shikamaterasu shikamaterasu

Em uma época em que vídeos de coisas feitas de bolo ficaram famosos na internet por impressionar as pessoas, Tobirama também teve a sua imaginação afetada e uma curiosidade surgiu: Izuna era um bolo? Ele precisava tirar essa dúvida.


Фанфикшн Аниме/Манга 13+.

#naruto #au #tobiizu #izutobi #uchiha #senju #tobirama #izuna
Короткий рассказ
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Capítulo Único

Malditos fossem aqueles vídeos que viralizaram na internet sobre coisas e pessoas que na verdade eram bolo. Aquela bobagem impregnou as ideias de Tobirama, que por acaso morava com alguém que trabalhava fazendo bolos por encomenda, Izuna, o crush secreto dele. E uma loucura de sonho, onde ele cortava a mão e se revelava um bolo não saiu da cabeça de Tobirama pelo resto do dia. E se tivesse gostando de um bolo esse tempo todo? Não tinha intimidade para chegar tão perto e conferir. O tempo que passou em casa, o observando discretamente pouco ajudava. Muito menos quando percebeu que Izuna estava fazendo objetos de bolo, como nos vídeos que atualmente eram sucesso nas redes sociais, por causa de uma encomenda.

— Amém, internet! — agradecia, pois ganharia muito bem para fazer aquelas coisas detalhadas ao mesmo tempo em que se divertia.

Ao contrário da maioria, Tobirama não gostava de bolo e aqueles vídeos de corte de coisas feitas de bolo lhe causavam agonia, não tinha nada de divertido ou de apetitoso. Mas era estranhamente agradável ver Izuna fazendo o trabalho dele, tão concentrado, cheio de energia. Realmente gostava do que fazia. E as outras pessoas também gostavam, pois nunca faltava encomenda. Todos que Tobirama conhecia diziam que ele tinha sorte, que Izuna era o roommate dos sonhos e que só alguém que não gostasse de bolo para não ter virado degustador oficial dele. Ninguém sabia, mas ele gostaria de virar outra coisa. Guardou segredo sobre aquilo e nunca tentou investir porque as coisas poderiam ficar muito estranhas, mesmo se conseguisse o que queria; havia sempre o depois que talvez fosse melhor que Tobirama nunca soubesse.

Agora era diferente, uma questão estava em pauta: Izuna era um bolo? Como saberia? Tobirama certamente não era o único com essa dúvida depois que aqueles vídeos ficaram famosos. Tudo em volta poderia ser feito de bolo. A diferença é que Tobirama não poderia ficar mais tempo com essa dúvida, não sobre Izuna.

— Você é um bolo? — soou tão sério quanto poderia.

Izuna limpava as mãos e apenas o olhou por uns segundos para conferir se era alguma pegadinha. Ele costumava fazer isso, talvez um trauma porque o gêmeo, Obito, se divertia desde criança pregando peças nele de acordo com o que Izuna uma vez contou assim que Tobirama se mudou para lá. Mas Tobirama sempre falava sério, era ele quem caía no sarcasmo das pessoas – muitas vezes e sem querer no de Izuna. O jeito sarcástico deve ter sido mais uma das características adquiridas por causa de Obito. Melhor que se atracar com ele toda vez que bancava o engraçadinho, o que quase aconteceu quando o irmão gêmeo zombeteiro fez uma única e rápida visita ainda naquele semestre.

— Talvez. — Izuna respondeu igualmente sério, provavelmente tendo se esquecido do fato de que Tobirama entende tudo ao pé da letra. Realmente não tinha aprendido nada com as situações em que seu sarcasmo o colocara ao longo do semestre morando com aquele cara introspectivo que não partilhava do humor diferenciado que usava como defesa automática.

A resposta levou Tobirama a fazer algo inusitado. Simplesmente chegou perto e mordeu a bochecha dele. Um grito e um empurrão vieram imediatamente, pois o ataque foi inesperado para Izuna.

— Tobirama, que porra é essa?! — voltou a gritar, entre irritado e pasmo. Conferia com a ponta dos dedos se a bochecha estava ferida ou foi apenas um susto. Mas só ficou marcada, conseguiu sentir. — Por que você fez isso? Não pode morder as pessoas.

— Você não é um bolo. — constatou o óbvio, como se aquilo fosse o suficiente para explicar a marquinha que tinha deixado na bochecha alheia. — Ainda bem, não gosto de bolo.

— Pelo visto, nem de mim. — Izuna ainda estava irritado enquanto decidia se seria uma boa ideia colocar gelo no local da potente mordida. — Quase leva um pedaço da minha bochecha.

— Desculpa, não foi para machucar — Tobirama já sentia uma pontinha de culpa por não ter pegado mais leve. Achou melhor guardar para si que uma mordida doía menos que um corte por faca, que era o que se usava para cortar bolo, só pioraria a situação. Tentou ajudar a colocar gelo, mas Izuna caminhou para longe. Estaria receoso de uma nova mordida, mesmo que não existisse mais dúvidas de que ele não era um bolo? — E eu gosto de você.

— Deve gostar, já que não usou uma faca para conferir se eu era ou não um bolo. — Izuna estava de novo usando sarcasmo, mas não para fazer chacota de Tobirama. Era mais para não pensar muito se teria um carimbo permanente dos dentes dele no rosto. Ele não tinha feito por mal, só seguiu um impulso. — Ou você queria um pretexto para me agarrar.

Aquilo foi dito num sussurro e como uma piada. Para Izuna, Tobirama não se interessava por essas coisas, tinha agido puramente por ingenuidade.

Ele estava certo e errado sobre o assunto. Tobirama podia ser ingênuo para não captar certas coisas, sequer sabia fingir que gostava de algo, assim como não teve intenção de tirar uma casquinha de Izuna. Mas gostava dele, um gostar diferente do que Izuna achava que podia partir dele; não era somente simpatia de quem morava sob o mesmo teto, era algo a mais, do tipo não gostar de bolo mas não desejar um roommate diferente de Izuna, o cara dos bolos. Ainda estava tentando entender se era um sentimento passageiro, por isso nunca confessou; só deixou Izuna saber que tinha sua consideração.

O que importava agora era reparar a gafe de ter machucado a bochecha dele. A marca ainda estava lá no dia seguinte, e sumiria aos poucos de acordo com o que disseram para Izuna. Ele não contou para ninguém como adquiriu aquilo, começava a rir só de lembrar.

— Você não está mais chateado comigo? — Tobirama quis saber.

— Eu não fiquei chateado. Foi mais um susto, não esperava que você fosse me morder.

Apesar da garantia de que estava tudo bem, Tobirama ainda sentia o incômodo por tê-lo machucado. Ele nem gostava de bolo, para começo de conversa. Saber desse fato podia ter machucado Izuna tanto quanto a mordida. Tecnicamente, teria sido rejeitado, não? Era o que devia estar pensando.

— Se você fosse um bolo, eu não teria jogado fora o pedaço que eu tirei.

— Obrigado, eu acho. — Izuna riu sabendo que Tobirama não tinha intenção de causar desconforto. — E me desculpe por usar sarcasmo com você. Se eu tivesse te respondido direito, talvez você não ficaria tentado a vir conferir se eu era um bolo.

Era verdade. Mas Tobirama já começava a pensar pelo lado bom daquilo: chegou mais perto de Izuna do que teria feito, apenas fez do jeito errado. Preferia ter feito um carinho e não o machucado, e claro, com a permissão dele. Pode ser que ainda pudesse fazer isso.

— Posso fazer uma coisa?

— Depende. Envolve morder?

Tobirama negou, então Izuna consentiu. Rapidamente, chegou mais perto e beijou a outra bochecha dele, claramente o impressionando – agora de um jeito bom.

— Para compensar. — Tobirama estava um pouco sem jeito.

Era o máximo que teria de Izuna. Ele provavelmente era cheio de pretendentes que deviam ser mais interessantes do que seu introspectivo roommate que entendia tudo no sentido literal. Melhor que continuasse guardando o que sentia, já passou vergonha o suficiente. Izuna devia estar lhe achando ridículo agora.

Para sua surpresa, ele segurou seu braço com gentileza, pediu que lhe olhasse e agradeceu sorridente pelo carinho. Mas era só isso. Izuna provavelmente o veria sempre como um esquisito que não fazia as coisas por mal, embora nunca tivesse dito nada ruim dele. Certamente, era legal demais para isso.

O silêncio de segundos já devia estar ficando incômodo, Tobirama devia sumir do campo de visão dele. Já tinha se desculpado, mostrado gentileza e que gostava dele, e também recebido um sorriso. Era só mover-se para longe dali.

— Tobirama, o que você vai fazer mais tarde? — a pergunta o surpreendeu, principalmente porque ela talvez significasse o que Tobirama achava que significava. — A gente podia fazer alguma coisa. Sair, lanchar ou ver um filme em casa mesmo. O que você acha?

Tobirama achava ótimo. Soube aproveitar a crescente euforia, vencendo o receio de tornar aquilo um fiasco. Estava contente demais para pensar em outra coisa que não fosse em ficar com Izuna.

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Notas finais:

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Tobiizu com final fofinho, gostaram?

Obrigada quem leu ❤

21 июля 2020 г. 18:28 0 Отчет Добавить Подписаться
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shikamaterasu • Uchiha stan • multishipper

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