romepeach Belle Beau

Harry é um garoto sozinho com problemas demais para pouca idade, típico da adolescência. As coisas iam normais demais para sua vida até sua mãe pedi-lo para ligar para seu primo Louis depois de voltar de viagem.


Короткий рассказ Всех возростов.

#Halloween #boyxboy #mpreg #larry #louis #harry #funny
Короткий рассказ
2
1.8k ПРОСМОТРОВ
Завершено
reading time
AA Поделиться

l'appel de l'hospice

Harry Edward Styles ou apenas o garoto estranho da casa amarela para a maioria dos moradores da pequena cidade no sul de yorkshire na Inglaterra. Doncaster fica a poucas horas da capital britânica, Londres, mas parece ser de um mundo totalmente diferente. É como entrar num portal para um mundo mágico mas ao invés de encontrar OZ você encontra... isso.


Harry Styles tem dezoito anos, cabelos cacheados castanhos que chegam um pouco abaixo de sua orelha e que por vezes caem em seus olhos verdes esmeraldas e uma altura e um corpo que apesar dele odiar – um e oitenta com um corpo forte e com curvas sem se esforçar é realmente algo –, realmente faz inveja em todos, apesar de ninguém nunca admitir. Recém formado no Doncaster High school e atualmente esperando a sua carta de admissão para Yale. Longe o suficiente dos problemas, ele acredita.


Sua mãe Anne Cox, alguns anos atrás sendo uma Styles como ele, não aceita realmente suas escolhas. Ela comumente diz: "não vá Harry." "Eu preciso de você aqui do meu lado meu filho." ou até mesmo em casos extremos quando ela simplesmente diz: "Se quer ir, que vá, mas eu não te ajudarei em nada!".


As coisas ficam estranhas mesmo quando em uma dessas recorrentes discussões ela se acalma repentinamente e o chama para tomar um chá antes de dormir. Harry nem mesmo consegue terminá-lo antes de desmaiar de sono.


A infância de Harry foi normal. Ele costuma pensar que essa foi a melhor época de sua vida, quando não existiam problemas.

Harry cresceu com sua irmã Gemma. Por algum motivo ela nunca comia com eles. Pelo menos não depois da adolescência. Sua mãe simplesmente parou de chamá-la para as refeições em família.

Depois de um tempo seu pai foi embora. Em um dia ele estava lá e em outro ele apenas não estava mais. "Ele saiu para comprar cigarro e nunca mais voltou" é o que o seu único amigo Niall o diz.

Em sua adolescência tudo começou a se complicar mas isso era algo que ele julgava normal. Talvez seja da idade?

Sua irmã parou de ser tão presente mas ainda sim toda noite aparecia apenas para lhe dizer o quanto o ama.

Por ela ser quatro anos mais velha, ela eventualmente acabou por ir estudar... em Yale. É daí que vem a fixação do garoto complicado com a faculdade renomada. Não é pelo renome, não é pela ganância de estudar num lugar tão prestigiado, não é a procura por um futuro melhor... é apenas por causa de Gemma.

Quando acabou o colégio, há um mês atrás, Niall e o garoto cacheado prometeram não se afastar. Eles esperam ir para a mesma faculdade... ou na pior das hipóteses para faculdades próximas.

Toda essa enrolação é para contextualizar, queridos. Harry é um garoto complicado e precisamos entendê-lo antes de chegar no principal: A noite de Halloween de 2020.

O ano foi atípico. Não foi diferente dos outros anos em termos gerais mas Harry sentia algo diferente, algo estranho.

Harry continuou sentando junto a Niall na cafeteria, na mesma mesa que sentam há três anos desde que começaram o ensino médio, Harry continuou com os mesmos professores e continuou com a mesma relação com sua família... bem, até uma semana atrás na verdade.

Sua mãe parou de chamá-lo para o chá da noite. Talvez seja por sua viagem repentina para Londres. "Tia Ellen está doente, ela precisa de mim e eu estou indo para Londres. Volto dia 31 de outubro" foi tudo o que a mãe do jovem homem escreveu num bilhete na geladeira.

Depois disso Niall começou um relacionamento com Selena Gomez, a chefe das líderes de torcida do DHS e começou a ficar um pouco afastado. Harry entende, esse é o primeiro relacionamento sério e assumido que o irlandês tem em anos.

Mas se não fosse o bastante Louis, seu primo – Não exatamente primo, o parentesco é de terceiro grau –, começou a querer voltar para sua vida, após dois anos de seu término com ele.

Harry ainda o ama, embora todos os problemas tenham começado de verdade e intensamente após o término deles... e depois do acidente de carro, é claro. E não podemos deixar de mencionar que Gemma desapareceu. Não desapareceu exatamente mas ela não o liga mais. Uma semana sem ligações... talvez seja uma semana bem ocupada no trabalho. Muitos relatórios talvez.

Mas o que importa realmente é que algo está estranho. Harry sente.

Talvez esteja tudo em sua mente.


[...]

31 de outubro, 9 Horas da manhã. Dia de Halloween.

— Oi meu amor, bom dia! Acabei de chegar, meu filho. Sua tia Ellen está melhor. Ela apenas pegou uma gripe forte mas você sabe, ela é uma senhora sozinha que apenas nos tem. – Anne entra no quarto de Harry, o acordando e já despejando todas as informações em seu cérebro sonolento.

— Tudo bem mamãe. Fico feliz por ela estar melhor agora. Como foi a viagem? Está bem? Alguma novidade da cidade? – Harry fala lento e mais rouco que o normal. Ontem teve uma péssima enxaqueca e tomou um dos remédios que ficavam em cima da bancada.

Provavelmente eram aspirinas bem fortes já que o fizeram dormir bem rápido. Pelo menos a dor de cabeça foi embora... Apesar de ainda estar meio aéreo.

— Está tudo bem meu filho. A mamãe passou aqui e te acordou tão cedo num feriado pra te falar que está bem. Eu também queria dizer que o Louis ligou. Ele quer que ligue especificamente as onze horas. Pelo o que parece é um assunto sério mas ele só está disponível nesse horário. Acho que ele ainda te ama filho! – Anne conta para o filho muito animada. Ela não consegue esconder que queria que ainda estivessem juntos.

— Eu ligarei mamãe, não se preocupe. – Harry diz ainda com a voz lenta.

— Ele mudou de numero filho, aqui está o novo. – A mulher entregou o papel cm um número anotado do bolso de seu casaco.

— Okay mamãe, eu ligarei. Eu vou ficar um pouco mais na cama. Ainda estou muito sonolento... talvez eu nn devesse ter tomando o remédio da bancada.

— O da bancada? Harry... aquele já estava vencido! Agora já foi mas da próxima vez presta atenção menino! Como quer que eu o deixe ir para Yale fazendo uma coisa dessas? Meu coração vai apertar de já ter perdido Gemma e agora ver você indo embora para estudar. – Anne diz chorosa.

— Ah mamãe, não se preocupe, eu estou bem, apenas sonolento. – Disse para a mulher não se preocupar demais.

— Apenas não esqueça de comer meu bebê... E NÃO DEIXE DE LIGAR PARA O SEU LOUIS. – Anne gritou, já no meio do caminho em direção a cozinha no andar de baixo do pequeno sobrado amarelo em que viviam desde que Harry nasceu.

— Meu Louis... PFFF – Harry bufa e revira os olhos enquanto se joga na cama e se cobre mais uma vez.


[...]

22:59 dia de 31 outubro de 2020. Uma hora para o fim no Halloween.

O dia passou lentamente. Harry não fez nada de produtivo e ficou fazendo exatamente a mesma coisa que fez desde que terminou o colégio. A carta de Yale chegou pouco depois de sua conversa no quarto com sua mãe e apensar de estar louco para abrir ele acha que tem que abrir após a conversa.

Ele acha ela tão repentina e estranha que quer abrir a carta após tê-la. Se for um bom resultado na carta, anulará o momento ruim da ligação e se for um resultado ruim nela, apenas vai juntar com a ligação e ele poderá sentir tudo de uma vez.

23 Horas.

Harry apenas disca o número rapidamente enquanto olha no papel. Ele não confere se errou algum digito.

Escuta o telefone chamar e após três ou quatro toques, Louis o atende.

Quer dizer... Bem, não foi ele exatamente.

Um barulho toca ao fundo da ligação, comida e algo crescente. Ele escuta um som parecido com um telefone antigo tocando e logo uma voz soa.

— Obrigada por ter ligado para o Instituto de Saúde Mental, a companhia mais certa para seus momentos de loucura. – A voz feminina profere rapidamente e de um jeito estranho. Harry percebe que talvez tenha errado algum dígito.

— Espera, o que? Desculpa eu liguei errad- – Harry é interrompido pela voz feminina hipnotizadora

— Se você é obsessivo compulsivo, aperte repetidamente o número 1.

Harry as vezes tinha uns surtos parecidos com um tipo de TOC.

— Se você é co-dependente, peça a alguém que aperte o número 2 para você.

Harry era realmente uma pessoa dependente.

— Se você tem múltipla personalidade aperte 3, 4, 5 e 6.

— Se você você é paranóico, nós sabemos quem é você, o que você faz e o que quer. Espere na linha enquanto rastreamos a sua chamada.

Isso foi bem estranho e Harry quer definitivamente se trancar em seu quarto e ligar para a polícia agora mesmo.

— Se você sofre de alucinações, aperte o número 7 nesse telefone colorido gigante, que você, e só você, vê à sua direita.

Seria estranho na sala de Harry ter um telefone de discar vermelho e de tamanho grande na mesinha ao lado do sofá, à sua direita, agora mesmo?

— Se você é esquizofrênico, escute cuidadosamente, e uma voz interior lhe indicará o número a pressionar.

Bem, a consciência de Harry o manda digitar o número 10... será que isso quer dizer algo?

— Se você é depressivo, não importa que número aperte. Nada vai lhe tirar dessa lamentável situação.

Isso foi bem... intimidante e triste na verdade.

— Porém se você você votou no... não tem jeito, desligue e espere até o final de 20... aqui atendemos loucos e não imbecís.

... Não tem o que dizer, Harry nem mesmo nunca votou para um presidente já que morava num país governado por uma rainha. Bela crítica social Instituto de Saúde Mental!

— Obrigada! – A voz termina dizendo enquanto a linha fica muda. Espera aí...

— Ei, o que eu tenho que fazer se acho que sou todos esses acima? – Harry diz. Ele olha para o relógio de relance e percebe que já irá dar meia noite. Ele ficou uma hora nessa ligação? O relógio deve estar errado! Isso não deve ter tido mais do que dez minutos.

— Bem, então aí você deve... HARRY! ACORDA! – A voz feminina que se tornou grave e assustadora na última frase fica estridente com o grito de Anne. O foi tudo isso?Uma espécie de sonho perturbador?

— Eu estou te chamando faz horas! Eu vi que você tomou os remédios vencidos que estavam na bancada. Você não sabe que isso causa alucinações, pesadelos e outras coisas horríveis menino?! Vem, você precisa ir pro hospital por causa disso agora! – Anne diz, tentando fazer Harry acordar enquanto mexe nos armários do garoto de olhos esverdeados para encontrar uma roupa para irem para o Hospital.

— Espera, o que?! O que tá acontecendo mãe? Você não tinha saído para distribuir doces? Do que está falando?! Hospital? – Harry diz confuso. Ele acordou em supetão com o grito de sua mãe. Tudo pareceu tão real.

— O que? Não! Ainda é manhã do dia 31 Harry! Sua carta acabou de chegar do correio e eu acabei de chegar da tia Ellen. Eu não abri, achei que você iria querer fazer isso. – Anne suspira e olha para seu filho todo suado na noite conturbada.

— Eu não queria ficar longe de você meu filho, mas eu sei que tudo isso vai ser bom para o seu futuro. – A mulher já tem seus olhos aguados quando resolve mudar totalmente de assunto para não chorar aquela hora da manhã. — A propósito, Louis quer conversar com você. Ele disse que deixaria seu número novo mas disse que seria melhor vir aqui pessoalmente para conversarem. Acho que ele te quer de volta hein. Aquele acidente, aquele mal entendido... bem, você sabe que ele não o traiu meu bebê, dê uma chance para o seu coração. – Sua mãe brinca sorrindo e fazendo carinho nos cachos de um Harry ainda atordoado.

— Esqueci de dizer, Gemma pediu desculpa por não atender suas chamadas e que virá aqui hoje para compensar. Parece que hoje é dia de reunir a família, Huh? Finalmente um ótimo dia de Halloween. – Anne diz com uma face animada porém ainda com vincos de preocupação pelo remédio.

Ir para Yale será difícil para um garoto tão atrapalhado quanto Harry... bem, será uma baita experiência no entanto.




18 мая 2021 г. 14:49 0 Отчет Добавить Подписаться
0
Конец

Об авторе

Belle Beau Keep living

Прокомментируйте

Отправить!
Нет комментариев. Будьте первым!
~