larissa-reis1643906394 Larissa Reis

SE APAIXONAR POR SUA MELHOR AMIGA não estava nos planos de Thomas até o exato momento em que conheceu Isabelle. Entretanto, foi o que aconteceu. Numa tarde de terça-feira de um dia comum aos doze anos de idade, ele entendeu que o que sentia por aquela menina tão tímida era amor. Todos os anos no aniversário de Isabelle, Thomas lhe escreve uma caprichosa carta felicitando-a e declarando o quão é grato pela amizade de ambos, mesmo nunca recebendo uma em troca. Fora assim dos seus dez até os dezessete anos de idade. Contudo, mesmo sabendo que o que sentia por ela ia muito além da relação amistosa que tinham, nunca conseguiu se declarar, imaginando que seria repudiado caso algum dia acontecesse. Afinal, Isabelle confiava todos os seus maiores segredos a Thomas e em nenhum deles havia uma confissão de amor. Porém, todos os anos Isabelle também escrevia uma carta para ele, apesar de nunca as enviar, pois sentia-se temerosa de todos os sentimentos que suas palavras passariam para Thomas. Um dia, quando Isabelle menos espera, aos dezessete anos, Thomas se declara para ela, e finalmente entende que a relação de amizade entre os dois estava a um passo de se tornar o amor mais bonito que ambos viveriam em toda a sua vida. Mas nem tudo são flores e o que parecia perfeito de repente desmorona. Após algum tempo do amor entre os dois desabrochar acontece algo inexplicável: Thomas e sua família desaparecem da noite para o dia, deixando apenas uma carta nos correios de Isabelle e só reaparece oito anos depois. Que sentimentos Isabelle teria então com relação ao seu ex melhor amigo e amor agora? Ela o perdoará por ter partido? O que será que aconteceu com sua família para desaparecer tão de repente? “E, depois disso concluo que o amor nasce, cresce... ...e se vai.”


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PRÓLOGO E CAP. 1: PROCURANDO AJUDA

PRÓLOGO

2005

— Thomas, pegue logo as suas coisas! – ouço a voz gutural do meu pai soar da porta tão nervosa a ponto de me assustar. – Você tem cinco minutos para entrar naquele carro, seu moleque!

— Não fale assim com ele – mamãe o interrompe entrando no quarto tão rápido que o seu fôlego se perde. – Thomas é só uma criança e não tem culpa de nada do que você fez!

Sinto meus olhos arderem e estou prestes a chorar. Há coisas que simplesmente não consigo aguentar e, mesmo que meu pai diga continuamente para engolir o choro, perco meu equilíbrio e deixo as lágrimas virem.

Agora era um desses instantes.

— Nós ainda temos algum tempo – mamãe diz para ele após assisti-lo socar a parede em seu nervosismo. – E não podemos simplesmente partir sem saber para onde iremos ou o que planeja desta vez!

— Você já sabe para onde iremos – ele nos encara com chamas vivas em seus olhos. – Para bem longe daqui. E se você não quiser morrer, acho prudente que venha comigo!

Minha mãe suspira e passa suas mãos em seu semblante apavorado. Sinto meu coração doer acima das suas ameaças.

— Meu amor – ela tenta me afagar a face enquanto fala. Sinto seus dedos tocando minha bochecha e desviando o meu olhar daquele homem que tanto me assusta. – Nós vamos para outra cidade, está bem? Vamos morar em outra casa.

— Vocês tem cinco minutos ou eu partirei só! – meu pai dá o seu ultimato. – Pare de tratar Thomas como um bebê, Suzanna. Ele já tem quase dez anos de idade e parece um pirralho chorão graças à você.

Ela engole em seco, mas não desvia o seu olhar do meu.

— Por que vamos embora? – pergunto com um pouco de medo.

Eu não entendia o motivo de estarmos partindo tão de repente. Até ontem eu havia ido para a escola e estava tudo conforme planejavam todos os anos, mesmo odiando cada segundo daquele lugar.

— Porque nós precisamos ir – ela me diz com a voz doce e passa sua mão em meus cabelos. – Mas, nós vamos para um lugar muito melhor do que este, está bem? Seu pai comprou uma casa grande para nós. Não vamos mais morar em um apartamento tão cinza e fechado como este. Vamos morar em um lugar onde há um quintal para você e eu irei colocar um balanço bem no meio de uma árvore para se balançar.

A encaro ainda muito confuso acima daquelas promessas.

— Mas... por quê? – questionei. — Por que nós vamos morrer se ficarmos aqui?

Ela olha ao redor do meu quarto e eu entendo que parece absolutamente perdida.

— Porque não somos felizes aqui, não é mesmo? – disfarça a resposta e eu franzo o cenho. – Nós vivemos trancados, reclusos. Você não tem amigos. Não é saudável para você ficar sozinho.

— Vocês não me deixam fazer amigos.

— Eu sei, eu sei. Mas, a partir de hoje, você poderá ter quantos amigos quiser, está bem? Nós vamos nos mudar para uma casa imensa, com um jardim para você brincar e o colocaremos numa escola onde nenhum garoto vai tentar te machucar. Eu prometo, meu amor, que poderá ser exatamente como você é e ter a amizade que desejar. Só que, para isso acontecer, nós precisamos sair daqui o mais depressa possível. Vamos tentar arrumar as suas coisas?

— Papai está me deixando com medo – sussurro para ela enquanto o vejo andar de um lado para o outro com uns homens carregando nossos móveis.

— Nada de ruim vai acontecer com você. Nós vamos ter uma vida nova. Você não queria ir a uma festa de aniversário? Não queria ir a uma escola de ônibus com os seus coleguinhas? Fazer uma festa do pijama? Então. É o que vai acontecer. Você vai poder ter tudo o que não tem.

Assinto com ela quando noto-a sorrir mesmo com lágrimas nos olhos.

Tento espantar a tristeza e me levanto um pouco mais confiante. Contudo, mesmo que minha mãe haja como se eu fosse uma criança indefesa, entendo que a situação não é nada agradável, por mais que ela tente maquiar fazendo-me promessas. Meu pai parece um demônio soltando fogo pelos olhos enquanto grita.

Ela tenta me acalmar enquanto me ajuda. Promete-me muito mais do que antes, enchendo-me de grandes expectativas.

— Nós vamos deixar tudo isso para trás para sempre e nada mais vai nos abalar, eu juro a você. Nada.

Contudo...

Quase oito anos depois a mesma cena se repete como se um buraco no espaço-tempo se abrisse diante mim e me sugasse para o mesmo dia.

Meu pai está diante mim gritando e dizendo que tenho apenas cinco minutos para partir, exigindo-me pressa, agindo como um demônio saído diretamente do inferno para me atormentar, empurrando-me e esmagando meus braços para agir de acordo com a necessidade dele.

É tudo exatamente tão igual que meu corpo simplesmente se encolhe diante ele. E eu me sinto indefeso.

Só que, diferentemente de tudo o que aconteceu há anos atrás, agora eu não sou mais criança e tinha uma história.

E um amor.

Isabelle.

Se eu sumir de uma hora para outra, será que algum dia ela irá me perdoar? Se eu partir e desaparecer por um tempo, quanto dele ela me esperaria?

Não podia simplesmente fingir desta vez que tudo ficaria bem, mesmo que me prometessem novamente uma nova vida.

Eu sabia que não iria ficar.

E sabia que meu coração ficaria para trás junto a ela...

Capítulo 1

PROCURANDO AJUDA



“Ainda levo em meu coração todo o amor que um dia recebi de ti.”



Checo as horas pela terceira vez no relógio pendurado na parede branca acima da cabeça da recepcionista. São oito e trinta e cinco da manhã e minha sessão começa em vinte e cinco minutos.

Sou uma garota muito ansiosa. Perdão, mulher. Completei vinte e seis anos de idade a pouco mais de um mês e meio, mas ainda não me acostumei com o tempo corrido entre os dezoito e o agora.

Para alguém que convive diariamente com a ansiedade, é um pouco contraditório, eu sei, mas os dias que se passaram até aqui foram divididos em três etapas com mais ou menos a mesma duração. Criança, adolescência e a vida adulta, sendo uma delas a principal causadora das minhas noites de insônia.

Logo terei de me lembrar do porquê e explicar para a psicóloga que escolhi compartilhar o que tanto me aflige, então tento esquecer pelos próximos minutos para a quê vim.

Estive a ponto de abandonar a clínica três vezes desde o segundo em que coloquei meus pés aqui. Simplesmente acho que não conseguirei falar. Eu quase nunca consigo. Num dado momento entre uma palavra e outra meu peito dói, minha garganta se fecha e me vejo debulhada em lágrimas e soluços infindáveis.

Todavia, eu preciso encerrar esse ciclo. Me tornar a mulher que tanto sonhei um dia em ser, e essa mulher é madura o suficiente para conversar com alguém sem deixar os sentimentos caóticos e controversos atrapalharem no meio do caminho. Essa mulher é segura de si e não deixa que os outros pensem que ela é frágil, pelo contrário.

E eu sei que estou a um passo de me tornar essa figura incrível que tanto desejo ser. Porém, existe um assunto que sempre me pega desprevenida e faz me trancar num refúgio interno no fundo da minha alma, num lugar praticamente inalcançável.

Só existiu em toda a minha vida uma pessoa que conseguia me arrancar de lá, mas essa pessoa é o meu motivo de estar aqui hoje...

Tento espantar meus pensamentos antes que recomece a tremer a pernas ou bater os pés em ritmo frenético no chão. Geralmente eu preciso ensaiar o que vou dizer aos outros, mas desta vez resolvi que deixaria fluir naturalmente. Tenho tendência a ser tagarela, ou o contrário — é sempre oito ou oitenta, atualmente não tenho meio termo.

Procuro o celular e checo se tem mensagens. Nenhuma. Meu círculo de amizades é pequeno por escolha minha, não trabalho aos sábados, por isso sem perturbações nos fins de semana da empresa, e meu namorado provavelmente está dormindo depois de chegar da sua viagem de negócios nesta madrugada.

Daniel trocou a foto do perfil do aplicativo de mensagens para uma nossa em que estamos nos beijando. Admiro-a por um instante e me lembro da sorte que é tê-lo ao meu lado. Na verdade, ele sempre foi apaixonado por mim, mas demorei um pouco a dá-lo uma chance. Mas estamos juntos a dois anos, e esse tempo parece tão curto perto de tudo o que passei ao lado de outra pessoa...

Fecho o aplicativo de mensagens e resolvo tentar reler um relatório que o hospital me mandou na tarde de ontem por e-mail. Novos contratados, sendo dois médicos plantonistas e um residente cardiologista.

E é nesse último que me concentro por um longo e interminável minuto.

Fecho a aba do e-mail antes de terminar de ler o relatório. Eu nunca consigo passar pelo nome dele porque sinto-me paralisar diante a inesperada surpresa que é vê-lo ali.

Vou até o filtro e pego um copo de água, mas a boca seca não se resolve apenas com o líquido. Parece faltar algo de dentro para fora que nada tem a ver com hidratação.

— Senhorita? — a recepcionista chama a minha atenção. Ela traz uma garrafa cor de marfim consigo logo após ir até um cômodo atrás de uma porta azul. — Gostaria de um pouco de café? — oferece.

— Não, obrigada — agradeço e me sento novamente. O café me traria um pouco mais de ansiedade e palpitações desreguladas em meu peito, impossíveis de serem acalmadas a menos que tenha algo que exigisse muito esforço para fazer logo após.

Faltando quinze minutos recebo uma ligação de Elisa.

“Tudo certo para hoje?” — questiona após o bom dia e eu franzo o cenho sem entender.

— Combinamos algo? — tento puxar a memória, mas falho.

“Marcamos de ir experimentar os vestidos, esqueceu?” — sua voz parece um tanto eufórica.

Claro.

— Ah! — exclamo com certo sentimento de culpa. Sou a madrinha de casamento dela, a única, na verdade. E esses compromissos deveriam ser mais do que levados a sério por mim, afinal, Elisa é minha melhor amiga. — Será que pode ser daqui a uma hora e meia, mais ou menos? — torço para ela não se magoar. — Estou prestes a entrar numa consulta.

“Tudo bem, não tenho mais nada para fazer hoje” — concorda. — “Nos encontramos umas dez e meia, pode ser? Perto do atelier.”

— Ótimo — assinto satisfeita. — Até lá.

Quando entro na sala sinto um frio no pé da barriga. Já estive em várias sessões com outras psicólogas, mas nunca por vontade própria e sim forçada pelos meus pais. Dessa vez fui eu a procurar ajuda.

Ela, uma senhora de meia idade, sorri amável quando me chama. Mostra a poltrona marrom ou o sofá visivelmente mais aconchegante de cor bege, e escolho me sentar no último. Se aconchega em frente a mim e pega um caderno, repousando-o em seu colo com uma caneta a postos. Sua roupa confortável, seu calçado baixo e ambiente com luz natural, velas, vasos de flores e escolha de tons verde na madeira da mobília me diz muito sobre ela.

Seu nome é Janine Fletcher, e as únicas rugas que vejo em seu rosto é o do seu sorriso. Como boa observadora, vejo que ela tenta passar ao máximo para seus clientes uma imagem confiável e tranquila.

— Seja bem-vinda, senhorita Brites — sua voz cai em meus ouvidos suave como plumas. — Eu sou Janine. No que posso ajudá-la hoje?

Em todos os profissionais que fui foi dessa mesma maneira. Eles sempre começam com essa pergunta e eu me sinto perdida na resposta — principalmente porque na maioria das vezes eu não queria ajuda de ninguém.

— Não sei explicar objetivamente — respondi com sinceridade, dando de ombros.

— Por que está aqui? — questionou novamente. — Qual o motivo pelo qual quis procurar alguém para desabafar?

Isso estava sendo muito direto para mim.

— Não sei, eu... queria conversar com uma pessoa que não tivesse ainda ouvido tudo o que tenho passado. Ou que soubesse de tudo e tomasse partido. Alguém novo, que tenha um ponto de vista diferente dos outros. Mas eu não sei como falar sobre isso. Na verdade, precisarei de muitas sessões para contar.

— Tudo bem — continuou ela, notando que eu não conseguia mesmo dar uma resposta simples e breve. — Vamos recomeçar. Por que não fala um pouco sobre você?

Suspirei antes que o turbilhão de pensamentos tomasse conta de mim. Quem eu era? Existia tantas versões da mesma Isabelle que eu simplesmente não conseguia responder logo de cara.

E a única vez em que ouvi alguém falar sobre quem eu era pela sua visão quase me derreti. Não de vergonha, nem de amores, mas com uma admiração surreal pelo quão extraordinário o ponto de vista dele sobre mim era.

— Meu nome é Isabelle Amy Brites, eu tenho vinte e seis anos — Dra. Janine anotou algo em seu caderno e voltou a me encarar. — Nasci em Mariporã, uma cidade que fica a mais ou menos três horas daqui. Vim para Soledade quando faltavam uns quatro meses para completar dez anos de idade, duas semanas antes do natal. Não me lembro muito de lá, confesso. Tenho poucas memórias de Mariporã, mas sei que foi uma infância tranquila.

— Noto que começou a sua apresentação indo um pouco mais longe do que a maioria das pessoas fazem — Janine reparou. — Não precisa adiantar as coisas, claro, mas vejo que o que a incomoda traz a necessidade de ir até a infância para começar a sua narrativa.

Franzi o cenho sob a sua perspectiva correta. Ela era objetiva, não fazia rodeios, mas eu precisava de paciência para contar a minha história.

— Sim, e é uma longa jornada — adverti. — Talvez um pouco cansativa.

— Estou aqui para ouvi-la e compreendê-la da melhor maneira possível — concluiu com um sorriso. — Não veja minhas observações como afobação. Apenas peço que concorde ou não com minha análise de vez em quando acerca do que me conta, isso ajudará bastante.

— Certo.

— Continue, por favor. Veio de Mariporã, então. Não tem muitas memórias, mas lembra que foi tranquilo. E essa vinda para cá? Afetou em algo, imagino.

— Não exatamente — admiti. — Não demorou muito para me habituar à cidade em si, aqui não é muito diferente de lá. Todavia, me senti só por um curto período de tempo. Uns três meses e meio, mais ou menos. Afinal, meus primos e colegas da escola ficaram para trás.

— Certo. Então, sem sentimentos amargurados pela mudança repentina de ambiente — concluiu ela com voz pacífica. — Bom, bom. Normalmente crianças tendem a sofrer com baixo desempenho escolar após a troca de escola. Foi o seu caso?

— Eu nunca fui mal na grade escolar — sorri um pouco nervosa. Minhas mãos começaram a suar e percebi alguns dedos tremerem. — Na verdade eu... tinha um amigo que sempre estudou comigo. O que eu não entendia ele me ensinava e vice-versa. Foi assim da quarta série até o último grau. E ele era o meu melhor amigo.

— E qual o nome desse amigo?

Suspirei e fechei os olhos antes de responder. Engoli em seco e senti a garganta apertar, mas eu não deixaria que aquele sentimento amargurado tomasse conta de mim antes mesmo que eu pudesse falar algo sobre. Dessa vez eu iria continuar, e iria até o fim.

— Thomas — encarei a psicóloga com um pouco de dificuldade. Estava estampado em meu rosto que o problema que havia me levado até aquela sessão era relacionado a ele. — O nome dele é Thomas.


3 февраля 2022 г. 19:41 3 Отчет Добавить Подписаться
9
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Sabrina Andrade Sabrina Andrade
Olá, sou a consultora Sabrina. E trabalho para uma plataforma de livros digitais. Gostei bastante da sua história. Se estiver interessada em saber mais. Entre em contato comigo através do WhatsApp: 92984759876
J.  Scarlett J. Scarlett
Olá, Larissa! Tudo bem? Faço parte da Embaixada brasileira do Inkspired e estou aqui para lhe parabenizar pela Verificação da sua história. Para começar, que grande mistério é o passado da protagonista! Os ganchos ao final dos capítulos são perfeitos e fazem minha curiosidade continuar sempre ativa. O que de tão ruim pode ter acontecido com Thomas para que Isabelle ficasse com tantos problemas? Não consigo imaginar e estou louca para saber! A coerência da narrativa é muito boa, e a sessão de terapia foi perfeita para justificar as voltas ao passado e manter o leitor sempre entendendo o que está acontecendo. Eu acho que sua narrativa está tão boa nesse aspecto, que nem precisaria dos avisos como “PRESENTE” para que o leitor saiba qual é o espaço do tempo em que ele se encontra. A estrutura e organização se bastam muito, e não me deixaram perdida, como leitora, em nenhum momento. Seus personagens e cenários estão bem descritos. Tanto o ambiente onde ela está fazendo a terapia, quanto o passado, voltando na escolinha, explicando a aparência dos seus coleguinhas e o ambiente movimentado ao redor da protagonista, que é tão quieta. Quanto à ortografia e gramática, não encontrei nenhum erro que atrapalhasse na fluidez da narrativa, mas percebi que em alguns parágrafos do passado, o tempo verbal fica alternando entre presente e pretérito, o que deixa o leitor um pouco confuso. Por exemplo, eu fiquei entre duas opções: ou a Isabelle estava contando tudo em formato de fala para a psicóloga, ou ela estava se lembrando como se estivesse no exato momento em que acontecia, como um flashback. As duas opções podem acontecer, mas é preciso optar por uma para que o leitor se ambiente melhor nessas voltas ao passado. A sua história é incrível, misteriosa, promete romances e nos dá uma mocinha construída de forma bastante complexa, buscando ajuda por si só, e reconhecendo seus problemas ao tentar melhorá-los. Acredito que a história tenha um potencial enorme, porque cativa o leitor desde o primeiro capítulo. Parabéns pela obra maravilhosa, te desejo muita sorte nessa caminhada!
Isabelle Torres Isabelle Torres
Oii sou eu de novo mas mudei de conta! Tenho uma nova história my doner vc vai se interessar.
~

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