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O estudante universitário Park Jimin sofre com dores de cabeça tão fortes que o fazem desmaiar frequentemente. Enquanto está inconsciente, Jimin pode viajar de volta no tempo para momentos de dificuldades de sua infância. Ele também pode alterar o passado para os amigos, como Min Yoongi, que teve uma vida bastante sofrida. Porém, ao mudar o passado, ele pode alterar o presente; o que leva Jimin a se encontrar em um pesadelo de realidades alternativas, incluindo uma em que ele se encontra preso.


Фанфикшн Группы / Singers 18+.

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Capítulo I

Escrito por: @_Hoseok12/@_Hoseok12

Capa por: @yoonckyn

Betagem por: @YinLua/@YinLua


Notas Iniciais: Hello, menines, como vocês estão? Eu espero que bem. Bom, mesmo sendo meu terceiro trabalho nesse maravilhoso projeto, eu ainda fico um pouco nervosa. Essa fanfic foi inspirada no filme Efeito Borboleta, então vão ter momentos bem parecidos com o filme. Enfim, eu espero que gostem ❤

Desde já gostaria de avisar que, no decorrer da história, vai ter algumas coisas pesadas, tipo abuso infantil, violência doméstica, maus-tratos de animais, pornografia infantil, se não se sentirem confortáveis, peço que não leiam.


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24 de novembro de 2013


Uma cena de desespero: Jimin tentava fugir dos seguranças que estavam o perseguindo. Desesperadamente, ele entrou na sala de seu psiquiatra, tratando logo de trancar a porta empurrando um sofá que estava no local. Era notável a aflição em seu olhar.

Ele tateou em busca da caixa onde estavam seus pertences e correu para se esconder embaixo da mesa. Mesmo com as mãos tremendo e os seguranças batendo na porta, ele pegou um papel e começou a escrever de forma rápida: “Se você estiver lendo isso, quer dizer que deu certo e que provavelmente eu estarei morto, mas eu preciso voltar de alguma maneira para o início para que, assim, eu possa tentar salvá-lo”.


13 anos antes


Em uma manhã ensolarada, Jimin brincava com seu brinquedo favorito — que foi lhe deixado de presente pelo seu pai —, enquanto esperava sua mãe terminar de se arrumar para levá-lo até a escola. O trabalho da mais velha era próximo à escola do menor, sendo assim, a senhora Park sempre o levava.

— Mãe, essa é semana do dia dos pais, todos vão levar os seus...

— Ah, querido, você sabe que seu pai não pode ir... — respondeu com um sorriso tentando confortar seu filho.

— Eu sei, mas eu...

— Olha, não fica assim... Você sabe que seu pai não pode sair da clínica. Se você quiser, a gente pode sair para tomar sorvete depois da aula — falou a mais velha terminado de se arrumar.

Jimin apenas assentiu sorrindo e correu em direção ao carro.

Assim que estacionou o veículo em frente ao prédio, a Park se despediu do filho, que logo se inclinou deixando um selar em sua bochecha e correu para dentro do local. Jimin era um garoto amável, sempre bondoso com tudo e todos, a jovem senhora sempre se orgulhou do filho amoroso que tinha.

Ela esperou até que ele entrasse no prédio para poder seguir ao seu destino, mas duas batidas no vidro de seu carro a fez parar.

— Bom dia, senhora Park.

— Bom dia, senhora Barcker, no que posso lhe ajudar?

— Gostaria de convidar a senhora para vir comigo à minha sala rapidinho, sei que a senhora deve estar com pressa, mas será rápido.

A Park não entendeu o motivo de ser chamada, mas seguiu a professora. Assim que entrou na sala, a mais velha avisou que Jimin constantemente reclamava de fortes dores de cabeça e muitas vezes esquecia de coisas que ele acabava de fazer.

— Semana passada, pedi para que a turma fizesse um desenho, todos terminaram e me trouxeram, mas quando o Jimin me trouxe, ele não se lembrava de ter feito.

Foi um baque para a pobre senhora; um aperto cresceu em seu peito, seu olhar transbordava em desespero, mas ela apenas respirou fundo e pediu para ficar com o desenho, avisando que iria conversar com o filho quando chegasse em casa.


~


Ao anoitecer depois de sair do hospital onde trabalhava, a senhora Park resolveu levar o garoto ao médico, precisa saber se seu filho estava bem. O caminho até a clínica fora silencioso, o moreno olhava as árvores no caminho vez ou outra olhando disfarçadamente para sua mãe que dirigia séria.

Assim que chegaram ao local, o menor quebrou o silêncio.

— Mãe, eu não gosto desse lugar... Ele me dá medo.

— Você vai ficar legal, ok? Não precisa ter medo, eles só vão fazer uns exames e logo voltaremos para casa — disse a Park.

— Vamos para casa, mãe.

— Querido, são só exames, logo mais estaremos em casa e eu prometo que irei fazer aquela lasanha que você tanto ama. Agora, só se você me prometer que irá se comportar.

Um sorriso tomou de conta do rosto do moreno e a tensão no ar diminuiu.


~


Jimin já se encontrava deitado na máquina de ressonância magnética para fazer seus respectivos exames. Sua mãe o observava do outro lado do vidro, ainda tendo um aperto em seu seio.

— Doutor, não me diga que ele herdou a doença do pai!

— Fique calma, tenho certeza que vai dar negativo.

— Dores de cabeça, perda de memória, esses são os mesmos sintomas...

— A senhora pode ajudar a monitorar a memória dele.

— Eu faço qualquer coisa, doutor.

— Um diário, eu aconselho você a pedir que ele escreva tudo o que faz.

— No que isso vai ajudar? — indagou a Park.

— Provavelmente vai estimular a memória. Observe se no dia seguinte ele irá lembrar de alguma coisa nova. Os resultados irão sair daqui a sete dias, até lá, vamos esperar.

— Certo.


~


Na manhã seguinte Jimin estava tomando seu café da manhã junto de seu cachorro. Na noite anterior, sua mãe lhe havia dado um caderninho e pediu para que o moreno escrevesse tudo nele, ela disse para que ele fizesse daquele caderninho seu diário, Jimin estranhou o pedido, mas resolveu tentar. Pegou seu caderno e logo começou a escrever:

Hoje a mamãe vai me levar para brincar com o Yoongi e o Tommy. Vou conhecer o pai deles e irei ver como é um pai de verdade.

O moreno escrevia cada palavra com um sorriso no rosto. Nunca havia conhecido seu pai, só o tinha visto por fotos; mesmo com todo amor de sua mãe, a figura paterna fazia falta, ele torcia para que o senhor Min fosse um pai como ele sempre sonhou em conhecer.


~


O caminho até a casa dos Min foi calmo. Assim que o carro parou, o senhor Min veio recebê-los.

— Hey, garotão! — falou, bagunçando os cabelos do menor.

— Obrigada por ficar com ele para mim, Yung.

— Você sabe que é um prazer cuidar desse garotão — respondeu o Min com um sorriso nos lábios.

— Bom, eu vou lá... O hospital está um caos esses dias, até mais tarde.

O moreno se despediu de sua mãe e correu para o quintal onde Yoongi estava. Os dois eram amigos há um tempo, se conheceram através dos pais e então se tonaram amigos. Tommy também estava no local, mas, ao contrário de Yoongi, ele não gostava muito de Jimin, parecia ter inveja do mais velho e um ciúmes fora do normal.

Assim que avistou Jimin, o acastanhado correu em direção a ele, abraçando-o, era notável o carinho que os dois tinham um pelo outro.

— Jimin, o papai comprou uma câmera — falou Yoongi com um sorriso inocente no rosto. — Nós vamos gravar um filme.

— Oh, que legal tio Min!

— Sim, e você, rapazinho, será o ator principal.

— Eu quem deveria ser o ator principal — pronunciou-se Tommy, que estava em silêncio até o momento.

— Já falamos sobre isso, Tommy! — falou o homem ríspido. — Agora, Jimin, você terá que me prometer que jamais, em hipótese alguma, irá contar isso para alguém. Esse será o nosso segredo.

*Click, click*

Outro apagão.

Jimin esfregou os olhos, sua visão estava embaçada. Ele olhou para o lado e viu Yoongi, o mesmo estava parado, olhando para frente sem se mover; ele olhou ao redor e percebeu que também estava sem as suas roupas.

— O está acontecendo? Onde estamos? — gritava Jimin aflito. — Yoongi? O que aconteceu?

— Pare de bancar o idiota! Senão, eu conto para sua mãe que você não se comportou — falou o senhor Min.

O moreno continuou sem entender nada, olhava para Yoongi e o mesmo continuava calado. “O que tinha acontecido?”, era a única coisa que rodava a mente dele.

Estava tão perdido que nem notou que, sentado na escada, Tonny observava a cena com ódio nos olhos.


~


Os resultados deram negativos, como o doutor havia falado, a senhora Park estava mais calma, mas ainda continuava preocupada. Jimin tinha tido outro apagão e isso a deixava muito preocupada, o Dr. Kung deu a ideia de levar o menor para conhecer o pai, pois, de acordo com ele, a figura paterna poderia ajudá-lo. Park Jihoo não gostou muito da ideia, mas acabou aceitando.

Hoje eu vou conhecer meu pai, o nome dele é Park Jason, ele foi taxado como louco e eu tô muito feliz, pois finalmente vou conhecê-lo. Espero que me deixe chamá-lo de pai.”

Corredores cheios, pessoas visitando seus familiares. Jimin estava animado, perguntou ao Dr. Kung se o pai dele estava naquela ala, mas logo foi avisado que seu pai ficava na ala abaixo e que provavelmente ele pareceria sonolento, pois havia tomando um sedativo.

Não demorou muito para estar sentando frente a frente ao seu pai, havia dois guardas junto deles, falaram que era por questões de segurança, assim como as algemas nas mãos de seu pai.

— Então você é o meu filho? — perguntou Jason e Jimin apenas assentiu. — Você deve ter me visto por fotos.

— A mamãe falou que eu tenho o seu sorriso, o seu cabelo.


*Click, click*


Sufocado. Essa era a sensação, a dificuldade para respirar aumentava a cada segundo, gritos eram ouvidos, tais como “Solte ele”, “Ele tem que morrer!”.

Quando retomou a consciência, viu seu pai em cima de si apertando seu pescoço. Foi tudo muito rápido; em um momento, estava sendo sufocado por seu pai, e em outro, estava agarrado em sua mãe enquanto seu pai sangrava a seus pés após levar uma pancada na cabeça.


~


Depois do acontecido, seu pai veio a óbito. Foi um enterro simples, Yoongi acompanhou Jimin tentando reconfortá-lo... Foram muitas informações para uma criança de 7 anos.


6 anos depois


As batidas da música preenchiam o local, o som de uma banda de rock de sucesso estava no último volume. Sentado em um sofá, estava Jimin, com seu caderno concentrado em fazer um retrato de Yoongi que sorria enquanto tragava um cigarro de maconha. No outro sofá, Taehyung — um amigo dos garotos — também fumava um cigarro enquanto Tommy revirava o porão de sua casa.

— O que você tanto procura? — perguntou Jimin.

— É melhor sairmos daqui, o papai não vai gostar nada de ver a gente aqui.

Tommy apenas ignorou os comentários e continuou sua procura, não demorou muito para que um grito fosse ouvido.

— Achei! Sabia que o papai guardava uma bomba aqui!

— Acho melhor você deixar isso aí, Tommy! O papai não vai gostar nada de te ver com isso — falou Yoongi, deitando a cabeça no ombro de Jimin.

— Ele só vai brigar se descobrir. Vamos sair e explodir alguma coisa.

— Como assim? Você quer explodir isso? — indagou o Park.

— Mas é claro, seu idiota! Qual a graça de ter uma banana de dinamite em casa e não usar?

— Acho que isso não é uma boa ideia! — votou Taehyung.

— Deixem de ser frouxos! Vamos logo, eu tenho um local perfeito.


~


Bicicletas jogadas no chão. Quatro garotos sobre efeitos de alucinógenos discutiam sobre quem ia jogar a bomba no jardim da casa da senhora Kim. Depois de tantos “Vai você!”, “A bomba é do seu pai, então você quem vai” e “Decidam-se”, eles decidiram que Taehyung iria jogar a bomba. O garoto estava com medo, falou várias vezes que não ia acender, pois o pavio era muito curto e a bomba acabaria estourando em sua mão.

Cansado de tantas desculpas, Jimin pegou o cigarro o qual fumava e colocou no pavio com a desculpa de que demoraria mais alguns minutos e assim o garoto foi, parou no caminho fingindo amarrar os sapatos enquanto os garotos o observavam por atrás dos arbustos.

Tommy reclamava chamando Taehyung de idiota, até que o garoto colocou a bomba no jardim da velha senhora e correu para o local onde eles estavam escondidos.

A contagem regressiva, os olhos vidrados no local... Jimin olhou de relance para Yoongi, que olhava com os olhinhos vidrados; ele cuidadosamente colocou as mãos sobre os ouvidos do mais novo para que assim o barulho fosse abafado.

Tommy olhava para os dois com um olhar indecifrável.


*Click, click*


Outro apagão. Por que eles estavam correndo? Por que estavam arrastando Taehyung? Ele estava em estado de choque? Por que Yoongi estava vomitando? Por que Tommy gritava chamando alguém de idiota?

— O que aconteceu!? — perguntou aos demais. — Alguém pode me responder?

Yoongi andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça, Taehyung jogado no chão, Tommy gritando que ia ficar tudo bem... Jimin se sentia perdido, em um momento estava em frente à casa da velha senhora, no outro estava correndo arrastando o corpo paralisado de Taehyung.


~


O barulho da ambulância, a casa de cheia de pessoas. De um lado, Yoongi e Jimin sentados na calçada; no outro, Taehyung dentro de uma ambulância indo para o hospital.

Nos olhos da senhora Park, o desespero era visível. Correu até o filho que estava com as mãos na cabeça e, ao seu lado, Yoongi estava tentando reconfortá-lo.

— O que aconteceu? — O grito da mais velha foi ouvido. —Me responda, Park Jimin!

— Eu não sei...

— Jimin, olhe para mim! — ordenou a mais velha. — O que vocês fizeram? Me responda!

— Eu não sei! Eu apaguei!

— Não tente usar seu problema para escapar das perguntas, Jimin.

— Eu não sei! — Os olhos do mais novo estavam cheios de lágrimas. — Eu não lembro de nada! De nada... — O choro finalmente saiu.

— Você não está mentindo... Ah, filho, vem cá.


~


— Escute a minha voz, Jimin. — A voz do terapeuta foi ouvida. — O que você vê?

— Eu estou com as mãos sobre os ouvidos do Yoongi.

— Você está o machucando?

— Não.

— Ok! O que mais você está vendo?

— Tem um carro.

— Você tem um controle remoto, você pode pausar, adiantar e retroceder, ok? Eu quero que você adiante para o momento em que estavam você e os seus amigos, antes do Taehyung ter o ataque. Conte-me exatamente o que você está vendo.


*Click, click*


Os flashbacks se fizeram presente, os feixes de luz invadiram seu cérebro.

— Estamos parados no bosque... — Outro feixe de luz.

— Volte para antes disso, falta um pedaço do filme, tente se concentrar.

— Eu não consigo. — A dor de cabeça se fez presente.

— Concentre-se, Jimin. Lembre-se que isso é um sonho, nada irá te machucar.

— Eu não consigo. — A frase se repetiu, os batimentos cardíacos aceleraram, o sangue começou a escorrer de suas narinas.

— Traga-o de volta, doutor! — gritou a senhora Park.

O corpo de Jimin convulsionava, o sangue que escorria de seu nariz aumentava.

— Eu vou contar até dez e você vai acordar. O seu corpo está ficando mais leve.

— Doutor, se apresse!

— Dois... Você vai despertar.

— Doutor!

— Três, quarto, cinco, seis, sete, oito, nove, dez! Acorde.

— Deu certo? — perguntou Jimin. — Eu consegui lembrar?


~


— Obrigado, mãe — falou Jimin assim que pararam em frente ao cinema junto de Yoongi e Tommy. Um “Divirta-se” foi ouvido e os três jovens entraram no local.

— Ajeite essa cara, se você continuar assim, vão perceber — falou Tommy.

— Desculpa.... — pronunciou Yoongi.

— Alguém pode me dizer o que aconte...

Antes de Jimin terminar a frase, seu corpo foi empurrado contra a parede.

— Nunca mais fale sobre isso, entendeu?

— Você está bem? — perguntou Jimin a Yoongi.

Ele ficou calado e seguiu para dentro da sala. O filme que passava não era tão interessante quanto eles imaginavam, apenas Tommy ficava rindo e falando piadinhas durante o filme, algumas pessoas reclamavam pelo barulho que o menor fazia, mas ele não ligava.

Yoongi, que já estava incomodado desde o início do filme, saiu da sala sem dar explicações. Jimin não esperou muito e acompanhou o amigo.

Ele estava encostado na pilastra do lado de fora com a cabeça baixa.

— Desculpa, Yoon, não foi uma boa ideia...

— Você não se lembra mesmo do que aconteceu? — perguntou Yoongi e Jimin apenas negou. — Sorte a sua.

— Olha, vai dar tudo certo, o Taehyung vai ficar bem — falou o moreno, levando os braços para o ombro do loiro, que soltou um gemido de dor. — Desculpa...

— Não é culpa sua, a senhora Lee falou para o meu pai que o Taehyung ficou assim por nossa culpa — falou, levantando as mangas da camisa e mostrando os machucados.

— O seu pai fez isso?

— Eu mereço coisa bem pior.

— Que história é essa? Você merece um pai e um irmão melhor, os dois só te põem para baixo — falou ouvindo o amigo suspirar. — Você nem sabe o quanto você é lindo, né?

O loiro não respondeu nada, apenas se aproximou, colando os lábios no do moreno. Foram apenas alguns segundos, um selar singelo. Quando pensaram em aprofundar o beijo, a voz de Tommy se fez presente, fazendo os dois se afastarem.

— O que vocês pensam que estão fazendo? — falou, aproximando-se com as mãos serradas em punho.

Jimin viu o ódio no olhar do garoto, sabia que iria apanhar, mas, graças aos deuses, alguém havia reclamado sobre a bagunça de Tommy na sala de cinema e ele foi posto para fora. Enquanto era arrastado, seu olhar de ódio por Jimin só aumentava.


~


Uma chuva forte tomou de conta do céu, as gotas grossas se chocavam contra o vidro do carro de Jihoo, a tensão no carro era grande, ela estacionou o carro em frente à casa de Yoongi, despedindo-se dele quando o mesmo desceu. Jimin engoliu em seco, sabia que a mãe tinha algo para falar até que o silêncio foi quebrado.

— Vamos embora dessa cidade. — Foi a única palavra que a Park falou.


~


Na manhã seguinte, Jimin e Yoongi caminhavam em direção à casa de Taehyung. A mãe do moreno tinha os avisado que o garoto seria liberado naquela manhã, então os dois resolveram fazer uma visita ao amigo e saber como o mesmo estava. No caminho, o moreno perguntou ao loiro se Tommy ainda estava chateado com ele, o descolorido falou que o irmão estava estranho, não falava nada e mal olhava em seus olhos.

Eles pararam de caminhar assim que viram o carro da senhora Kim chegando. Eles esperaram alguns minutos antes de subirem na janela do Kim para chamá-lo batendo em sua janela. Deram a primeira batida, mas foram ignorados, então a segunda batida soou e Taehyung se levantou, indo até eles.

— Bem-vindo ao lar, que tal um pouquinho de ar fresco? — falou Jimin.

— O Tommy está com vocês? — indagou o Kim e os outros dois negaram.


~


Os três garotos foram em direção ao cantinho secreto dos mesmos, um ferro velho no meio da floresta. No caminho, faziam perguntas ao ruivo de como era a clínica onde ele estava, a conversa estava amigável até que notaram uma fumaça subindo no local onde sempre ficavam.

Eles correram até o local, onde encontram Tommy com o cachorro de Jimin amarrado em um saco, em que o mesmo havia derramado querosene e pretendia colocar fogo no animal.

O moreno se desesperou e mandou o Tommy soltar seu cachorro, mas, sem dar resposta, o de cabelos loiros sacou um pedaço de pau e tentou atingir de cabelos negros, porém, no processo, acabou acertando seu irmão.

— Olha o que você me fez fazer!

— O que é que deu em você? — Antes que Yoongi pudesse terminar a pergunta, Tommy acertou sua perna com o pau e começou a bater nele.

— Yoon! Yoonnie, acorda — falava Jimin desesperado.

Foi quando olhou para o lado e viu o rosto do ex-amigo pronto para atear fogo em seu cachorro, falando “Beija ele agora, príncipe encantado”. Aquilo foi como um gatilho; em poucos segundos, avançou em direção a Tommy e...


*Click, click*


Um flash de luz.

Quando acordou, seu rosto doía, o choro de Yoongi ao seu lado era escutado; ele perguntava por quantos minutos havia apagado. Quando olhou para frente, viu que era tarde demais, seu cachorro tinha morrido. Então chorou, junto de Yoongi e Taehyung, que choravam por não terem conseguido fazer nada.


~


O caminhão da mudança estava de saída. Pelo retrovisor, ele pôde ver Yoongi correndo para se despedir, então, antes que pudesse partir, escreveu em seu caderno “Eu vou voltar para te buscar” e então seguiu em frente, deixando um Yoongi com lágrimas nos olhos para trás.

19 июня 2021 г. 0:18 0 Отчет Добавить Подписаться
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