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A amizade de Kirishima com Bakugou começou, praticamente, por causa de uma confusão gerada por um globo terrestre no começo do ensino fundamental. Anos depois, melhores amigos e namorados que moram juntos, Eijirou relembra ao comprar um presente para Katsuki, em comemoração ao um ano de namoro, o incidente que os uniu para a vida toda.


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

#kiribaku #crianças #namorados #ua #anos-depois #amizade #kiribaby
Короткий рассказ
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Como tudo começou

Kirishima lembrava-se de quando Bakugou chegou a sua escola, pois o garoto encrenqueiro e que não levava desaforo para casa havia participado de várias brigas e discussões logo nas primeiras semanas, ganhando entre a turma do sexto ano do colégio a fama de valentão. Mesmo que Eijirou não concordasse com essa fama, já que para si, o outro estava mais para revoltado com as coisas do que para um valentão — sem contar que as pessoas que puxavam briga com Katsuki não eram nem uns bons samaritanos. Nunca havia realmente prestado muita atenção no garoto ou tido interesse em se aproximar.

Porém, essa situação mudou de pouquinho a pouquinho. Começou em uma aula de geografia, quando estavam estudando um pouco sobre a rotação e translação e o professor distraído não viu quando uma pequena discussão acalorada surgiu no fundo da sala. Era certo que Bakugou estava no meio dela. E foi atraído pela curiosidade que Kirishima se aproximou para ver em que pé estavam as coisas. Não conseguiu captar direito o assunto, mas pegou o momento exato em que alguém disse para Katsuki que o mundo não girava em torno dele. E com um olhar de desafio, o loiro respondeu que sim e corajosamente foi até a mesa do professor pegando o globo terrestre emprestado e o girando em torno de si com um sorriso orgulho.

Obviamente era uma grande piada com a cara dos outros colegas de turma, mas Eijirou não conseguiu evitar de deixar uma risadinha escapar no momento, o que atraiu não só a atenção de Bakugou para si como a de alguns colegas. Teria ficado tudo bem se fosse só isso, porém, os três garotos que o encaravam feio o intimidaram dizendo que se achava tanta graça nisso, era porque queria fazer parte da briga de mais tarde para apanhar junto de Bakugou. Um deles o empurrou com as mãos, fazendo com que fosse de bunda ao chão. E foi aí que Katsuki se colocou entre ele e os garotos, o defendendo e ao mesmo tempo incitando os outros três a uma briga limpa sem envolver pessoas que não tinham nada a ver com o negócio.

O primeiro soco veio de um dos garotos em Bakugou e depois disso foi só o caos, com alunos gritando "briga, briga" e o professor tentando atravessar o expesso monte de alunos para impedir que as agressões fossem mais sérias. Kirishima não sabia brigar e também sabia que praticar tal ato não era bom, mas naquele momento ele sentiu que não era nada másculo deixar Bakugou brigando sozinho quando o colega havia o defendido. Por isso, se jogou no meio da confusão, sendo dois contra três. Aquela foi a primeira vez que Eijirou socou alguém e foi socado de volta, e também a primeira vez em que foi para a detenção.

Logo então, estava sentado no banco frio de metal junto com Bakugou que tinha a cara mais emburrada de todas por achar a maior injustiça estar ali. Kirishima só conseguia pensar na bronca que levaria das mães quando elas chegassem, as mãos até começaram a suar, pois a ideia de ficar sem seus jogos e computador não era nada acalentável. Esperava que os outros garotos e seus pais demorassem bastante na conversa com a diretora, já que assim seu destino certeiro demoraria um pouco a chegar.

— Você sabe que no meio da briga você acertou um murro em mim, não sabe? — Bakugou disse. Não havia tom de culpa ou de raiva na voz dele, por esse motivo, Eijirou demorou uns segundos para perceber a intenção provável dele de talvez puxar assunto e não arranjar uma briga com si por ter acertado-o sem querer, o que realmente foi sem querer, já que a partir de um determinado instante a confusão foi tanta que mal via alguma coisa e só ia se defendendo as cegas para todos os lados.

— Desculpa, foi sem querer. Eu só queria te devolver a ajuda por ter me defendido quando aqueles garotos me empurraram. — Kirishima mentiria se dissesse que não se sentiu ao menos um pouco constrangido por seu erro.

— E porque queria retribuir? Nem somos amigos, cara.

Aquele foi um bom ponto colocado por Bakugou, Kirishima admitia. Todavia, não seria esse fato que faria com que seus ideais, que acreditava e lhe foram passados por sua família, fossem descartados.

— É verdade, mas uma das minhas mamães sempre me diz que é gentileza retribuir o favor que alguém lhe fez de bom coração.

— E olha só onde você foi parar com essa sua gentileza. — O tom sarcástico não passou despercebido por Eijirou, mesmo que ainda não entendesse bem aqueles tipos de falas.

— Para a sua informação, eu não estou arrependido disso. — Disse, mas o olhar de quem não acreditava nem um pouquinho nisso vindo de Katsuki o fez reconsiderar ao pensar em suas mães. — Talvez… eu me arrependa só um pouco… Mas faria de novo.

— Por que faria de novo? Como eu já falei antes, não somos amigos, não preciso da sua ajuda!

Kirishima se sentiu um pouco mal com o tom de frase usado pelo outro, mesmo que ele também fosse uns dos que não entendia bem, e juntando com a expressão atual de Bakugou que mostrava que ele não estava para muitos amigos. O silêncio de minutos antes voltou a reinar entre eles, dessa vez mais desconfortável do que antes. Mas mesmo magoado, Eijirou não conseguia segurar a língua, silêncios longos e que deixavam o clima ruim o deixavam inquieto e ansioso.

— Para você não querer a minha ajuda… Eu brigo tão ruim assim? Ou foi o soco que eu te dei sem perceber que era você? — Questionou com a inocência nos olhos de quem ainda era em grande parte uma criança que teria muito a frente com a adolescência.

— Não é isso, é que... — Bakugou não conseguia pensar em um bom motivo para se justificar, o que o deixou mais irritadiço. Deixando uma bufada de ar escapar, voltou a clicar na mesma tecla. — É que não somos amigos, é por isso, entendeu? E você até que bate bem... — As últimas palavras foram resmungos, mas Eijirou conseguiu ouvi-las.

Com aquilo, uma ideia veio a mente de Kirishima, e ela parecia muito boa e eficaz para a situação. Até se animou rapidamente, se arrastando sobre o banco para ficar mais perto de Bakugou com um sorriso nos lábios que deixou o loiro desconfiado.

— Já que o problema é não sermos amigos, podemos nos tornar, certo? Eu sou Kirishima Eijirou! — Estendeu a mão para que o outro a apertasse para que assim selassem a amizade como sempre via nos filmes e parecia bem másculo para si.

Bakugou não parecia apto a fechar aquele cumprimento, apenas continuava a olhá-lo com desconfiança. Porém, aquela era uma barreira que Kirishima queria quebrar. Tentou mostrar que estava tudo bem, ampliando mais seu sorriso, e talvez possa ter sido isso que fez com que Katsuki cedesse e apertasse a sua mão.

— Bakugou Katsuki.

E foi ali, na sexta série, sentada no banco prestes a tomar uma bronca lendária, no início de mais uma etapa da vida, que mesmo sem ter noção, o pequeno Eijirou selou uma das suas maiores amizades de toda a vida. O que nunca passaria pela cabeça dele naquele época era que Bakugou nunca que teria o jeito de ser seu melhor amigo e seu mundo inteiro em uma só pessoa. Mas no final, se surpreendeu com o que aquele firmamente de mãos se tornou.

Hoje, anos depois, já cursando faculdade assim como Bakugou e morando junto do mesmo em um apartamento de tamanho médio que pagavam juntos, comemorando um ano de namoro com Katsuki, Eijirou que andava pelas ruas em direção ao seu lar, passando por várias vitrines, viu em uma delas um pequeno globo terrestre que era do tamanho de sua mão. Mesmo sabendo que tinham combinado de não dar presentes um para o outro por causa da situação financeira difícil, Kirishima não conseguiu se segurar ao ver aquele globo e se lembrar de como se conhecerem. O comprou sem pensar duas vezes. A moça da loja foi simpática ao atendê-lo e não negou quando pediu a ela uma caneta e um pedaço de papel onde escreveu a seguinte frase: "Meu mundo gira em torno de você, Kacchan." Era um pouco bobo? Era sim. Entretanto, tinha a certeza de que Bakugou notaria as referências e entenderia o presente como era para ser.

Fanfic betada por Sweet Lady do Fairy edits
http://fairyedits.blogspot.com/?m=1

23 июня 2020 г. 12:04 0 Отчет Добавить Подписаться
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awnthony ⠀⠀⠀⠀⠀⠀𝙋𝙇𝙐𝙎 𝙐𝙇𝙏𝙍𝘼! -'ღ'- ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ também estou no wattpad e spirit fanfics com o mesmo user.

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