gahafinha Hayanne Hafá

O dia dos namorados é rodeado pelas mais diversas tradições pelo mundo com cada região possuindo costumes únicos, na escola de Zoe era comum a troca de cartões e pequenas lembranças entre todos e por isso ela passará a noite acordada fazendo e decorando cartões para seus amigos e um presente especial para um garoto que ela era apaixonada, afinal não a dia e mês mais apropriado para confessar uma paixão que o mês das festividades do amor. Mas e se quem ela ama beijar outra na sua frente, e se em um momento nublado entre seu coração partido e distribuir os presentes e cartões ela entregar aquele destinado ao seu amor a um quase desconhecido, e se esse quase desconhecido por sua vez não rejeitar imediatamente seus sentimentos, e se... Bom muitos "E ses" podem acontecer não é? (História sendo postada no Spirit por mim.)


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Dia do amor

Dia do amor.


Zoe considerava-se alguém extrovertida e divertida, então achava que deveria ter um número adequado de amigos e conhecidos, por isso na hora de listar o número e nome de pessoas que receberiam um cartão seu no dia do amor; Como sua escola chamava o evento do dias dos namorados, imaginou que o papel teria mais que seis já listados. Analisou os nomes, Ahri e Sarah do terceiro ano, Rakan e Xayah do segundo, Neeko do primeiro 3, de sua turma só o Ez. Ficou a pensar em rostos e nomes que ela podia considerar conhecidos, afinal, um cartão com os dizeres "você é especial para mim" ou " fico feliz por nossa amizade" não deveriam ser só palavras vazias em um papel, ao menos para ela. Mais uma vez tentou lembrar das pessoas da turma que fazia parte, pessoas que mal falavam com ela, algumas poucas excessões em trabalhos que teriam que fazer grupos, mas normalmente optava pela dupla que sempre era com Ez ou quando o professor permitia, só.Bom, tinham as pessoas que almoçavam com Ez e por consequência com ela, mas ela não se lembrava de ter conversado muito com eles e com alguns nem fazia questão de conversar, tipo a metida da Luxana que o Ez insistia em ir atrás e deixa-la de lado.Suspirou enciumada, sabia que não havia se declarado oficialmente, porém todos diziam que seus sentimentos eram mais que evidentes e o único que parecia ser ignorante a eles era Ezarel. Só que dessa vez iria deixar claro! Por isso começou a escrever a carta para ele, e talvez fazer chocolates que o outro tanto gostava.Seus pensamentos foram interrompidos por batidas leves na porta que logo foi aberta, revelando a figura de Soraka segurando uma caixa.


— Chegou para você. — Zoe se levantou dando alguns passos até estar de frente e poder ler a etiqueta do pacote, pegou o celular imediatamente, enquanto digitava e pegou o tal pacote.


— Vamos pra sala, Deb disse pra abrir com todos perto... REUNIÃO NA SALA! — Após sair, gritou no corredor, Zoe apertou no ícone de ligar para a pessoa com quem conversava e correu até a sala tomando cuidado apenas com o pacote.


—Já Chegou, Já Chegou, Já Chegou aaaaaaaaa.


A voz animada da colega no telefone fez Zoe sorri antes de encarar a figura vestida de branco com algumas flores falsas no cabelo escuro, deu um sorriso saudoso. Em Targon, sua cidade Natal, as festividades de dia dos namorados possuíam um cunho mais religioso, o festival conhecido como noite das Bellasdouras que seriam as donzelas do amor, fertilidade e beleza saiam nas noites mais quentes depois do inverno levando fertilidade para o solo, beleza para flores e amor para os humanos.


E em uma noite os humanos retribuíam com uma festa com bebidas, comidas e danças para elas, na noite das festividades, agora era comemorado no mesmo dia dos namorados, era comum presentar as pessoas que você mais ama durante o festival. Debhran era a melhor amiga de Zoe, por isso ambas enviaram presentes no mesmo dia na esperança de chegar a tempo da noite de Bellasdouras que acabou por cair em um sábado.


— Ai minhas estrelas, você está linda! Já é noite aí?


— Tá no início da noite ainda, mas comecei me arrumar cedo, minha turma vai fazer a dança de abertura.


— Como eu queria ver isso, você vai estar tão linda! — As bochechas pálidas ganharam um tom avermelhado, a distância sempre fazia elas passarem longos períodos sem se falar, mas sempre que conversamos Zoe não parecia ter mudado ou ter esquecido dela.


— Ok, Já chegamos, o que aconteceu? — As pessoas que moravam com Zoe e Soraka eram Diana, Aphelius e Alune, Diana, Atreus e Taric, fora Atreus que se manifestara com braços cruzados, parecendo impaciente.


— Deb mandou um presente de Bellasdouras e pediu para abrir com vocês por que é para todos — Zoe apontou para caixa na mesa de centro, alguns encarando-a confusos.


— Dias dos namorados, Bellasdouras é o equivalente ao dia dos namorados. — A voz paciente de Diana explicou para os que não conheciam, um “Aaaa” podendo ser ouvido logo em seguida. — Nem todos são Lunares aqui Zoe, não conhecem o nome. — A mais nova deu de ombros e começou abrir a caixa.


— Nós chamamos de Dia do plantio ou das Rarinas. Por que vocês de Bellasdouras? — Leona questionou, apoiada no sofá, atrás de Diana, encarando a platinada.


— É o nome das Damas do amor e fertilidade. — Alune respondeu, ela ocupava o sofá ao lado de Diana e Aphelius seu irmão gêmeo.


— O nosso nome é mais prático e verdadeiro, é o dia que começamos o plantio, para os Lunares é sempre tudo tão místico. — Atreus murmurou após revirar os olhos e suspirar.


— Hum, jura? E Rarinas é o que meu amor? — Levou o olhar a Diana que retribuiu com um sorriso.


— A deusa da colheita e das flores, minha querida. — Os três Lunares olharam para Atreus que revirou os olhos e abriu a boca para retrucar.


— SÃO AMORAS-MEIA-NOITE! E BOLINHOS DA LUA! OH MINHAS ESTRELAS DEB, VOCE É PERFEITA!


— Amoras-meia-noite?! — As seis vozes falaram em coro, algumas alegres e outras confusas, Aphelius sorriu e silenciosamente pegou um dos inúmeros pacotes transparente que vieram na caixa e abriu tirando de lá a pequena fruta escura e comendo, oferecendo para os demais, Alune sorriu e usou sinais para agradecer o irmão.


— Eu sei que o que você mais sente saudade das festas daqui é a comida, então fiz alguns bolinhos e pensei que enviar as frutas para que vocês pudessem fazer bolinhos e comer frescos seria uma ótima ideia.


— Você é mega hiper maravilinda minha amiga, obrigada! — A garota pulava diante da tela mandando diversos beijos. — Abre o que eu mandei abre, abreeee... – A garota do outro lado da tela colocou o celular de uma forma que Zoe conseguisse a ver enquanto ela abria o "presente", encarou o pacote aberto por um tempo com um sorriso, puxou um quadro com uma foto das duas e nele amarrado estava um colar de meia lua, ela olhou para tela onde Zoe segurava a outra metade com um sorriso e lágrimas começaram a rolar nos olhos de Deb, que pôs o colar no pescoço enquanto Zoe a imitava. –Gostou?


– Se eu gostei? Zoe é perfeito! Eu amei. — Ela levantou o quadro, o virando para câmera. – O dia que nos conhecemos. –A imagem das duas garotas mais novas, Zoe na frente sorrindo com o cabelo solto e bagunçado segurava a mão de Deb que se escondia timidamente atrás dela, a imagem era nostálgica.


– Fiz um para mim também.


– DEBHRAN, AS CRIANÇAS DA SUA TURMA ESTÃO TE CHAMANDO PARA O ENSAIO!!


– TO INDOOO – Deb virou-se para o celular. – Zoe eu vou desligar, mas depois eu ligo de novo, te amo Zozo.


– Tudo bem, também te amo Deb. –A tela escureceu e Zoe levou o olhar para os irmãos (ao menos era assim que ela considerava eles), todos estavam se deliciando com as frutas, ela sorriu. –Hey, se vão comer isso vamos fazer do jeito certo!


– Qual seria o jeito certo? – Soraka questionou, pegando mais uma fruta, Zoe sorriu sapeca.


Zoe subiu as escadas correndo e pouco tempo depois voltou escorregando pelo corrimão, trazia uma caixa aberta com varias flores falsas e alguns papeis


– Eu que fiz para vocês. – Ela tirou algumas coroas, buques e cartas, dando para cada um. – Feliz dia de Bellasdouras. – Diana e Aphelius colocaram as coroas no momento que receberam, Soraka deu um sorriso e fez um carinho na cabeça da mais nova quando ela lhe entregou um buque. Taric observou por um tempos a coroa e o cartão então imitou os outros a colocando na cabeça, Leona recebeu um buque e não uma coroa então tirou uma das flores e pós atrás de uma das orelhas, Alune pegou o buque da caixa ao invés da coroa que Zoe oferecia, então deu uma piscadela para mais nova que sorriu e virou-se com a cora esticada para Atreus que revirou os olhos.


– Temos que usar mesmo? – Zoe abaixou a cabeça.


– Bom, não. Mas eu ia gostar tanto se usassem, afinal somos família e era assim que a minha comemora. —Ela mau terminou de falar e sentiu a coroa ser tirada da sua mão.


– Covardia pirralha. – Um sorriso vitorioso foi visto nos lábios rosados.


– Agora podem ler as cartas e nós podemos dividir o bolinho e as frutas!


– Engraçado, para vocês é assim também? – Taric virou para Leona que abria a carta.


– Na verdade não, nos fazemos bastante comida e levamos para o templo e dividimos entre as pessoas da cidade é um grande almoço por assim dizer. E como é para você Soraka?


– Nada especial, mais é normal que ajam muitos pedidos de casamento no dia, tem um festival, mas muitos fazem algo em casa e trocamos presentes apenas com namorados ou futuros companheiros.


– E como é em demacia Taric? –Atreus já estava com um bolinho da boca, mas virou para o amigo.


– Algo mais pessoal, cada família tem sua tradição, é normal que os quarteis deem folga para os soldados casados. Demacia não é a capital das festividades não militares. – A voz saiu com um tom de magoa, Zoe sabia que todos ali eram apadrinhados por Aurelio, um importante empresário em Targon, embora não soubesse todas as historias, se fossem como as que ela conhecia não havia um fim feliz, por isso se levantou de onde havia sentado e andou até o mais velho o abraçando, todos ficaram encarando o vazio.


– Então o clima ficou pesado de repente né? Que dançar baixinha? –Alune se colocou de pé e andou até o caixa de som a ligando e colocando uma música instrumental que Zoe conhecia, a mesma correu até onde Alune estava a puxando para dançar. Diana sorriu, levantou-se e começou a arrumar as coisas para guardar de volta na caixa ou levar para cozinha, Aphelius começou ajuda-la.


“Que tal fazer mais bolinhos amanhã? Podia ensinar para Zoe a receita” –Assim que terminaram de guarda as frutas na geladeira ele começou a gesticular.


“Você acha uma boa ideia? Ela é muito nova ainda…”


“Ela já tem quase 16, nos aprendemos com 13, acho que passou da hora, ela vai gostar”


Diana olhou para Aphelius em silêncio por um momento, já fazia dois anos.


“Sempre achei que….” Ela não completou o gesto ao ver Leona entrar sorrindo e ofegante.


– Me deram a missão de buscar os dois! Vem!


Ela pegou os dois pela mão e levou para sala onde todos estavam rodando de mãos dadas, as risadas altas de Zoe ecoavam quase acima da música que tocava, logo estavam na roda e os pensamentos anteriores sumiram.


~~~~~


No fim da noite, Zoe encarava o teto do quarto, o papel com os seis nomes acima da sua cabeça na cama, lembrou do ano passado que não havia recebido nenhum cartão olhou para sacola cheia de papeis de carta e adesivos fofos.


– Vou fazer o máximo que conseguir e dá para qualquer um, mesmo que escreva: ‘Você é especial para alguém’, vai ser melhor que não receber nenhum!

3 марта 2022 г. 22:04 0 Отчет Добавить Подписаться
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