido...


Jeongguk engoliu, a respiração mais tranquilizada. Entretanto, o incômodo em sua intimidade o tirava o conforto. Notou que o líquido da taça havia sumido, deixando-o confuso.


— O que há nessa taça? — perguntou, esperando por uma resposta.


— Não há nada na taça.


— Mas...


— Só há nela o que eu quero que tenha, e no momento, eu não quero nada — explicou, afastando a cadeira para trás consigo. — Venha cá.


Jeongguk apertou as mãos nas coxas cobertas pela calça branca, suspirando pesadamente. Levantou com calma, andando devagar até o deus, parando em frente a ele. Taehyung levantou as sobrancelhas, aguardando.


Jeongguk mordeu o lábio inferior, agradecido intimamente por Taehyung não ter tirado os olhos de sua face. Era mais confortável do que vê-lo observar o quanto parecia necessitado com a ereção.


Aproximou-se um pouco mais, passando uma das pernas por sobre as de Taehyung, sentindo as mãos ocuparem sua cintura para que sentasse com calma.


O sorriso do deus cresceu para um ladino, apertando sua cintura com força e o fazendo abaixar olhar entre um arfar, fechando os olhos em seguida.


— Você acreditaria se eu dissesse que você é o humano mais bonito que eu já vi? — murmurou galanteador, obtendo sucesso ao ver Jeon abrir os olhos, envergonhado, porém curioso. — Ver os humanos para os deuses é como ler um livro de algumas poucas páginas. É fácil e simples. Mas sempre terá um livro cheio de conteúdo bom, com muitas páginas, assim como terá humanos com maior destaque.


— Eu não consigo acreditar que me veja assim... — murmurou baixo, sentindo o corpo todo aquecendo de forma aperitiva demais.


— Ah, acredite. Quantos deuses conhece?


— Além de você, apenas o deus da Vida, Yoongi, e o do Equilibro, Seokjin.


— São os meus irmãos mais velhos — riu baixo, levando a mão até a bochecha corada. — Ainda tem o deus da Guerra, Hoseok, o da Justiça, Namjoon, e o do Destino, Jimin.


— Vocês são próximos? — Jeongguk perguntou, deixando as mãos sobre o tecido fino que cobria o peitoral do deus.


— Não tanto quanto sua sociedade humana acha correto. Cada um tem seu próprio local da Terra, mas eles preferem ficar bem longe daqui na maioria das vezes.


— Estamos na Terra? — Jeongguk perguntou, confuso.


— Estamos no prédio da sua faculdade.


— Mas isso tudo...?


— Eu queria tudo que está aqui no exato local que estão. Simples assim.


— Isso é impressionante...


Taehyung deixou que a mão fosse até a coxa do mais novo, apertando-a. Arrastou-a, levando até a intimidade de Jeongguk, apertando a ereção em sua mão. Ouviu o gemido sôfrego, as mãos que se apoiavam em si fechando-se tentando conter a sensação.


— Vocês humanos se impressionam muito fácil... — riu baixo, aproximando os lábios do ouvido alheio, mordendo o lóbulo com cuidado, ouvindo-o suspirar. Afastou-se pouco, levando a mão que ainda segurava a cintura do mais novo até a boca dele, pressionando o lábio inferior para baixo. — Vamos fazer algo mais interessante agora.


E antes de dar qualquer explicação, pressionou um beijo contra os lábios convidativos, apreciando o sabor. Sua língua já dominava o ósculo, e tudo que Jeongguk conseguia era tentar acompanhar, o corpo respondendo tão necessitado aos toques firmes do deus, gemendo abafado quando a mão voltou a tocá-lo, deixando-o atordoado com tamanho prazer.


Taehyung deslizou os beijos pela tez clara do pescoço do mais novo, massageando o membro desperto com lentidão, ouvindo um resmungo baixo dentre os arfares quando pressionou um beijo contra a mordida. Afastou-se pouco, agraciado com os lábios abertos e os olhos quase fechados do humano. Precisava tomar cuidado com a intensidade que o tocava, ou ele mal aguentaria. Levou as mãos para a camisa transparente, segurando na gola apenas para rasgá-la. Deslizou o tecido pelo corpo do mais novo, jogando-a no chão de vidro.


Voltou a beijá-lo, sentindo as mãos ansiosas correrem para sua nuca, arranhando-a. Mordeu o lábio inferior em sua boca, sugando-o enquanto retomava o beijo afoito.Jeongguksentiu os fios entre os dedos quandoos levou para o cabelo de Taehyung. Sedosos como pensou. Sentia vontade de apertá-los com força devido a adoração que o deus causava em si. Sentiu quando Taehyung pressionou novamente a mão em sua ereção, apertando-a, o que o deu liberdade para descontar nas madeixas vermelhas.


Estava em um êxtase esplêndido e assustador. Podia sentir a combustão interna do corpo, como o coração batia acelerado, tentando adequar-se a todo aquele nova emoção.


— Levante — Taehyung murmurou contra sua orelha a antes de morder o lóbulo, ajudando-o enquanto segurava novamente em sua cintura e dava apoio.


Jeongguk engoliu em seco, puxando o ar com força, buscando controlar-se. Taehyung lhe sorriu malicioso, o que fez com que um arrepio tomasse seu corpo. Imaginava o que passava na mente dele. A ideia o deixou temeroso.


Viu quando o deus passou a tirar o cinto da calça, calmamente, e mal pensou ao dizer:


— Sua jaqueta, por favor... — pediu baixo, ainda sem compreender o próprio desejo. Taehyung riu verdadeiramente, tocado, parando de tirar o cinto apenas para abrir os botões da jaqueta que cobria seus braços até os pulsos, deixando-a aberta, a mostra seu peitoral e barriga, mas sem de fato tirá-la. Levantou a sobrancelha, sorrindo ladino. — Obrigado...


— Sabe, sua primeira vida disse a mesma coisa — Taehyung falou enquanto retirava de vez o cinto, abrindo o botão da calça. — A questão é que você não deveria lembrar nada da antiga vida.


— Mas eu não lembro — respondeu baixo, sentindo a respiração acelerar quando Taehyung passou a caminhar em sua direção.


— Acho que já é próprio seu — o deus provocou, segurando na cintura do mais novo antes de virá-lo de costas. Ouviu a respiração alta, aproximando e colando seu corpo na costa desnuda deJeongguk. — Relaxe, você gostou daprimeira vez.


Jeongguk assentiu, ainda receoso, sentindo a barriga tocar na mesa de vidro. O frio leve o atingiu, um arrepio percorrendo seu corpo quando sentiu Taehyung pressioná-lo ali.


— É para gemer bem gostoso pra mim — disse em alto e bom som, abrindo o único botão da calça branca e a deslizando para baixo. — O antigoJeonggukfez isso muito bem. Esperoque não me decepcione.


— Eu farei o meu melhor — provocou com a leve tentativa de acalmar o próprio corpo enquanto sentia Taehyung retirar o próprio membro de dentro da calça apertada.


— Ah, você vai sim — sorriu maldoso, levando a mão para a tez macia da nádega deJeongguk. O viu se inclinar instintivamente para trás,dando uma palmada leve contra ela. — E sabe por que? — bateu mais forte, ouvindo um murmúrio baixo do mais novo, as mãos tentando ao máximo buscar apoio na mesa gelada. — Porque nós deuses não perdoamos erros.


Jeongguk sentiu um leve incômodo ao ouvir aquilo, mas não teve muito tempo para pensar. Sentiu quando Taehyung passou a penetrá-lo, o que só o tirou um gemido que aumentou gradativamente até tê-lo totalmente dentro de si. Sabia que ele deveria tê-lo feito esquecer a dor, e agradeceu imensamente por aquilo.


Sentia o falo grande invadi-lo devagar logo após se retirar, arfando a cada uma delas, lembrando das palavras de Taehyung sobre gostar de ir devagar. Sorriu sozinho, sem entender exatamente o porque, fechando os olhos com força e abrindo os lábios em um gemido mudo quando Taehyung passou a estocá-lo com mais força.


Gemia alto a cada nova investida mais forte que acertava sua próstata em surpresa, a cada novo tapa direcionado para a tez de suas nádegas que naquele ponto já adquiriam uma coloração avermelhada, tão bonita para os olhos do deus.


Aos poucos seus braços perdiam a força, o choque das peles que o impulsionava para a frente toda vez apenas servindo para que aos poucos deixasse o corpo pender para frente, deitando-se parcialmente contra a mesa de vidro, sentindo o frio contrastar com sua pele que queimava.


Seus ouvidos gravavam cada arfar de Taehyung, os gemidos roucos, os suspiros pesados, sua mente a intensidade dos movimentos, o deleite dele ao estar banhado de prazer ao penetrar sua intimidade apenas para sair e retornar com mais força.


Tudo aquilo era delirante demais. Seu próprio corpo não sabia como conseguia conter todo o desejo de um deus, e aquela resposta chegou logo, ao ter seu clímax se abatendo, sendo derramado em jatos fortes no chão de vidro enquanto Taehyung ainda investia em si.


Seus gemidos sôfregos aumentaram devido a sensibilidade, e Taehyung percebeu que o outro já havia se desfeito. Seu corpo todo não estava saciado, mas serviria. Sentiu o êxtase tomar seu corpo ao investir uma última vez contra o corpo menor, retirando-se e se derramando no chão envidraçado.


Tentou regular a própria respiração, tendo mais controle sobre aquilo, ajeitando-se e fechando o botão da calça em seguida. Juntou o cinto abandonado no chão, e o barulho serviu para alertarJeongguk, que juntou o restode forças que tinha para olhar para trás, vendo Taehyung.


— Taehyungie... — chamou baixo e com manha, imaginando que fosse o efeito do prazer imensurável que sentira.


— Já está todo manhoso assim? Não se lembrará de nada daqui a pouco — disse simples, fechando os botões da jaqueta, notando a expressão triste deJeongguk, suspirandopesado ao se ver preocupado demais com aquilo. — O que foi?


— Eu quero me lembrar... — falou baixo, mal se importando com o corpo desnudo. Abaixou o olhar ao ver Taehyung aproximar-se e abaixar no chão apenas para subir sua calça novamente, colocando o botão. — Por favor...


— Não fale muito sobre esse momento de despedida. Essa não é uma parte que eu gostaria que lembrasse — disse sincero, indo buscar a camisa e vendo-a rasgada no chão. Riu baixo, negando com a cabeça. — Tudo bem, eu gosto mais sem camisa.


— Então... nos veremos daqui a vinte anos de novo? —Jeongguksorriu triste, sentindo asmãos em sua cintura, sendo impulsionado para trás, sentando na mesa. Taehyung se colocou entre suas pernas, beijando-o com uma calma desconhecida.


— É... — disse em meio ao beijo, baixo e incerto. — Eu sou orgulhoso e rancoroso demais. Isso define o meu titulo de deus da morte. Não ter matado todos porque você pediu é algo novo para mim, entende? — tentou explicar, sentindo as mãos menores ocuparem seu pescoço, um sorriso gentil e bonito demais nos lábios vermelhos do mais novo. Sentiu o próprio coração bater acelerado, abaixando o olhar. — Mas não é justo com você. E eu acho que já foi o suficiente.


Jeongguk franziu a testa, confuso.


— O suficiente? O que quer dizer?


— Não pedirei mais nenhuma oferenda.


Afastou-se deJeongguk, indo em direção aocorredor pela qual ele havia entrado.Jeonggukdesceu da mesa, seguindo-oapressado.


— Mas... isso significa que não nos veremos mais? — perguntou temeroso, alcançando Taehyung. — Hyung...


— É o único modo de não precisar pagar pelos erros de seus pais, e de eles serem perdoados. A oferenda só me servirá se for você. E não acho que eu vou perdoar um não novamente. Entende? É mais fácil para mim esquecer tudo e te fazer esquecer também.


— Mas eu já disse que não quero... — disse baixo, sabendo que aquele ainda era um deus a qual todo o mundo devia respeito. — Taehyung, por favor, eu não quero esquecer nada.


Mal percebeu quando pararam em frente a grande entrada da faculdade. A fogueira podia ser vista, o fogo alto e forte, que seria alimentado com lenha até que a manhã chegasse, para que encontrassem umJeonggukcriança entre as cinzas frias do fogo. Erauma de suas regras.


— Eles estão lá fora. Você já pode ir. Diga a todos o que eu falei a você — virou-se para o mais novo, abrindo levemente os lábios ao se impressionar com o modo como a luz realçava as bochechas rosadas, os olhos brilhantes. Era a criatura mais bela entre os humanos, e não tinha dúvida alguma disso. Levou a mão para a nuca, apertando carinhosamente as madeixas curtas daquela área. — Seus pais estão perdoados. Não haverá mais oferenda. Você pode viver a sua vida normalmente.


— Mas e você? — sentiu os lábios serem pressionados pelos do deus, e tentou ao máximo gravar aquela sensação. Nunca pensou que sentiria tanta falta. — Tae...


— Eu sou só um deus. Vou voltar para o meu lugar junto com meus irmãos. Mas não se preocupe com isso. — beijou os lábios vermelhos novamente, que tanto sentiria falta. — Meus olhos estão sempre em você.


E antes queJeonggukpudesse dizer algo, tudohavia desaparecido. Estava na entrada do prédio da faculdade, sozinho.


Piscou diversas vezes, tentando impedir que os olhos lacrimejassem, inspirando fundo e saindo de dentro do prédio em seguida.


Seus pais e todo o resto estavam sentados em meio a fogueira, e mal acreditaram quando o viram retornar como um adulto, e não como um bebê.


Abraços calorosos e mais palavras acolhedoras.Jeonggukcontou sobre o perdão do deuse como já não precisavam fazer a oferenda.


Viu como tudo ao seu redor pareceu se animar junto com o sol que surgia no horizonte, mas dentro do seu coração, algo apagava, sem cor, e escuro.


Uma paixão inacabada.

15 ноября 2022 г. 19:39 0 Отчет Добавить Подписаться
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christtmas kv Em algum lugar, escrevendo alguma coisa <3 sasunaru & taekook <3 perfil no wattpad: christtmaskv.

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