u15514544731551454473 Luiz Fabrício Mendes

Uma tempestade assolou recentemente o mundo de Boreatia... No decorrer de alguns séculos, a potência militar e política conhecida como Liga do Norte, em expansão a partir do continente de Behatar, contrariou os preceitos da religião comum, impondo a todos os povos e raças o culto a Swordanimus, deus da guerra, como divindade única. Uma era de perseguições e guerras se alastrou, enquanto calamidades naturais e outros sinais aterradores revelavam o descontentamento dos demais deuses... Até que tal ciclo de tragédias culminou no chamado Crepúsculo dos Deuses, quando a fúria divina se abateu sobre o mundo e os governantes da Liga do Norte, assim como seus temíveis cavaleiros, foram tragados para as profundezas infernais em meio a um grande cataclisma. O próprio deus Swordanimus, segundo os mais proféticos, teria sido expulso do ciclo divino ao qual pertencia... E, após a ira dos deuses ter sido aplacada, céus azuis e uma aura tranqüila tornaram-se promessa de um futuro de paz... Passaram-se 22 anos desde então... Boreatia reergueu-se e representantes de todas as raças e povos, os mesmos outrora oprimidos pela Liga do Norte e sua guerra religiosa, agora auxiliam na reconstrução do continente de Behatar, o mais afetado pelo Crepúsculo dos Deuses. Um novo reino é instituído no continente, e o rei prestes a ser coroado, Jetro I, promete um longo período de prosperidade e respeito aos deuses ao longo de seu governo... (Capa por Dennys Gregory)


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BOREATIA - Cronologia



BOREATIA – Cronologia:


Notas: Assim como em nosso calendário gregoriano, a História de Boreatia possui um marco divisório: o chamado Crepúsculo dos Deuses, nome dado à série de catástrofes e calamidades que atingiram o mundo devido à ira dos deuses contra os povos da chamada Liga do Norte. Assim, todos os acontecimentos históricos estão situados em ACD (Antes do Crepúsculo dos Deuses) ou DCD (Depois do Crepúsculo dos Deuses).


Era Antiga (de 10000 a 1354 ACD):


As informações sobre a Era Antiga são escassas em Boreatia, já que boa parte dos documentos e vestígios de civilizações passadas foram destruídos durante a Guerra dos Dez Generais e o Crepúsculo dos Deuses. A principal fonte de informação sobre a época consiste no Tremar, uma compilação de crônicas atribuída ao filósofo boreal Kirnit, datando por volta de 430 ACD.


10000 ACD: Segundo a Religião Comum, é o ano da criação do mundo pelo deus Northar, pai dos deuses. Ainda de acordo com essa tradição, as três raças primordiais (humanos, elfos e anões) também surgiram nesse período.

10000 ACD a 6000 ACD: Tribos nômades dispersas pelo mundo. Algumas lendas falam em terríveis monstros voadores perambulando pela superfície de Boreatia nesse período, mas pouco se sabe a respeito. Escassos registros também falam numa misteriosa "grande guerra".

6300 ACD: É fundada a primeira grande cidade humana, Terrodin, no continente de Behatar.

6230 ACD: Segundo as tradições élficas, data do estabelecimento do reino de Astar, no continente de mesmo nome.

5891 a 5872 ACD: Expedições do profeta Gartur por Boreatia, difundindo a Religião Comum e o devido culto aos deuses. Faz muitos seguidores.

5869 ACD: Morte do profeta Gartur e estabelecimento da Ordem de Gartur por seus seguidores, a qual existirá por milênios.

5800 ACD: Provável estabelecimento da primeira grande comunidade anã, Tbrisk, nas terras isoladas de Glacis. Passam a explorar os minérios das montanhas circundantes.

5730 ACD: Primeiros relatos sobre o povo halfling. De acordo com os mitos, teriam surgido em primeiro lugar na ilha de Knets como resultado de uma relação incestuosa entre Bragondir, deus dos anões, e Shakrut, deusa das montanhas.

5714 ACD: Primeiros registros conhecidos sobre goblins. Uma horda destes teria varrido as terras dos elfos em Astar numa onda de pilhagem que durou meses.

5304 a 5292 ACD: Guerras do Aço entre anões e orcs em Glacis.

5000 ACD: A Ordem de Gartur estabelece seu principal santuário na ilha de Rentis.

4982 ACD: A cidade de Terrodin é devastada por um terremoto.

4980 ACD: Primeira grande dispersão dos povos de Behatar pelo mundo.

4963 ACD: Uma das levas de imigrantes de Behatar funda o reino de Etressia na península de mesmo nome.

4930 ACD: Elfos de Astar e humanos de Etressia firmam tratado comercial. A troca de mercadorias entre as duas nações definirá as relações comerciais nos mares centrais por milênios.

4856 ACD: Humanos do continente austral, antes denominado "Barnossa", fundam o reino de Barbety. Ao longo dos séculos, seus habitantes ficarão conhecidos como exímios e perigosos piratas, além de habilidosos comerciantes.

4845 ACD: O povo guerreiro das Ilhas Kartan realiza incursões militares nas costas de Astar e Etressia.

4798 ACD: Barbety e guerreiros de Kartan firmam tratado de cooperação pelo controle dos mares do sul. A tensão cresce no Grande Oceano.

4790 a 4781 ACD: Guerras Marinhas opondo Barbety e Kartan a Astar e Etressia. Vitória de Astar e Etressia, que tomam posse de importantes entrepostos comerciais nas ilhas dos mares do sul.

4724 ACD: O clã guerreiro de Behatar denominado Rastur funda a cidade de Borenar nas ruínas da antiga Terrodin. Tal acontecimento mais tarde servirá de mito fundador ao Império Boreal.

4650 ACD: O clã Rastur inicia a unificação dos povos de Behatar. Parte das populações emigradas retorna ao continente.

4590 ACD: Diáspora do povo halfling pelo mundo devido a catástrofes climáticas na ilha de Knets.

4520 ACD: Primeiros registros de gnomos nas florestas do continente de Equitis. Não há consenso sobre sua origem, porém as lendas falam no ímpeto invejoso e de auto-superação do deus Tradir, Senhor da Forja, em criar uma raça tão bela quanto a élfica. Já filósofos de diversas épocas discorrem, no entanto, sobre o surgimento dos gnomos a partir de uma suposta miscigenação de humanos e goblins.

4010 ACD: A unificação de Behatar sob comando dos Rastur é concluída. Borenar torna-se capital dos povos do norte.

4000 ACD: Sob os auspícios de Mager, deus da magia, surge a primeira ordem de magos conhecida, a Ordem do Unicórnio, em Etressia. Seus membros mais tarde passam a ser conhecidos como Magos Brancos.

3956 a 3933 ACD: Reinado de Palestar, lendário rei dos Rastur. O continente de Behatar torna-se palco de grande prosperidade e depósito de incontáveis riquezas.

3801 ACD: Kartans, aliados a orcs e globins, pilham as costas de Etressia. Tensão no Grande Oceano volta a crescer.

3767 ACD: Behatar impõe o Ato de Preservação às demais nações conhecidas, garantindo-lhe o direito de intervenção nos mares centrais.

3760 ACD: Kartans tentam invadir em massa o reino de Etressia, sem sucesso. Etressia declara guerra aos Kartans.

3756 ACD: Etressia invade as Ilhas Kartan. Durante o chamado Mês Incerto, as tropas de Behatar surgem de surpresa em apoio aos etressianos.

3754 ACD: Tropas de Etressia e Behatar entram triunfantes na capital de Kartan, Hitton. As ilhas, ocupadas, permanecerão sem autonomia por milênios. Behatar firma seu poder bélico e capacidade de intervenção em qualquer parte de Boreatia.

3750 ACD: Etressia e Behatar firmam aliança. Astar, Glacis e Equitis tornam-se nações amigas de Behatar, estabelecendo tratados com vantagens comerciais e políticas para ambos os lados.

3674 a 3650 ACD: Campanhas de Behatar e aliados contra a pirataria de Barbety.

3600 ACD: Conflagrações de Borenar em Behatar. Representantes de todos os povos do norte e nações estrangeiras presenciam as reuniões que poderão mudar a configuração política do mundo para sempre. Através de discursos e atos, governantes de Behatar se dizem na obrigação de combater o "barbarismo" e fazer valer o culto aos deuses em todos os lugares.

3595 ACD: Fim das Conflagrações, sendo instituído o Império Boreal. O reino de Etressia, em nome de suas raízes em Behatar, se funde ao mesmo, abrindo mão voluntariamente de sua autonomia. Astar, Glacis e Equitis permanecem como nações amigas.

3590 ACD: Campanha final do Império Boreal contra Barbety. Nação é vencida e ocupada. Com isso, o Império Boreal passa a ocupar mais da metade do mundo conhecido.

3574 ACD: Império Boreal tenta adquirir direito de realizar parte da extração de minérios em Glacis. Anões rejeitam.

3569 a 3542 ACD: Guerras do Cobre entre Império Boreal e Glacis pela posse das minas anãs. Boreais vencem e sujeitam Glacis ao seu império.

3540 ACD: Elfos de Astar e gnomos de Equitis se unem no Tratado Central numa tentativa de resistência ao expansionismo do Império Boreal.

3500 ACD: Império Boreal invade e ocupa as costas ao norte de Astar e Equitis.

3499 e 3465 ACD:Guerra das Espadas Longas entre Império Boreal e Astar/Equitis. Termina com a vitória dos boreais. A partir de então, com exceção de algumas ilhas do Grande Oceano, o império dos povos do norte passa a administrar todo o mundo conhecido. Esta guerra mais tarde tornar-se-ia um dos grandes mitos remetentes ao Império Boreal, muito usado pela futura Liga do Norte em seus discursos de heroísmo.

3465 a 2343 ACD:Pax Borea.Sob o jugo do Império Boreal, Boreatia atravessa um período de intensas riqueza e produção cultural. Era de Ouro da filosofia e das artes. O Imperador Boreal é sagrado Arauto Divino pelo grão-mestre da Ordem de Gartur, acumulando também poderes religiosos. O primeiro governante a receber tal título é o lendário Borto I, que iniciará uma dinastia de mesmo nome, a mais importante do período. A coesão do império é mantida sob mão de ferro pelos sucessivos imperadores boreais, as várias rebeliões sendo sumariamente reprimidas.

3000 ACD: Surge, nas montanhas do extremo sul de Barbety, a Ordem de Magos do Corvo. Seus representantes ficarão conhecidos como Magos Negros.

2343 ACD: Morte do Imperador Boreal Rudick IV na capital Borenar. Primeiro dilema devido à sucessão em séculos, já que o governante não deixara filhos capacitados. Instituição do Conselho Onipotente para solucionar a questão.

2340 ACD: Conselho Onipotente opta pela Decarquia (governo de dez pessoas) como forma de governo viável: o Império Boreal é divido em dez províncias, cada uma administrada por um general.

2340 a 2315 ACD: Período da Decarquia. O cunho militar do domínio boreal passa a ser evidente. Rebeliões se multiplicam e repressão se torna mais violenta. Corrupção nas províncias se alastra devido à falta de uma administração uniforme. Boreatia aos poucos mergulha no caos.

2315 ACD: Vestunir, general-comandante da província de Kartan, ataca a província de Barbety, sob o jugo do general Andresias. É o estopim da Guerra dos Dez Generais.

2315 a 1456 ACD: Guerra dos Dez Generais: o conflito original se expande, colocando todos os generais da Decarquia e seus descendentes em confronto entre si pelo controle do império. Mitos dizem que deus da guerra, Swordanimus, incitou a guerra e foi responsável por sua grande duração. Conflito violento e cruel, devastou boa parte do mundo conhecido, destruindo grandes cidades, arruinando monumentos e varrendo populações inteiras. Nas palavras do filósofo Kirnit, esta foi "a mãe de todas as guerras".

1456 ACD: Paz de Vermat, dividindo o mundo em dois: Império Boreal, englobando Glacis, Behatar, Etressia e Equitis, e Império Austral, composto por Astar, Kartan e Barbety.

1437 ACD: Glacis e Equitis readquirem sua independência.

1420 ACD: Barbety se desmembra do Império Austral.

1390 ACD: Etressia se torna independente do Império Boreal, declarando guerra a Behatar.

1390 a 1354 ACD: Guerra das Origens, entre Etressia e Behatar. Os povos do norte, exauridos após tanto tempo de guerra, sucumbem perante a frota e exércitos etressianos após vitórias iniciais. No ano de 1354, as tropas invasoras adentram a capital Borenar, dando fim ao longevo Império Boreal. É o marco final da Era Antiga.


Era da Cólera (de 1354 ACD a 0 DCD):

Neste período o mundo de Boreatia vive as conseqüências da desintegração do Império Boreal e ao mesmo tempo assiste ao despontar da Liga do Norte, cujas posturas e políticas acabarão levando ao traumático Crepúsculo dos Deuses.


1352 ACD: O Império Austral, comandado pelos elfos, reassume o nome de Astar. Ilhas Kartan continuam sem autonomia.

1350 ACD: Etressia consolida seu domínio sobre o território de Behatar, incorporando-o ao seu reino. Nasce a chamada Grande Etressia. O jugo dos invasores dará origem a um crescente sentimento de nacionalismo por parte dos boreais, que amadurecerá no decorrer do tempo.

1348 a 1342 ACD: Primeira Guerra dos Mantos entre magos brancos e negros. As reais causas são desconhecidas.

1343 ACD: O lendário bandido Rievar Belostri funda a primeira guilda conhecida de ladinos, a Ordem da Lebre, nas terras de Barbety.

1331 a 1323 ACD: Sacerdotes e profetas da Ordem de Gartur viajam por Boreatia pregando o culto aos deuses e presságios de uma grande tragédia que estaria por vir caso os mesmos fossem esquecidos.

1316 ACD: Em oposição aos negócios e interesses da Ordem da Lebre, surge em Kartan a guilda denominada Sociedade dos Colibris. As Ilhas Kartan assumem a posição de maior entreposto comercial e marítimo do mundo, e ainda a ocupam.

1308 ACD: Primeira revolta em Behatar contra o domínio de Etressia. É severamente reprimida.

1300 ACD: Segundo os mitos, data deste ano o surgimento – a partir da inveja de Feger, o deus-zombeteiro, em relação a seu irmão Mager – dos primeiros praticantes conhecidos de feitiçaria. Ao longo dos séculos, ele se organizarão em ordens ou agirão independentemente.

1291 ACD: Primeiros relatos de pregadores da Ordem de Gartur sobre uma heresia no continente de Behatar que consiste no culto a Swordanimus, deus da guerra, como deus único.

1284 ACD: Descendentes do antigo clã Rastur atacam o Forte Hinnigan ao norte de Behatar. Uma das primeiras ofensivas bem-sucedidas de rebeldes nacionalistas contra o domínio de Etressia.

1280 a 1273 ACD: Segunda Guerra dos Mantos entre magos negros necromantes e brancos. Teria sido deflagrada pela posse de um misterioso item mágico.

1265 ACD: Ano do chamado Choro de Mihnire, quando a elfa profetiza de mesmo nome, ao ter uma visão do futuro do mundo, isola-se junto à margem de um lago em Astar e passa a chorar e entoar cantos tristes todo o tempo. Histórias afirmam que ela ainda hoje pode ser ouvida nas florestas do continente.

1252 a 1246 ACD: Guerras Justas entre os rebeldes de Behatar e os dominadores etressianos, visando a autonomia do continente. Terminam com a vitória dos nacionalistas, que retomam a capital Borenar, executando o governador estrangeiro. As forças rebeldes possuem como principal fundamento o culto a Swordanimus como divindade única.

1245 ACD: Rebeldes vitoriosos em Behatar, sob a liderança do clã Rastur, instituem o Reino Boreal.

1244 a 1240 ACD: Expedições de Etressia a Behatar na tentativa de retomar o continente. Fracassam.

1238 ACD: Emissários de Behatar visitam Glacis com o intuito de proporem uma aliança aos anões. A mesma não é firmada, mas são estabelecidos acordos para que os boreais possam explorar parte das minas anãs.

1235 ACD: O grão-mestre da Ordem de Gartur afirma, em documentos, que se preocupa com as concepções religiosas heréticas que se alastram por Behatar.

1234 ACD: Tem início a construção do Grande Templo de Swordanimus em Borenar. A colossal obra jamais será concluída.

1233 a 1231 ACD: Polêmica dos Pilares envolvendo a Ordem de Gartur e o rei boreal Austur II a respeito dos fundamentos da fé em Behatar e ao crescente culto monoteísta a Swordanimus. Pressionados pelo próprio povo, os sacerdotes da ordem acabam obrigados a encerrar as discussões.

1226 ACD: Segundo Kirnit, neste ano o filósofo de Etressia chamado Ludival teria publicado seu poema épico narrando a história do mundo. O mesmo seria destruído durante o Crepúsculo dos Deuses, chegando a nós apenas fragmentos.

1215 ACD: Boreais atacam as costas de Etressia de surpresa. Pilham cidades, mas não avançam terra adentro.

1206 ACD: Sobe ao poder no Reino Boreal o rei Gartunis VII. Através do chamado "Protocolo da Bravura", é o primeiro governante pós-independência a falar no intento de reconstituir o antigo Império Boreal.

1200 a 1191 ACD: Boreais invadem Etressia, iniciando a Guerra de Anexação. Após nove anos de luta, a capital etressiana, Tiere, cai perante os inimigos. Boreais ocupam a nação, anexando-a ao seu reino.

1190 ACD: Astar firma pacto de não-agressão com o Reino Boreal.

1178 ACD: Os Atos de Legitimidade, instituídos por Gartunis VII ao final de sua vida, impõem os princípios de que o povo de Behatar descende do Império Boreal e tem o direito de reconstituí-lo, além de ceder privilégios ao culto de Swordanimus em todos os territórios pertencentes ao reino. Ordem de Gartur protesta em vão.

1165 a 1153 ACD: Grande seca do norte. Considerado o primeiro presságio efetivo do Crepúsculo dos Deuses. Muitos morrem de fome e pestes.

1157 ACD: Sacerdotes da Ordem de Gartur passam a ser hostilizados por todo o continente de Behatar. Alguns, exilando-se, partem para pregar em ilhas longínquas.

1150 ACD: O culto monoteísta a Swordanimus torna-se religião oficial do continente de Behatar. Sacerdotes do Reino Boreal iniciam planos de introduzi-lo aos territórios conquistados.

1138 ACD: O rei anão Otto III barra o direito de boreais explorarem parte das minas de Glacis, acusando-os de heréticos. Meses depois, o Reino Boreal reage, enviando uma frota marítima às costas do continente.

1137 a 1126 ACD: Com o bloqueio dos portos anões pelos boreais, eclode a Guerra das Minas. Vitória do Reino Boreal, com ocupação do território de Glacis e o jugo estrangeiro imposto sobre os vencidos.

1115 ACD: Sacerdotes boreais iniciam conversão de Etressia e Glacis à fé em Swordanimus como deus único. Resistência das populações locais e revoltas.

1104 a 1101 ACD: Maremotos e terremotos atingem todas as partes de Boreatia. A Península de Grador, ligando Equitis a Barbety, chega a ficar submersa por meses. Os Magos Brancos, percebendo um abalo na magia e a fúria dos deuses, retiram-se da vida pública.

1095 ACD: Em meio ao caos e medo da população, a Ordem da Lebre toma o poder em Barbety, permanecendo no governo por sete meses, sendo então destituída pela reserva da Guarda Real.

1088 ACD: O profeta Seranir, da Ordem de Gartur, prevê um grande sinal dos deuses a ocorrer dentro de menos de um século.

1077 a 1073 ACD: Vários sacerdotes da Ordem de Gartur são presos nos territórios do Reino Boreal acusados de aterrorizarem a população.

1074 ACD: É iniciada a construção pelos boreais de uma prisão na Ilha de Atklum, localizada nas Ilhas Médias. No futuro se tornará, com suas masmorras e suplícios, um dos locais mais temidos de Boreatia.

1057 ACD: Magos Negros, goblins e orcs começam a assolar Barbety e outras terras no sul. A desordem nessa região do mundo servirá de elemento no discurso do Reino Boreal a respeito de apenas aqueles que viviam em seus domínios possuírem paz e prosperidade, seguindo a religião que defendiam como verdadeira.

1050 ACD: A prisão da Ilha de Atklum é concluída e, pouco depois, surgem os primeiros boatos de sacerdotes da Ordem de Gartur sendo encarcerados no lugar.

1039 a 1035 ACD: Congressos do Norte têm palco em Borenar, com representantes de todos os territórios sob comando do Reino Boreal. Além das posturas religiosas, é debatida a administração política boreal. Intenções de transformar o Reino Boreal no antigo Império Boreal se tornam claras.

1022 ACD: O rei boreal Gartunis IX opta por ceder maior autonomia aos territórios conquistados, estes ficando unidos a Behatar através da chamada Liga do Norte. As posturas religiosas, todavia, ainda são definidas pelo governante em Borenar.

1017 ACD: A capital de Barbety, Ghiessan, é devastada por um grande incêndio. Ladinos e Magos Negros passam a dividir o poder no sul.

1006 ACD: Num discurso, o rei boreal Gartunis X manifesta seu intento de organizar uma expedição unida da Liga do Norte para "trazer de volta a civilização" a Barbety.

1000 ACD: O sinal profetizado por Seranir se concretiza: na primeira noite do ano, ondas luminosas e reflexos brilhantes, na cor vermelha, são avistados por todo o céu do mundo. Presságio dos tempos dolorosos que se avizinham.

999 a 973 ACD: Novo ciclo de fome, seca e pestes por todo o mundo. A população é reduzida drasticamente, inclusive no Reino Boreal. Os governantes e sacerdotes deste acusam os deuses de ingratidão para com seus devotos, pregando ainda mais o culto a Swordanimus.

970 a 965 ACD: Êxodo dos principais sacerdotes da Ordem de Gartur para a Ilha de Rentis. Enquanto outros se tornam eremitas, pouquíssimos conservam sua esperança no mundo, insistindo em pregar às populações.

950 ACD: É fundada no Reino Boreal a Ordem dos Cavaleiros da Espada Longa, uma organização militar-religiosa composta pela elite do exército boreal e imensamente devota a Swordanimus.

941 a 923 ACD: Ordem da Espada Longa reprime revoltas político-religiosas em Glacis e Etressia. Cresce a tensão no norte.

889 e 886 ACD: As Ilhas Kartan são pilhadas por piratas de Barbety. Elfos, fechados por tanto tempo em seus próprios assuntos, são obrigados a reforçar suas fronteiras.

854 a 853 ACD: Liga do Norte organiza e envia uma expedição militar a Barbety para "restaurar a ordem" no continente. Durante a travessia do Grande Oceano, todavia, uma forte tempestade se abate sobre a frota, todas as embarcações sendo destruídas e a tripulação, entre humanos e anões, sendo completamente aniquilada. A esse acontecimento deu-se o nome de "Grande Fúria de Serinius", deus do mar e dos rios.

850 ACD: Devido à tragédia no mar, Glacis tenta abandonar a Liga do Norte, os anões temendo permanecerem aliados a uma nação herética e alvo da fúria divina. A Ordem da Espada Longa age e a rebelião acaba contida rapidamente.

843 a 797 ACD: Pragas de insetos e vermes infestam Boreatia. Colheitas inteiras são perdidas e grandes cidades acabam abandonadas pela população em pânico. Alguns historiadores chegam a afirmar que, devido à fome, em alguns vilarejos a população foi obrigada a cometer atos de canibalismo, com isso convertendo-se em hordas de trols que passaram a semear o caos nas pradarias e florestas.

734 ACD: A Ordem de Gartur institui, secretamente, uma organização militar para tentar deter a adoção universal do culto monoteísta a Swordanimus e assim aplacar a ira dos deuses. Recebe o nome de Ordem dos Cavaleiros da Luz.

680 ACD: O general Derenis Hetanor, comandante dos Cavaleiros da Espada Longa, jura publicamente exterminar todos os inimigos da "verdadeira religião", ou seja, o culto a Swordanimus como único deus, seja quais forem.

676 a 543 ACD: Período das denominadas "Guerras Santas", nas quais os Cavaleiros da Espada Longa reprimem várias revoltas e seitas contrárias à nova religião instituída pelos boreais. Muitos inocentes são mortos e cidades inteiras incendiadas. Ao término dos combates, a Liga do Norte mantém uma fé coagida a Swordanimus.

500 ACD: Ordens da Espada Longa e da Luz se enfrentam pela primeira vez na Batalha da Ravina, em Behatar. Vitória dos cavaleiros de Swordanimus.

486 a 420 ACD: Vive em Borenar o filósofo Kirnit. Contrário às guerras e às disputas religiosas, seus códigos de ética, teorias filosófico-científicas e, claro, seus registros históricos, serão conhecidos e valorizados por séculos.

403 ACD: Cavaleiros da Luz destroem o Templo Dourado de Swordanimus em Emeson, norte de Behatar.

390 a 360 ACD: A seca e a fome são tamanhas no mundo que os Cavaleiros da Espada Longa são obrigados a auxiliarem os aldeões na estocagem de alimentos, criação de animais e construção de diques. Saindo assim da cena militar, os Cavaleiros da Luz passam a efetuar ataques mais freqüentes.

348 ACD: Batalha de Verrobar, entre as duas Ordens de cavaleiros. Vitória dos Cavaleiros da Luz.

323 ACD: Gnomos de Equitis descobrem a pólvora. Tal invenção, porém, demorará séculos até se difundir pelo mundo.

302 a 294 ACD: Derretimento atípico de geleiras em Glacis aumenta o nível do mar. Inundações ocorrem por toda Boreatia.

285 ACD: Todos os sacerdotes da Ordem de Gartur presos na Ilha de Atklum são subitamente executados.

279 ACD: O rei Volanir II assume o trono do Reino Boreal e, simultaneamente à sua coroação, o Grande Templo de Swordanimus em Borenar, ainda inacabado, ganha um projeto de ampliação. Relatos da época afirmam que, nesse momento, a área da construção ocupava quase metade da cidade, numa das maiores obras já realizadas por mãos mortais.

244 ACD: Cavaleiros da Luz atacam subúrbios de Borenar, sendo repelidos.

214 a 205 ACD: Os "Expurgos" realizados pelo Reino Boreal aniquilam boa parte dos Cavaleiros da Luz e sacerdotes de Gartur remanescentes. A ordem religiosa assim fica limitada quase somente à ilha de Rentis.

199 ACD: Astar rompe pacto de não-agressão com a Liga do Norte, alegando "repudiar as práticas e perseguições religiosas boreais".

197 a 184 ACD: Liga do Norte, com os Cavaleiros da Espada Longa na linha de frente, ataca e ocupa o continente de Astar. Data deste período a narrativa épica "Nemitus", na qual um cavaleiro boreal de mesmo nome, em meio à guerra, teria se apaixonado por uma guerreira elfa e morrido protegendo-a.

182 ACD: Inicia-se a conversão de Astar ao culto de Swordanimus.

150 ACD: A partir desta data, magos, feiticeiros e sacerdotes a serviço da Liga do Norte não mais conseguem utilizar magia.

146 a 133 ACD: Elfos no controle das Ilhas Kartan resistem aos invasores boreais, repelindo-os depois de anos de batalhas. Um reino élfico independente provisório é instalado nas ilhas.

120 ACD: Gnomos de Equitis se declaram neutros perante a Liga do Norte. Para não serem atacados, cedem pesados tributos aos boreais.

100 ACD: Um novo e aterrador presságio surge: as águas do Tinner, principal rio de Behatar (antigo rio Northar), são convertidas em sangue por meses. Populações fogem apavoradas. Homens cultos se refugiam em cavernas, retornando aos tempos da selvageria. O mundo é assolado por monstros de todo tipo e aparições demoníacas.

96 ACD: O rei boreal Volanir IV confisca os bens da já fragilizada população da Liga do Norte para somar recursos e terminar o Grande Templo de Swordanimus. Assim honrando o deus, pensava poder fazer cessar toda a calamidade em Boreatia.

89 ACD: Intensas e intermináveis tempestades nos mares inviabilizam qualquer tipo de navegação. Todas as populações são obrigadas a permanecer em seus respectivos continentes e ilhas.

81 ACD: Pragas e pestes retornam. Behatar é varrida por uma gigantesca nuvem de gafanhotos. Todos os mortais =têm medo do que acontece e do que ainda está por acontecer.

74 ACD: Início dos sacrifícios em massa de animais por todos os territórios da Liga do Norte para acalmar os deuses. População faminta abre mão de ingerir carne pra oferecê-la às divindades. Sacerdotes de Swordanimus realizam suplícios e auto-flagelamentos. Uma onda de arrependimento e piedade domina o mundo.

70 ACD: No início em segredo, e depois abertamente, doentes, velhos, mulheres e crianças também passam a ser sacrificados por toda Boreatia, que vive dias sangrentos.

65 ACD: Enquanto uma enorme pilha de corpos queima diante do inacabado Grande Templo de Swordanimus, o mundo é coberto por vasta escuridão, o dia se limitando a um período de poucas horas, enquanto uma noite sem lua e estrelas predomina pelo tempo restante.

57 ACD: Sobe ao trono do Reino Boreal o rei Volanir V, considerado o mais cruel dos tiranos boreais. Há consenso entre historiadores e filósofos sobre ele ter sido o principal responsável pela desgraça do mundo, selando o caminho sem volta rumo ao Crepúsculo dos Deuses.

55 ACD: Volanir V, no "Ato Verdadeiro", acusa a Ordem de Gartur de ser a única responsável pelo mal que assola Boreatia. Não desejando que o mundo fosse regido pelos boreais, seus sacerdotes teriam conjurado maldições e colocado os deuses contra os mortais. O discurso é bem aceito pela população.

53 ACD: Tem início a perseguição final, pela Liga do Norte, dos adeptos da Religião Comum. Qualquer outra forma de culto divergente do ritual de Swordanimus é considerada ilegal e maligna.

49 ACD: Os três filhos de Volanir V morrem misteriosamente e sua esposa, a rainha, contrai violenta peste. O rei abandona a mulher agonizante e se refugia no Forte Carlmenix, no extremo norte de Behatar.

44 ACD: Um destacamento dos Cavaleiros da Luz tenta se infiltrar em Carlmenix e assassinar Volanir V. São, no entanto, capturados e oferecidos em sacrifício.

40 a 33 ACD: Etressia é arrasada pela onda de perseguição religiosa. Um terço da população é exterminada pelos exércitos da Liga do Norte. Destacamentos anões, recusando-se a tomar parte na matança, acabam executados pelos Cavaleiros da Espada Longa, no episódio conhecido como "A Resistência de Bragondir". Anos marcados por alguns dos maiores crimes de guerra de toda a existência de Boreatia.

28 ACD: Volanir V, reunindo seus generais, inicia os preparativos para o ataque final à Ordem de Gartur.

21 ACD: Iniciam-se freqüentes chuvas de sangue por toda Boreatia.

16 ACD: Totalmente desesperados devido aos intermináveis suplícios, camponeses começam a cometer suicídios em massa. A população do mundo decai ainda mais, somando agora menos de um terço do que era no início da Era da Cólera.

11 ACD: Parte a expedição da Liga do Norte contra a Ilha de Rentis visando exterminar definitivamente a Ordem de Gartur. Devido aos mares violentos, metade da frota se perde e os barcos restantes levam um ano para atingirem seu destino.

10 ACD: Tropas da Liga do Norte desembarcam em Rentis, tendo palco a Batalha de Rentis. Cavaleiros da Luz e sacerdotes de Gartur lutam bravamente, porém são batidos pelos armamentos superiores dos invasores e o desespero destes em vencer, depois de passarem um ano no mar. Todos os defensores da Religião Comum são chacinados, incluindo o grão-mestre da Ordem. Lendas afirmam que menos de dez clérigos conseguiram escapar. O templo da ilha é pilhado e incendiado.

9 ACD: Devido ao mau tempo, tropas da Liga do Norte permanecem um ano ilhados em Rentis. Ao conseguirem zarpar, são tragados poucas léguas depois pela fúria de um misterioso monstro marinho.

7 ACD: Em complemento à escuridão, uma névoa espessa passa a impregnar o ar do mundo. O dia fica mais e mais curto. Todos aqueles que deixam suas casas são obrigados a portar uma lanterna numa mão e um punhal na outra.

5 ACD: Boreatia é assolada por maremotos, terremotos e tornados. Anões se refugiam no interior de suas montanhas, elfos e gnomos no coração das florestas.

4 ACD: As grandes cidades são abandonadas. O clima fica cada vez mais ameaçador. Campos são pilhados por ladinos e monstros.

2 ACD: Numa obra final dedicada a Swordanimus, Volanir V e sua corte, junto com o alto-comando dos Cavaleiros da Espada Longa, iniciam a construção de uma estátua representando o deus da guerra decapitando Northar, pai dos deuses, em frente do Grande Templo de Swordanimus.

1 ACD: Grandes sinais luminosos são vistos no céu, brilhantes como fogo. Uma luta parece se desenrolar no firmamento. Rochas em chamas e estilhaços flamejantes, como que resquícios de tal combate, ferem o solo do mundo.

0 DCD: No primeiro dia do ano ocorre o Crepúsculo dos Deuses, simultaneamente à conclusão da estátua encomendada por Volanir V. A destruição se concentra nas terras de Behatar, todas as cidades do continente se tornando montes de pó em questão de instantes. A terra da região, fulminada por raios, sangra, permanecendo infértil por décadas. O Grande Templo de Swordanimus se desintegra como se nem sequer houvesse existido. Através de uma profunda fenda, o rei boreal e seus cavaleiros são tragados até os domínios infernais. Seus gritos de pavor ecoam por toda Boreatia, servindo de lição àqueles que insultam os deuses e seus seguidores. Ao término da tempestuosa madrugada, o clima e o tempo voltam ao normal. Os mortais deixam seus abrigos, cavernas e raras casas ainda de pé. A fúria dos deuses passara. Cabia a eles agora reconstruírem o mundo.


Era Comum (de 0 DCD ao Presente):

Após o Crepúsculo dos Deuses, os amedrontados habitantes de Boreatia tentam lentamente retomar suas vidas e sonhos. Depois do terror da destruição, a esperança de um novo recomeço aos poucos toma os corações mortais. Entretanto, o resquício de uma ameaça ainda paira de certa forma sobre todos...


1 DCD: Primeiros sobreviventes de Behatar chegam em barcos aos portos de Etressia e Astar. Os governos estrangeiros relutam de início, mas acabam acolhendo os refugiados.

2 a 5 DCD: Primeiras expedições a Behatar com o intuito de verificar a extensão da tragédia que se abateu sobre o continente. Raras são as construções ainda de pé; cadáveres decompostos lotam as estradas e escombros.

7 DCD: As Ilhas Kartan declaram sua independência, sendo governadas por um Conselho composto pelos comerciantes mais abastados. Os elfos, mais preocupados em se recuperarem dos séculos de penúria, não questionam o ato.

8 DCD: Com o renascimento da magia, Magos Brancos e Magos Negros voltam a ser vistos em várias partes do mundo.

10 DCD: A prisão da Ilha de Atklum é reativada pelos etressianos, com motivos desconhecidos.

11 DCD: As guildas Ordem da Lebre e Sociedade dos Colibris iniciam expedições a Behatar que possuem como objetivo oficial o auxílio na reconstrução do continente. Seus integrantes desejam, na verdade, abrir negócios lucrativos na terra sem lei e vasculhar as ruínas das cidades em busca de tesouros perdidos. Inicia-se um período de gatunos, aventuras e perigos no antigo Reino Boreal.

13 DCD: Os Cavaleiros da Luz, reduzidos a menos de dez membros, retornam à vida pública.

14 DCD: Primeiras levas de gnomos chegam a Behatar para se encarregarem de trabalhos de construção.

15 DCD: Ordem de Gartur é restituída pelo grão-mestre Nirenas Wadonar.

18 DCD: Primeiras quirelas entre magos e feiticeiros são registradas nas florestas de Barbety.

21 DCD: Monstros e bárbaros remanescentes dos dias do Crepúsculo dos Deuses são combatidos pelos campos e florestas de Boreatia.

22 DCD: Jetro I é coroado primeiro rei do Reino Boreal restaurado, sob os auspícios de Etressia, Astar e Glacis. Seu reinado é visto com grande esperança por todos, como um novo começo para os boreais e rompimento total com o passado.


O que vem a seguir ainda será escrito...

16 июня 2020 г. 2:15 2 Отчет Добавить Подписаться
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Eduardo Miranda Eduardo Miranda
Heróis de Boreatia: A Perfídia de Macker Olá, Luiz! Faço parte do Sistema de Verificação e venho lhe parabenizar pela Verificação da sua história. O tema fantasia é talvez o mais impactante na carreira de um autor, exige muito da imaginação para a trama e os detalhes dos personagens e locais. Quando bati os olhos, observei uma sinopse muito grande, mas lendo percebi que, além de essencial para a sequência da leitura, foi muito bem explanada chegando ao objetivo de forma objetiva, como uma preparação mesmo para o que há de vir e a cereja no bolo é justamente instigar o leitor a continuar lendo. O texto me deixou na expectativa da sequência, o que poderá acontecer no reinado de Jetro I, neste contexto há várias janelas para conspirações, traições e romances proibidos e surgimento de heróis. Outro detalhe importante que gostei muito é o mapa. Por experiência própria sei o quanto é importante e difícil de construir, ele valoriza muito o texto sendo um norte fundamental para a sequência da leitura. A cronologia dos fatos ocorridos em Boreatia dão uma noção importante do que pode vir pela frente, me deixou com a expectativa elevada, e isso é muito bom, porém tenha certeza de que você será cobrado para manter o alto nível de detalhes durante todo o decorrer da trama! Gostaria de saber mais sobre o trecho que diz: “3465 a 2343 ACD:Pax Borea.Sob jugo...”, pois não sei se “Pax Borea” pertence a este parágrafo (porém não interfere no entendimento do texto). No mais, quero parabenizá-lo, Luiz, pelo texto bem elaborado e o tema escolhido, tenho certeza que teremos grandes surpresas na sequência desta saga.

  • Luiz Fabrício Mendes Luiz Fabrício Mendes
    Olá, obrigado pelos comentários e apontamentos. Esta história é a novelização de uma mesa minha de RPG mestrada anos atrás. O que me desencoraja a terminá-la é justamente o nível de detalhes do worldbuilding que entrou na escrita: os capítulos são enormes, e o livro já estava imenso quando percebi não ter chegado nem na metade do enredo, huahuahu! Mas bom ter achado a exposição instigante e boa para preparar o clima à narrativa em si - muitos dos eventos históricos citados são mencionados ou resgatados durante a história. Grato pelo comentário e por compartilhar suas impressões. Abraços. August 29, 2020, 02:51
~

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