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A Segunda Face

Escrito por: @yeonjink | @BTShippSTAN


Notas iniciais: Quero agradecer a quem betou @Im_Sky_ e quem fez minha belíssima capa @TMessi | @ThalieMessi

Espero que vocês gostem!

AVISO: Olhem as tags! Esta história contém morte de personagem principal e morte de personagem menor.


~~



**

Estava um dia agitado na empresa, e praticamente todos os funcionários estavam cansados do tanto de trabalho que recebiam em menos de trinta minutos; menos ele. Park Jimin. O rapaz de cabelos rosados era uma incógnita até para seu melhor amigo, Min Yoongi. Os dois eram amigos há muito tempo, mas o Min nunca soube como Jimin conseguia manter-se radiante todos os dias. Aquele nem era seu sonho de profissão!

Park Jimin tinha uma aura inocente, porém sempre com um olhar malicioso, esse que não seria percebido se a pessoa não passasse tempo o bastante lhe observando.

Yoongi nunca buscou saber muito sobre esse olhar, afinal eram só intuições.

— Jimin, pode descansar agora, é hora do almoço — avisou o Min ao amigo, este último que o respondeu apenas com um acenar de cabeça. — Sério, Jimin! Se você continuar mais um minuto em frente a esta mesa, eu te arrasto pelos cabelos! — exclamou Yoongi, preocupado com a saúde de Park.

Jimin suspirou e, finalmente, levantou-se daquela cadeira desconfortável. O Min se perguntava como a bunda de Jimin ainda não havia ficado quadrada igual a sua.

— Calma aí, Yoongi. Não precisa de todo esse alarde. Eu já estava saindo. — respondeu Jimin, indo em direção à saída do escritório.

— Bem, é que você me ignorava toda vez que eu te chamava, então… — Coçou a nuca, desconcertado.

— Eu não fiz isso! — Park virou-se de supetão. — Eu acenei pra você! — Fez biquinho, e Yoongi corou com a visão fofa.

O de cabelos rosados ia falar mais, porém seu telefone tocou e sua música era estranha para Yoongi, pois nunca ouvira esse toque vindo do celular do melhor amigo.

— Quem é? — curioso, Yoongi sussurrou para Jimin.

— Um amigo que você não conhece...

Ao que terminou de responder o moreno, Jimin virou-se para o outro lado e começou a cochichar com uma feição irritada — face a qual Yoongi nunca havia visto nele.

Tentando escutar um pouco da conversa, Yoongi ouviu a seguinte frase: “Me encontre na avenida principal às três da manhã”. O mais velho não percebeu Jimin virar-se para si, e, quando finalmente notou, Jimin lhe encarava com uma expressão assustadoramente fofa.

— Ei, Yoongi. — O citado engoliu em seco. — Você escutou alguma coisa do que eu disse no telefone?

O Min não sabia o que pensar daquele Jimin, simplesmente não parecia ele. Percebeu estar sendo observado com um olhar penetrante e prontamente pôs-se a responder.

— Ya, ya. Claro que não, eu não sou enxerido. — A realidade? Ele era enxerido, e Jimin sabia muito bem desse fato.

Suspirando, Jimin aceitou a resposta com relutância.

— Bom, vamos comer logo.

— Okay.

Entraram no restaurante, sentaram-se lado a lado e chamaram o garçom.

[...]

O fim de tarde estava bonito para as pessoas que passeavam pela rua despreocupadas e mais ainda para as pessoas que trabalhavam nos escritórios; na verdade, era relaxante ver o Sol se pondo, pois significava que seu trabalho estava chegando ao fim por aquele dia e eles poderiam relaxar em suas camas. Porém, o final de tarde significava outra coisa para Jimin.
— Jimin, já estou indo embora para casa. Não demora tanto aí, vai ficar cego de tanto que olha o computador — comentou Yoongi com o rosado, este último que deu uma risadinha e disse que tudo bem.

A porta do escritório foi fechada e, como só havia o Park naquela sala, ele se espreguiçou e se preparou para sair. Em sua cabeça, apenas pensava na moto nova em folha que havia comprado, personalizada, peça única no mundo, sua tintura rosa choque com detalhes criativos em roxo e adesivos de desenhos animados infantis. Essa moto era, certamente, uma parte da sua outra face: o dono de uma gangue famosa que cuidava do centro da cidade.
Os devaneios sobre a gangue foram deixados de lado ao lembrar de Yoongi. Jimin era seu melhor amigo e, além disso, ser melhor amigo dele não o impedia de ter pensamentos impuros com o outro, não é?

Sorriu e saiu do elevador, indo em direção ao seu apartamento para se trocar e ir à avenida em algumas horas.

[...]

Yoongi estava muito curioso para saber quem era o cara com o qual Jimin conversava ao telefone. O rosado parecia estar agindo de forma extremamente hostil àquela ligação.

Seu lado racional dizia-o para parar de procurar coisas que não existiam e deixar isso pra lá, já seu lado emocional e impulsivo dizia-o para procurar mais sobre e observar Jimin, para checar se ele não estava metido em nada errado.

Em um debate interno, seu lado emocional venceu.

Deitado em sua cama, o Min se perguntava se aquilo era a coisa certa a se fazer, porque poderia acabar descobrindo algo que não queria saber sobre seu amigo.

— Yuri! Você já jantou?

Não achou estranho seu irmão mais novo não responder ao ser chamado, pois era sempre assim quando o mais novo estava de fone de ouvido. Chamou novamente e, pela falta de resposta, saiu de seu quarto e andou cansadamente até o quarto de Yuri. Bateu na porta e gritou novamente. Como ficou sem resposta novamente decidiu entrar e repreender o mais novo por causa dos fones e se surpreendeu ao notar que seu irmão não estava ali.

— Onde ele poderia estar?

Procurou em toda a casa e não viu seu irmão por lá. Nervoso por achar que acontecera algo de ruim ao seu irmão, checou a hora em seu celular e viu ser por volta das dez da noite. Sentou-se em seu sofá e roeu as unhas em ansiedade. Não conseguiu dormir até que houvesse alguma notícia de Yuri.

A porta silenciosamente se abriu no meio da madrugada e passos apressados fizeram Yoongi acordar de seu estado vegetativo para ver quem estava ali.

— Quem está aí?! Eu vou chamar a polícia!

— Calma!

Yoongi reconheceu sua voz e ligou a luz rapidamente para ver se não estava alucinando. Era Yuri.
— Yuri?! — Seu tom de voz fez o citado abaixar a cabeça em intimidação. Yoongi estava incrédulo. — Você sabe que horas são? São duas e meia da manhã!

— Yoongi, fala baixo! — A fúria do irmão mais velho surgiu e ele não conseguiu conter-se ao gritar com seu irmão.

— Falar baixo? Você quer que eu fale baixo? — A feição do mais velho era irônica e assustava Yuri, que nunca tinha visto-o assim, transtornado. — Eu vou falar baixo, Yuri, mas você vai ter que me dar um motivo bom para ter chegado aqui a essa hora da noite e não ter me avisado.
O mais novo engoliu em seco e concordou.

— E-eu havia saído da escola quando meus amigos de classe me questionaram se eu não poderia ir numa festa com eles.

— Festa? Você acha que tem quantos anos para sair sem avisar às pessoas em casa? — Você tem 16 anos, Yuri.

— Eu sei! Mas eu não consegui te contatar! Minha bateria tinha acabado.

— Ah, sim, entendi. Então quer dizer que essa foi a única boa desculpa que você encontrou para me contornar?

Yuri estancou no lugar, como se tivesse sido pego numa mentira mal feita.

— Ninguém naquela festa tinha um celular então?

— Irmão, eu…

— Você está de castigo por dois meses. Não vai a lugar nenhum sem a minha permissão ou supervisão.

— Dois meses?!

— Você está afim de mais? — O silêncio foi o que predominou naquela sala e aceito como um “não”. — Foi o que pensei. Vá para seu quarto.

Ao ver seu irmão entrar, sentou-se no sofá, sentindo-se mais aliviado do que nunca por Yuri ter voltado para casa seguro.

Seu coração ainda estava acelerado e sabia que não conseguiria dormir desse jeito, não queria ter que recorrer aos calmantes. Decidiu dar uma caminhada rápida, pegou seu casaco, seu celular e partiu para espairecer.

Andou por um tempo e percebeu ter chegado à avenida do centro da cidade. Em sua mente, veio a lembrança de Jimin dizendo a alguém para se encontrarem neste lugar e logo sua ansiedade foi substituída por curiosidade.

“O que será que Jimin iria fazer ali naquele horário?”

“Será que era alguma armadilha?”

Ali haviam várias gangues que tentavam pegar a área como território. Como Yoongi sabia disso? Nem ele tinha certeza.

Bem, ele já estava ali, não mudava nada dar uma espiadinha para ver o que era.

Três horas em ponto, apareceram em seu campo de visão várias motos juntas. Yoongi logo notou ser de alguma gangue famosa.

“Jimin estava se envolvendo com eles?”, pensou.

— Vocês vieram mesmo! — Yoongi virou para a direção da voz e se assustou ao notar que era quase idêntica à de Jimin.

“Claro que não, ele não está em uma gangue.”

Tirou esses pensamentos da cabeça e se focou na moto rosa e decorada que vinha junto da voz angelical.

A moto parada parecia brilhar debaixo da luz dos postes e dos faróis acesos da gangue. Com certeza a mais chamativa de todas.

Ao focar-se novamente no dono dela, viu que o mesmo tinha uma arma de verdade em suas mãos. Ela era rosa e tinha adesivos da Hello Kitty. Muito fofa para uma arma. Isso deu a ele um deja vú forte.

O motorista tinha um capacete preto brilhante e seu corpo era envolto por peças de roupas chiques e chamativas, como todo o seu ser. Viu que o mesmo estava tirando seu capacete e, na hora em que ele estava prestes a ver seu rosto, ele virou-se do lado oposto e expôs suas madeixas rosas. Aquilo causou um calafrio na espinha de Yoongi, pois todas as peças se encaixavam com aquela pessoa.

Jimin.

Isso assustou Yoongi, que saiu correndo de volta para casa, mas não antes de ser notado por Kitty Gang.

Um sorriso de canto de boca apareceu em seus lábios carnudos. Não pensou antes de subir na moto rosa e correr em direção ao seu amigo, que fugia desesperado por saber que estava sendo perseguido por um líder de gangue armado.

Fez o que podia para Jimin ser despistado, mas o mais novo era alguém experiente e logo o encurralou.

— Olá, Yoongi. — Um sorriso malicioso correu entre a boca de Jimin. — Por que você não sobe na minha moto?

— E-eu não…

— Sobe.

Yoongi acatou a ideia, já que não estava querendo ser morto tão jovem.

Subindo na moto, viu-se tremendo de medo, e Jimin notou, então o mais novo pegou suas mãos e pediu para que se segurasse em sua jaqueta.

Correndo com sua moto em alta velocidade, Kitty Gang não poderia se sentir mais livre. Estava cansado da vida dupla que carregava em suas costas. A única parte boa de seu dia era dirigir com vários quilômetros em seu painel.

— Tudo bem aí atrás? — questionou Jimin.

— Sim! — Yoongi respondeu com a voz trêmula de pavor. Nunca havia andado de moto.

Jimin deu uma risada alta.

— Nós já estamos chegando no lugar. — Isso não deixava Yoongi menos apavorado.

Pararam em um depósito abandonado, e Yoongi nunca se arrependeu tanto ter saído para espairecer naquele dia.

“Eu vou morrer.”

— Não se preocupe tanto, Yoongi.

— Como não vou me preocupar?

— Não sei te dizer. — Riu e fechou a grande porta atrás de si. — Mas você vai se sentar nesta cadeira agora e fazer o que eu mandar.

Yoongi suava frio, nunca na sua vida havia pensado que passaria por aquela situação. Certamente iria morrer.

— O que você vai fazer comigo?

— Eu te mandei falar? — Apontou sua arma rosa para ele e Yoongi se calou no mesmo instante. — Cara, isso é muito engraçado. Eu deveria esperar que a sua curiosidade pelas coisas iria me foder um dia.

Yoongi viu-se chocado ao escutar tais palavras. Jimin nunca havia falado daquele jeito consigo.

— Assustado? — Tirou sua jaqueta de paetê. — Eu também teria ficado se, de repente, meu melhor amigo fosse um líder de gangue e eu não fizesse ideia de porra nenhuma.

Yoongi engolia em seco observando e ouvindo Jimin.

Seus passos eram cautelosos e inaudíveis; sua respiração quase imperceptível... e sua presença marcante com certeza desconcertava as pessoas.

O Min ia dizer alguma coisa quando foi surpreendido com Jimin apontando aquela arma rosa diretamente em sua garganta, trilhando uma linha imaginária até onde seu coração estava por debaixo daquela roupa, pele e carne.

Seus olhos se arregalaram com medo. Essa pessoa era totalmente desconhecida por si, o medo do inexplorado dando-lhe adrenalina para tentar agir.

— Para com isso, Jimin! O que você vai fazer?! — Yoongi gritou alto, fazendo sua garganta arranhar.

— Meu nome aqui é Kitty Gang. — Direcionou um sorriso malicioso a Yoongi. — Park Jimin fica escondido até a hora em que eu durmo. — Logo, depois mostrou seu sorriso adorável, contrastando totalmente com o jeito de comportar e falar.

Yoongi estava sem palavras. Nunca teria imaginado que aquilo aconteceria consigo.

— Você está pensando demais em coisas inúteis.

A voz do mais novo tirou-o de seus devaneios com uma carranca confusa.

— E o que você quer que eu faça?! — A respiração de Yoongi estava descompassada e seu rosto estava vermelho. — Eu te pergunto as coisas e você não responde!

— Você está achando que eu sou quem para você falar comigo assim? — A voz mansa de Kitty dava arrepios em todo o corpo de Yoongi. Calmo demais.

O mais velho engoliu em seco e respirou fundo.

— Mas tudo bem, eu respondo suas perguntas, contanto que não passem dos limites. — Kitty pegou uma cadeira que estava encostada em uma coluna e trouxe até onde o Min se encontrava.

— Hm… — Pensou receoso em alguma pergunta que não seja tão comprometedora para sua vida. — Desde quando você é líder de uma gangue?

— Bem… — O rosado buscou sua memória ao mesmo tempo em que pegava sua arma na calça jeans. — Eu diria que estou nisso há uns seis anos, mas nem sempre eu fui o líder.

Apesar de ter sido uma resposta simples, seu coração batia mais rápido e o suor escorria em sua nuca e têmpora, até porque Kitty estava apontando a arma para seu peito novamente.

Seu raciocínio estava lento, mas só conseguiu pensar que ele estava nisso desde seus dezenove anos de idade. Como Yoongi nunca havia percebido tal mudança?

— Mas por quê?! — exasperou Yoongi.

Seu olhar afiado como nunca fazia Yoongi sentir-se à beira da morte.

— Porque eu quis — disse simplesmente.

A boca de Yoongi estava seca e um gosto ruim foi sentido em suas papilas gustativas.

Mesmo tremendo, o Min concordou com a cabeça, sendo claramente um movimento automático para o choque que estava sentindo.

— Mas e você?

— O quê? — Yoongi perguntou confuso com a questão repentina.

— Por que estava naquela avenida naquela hora? — Kitty pressionou mais forte aquela arma em seu peito.

— E-eu tinha saído para espairecer depois de ter discutido com meu irmão.

— Yoongi, aquela avenida fica a mais de quinze quilômetros da sua casa. — Jimin claramente não acreditou em sua resposta.

— É verdade! — gritou, e a mão fofinha de Kitty que segurava uma arma mortal apertou mais seu peito. — Desculpe…

O ar superior de Kitty Gang ficava cada vez mais denso e visível para Yoongi. Estava ficando difícil respirar com aquele oxigênio escasso no depósito.

O Min estava ficando desidratado com a intensidade do olhar de Kitty. Sentia-se incrivelmente quente sob aqueles olhos que com certeza lhe matariam só por querer.

Yoongi ia lhe fazer mais uma pergunta, aquela que estava o incomodando desde o início, quando foi surpreendido.

Kitty Gang estava o beijando?!

Confuso durante alguns segundos, sentiu a língua aveludada do outro na sua boca e finalmente cedeu, colocando suas mãos no quadril do mais novo. Os dois suspiraram, e o rosado sentou-se no colo de Yoongi.

Yoongi não estava esperando por aquilo e, principalmente, por Jimin rebolando em seu colo e beijando sua boca. Eram sensações demais, a mão de Jimin apertando seus cabelos, ondulando o corpo em direção ao seu. Essa memória nunca sairia de sua cabeça até o momento de sua morte.

Kitty chupava língua do moreno e logo depois o último puxava seu lábio inferior, causando arrepios ao menor.

— Jimin? — Yoongi parou o beijo, encarando o outro, selvagem e ofegante. — O que está acontecendo?
— O que acontece é que eu não consigo parar de pensar em você.

Jimin voltou a beijá-lo ferozmente, e Yoongi retribuía a todo vapor após aquela resposta. Ele sabia que também desejava o mais novo. Yoongi guiou suas mãos para a bunda coberta pela calça colada, esta que ressaltava suas nádegas, e apertou — suas mãos cabiam perfeitamente nas bandas.

Jimin suspirou ao ter aquelas grandes mãos lhe tocando com todo o fervor.

— Você está com muita roupa. Tire-as logo — Yoongi ordenou ao chefe de gangue.

Kitty obedeceu e logo suas roupas estavam no chão sujo. A mão de Yoongi dirigiu-se até o membro de Jimin e tocou em sua glande, que estava desesperada por atenção; um gemido foi escutado por Yoongi, que logo se viu provocando Jimin.

— Parece que agora você está tão submisso a mim. Choramingando por um mísero toque. — Lambeu o lóbulo da orelha cheia de furos de Jimin e este gemeu mais ainda ao sentir a mão de Yoongi em sua bunda desnuda.

A face de Jimin estava corada e quente, não conseguia dizer uma palavra — finalmente estava fazendo aquilo com Yoongi. O rosado empurrou seu quadril, procurando por mais contato, e Yoongi lhe deu um tapa.

— Implora por mim, Jimin — sussurrou em sua orelha.

— Yoongi, p-por favor.

— Me diga, bebê. Com todas as palavras.

— Por favor, Yoongi. Me fode.

O sorriso do Min se abriu e ele pediu para Jimin abrir o zíper de sua calça.
Jimin acatou sua ordem.

Parece que o jogo havia virado, quem era a presa virou o caçador.

Agachado em seus pés, Jimin fazia movimentos circulares no membro de Yoongi, que apenas deleitava-se com os toques sutis dos dedinhos ágeis do mais novo. Rapidamente, colocou as mãos no cabelo de Jimin e, delicadamente, guiou-o para chupar seu pênis.

A boca de lábios fartos tocou, finalmente, seu membro, e não havia sensação melhor no mundo do que aquilo, seus lábios carnudos, vermelhos e brilhantes, engoliam tudo o que podiam, e aquela era uma visão maravilhosa a Yoongi.

Yoongi sentia que estava chegando perto de seu ápice, então, logo puxou Jimin delicadamente e o fez sentar em seu colo, beijou-o e pediu para que chupasse seus dedos. Jimin o fez, e aquilo era uma das visões mais eróticas que Yoongi poderia ter em toda sua vida.
Com seus dedos encharcados, enfiou o primeiro dedo em seu buraco apertado, e, com a outra mão, apertou sua cintura de uma forma que deixaria marcas.

Jimin estava com seus lábios presos entre os dentes, impedindo-o de fazer barulhos apropriadamente. Então, Yoongi o beijo e enfiou seu outro dedo, fazendo Jimin gemer, finalmente, do jeito certo.

— Ah! — Jimin respirava pesado pela excitação.

— Vou fazer como você gosta.

Jimin concordou com a cabeça e logo subiu em seu pau para descer calmamente.

A dor era pouca, mas o suficiente para deixar Jimin desconfortável. Yoongi não parou de beijá-lo até que Jimin começou a fazer movimentos para cima e para baixo, seu pau fazendo fricção com a roupa de Yoongi, deixando-o mais duro que antes.

— Agora me diz, quem está no comando? Jimin ou Kitty Gang? — Lambeu o pescoço exposto do rosado.

— Os dois. Eles sempre te desejaram.

Satisfeito com a resposta, Yoongi o ajudou a sentar mais fundo em seu pau, suas mãos dando assistência à sua bunda, apertando-a ocasionalmente e deixando fortes tapas que deixavam Jimin atordoado pedindo por mais, gemendo como nunca.

O menor estava ficando cansado, Yoongi, de repente, levantou-se com Jimin nos braços, assustando um pouco o outro, e deitou-o no chão, deixando Jimin com as pernas abertas envolta de si.

As investidas que Yoongi dava faziam Jimin delirar e apertar os cabelos do mais velho. Os gemidos passaram a ser gritos de prazer toda vez que Yoongi acertava seu ponto doce bem forte e fundo. Jimin chegava a ver estrelas e se sentir drogado, como a droga mais entorpecente que ele conseguiria pensar.

— Yoongi! Eu estou vindo!

— Eu também, amor.

O Min, então, tomou seus lábios enquanto investia cada vez mais contra o Park, fundo e forte.
Uma sensação em seus ventres logo começou a aparecer e eles gozaram ao mesmo tempo.

— Por que você me arrastou pra cá?

— Sem mais perguntas por hoje, eu estou cansado demais para pensar.

— Tudo bem, estamos quites agora.

Yoongi tomou mais uma vez os lábios do Park naquela noite, mas, dessa vez, de uma forma apaixonada e disse:

— Você sabe que eu sempre gostei de você, né?

— Eu sabia, sim. — Jimin sorriu.

Sorriram encantados com a beleza um do outro. Prestes a se beijarem novamente, foram interrompidos por um dos subordinados de Kitty.

— Kitty Gang! Desculpa estar incomodando, mas é urgente! Nossa base está sendo invadida por policiais e o nosso grupo não consegue reagir sem o senhor os ajudando! — exclamou um homem de cabelos avermelhados.

— Mas que merda. Avise a todos que eu já estou a caminho! — Kitty se levantou mais rápido que nunca e começou a se vestir o mais rápido que conseguia.

— O que está acontecendo, Jimin?! — Yoongi também parecia apressado para se vestir.

— Você tem que ir para sua casa o mais rápido possível. Vou pedir para Vante te levar em segurança.

— Mas-

Kitty puxou sua mão antes que pudesse reagir e o empurrou para dentro de um carro onde o mesmo homem que deu o aviso estava.

— Sou Vante! Prazer em te conhecer! Agora vamos para sua casa. — Deu um sorriso quadrado e ligou o carro, já iniciando a corrida.

— Jimin! Eu te amo! — Yoongi gritou, com medo de que algo ruim acontecesse ao outro e ele não soubesse disso.

Nesse momento, Kitty saiu com sua moto para o lado oposto de onde Yoongi morava e, em menos de quinze minutos, chegou a frente de um bar no subsolo que estava infestado de policiais.

Parou o mais rápido possível e reagiu às autoridades que estavam prendendo e atirando em seus companheiros.

Policiais caíam desacordados no chão de cimento que separava a rua da porta do bar. Entrou no bar e a cena já era horripilante na escada. Sangue por todo lado e seus companheiros mortos, estirados com tiros pelo corpo. O interior estava pior ainda: mesas caídas, corpos jogados no chão com marcas de luta visíveis, garrafas de bebida alcóolica vazias e quebradas. No canto, havia um total de 10 policiais algemando um garoto que estava ali porque lhe davam abrigo. Ele não tinha culpa de nada. Nunca havia matado uma única pessoa e nem tinha roubado.

— Ei! Vocês aí! Soltem ele! Ele não é da gangue! — Kitty gritou com a arma apontada para eles.

— Iremos levá-lo mesmo assim! — um dos policiais exclamou com deboche.

A raiva de Jimin fervilhou em suas veias e um mau pressentimento caiu sobre ele. Nesse momento, ele reagiu intensamente, o que causou a desordem na formação policial e um deles atirou contra um corpo que apareceu em frente ao corpo de Kitty.

A face de Jimin estava cheia de horror. Era ele. Yoongi estava bem na sua frente.

— Yoongi! — O corpo de Yoongi estava caindo sobre Kitty, que o segurou gritando para que ele parasse de brincadeira e acordasse. — Meu Deus, Yoongi!

As mãos de Jimin agora estavam ensanguentadas pelo sangue que saía do peito de Yoongi. O desespero dele era palpável. Logo esse sentimento se transformou em raiva e fez seu corpo agir por si próprio, atirando em todos os policiais que ali estavam e presenciaram a morte de seu primeiro e último amor.

A arma caiu no chão e finalmente seus canais lacrimais se abriram, deixando toda sua dor pingar sobre o corpo morto de Min Yoongi, que tinha seus olhos abertos e seu olhar distante e desfocado, sem qualquer vida.

Seus joelhos doíam por estar agachado por tanto tempo, porém ele nem sentia mais a dor física, apenas sentia a dor da culpa por ter sido tão descuidado ao ponto de ter matado seu próprio melhor amigo e amor.

Sua cabeça rodava, mas ele não pensou duas vezes antes de ir correndo ao hospital com Yoongi em suas costas. Uma faísca de esperança queimava em seu coração.

Até que ele sentiu a cabeça de Yoongi se mexer e parou de correr.

— Yoongi! Não se preocupe! Estou indo ao hospital e você vai ficar melhor! — O rosto de Jimin estava molhado pelas lágrimas, e Yoongi notou.

Com suas últimas forças, Yoongi sorriu para ele e pediu para que o deitasse no chão.

— Jimin… — Estendeu sua mão até o rosto dolorido de Jimin e limpou suas lágrimas, que segurou sua mão em seu rosto e chorou mais ainda.

— Perdoe-me, Yoongi! Se você continuar comigo, eu juro que saio dessa vida e paro de vez com isso! Então, por favor, fique! — O choro de Jimin era angustiante, seus gritos e lamúrias podiam ser escutados a quarteirões de distâncias.

— Infelizmente eu não poderei cumprir essa promessa… — A voz de Jimin aumentou ainda mais, e Yoongi conseguiu sentir que ele estava triste e angustiado. — Mas, Jimin, eu não me arrependo de morrer por você. — Fez uma carícia no rosto de Jimin, que fungava tentando se controlar. — Nunca fui muito de demonstrar meus sentimentos ou ser muito ousado como você é, mas, pelo menos agora, eu consegui um grande feito. — Respirou fundo e tossiu sangue.

— Claro que não, Yoongi! Do que você está falando? Você ainda vai ter grandes feitos, não fale como se estivesse morrendo. — Deu uma risada fraca e começou a recusar que ele falasse daquele jeito. — Vem, vamos para o hospital. — Tentou levantar o corpo do mais velho, mas sentiu Yoongi o puxando para um abraço e chorou ainda mais.

— Jimin, não se culpe, porque eu não te culpo de nada. — Sorriu e disse suas últimas palavras. — Apenas saiba que eu te a...


~~


Notas finais: MUUUUITO OBRIGADA POR QUEM LEU ATÉ AQUI.

ESSA FANFIC, APESAR DE PEQUENA, FOI GOSTOSINHA DE ESCREVER.
Espero que vcs tenham gostado. <3

Foi um final inspirado em BANANA FISH, claro que não chega aos pés da dor que eu senti no final do anime real, mas tá tudo bem

21 августа 2021 г. 19:04 1 Отчет Добавить Подписаться
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Vim reler pra ficar triste 😭😭😭
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