Eu estava em uma taverna, pronto para sair em uma aventura. A missão que estava presente no quadro requeria apenas um aventureiro, eu achei estranho, mas era dinheiro fácil que eu não teria que dividir. Perguntei à gerência da guilda presente naquela taverna o porquê daquilo, e ela disse não saber.
Andei pela floresta próxima àquela cidade e cheguei ao lugar designado para a missão, era um lugar macabro. Uma casa, no alto de uma colina, enegrecida pela falta de cuidado e com portões de ferro já oxidados pelo tempo, também pintados (ou parcialmente, porque a pintura já desgastava) de preto.
Ao entrar na casa, já senti que estava sendo observado e não gostei nada disso. A luz iluminava parcamente o local, e eu decidi investigar aquilo mais a fundo, por mim mesmo.
A presença era constante e me incomodava. Parecia vir de todos os lugares e de lugar nenhum. Andando pela casa e finalmente chego ao porão, de onde eu consegui entender de onde vinha a sensação de que eu estava sendo observado: várias pessoas presas em espécies de tubos de vidro grandes. Quando dei por mim, eram aventureiros que tinham aceitado essa missão e que estavam dentro destes tubos…
– E você será o próximo.
Um ser encapuzado estava atrás de mim, ele parecia ter mais de dois metros e não demonstrava quaisquer aptidões a quaisquer tipos de aventureiros – corpo a corpo, distância ou magia… Aparência não contava, e eu não ia julgar ninguém, principalmente naquele momento.
Quando o ser estendia uma de suas mãos em minha direção, percebi que sequer humano ele era… Sua mão era seca, encarquilhada e suas unhas pareciam garras. Esquivei rapidamente, ele parecia lento, mas eu percebi que eu me sentia letárgico.
– Agora você entendeu o porquê os outros pereceram. Parece que você é melhor que eles… Vamos ver quanto tempo você durará.
No segundo seguinte ele parecia mais rápido – foi quando eu percebi que ele era alguém que lidava com magia – não havia outra explicação para aquela minha falta de velocidade. Instintivamente me afastei de seu raio de ação, mas sem dar as costas a ele. Me senti mais lento a cada vez que me afastava dele, e o contrário também era certo.
Eu poderia não ser o mais poderoso dos aventureiros, mas eu agia com tática. Me aproximei, mas me mantive longe do alcance dos braços do monstro, e ele percebeu isso, se afastando de mim, mas eu não quis saber, cheguei perto, puxei minha espada curta e investi, desviando dos braços dele.
Foi quando ele sumiu e o lugar ficou mais claro.
Mas os aventureiros nos tubos de vidro também desapareceram. Gritei de frustração.
Neste momento eu destruí cada centímetro daquela casa, e até hoje eu persigo cada pista que eu tenho daquele ser nojento, a fim de acabar com ele. Eu preciso acabar com ele, por todos os aventureiros que poderiam ser pegos por ele.
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