lala_jimmy Laís Marcacini

Após uma tragédia, Lee Min-Ho assume sua sobrinha como uma filha com apenas 16 anos, e passa a viver uma vida dura para criar um bebê e lhe dar tudo que precisa além de suportar as críticas da sociedade. Seis anos depois, uma visita inesperada bate na porta de sua casa. Aquele que diz ser o pai biológico...


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Capítulo 1 - Prólogo - A decisão


Notas do Autor:

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Capítulo 1 - Prólogo - A decisão



— Noona! — Minho se levanta da mesa olhando irritado para sua irmã mais velha — vai mesmo sair agora? Já está tarde e nosso dinheiro está contado.

Hana se vira pra ele em frente a porta de saída enquanto coloca seu casaco.

— Não se preocupe maninho, é uma festa da faculdade. Desculpe não poder te levar junto.

Hana era três anos mais velha que Minho. Enquanto ela ia para seu primeiro ano na faculdade, Minho terminava a escola.

Fazia apenas 1 ano que sua mãe falecera de um câncer, e seu pai que sempre era agressivo e batia neles toda vez que voltava bêbado para casa, um dia nunca mais voltou. Assim, eles precisaram aprender a viver sozinhos.

Hana sempre cozinhava para seu irmão mais novo e por isso pegou paixão à gastronomia. Minho sonhava em ser delegado, e estudava o máximo para fazer uma boa faculdade de direito.

— Tanto faz — Minho resmunga se sentando novamente — vai ter que fazer aquelas panquecas que você faz quando voltar.

Hana solta uma leve risada e se aproxima bagunçando todo o cabelo do mais novo.

— Eu não vou demorar, ok?

Logo em seguida ela sai da pequena casa alugada em um beco um pouco movimentado de um bairro não tão rico da capital, e se junta a seus amigos na festa de calouros.

Assim como Hana prometeu a Minho, ela não demora muito a voltar para casa. Quando ela entra, todas as luzes estavam apagadas, apenas o abajur no quarto de Minho estava aceso. Ela já sabia o que significava. O mais novo sempre teve medo de ficar sozinho em casa por causa do trauma que seu pai lhe causara, por isso deixava o abajur ligado todas as noites que Hana não estava em casa e quando ela voltasse deveria apaga-lo indicando que havia chego bem e em segurança.

Hana se aproxima do criado mudo ao lado da cama de Minho, mas antes que pudesse desligar o abajur, é surpreendida com o garoto acordando.

— Noona, você chegou — ele se senta na cama coçando seus olhos inchados.

— Volte a dormir.

— Ocorreu tudo bem? Se divertiu?

Ela leva um tempo para responder.

— C-claro... foi legal! Agora volte a dormir — Hana apaga o abajur e então vai para seu quarto.

Estava na cara de que algo aconteceu nessa festa, mas Hana preferiu guardar segredo, por mais que Minho tivesse apenas ela como um amigo para conversar, certas coisas não deviam ser compartilhadas. Ela só não esperava que o que aconteceu... poderia mudar toda sua vida.

3 meses depois

Minho desce do ônibus e então entra em casa jogando sua mochila em qualquer canto do quarto. Provavelmente Hana estaria na faculdade ou no trabalho de meio período.

Ele tira de seu bolso um saquinho com o doce preferido de sua irmã. Por sorte um vendedor ambulante o vendia por pouco dinheiro, tudo o que Minho tinha naquele momento, mas decidiu gastar para agradar a irmã.

Minho vai até o quarto de Hana e deixa o saquinho sobre a cama.

— Ela vai amar a surpresa — fala sozinho prestes a sair de lá.

Quando da de ombros, seus olhos se focam a algo estranho sobre o balcão marrom do quarto. Ao pegar o mesmo, Minho sabia o que era... um teste de gravidez.

— O que...


[...]


Hana chega exausta em casa tirando seus sapatos e colocando na prateleira logo na entrada.

— Lee Know-ah! Cheguei!

Lee Know era um apelido que sua mãe usava para chamar Minho e por isso ela acabou se acostumando a chama-lo assim.

— Know-ah! Eu cheguei! — repete indo até a geladeira.

Minho logo aparece parado em frente a mesa de jantar com o teste de gravidez em sua mão.

Hana se vira pra ele e no mesmo instante Minho joga o objeto sobre a mesa.

— Vai me explicar o que isso significa? — pergunta um pouco sério.

— Como... você achou isso? — Hana pergunta receosa — você entrou no meu quarto?!

— Você nunca me proibiu de entrar — corta — o que é esses dois risquinhos? Você está grávida?

O silêncio de Hana o responde.

— Quando foi isso?

— Na festa de calouros da faculdade...

— I-isso foi a três meses! — Minho gagueja.

— Eu não tinha certeza... por isso não te contei nada.

— Devia ter me contado naquele dia. Hana somos só nós dois, por que escondeu isso de mim?!

— Me desculpe irmãozinho — Hana diz se sentindo sem graça ao ser reprimida pelo irmão mais novo.

— Não importa mais. O que está esperando? Precisa acabar logo com isso! — diz Minho.

— O que? — Hana fica confusa — do que está falando?

— Do que eu estou falando? Não é óbvio! Vamos abortar!

A fala de Minho choca Hana.

— Está maluco?! Acha mesmo que eu vou abortar um bebê?

— Não temos condição de criar uma criança Lee Hana, você por acaso sabe... quem é o pai? — indaga Minho.

— E-eu... — Hana tenta responder alguma coisa decente, mas não esconde o fato de ela não saber.

Hana estava muito entretida com seus colegas na festa, mal se lembraria daquele dia. Só sabia que ficara com um garoto, mas que foi algo breve apenas por diversão.

— Eu disse meu nome a ele, mas não me lembro do nome dele — ela diz.

— Estava tão bêbada naquela noite que não se lembra nem da pessoa que ficou na festa. Rsrs... - ri nasal.

— De qualquer forma, não tenho coragem de acabar com uma vida que está dentro de mim! Esse erro foi meu... então arcarei as consequências.

— Então arque sozinha! — Minho vai para seu quarto furioso com a decisão da irmã.

Ele sabia que isso pioraria a situação dos dois. O dinheiro que eles guardam para o sutento é super limitado. É o aluguel, comida, faculdade, escola. E sem contar as dívidas com agiotas que seus pais deixaram para eles, a qualquer momento os capangas poderiam bater na porta os ameaçando caso não lhe pagassem.

Alguns meses se passam, e a barriga de Hana já havia crescido. Minho não falava direito com ela desde aquele dia, pois ainda não achava certo o que sua irmã estava fazendo.

Ambos se sentam na mesa para jantar. Minho mal olhava para a cara dela.

— Sabe irmão, eu recebi uma quantia extra do meu salário! Podemos comprar algo que goste! — exclama cortando o silêncio.

— Devia se preocupar em comprar fraldas — Minho diz seco.

— Ah... — Hana não diz mais nada sabendo que ele tinha razão.

— A reunião de pais na minha escola é depois de amanhã — Minho coloca um papel sobre a mesa — apenas assine isso dizendo que você não vai.

— Por que eu não vou?

— Porque não. Será muito... vergonhoso, eu já tenho 16 anos.

Hana se sente um pouco abalada por continuar ouvindo certas coisas de seu irmão.

— Tudo bem... eu entendo. Semana que vem tirarei licença da maternidade. Ah! Quer saber o sexo do bebê?!

Minho a olha esperando ela responder.

— É uma menina! — diz com um sorriso no rosto — eu pensei em dar o nome da nossa mãe, Yuri. Lee Yuri.

Minho fica um tempo em silêncio segurando os hashis em sua mão.

— Que brega — diz logo voltando a comer, cortando toda a emoção de sua irmã mais uma vez.

— Aish! Brega é você!

— Não sou eu quem vai dar um nome desses para uma filha.

— Não pode ser legal pelo menos uma vez?

— Eu já disse o que penso sobre isso. Só vai estragar mais ainda nossa família.

Minho sai da mesa e vai para seu quarto deixando Hana sozinha. Por mais que ele odiasse tudo isso, não deixava de se preocupar. Atrás de sua porta havia um calendário marcando a data exata que sua sobrinha iria nascer, todos os dias ele ficava horas olhando para o mesmo pensando como será quando esse dia chegar.


[...]


Já havia passado quase 40 semanas de gestação, Minho estava tão ansioso mas disfarçava bem na frente de qualquer um.

Ele desce as pressas do ônibus e assim que entra em casa se depara com Hana gemendo de dor caída no chão.

— Noona! — ele corre até ela — o que aconteceu?!

— A minha bolsa... estourou!

— O-o que isso significa?!

— Que vai nascer seu idiota!

Minho nem estava conseguindo raciocinar direito. Para ele, o bebê deveria nascer daqui alguns dias, mas nunca pensou na hipótese de nascer antes.

— Noona, aguenta firme ok?!

Hana foi levada às pressas para o hospital mais próximo. Os médicos a encaminham a sala de cirurgia, por mais que o parto iria ocorrer normal e não cesárea.

Minho caminhava de um lado para o outro em frente a sala fechada e roía seus dedos sem parar. Ele queria entrar e estar junto à irmã nesse momento.

Um dos médicos sai da sala as pressas.

— Doutor! — Minho o chama.

— Sim?

— Eu não poderia... estar junto durante o parto?

— Você é o pai do bebê?

Minho fica um tempo em silêncio.

— Sim... — responde.

A mentira o permitiu entrar na sala de cirugia. Com os equipamentos de higiene necessários, ele se aproxima de Hana que gemia de tanta dor e então segura em sua mão.

— Know-ah...

— Eu estou aqui, você vai conseguir — Minho repetia várias vezes enquanto via lágrimas saírem do rosto de sua irmã.

— Me desculpe... — diz ela entre as lágrimas.

— Vamos continuar! Dessa vez precisa fazer mais força! — diz a médica se preparando para continuar o parto — Um... dois... três... força!

Hana fazia todo o esforço do mundo, deixando Minho um tanto quanto assustado e nervoso. Até o seu último grito vir seguido de um choro fino de bebê.

— Nasceu... — Minho estava emocionado ao ver o bebê no colo de uma enfermeira — Hana, você conseguiu!

Assim que ele volta a olhar para Hana, vê que ela esta desacordada e com a cara pálida. No mesmo instante a máquina que indicava seus batimentos cardíacos apita o mesmo som sem parar.

— Noona! O que ela tem?! Hana-ah!!

— Tirem ele daqui!

Os enfermeiros vão empurrando Minho para fora enquanto ele gritava de desespero.

— O que ela tem?! O que aconteceu?! — ele batia no vidro que separava ele da sala cirúrgica chorando aos prantos.

Por mais que ele perguntasse, não era burro. Sabia que aquele som indicara que o coração de Hana não batia mais. Assim que vê a calmaria depois de uma enorme agitação dos médicos, era certeza... Hana estava morta.

O médico responsável sai da sala parando em frente o Minho.

— Eu sinto muito... parece que foi alguma falha durante o parto. Ela não suportou...

Minho desaba ao ouvir aquilo, ele sentia sua vida despencar sabendo que sua irmã não estaria mais ao seu lado, nunca mais faria suas comidas deliciosas, nunca mais iria apagar o abajur de noite...

Ele se arrepende... de não ter apoiado ela durante esse tempo difícil.


[...]


— Você só precisa preencher isso para concluir o processo para colocar a bebê para adoção — diz a diretora de um orfanato entregando uma ficha para Minho.

Minho pega a caneta, mas para naquele mesmo ato, com medo de continuar.

— Algum problema, senhor Lee?

Minho continua em silêncio apenas olhando para o papel em suas mãos.

Depois de um tempo, ele coloca a ficha e a caneta sobre a mesa, sem ter feito um risco se quer no papel.

— Me desculpe... eu não posso fazer isso — diz ele saindo correndo de lá sem nenhuma explicação.

Voltando ao hospital, ele caminha devagar até chegar em frente ao berçário.

Lá estava ela, a cara da mãe ele diria em sua mente. A bebê dormia tranquilamente em seu bercinho cor de rosa, que ainda não tinha seu nome, já que ninguém ainda lhe deu um.

Ele continuava olhando para ela sem saber o que fazer. Estava perdido agora que sua irmã não estaria mais lá para ajuda-lo. Seu mundo teria acabado... se ele não ouvisse o leve som da bebê se espreguiçando, em seguida iniciando aquele choro alto.

Minho deixa algumas lágrimas escorrerem em um choro silencioso enquanto olhava para a que também chorava.

— Eu vou cuidar de você... Yuri-ah...






Continua...




15 июня 2021 г. 18:21 0 Отчет Добавить Подписаться
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Прочтите следующую главу Capítulo 2 - Pai de primeira viagem

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