leo-melvine 𝕤𝕞𝕚𝕝𝕖 𝕠𝕟 𝕞𝕪 𝕗𝕒𝕔𝕖 ⁹⁹

Dois estranhos acabam se unindo para tentar sobreviver a uma confusão, um caos que ocorria na cidade, e ao tentarem escapar escondendo-se em uma universidade acabam descobrindo que ninguém viria os resgatar e pior ainda, que estavam sem saída, e o único jeito de sobreviverem seria encontrando uma cura para a doença misteriosa ou fugirem para uma cidade livre da infecção. Mas como duas pessoas comuns e um cientista conseguiriam isso?


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Inferno na terra

Baekhyun desceu do carro e pegou a carteira, estava prestes a entrar no supermercado, eram nove horas da noite de uma tediosa sexta-feira, justo naquele dia esqueceu-se de comprar o básico para o jantar. Quando estava prestes a entrar ali, ouviu gritos e uma explosão, virou-se confuso e viu várias pessoas correndo desesperadas enquanto outras as atacavam, tinham a pele azulada como se estivessem asfixiadas e estavam sujas de sangue, sem pensar duas vezes ele tentou correr até o supermercado, mas as portas do lugar se fecharam.

— QUAL É A PORRA DO PROBLEMA DE VOCÊS? ME DEIXEM ENTRAR. — esmurrou o portão metálico, aquela multidão parecia se aproximar cada vez mais, então olhou para o lado e viu um rapaz igualmente desesperado e maior do que ele, mas estava paralisado olhando a cena caótica. — Foda-se. — chutou a porta e puxou o rapaz consigo até o próprio carro, o empurrando ali e ligando o veículo, dirigindo para longe. — Sabe de algum lugar seguro?

— A universidade… — respondeu ainda assustado, olhando as pessoas correndo de um lado para o outro, lojas em chamas, sangue, gritos e congestionamento de carros.

Teve que parar o carro, não teria como saírem por ali e algumas pessoas abandonaram os veículos os largando ali mesmo, bufou e encarou o rapaz.

— E onde fica a universidade? — olhou pra ele de volta, parecendo notar só agora a situação, estava em um carro com um desconhecido mas que aparentemente queria continuar vivo tanto quanto ele.

— A 20 km daqui. — respondeu e o pequeno olhou através do maior, vendo uma loja de armas.

— Tá, fica nesse carro e tranca tudo, só abre quando eu voltar. — disse e apontou para a loja. — Se eu não voltar em dez minutos, você sai com o carro pra longe daqui, me entendeu? — concordou com a cabeça e o menor saiu do carro, correndo por entre a confusão para dentro da loja com o vidro quebrado.

O maior então pegou o celular e discou para a polícia, mas a única coisa que ouvia era estática, abaixou-se um pouco assustado e começou a vasculhar os documentos que tinham no carro, o menor era mecânico, 26 anos, sem filhos e solteiro, morava na zona periférica da cidade e parecia ser uma pessoa comum como ele, guardou os documentos e olhou para o relógio, oito minutos e ele ainda não tinha aparecido. De repente um disparo e assustou-se quando a porta foi aberta, felizmente era ele com mancha de sangue, o olhou assustado.

— Uma daquelas coisas tentou me atacar… — disse e deu a ré. — Sabe dirigir? — negou com a cabeça. — Em que rua fica a universidade?

Pararam o carro em frente a universidade e ali tudo parecia calmo, quase como se tudo estivesse normal, os dois se entreolharam e desceram do carro, enquanto o menor lhe entregava uma das armas que pegou e segurava a outra, correram para dentro do prédio e viram um rastro de sangue além de tudo revirado por ali, alguns corpos e o silêncio. Baekhyun ergueu a arma pronto pra atirar em qualquer coisa que aparecesse e os ameaçasse, enquanto caminhavam pelo corredor tentando encontrar uma sala segura para ficarem, passarem a noite e depois saírem da cidade, já que agora não teria como. Então ouviu algo remexer atrás de uma mesa e sem pensar duas vezes atirou contra ela, ouvindo um grito e no mesmo instante algo levantou, os dois apontaram a arma e viram que era apenas um rapaz alto de jaleco.

— Vocês são da equipe de resgate da universidade? — se entreolharam confusos.

— Não, iria vir uma? — o rapaz de óculos suspirou com as mãos erguidas em rendição.

— Achei que sim… — o menor aproximou-se ainda apontando a arma.

— O que sabe sobre o que está acontecendo? Quem é você? — o loiro indicou para o crachá. — Cientista Oh Sehun… VOCÊ CRIOU AQUELAS COISAS? — já estava pronto pra atirar, quando o maior tomou a frente.

— Calma, acho que se ele tivesse criado ele nem estaria aqui. — respondeu e o menor o olhou desconfiado. — Vamos trancar a sala e nos acalmar. — disse e o menor suspirou abaixando a arma.

Sehun trancou a sala com a ajuda da dupla e sentaram-se nos bancos daquela sala de aula, a luz falhando o tempo todo, até que pifou de uma vez.

— Quero respostas. — exigiu o menor segurando a arma mesmo que não a apontasse para o maior.

— Sou o Chanyeol, ele o Baekhyun e só queremos sair daqui e entender o que são aquelas coisas. — respondeu o maior e o cientista olhou para baixo, culpado.

— Há dois anos surgiu uma doença estranha na cidade vizinha, vários dos meus colegas foram chamados pra trabalhar lá em busca de uma cura e tentamos por aqui também, mas cada vez mais a doença parecia piorar… Então recebemos um e-mail dizendo que a doença sofreu uma mutação, e depois disso não recebemos mais nada, mandamos policiais para lá mas nenhum deles voltaram, decidimos então testar por aqui e entender do que estavam falando… — olhou para a janela. — Faz duas semanas, até que o primeiro caso se fez presente aqui e o prefeito decidiu abafar o caso pra não causar alarde, um morador de rua mordido por um cachorro. O trouxemos para cá e fizemos exames, testes… Mas ele mordeu um dos médicos e o levamos para a enfermaria, depois disso o caos começou.

— Então se tivessem contado estaríamos salvos?! — perguntou o menor indignado.

— Não, como não tivemos contato com a cidade vizinha e nenhum dos nossos voltou, fizemos uma barricada para impedir que o que quer que estivesse lá não viesse pra cá, os prefeitos entraram em um consenso de manter aquele lugar em quarentena, mas ao que parece os infectados vieram pelos esgotos, contaminaram pequenos animais que contaminaram os maiores e chegamos ao paciente 0 da nossa cidade. — Baekhyun bufou.

— Ainda tem uma dessas coisas na universidade?

— Não sei… Eu estou escondido nessa sala já fazem duas horas desde que o caos começou, um infectando o outro… Foi horrível.

— Qual a rota segura pra sair daqui?

— Se a minha teoria tiver certa, em cinco horas ou menos as cidades vizinhas as nossas estarão infectadas… As ruas estarão bloqueadas pelo tanto de carros querendo sair e os esgotos infestados com eles. — disse cotando nos dedos, mas Baekhyun estava irritado e impaciente, diferente de Chanyeol que ouvia tudo atento e parecia querer saber mais. — O único jeito é se fugirmos de helicóptero, mas não sei se ainda tem um ou se mandarem uma equipe de resgate.

— Tá, vamos tentar ir para o último andar e ver se tem algum helicóptero abandonado. — disse Baekhyun e arrancou a mesa que protegia a porta, olhando ao redor e aparentemente tudo estava calmo.

Caminharam até o elevador e o menor apertou o botão, no início silêncio total, de repente o elevador despencou com força na frente deles e uma das criaturas estava lá junto a um corpo, mas por conta da queda nenhum deles sobreviveu, Sehun então pensou em uma rota alternativa, as escadas, os guiou até as escadarias de incêndio e por sorte ali não haviam as criaturas. Chegaram ao último andar e saíram notando o pátio vazio, Baekhyun resmungou um xingamento e Chanyeol aproximou-se da beirada vendo o caos que estava a cidade, mas focou a atenção em apenas um lugar que tinha o que eles queriam, a delegacia.

— Tem um helicóptero ali, podemos usar ele. — apontou e a dupla olhou naquela direção, ficava na direção oposta em que estavam e o único jeito de chegarem lá rapidamente seria pelos esgotos.

— Vamos ter que atravessar a universidade, passar pela área médica, entrar no laboratório e descer a tubulação até o esgoto. — disse o cientista e o menor o puxou pelo colarinho.

— Tá me dizendo que a gente vai ter que ir em um lugar infestado daquelas coisas?! — o maior não se intimidou, apenas o olhou de volta e respondeu calmamente.

— Sim, ou tem uma alternativa melhor? — o soltou o empurrando.

— Isso é culpa de vocês. — ele estava irritado com tudo aquilo

Chanyeol não disse nada, apenas olhando para a delegacia.

— Sei que é culpa nossa e por isso estou tentando ajudar. — ouviu os passos de algo subindo. — Melhor irmos logo.

De repente várias daquelas criaturas vieram correndo na direção deles, e sem pensar duas vezes, o loiro os arrastou até a plataforma da escada exterior de incêndio, teriam que dar a volta até chegarem onde precisavam. Desceram as pressas e Baekhyun quase foi mordido no processo, mas Chanyeol atirou na criatura a fazendo cair e eles conseguiram prosseguir viagem. Chegaram ao térreo e correram para dentro do prédio, as criaturas estavam por todo o lugar. Baekhyun e Chanyeol tiveram de servir de guarda, enquanto Sehun os guiava e digitava a senha nas salas que precisavam entrar, e assim que chegaram ao laboratório a dupla parou olhando o tanto de cobaias que haviam, a maioria animais em tanques.

— Acho que você mentiu pra nós. — disse o menor apontando a arma para ele. — O que está realmente acontecendo?

— Fomos divididos em duas equipes, tá bom? O governo sabia da doença e queria usá-la como arma biológica… Mas também queriam achar a cura pra evitar essa situação toda, eu estava na área da cura. — respondeu e o menor aprontou a arma para atirar, não acreditando tanto naquela explicação. — Eu tô falando a verdade, se quiserem eu mostro todos os documentos.

— Não temos tempo pra acusações, temos que sair daqui o quanto antes. — disse Chanyeol, mas Baekhyun não o ouvia, indicando com a arma para ele ir até o computador e mostrar tudo.

O loiro então digitou no computador e logo vários arquivos de vídeos apareceram em várias abas, testes e mais testes, diferentes tipos de mutações, e as datas batiam com o que ele havia dito, e em nenhum deles ele estava presente.

— O que vai acontecer se isso se alastrar? — perguntou o Chanyeol olhando horrorizado os experimentos.

— Irão fechar a cidade ou destruí-la. — respondeu e os dois se entreolharam. — Então é melhor irmos rápido.

— QUE ÓDIO. — o menor atirou no monitor. — Não vai adiantar sairmos daqui então, eles vão caçar todos os sobreviventes.

— Não se guardarmos segredo até sairmos do país. — respondeu Chanyeol ouvindo os passos. — Ótimo, você atraiu a atenção deles de novo. — revirou os olhos. — Vamos logo.

Sehun foi até a tubulação e abriu a porta, Baekhyun passou primeiro e Chanyeol em seguida, Sehun foi logo atrás e o trio caiu direto nos esgotos, o cheiro era podre e por sorte não havia nada por ali ainda.

— Cadê eles? — perguntou o menor.

— Devem estar na cidade, pelo menos a maioria. — respondeu e Chanyeol olhou o mapa da tubulação que pegou em uma das salas.

— Sehun você fica com o mapa e nós te damos cobertura, indique o caminho. — disse o maior e o loiro assentiu estudando o mapa com cuidado.

Assim que viraram a esquina para o que seria a rua principal, encontraram um enorme crocodilo com olhos vermelhos e pele roxa, Baekhyun xingou por não ter pegado armas mais potentes, estavam apenas com duas pistolas e uma espingarda.

— O melhor a se fazer é correr. — disse Sehun e apontou para o rabo do crocodilo. — O rabo dele tá cobrindo a passagem, conseguem criar uma distração pra corrermos até lá?

— Claro. — respondeu Baekhyun e indicou para os dois correrem para o caminho, enquanto ele atirava no olho do bicho, aquilo enfureceu a criatura e de imediato o mesmo correu até eles enquanto os mesmos entravam naquele túnel.

O animal era rápido e quase os alcançou, se uma mão não tivesse surgido e os puxado para cima um a um, fechando em seguida a tubulação e colocando uma barra de ferro para cobrir. Estavam do lado de fora de uma loja de brinquedos, e a pessoa que os resgatou era um policial.

— Baekhyun?!

— Junmyeon?! — os dois se olharam surpresos.

— Vocês… Se conhecem? — perguntou Chanyeol.

— Ele é o meu amigo de infância, tenente Junmyeon. — disse sorrindo aliviado em ver um rosto familiar, mas antes que pudessem continuar o papo, tiveram que entrar correndo na loja já que as criaturas estavam se aproximando.

Com muito esforço usaram uma das prateleiras como barricada para cobrir a porta e encararam aquela loja escura, iluminada apenas pela lanterna que o policial carregava consigo.

— Quem são os seus amigos? — perguntou o policial.

— Na verdade não são, só os encontrei no caminho e eles me ajudaram a chegar aqui. — respondeu e o mesmo assentiu.

— Você é cientista, o que são aquelas coisas?

— Vamos chamá-los de zumbis, mais simples. — respondeu Baekhyun, conhecia muito bem o amigo e sabia que o mesmo assim como ele iria querer estourar os miolos do loiro, e no momento quanto mais ajuda melhor. — Precisamos chegar na delegacia, podemos fugir de helicóptero.

— Mas está sem gasolina. — respondeu o policial.

— Certo… Tenho uma ideia, vamos nos dividir, o que mais o helicóptero vai precisar? — perguntou o mecânico.

— Só isso, ele está vazio.

— Chanyeol você fica com o Junmyeon e eu com o cientista, vocês vão pra delegacia e a gente atrás da gasolina.

— Mas eu que deveria fazer a segurança, aqui. — disse o policial enquanto andavam pela loja.

— Por isso vai ficar com ele, fazendo guarda, eu fico com o cientista.

— Tá me escondendo alguma coisa? — o olhou desconfiado.

— Quanto menos souber por enquanto, melhor. — semicerrou os olhos mas não disse mais nada.

Dividiram-se então quando chegaram na porta dos fundos da loja, a verdade é que o menor queria privacidade para interrogar o cientista sem que o maior o impedisse e sem correr o risco do amigo matá-lo no processo.

6 июня 2020 г. 2:40 0 Отчет Добавить Подписаться
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Продолжение следует… Новая глава Каждые 30 дней.

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𝕤𝕞𝕚𝕝𝕖 𝕠𝕟 𝕞𝕪 𝕗𝕒𝕔𝕖 ⁹⁹ Gosto de escrever, ouvir música e apreciar fanarts. ♥

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