angelitsa Angelitsa

Finalmente ela tinha a vida que sempre sonhou... —É declarada a paz na Vila da Folha!! A paz, a força e o grande amor de sua vida... —Sasuke vai ficar em Konoha. Mas nem tudo é como esperamos e destino pode mudar de uma hora pra outra... —É uma missão perigosa, acha que consegue? —Sakura voltou viva mas... E nada mais é como ela esperava... —Minha vida passou enquanto eu dormia. E hoje, ela está perdida... —É minha vez de viver minha própria tragédia. Perdida...no paraíso. —Sabe o que é ter a pessoa que ama a centímetros de você e não poder tocá-la? —Sim Sakura, eu sei!


Фанфикшн Аниме/Манга 18+.

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Eu sempre acreditei

Nunca imaginou que estaria viva para ver aquilo. Todos os ninjas, todas as nações, todas as pessoas unidas, juntas contra um inimigo em comum, a vitória foi suada mas conquistada.

Não esperava que ele se juntasse a batalha, muito menos ao lado da vila que cresceu e que aprendeu a odiar, mas a vida é cheia de surpresas, e lá estava ele, ferido, cansado, mas vivo. Sabia que não devia se iludir, que vindo dele seu destino poderia mudar a qualquer instante mas...nada disso convencia seu coração. Ela ainda o amava, amava demais.

Mais uma vez a vila estava destruída, a quarta grande guerra ninja havia deixado muitos mortos, muitos feridos, mas também muitos sobreviventes, que juntos, mais uma vez, desejavam recomeçar.

–É declarada a paz na Vila da Folha!!

Naruto, o grande herói da batalha e seu melhor amigo estava no hospital se recuperando, era incrível a vitalidade do loiro, mas mesmo feliz pelo amigo não deixava de ficar ansiosa para ir ao quarto ao lado, ver se ele estava bem, se precisava de alguma coisa, ou apenas o observar, seus olhos nunca cansariam de observá-lo.

Naruto falava, falava e falava. Sakura parecia distante.

–O que acha Sakura-chan?

–Hum? Do que?

–Sakura-chan, onde anda com a cabeça?

–Eu? Bem...

–Bom dia.

Hyuuga Hinata, sua salvadora do falatório de Naruto e companheira de sentimentos. Todos os dias Hinata ia visitar o loiro, levava comida e revistas para que o mesmo se distraísse. Toda a vila se lembrava do que ela havia feito na batalha contra Pain, inclusive Naruto, mas até hoje não haviam conversado sobre o assunto.

–Vou deixá-los a sós.

Era a desculpa perfeita.

–Sakura-chan parecia apressada.

Comentou a morena assim que a rosada deixou o quarto.

–Ela pensa que me engana, está doida para ir ver o Teme!

–Parece que ela ainda gosta muito dele.

–Sakura-chan sempre vai gostar dele, e talvez esse seja seu problema.



Bateu levemente na porta e como sempre não ouviu resposta. Abriu devagar e pode vê-lo deitado de costas para ela, parecia dormir.

Fechou a mesma e se aproximou, não se atreveu chamar seu nome, então pegou o prontuário buscando alguma alteração.

Não era ela que cuidava de seu caso, mas sim Shizune, e as vezes até a própria Tsunade, afinal ele ainda era considerado um Nukenin.

Se assustou quando a voz grossa e rude preencheu o ambiente.

–O que faz aqui?

Ele não a encarava, apenas observava a janela aberta e a cortina branca balançar com o vento.

–Só vim ver como estava.

–Estou ótimo como pode perceber, pode ir embora.

Ele sempre era arisco, não só com ela, mas com todos.

Sakura respirou fundo. Mesmo depois de tudo ele ainda guardava rancor.

Então, ao invés de sair como ele pedira, ela se aproximou do leito. Sasuke estranhou quando ela ficou a centímetros dele, então finalmente pousou seu olhos nela.

–Não importa o que você diga ou faça, eu sempre vou vir ver como você está, eu não sou sua inimiga Sasuke, eu me importo com você.

Ele deu um leve sorriso com a lateral dos lábios.

–Não é minha inimiga? Eu me lembro de você tentar me matar com uma kunai envenenada.

Sakura desviou o olhar, mas segundos depois voltou os orbes verdes para ele olhando dentro daqueles olhos tão negros, simplesmente sorriu.

–Sim, e faria de novo se fosse preciso. Você estava nas sombras Sasuke, e eu faria de tudo para libertar você, até te matar.

E completou

–Mesmo sabendo que nunca daria certo.

Então a rosada se afastou colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha.

–Vou te deixar sozinho.

Antes de passar pela porta ela virou o rosto para ele que ainda a encarava.

–Adeus...

E se foi.

Deus...como aquela garota era insistente, nada a afastava, nem seu silêncio, nem sua rudeza, nada, ela sempre estava lá, sempre.

Quando teve alta e sua sentença saiu, 6 meses de prisão e mais 6 de serviços internos para Konoha, ela também estava lá, o visitando na cadeia, levando comida, falando sem parar.

Pensava na liberdade e em sua antiga equipe, Suigetsu sumiu no mundo, Juugo estava em reabilitação com Tsunade e Karin aproveitou a oportunidade da guerra para fugir.

Mas estranho mesmo era começar a sentir a falta dela quando não podia ir, seja por uma missão ou pelo trabalho no hospital. Da vontade de perguntar o que aconteceu com seu braço para estar ferido, porque em tal dia estava mais silenciosa, ou pedir para fazer os onigiris de sempre.

Quando finalmente saiu da prisão ela também estava lá o esperando, e quando chegou no bairro Uchiha ele não parecia mais o local de um massacre. Aos poucos as pessoas da vila começavam a perder o medo dele e algo dentro de si dizia que ele tinha voltado para casa.

Não gostava de se sentir assim, devia odiar aquela vila apensar de ter descoberto toda a verdade. Era isso, não devia nada a eles e eles nada a ele, tinha pagado sua dívida com Konoha, não precisava mais ficar ali. Então decidiu partir.

Não era difícil passar desapercebido por Kakashi, Naruto ou Tsunade, mesmo todos eles tentando fazê-lo se integrar de novo a vila nenhum o conhecia realmente ou entendia seus fantasmas, mas para o seu espanto, enquanto caminhava para os portões, lá estava ela, sentada no mesmo banco de anos atrás, o mesmo em que a deixara desacordada quando insistiu para ir junto com ele para o lado de Orochimaru.

Lá estava ela, Sakura, sentada como se adivinhando o que ele iria fazer.

Mas Sasuke não parou seu caminho, continuou indo para os portões da vila até ela se pronunciar.

–Tenha cuidado.

Ele parou sem se virar.

Sentiu-a se aproximar por trás.

–Trouxe isso para você, sei que gosta.

Era um bentô com onigiris dentro.

Ela deu a volta parando diante de si e depositou o mesmo nas mãos dele o encarando.

Sasuke não sabia dizer o que estava se passando, em nenhum instante ela tentou o parar.

O vento passou forte trazendo o perfume de Sakura para mais perto.

Não se reconheceu quando fechou os olhos para senti-lo.

–O que está fazendo? Conseguiu dizer por fim.

Ela o encarava com aqueles enormes olhos verdes.

– Estou deixando você partir.

–Por quê?

Ela se aproximou mais, tendeu tocar o rosto masculino mas parou a mão no meio do caminho.

–Por que eu aprendi a amar você.

Sasuke apenas a encarava, não sabia o que era aquilo.

O que era aquilo que Sakura sentia por ele?

Era tão forte assim?

Depois de tudo que ele fez para vila, para Naruto e para ela...como ainda podia o amar?

–Eu não vou te pedir para ficar nem para me levar junto. Mas se um dia você decidir voltar, saiba que eu vou estar aqui.

Ela sorria.

–Adeus, Sasuke...

E se virou.

Devia ser fácil fazer aquilo, mas acabou aprendendo com o tempo que para amá-lo devia conseguir deixá-lo partir quando necessário, Sasuke nunca fora nada dela, apesar de tudo, mesmo o amando, mesmo sentindo a necessidade de curar suas feridas, tanto externas quanto internas, mesmo querendo que ele nunca mais sinta dor, ou angústia, ou desespero. Ela precisava deixá-lo ir e levar seu coração com ele.

Mesmo ele sendo um Uchiha, um ninja renegado, um assassino...ainda o amava, e sabia que ele podia ser melhor, dentro dela ela sabia que Sasuke só queria se proteger.

Mas o mais surpreendente foi quando ela sentiu a mão dele tocar a sua a fazendo parar.

Então ela se virou, e os olhos negros tão intensos estavam presos aos seus.

Toda sua vida imaginou como seria beijar Uchiha Sasuke, mas nenhuma das sensações que pensou eram como aquela.

Quando os lábios frios dele tocaram os seus, algo dentro de si cresceu. Não conseguia fechar os olhos, não conseguia pensar em nada, a não ser que ele a estava beijando.

Quando seus lábios finalmente se separaram, ela estava imóvel.

Ela o fazia sentir coisas que antes nem sabia que existiam, como a súbita vontade de rir da expressão de surpresa no rosto corado.

Por fim, ela fechou os olhos e se aninhou em seus braços.

–Eu sempre acreditei...que esse dia ia chegar.

Se perguntassem a Sasuke o porquê dele ficar na Vila da Folha teria pensado em diversas respostas, mas nenhuma seria aquela: por Sakura!

Mas ele ficou, e ficou por ela. Queria saber o que era isso, queria se arriscar nesses sentimentos desconhecidos, tanto para ele quanto para ela.

E os meses passaram...

–Sakura, eu preciso delas agora!

Era incrível o que aquela mulher fazia, podia ouvir sua risada em alguma parte da casa, ela fazia de propósito...claro que se quisesse encontra-la já o teria feito, mas era bom entrar em seus jogos de vez em quando.

–Então vem buscar Sasuke-kun!

Definitivamente sair pela casa pelado em busca das roupas que a Haruno tomou para que ele não fosse embora era demais!

–Sakura, sabe que não posso me atrasar, a Hokage está esperando.

–Eu não estou nem aí.

Estava perdendo a paciência. Precisava chegar a tempo para a reunião ANBU ou teria de ouvir um sermão enorme de Tsunade e as gracinhas de Naruto.

–Sakura, ou vem aqui agora ou..

–Ou? Ela surgiu na sua frente apenas com as roupas baixo.

–Ou eu não respondo por mim

Ele a abraçou e a beijou com intensidade fazendo a rosada largar as roupas do moreno no chão.

Ele se separou dela e pegando suas roupas começou a vesti-las enquanto terminava de recolher suas coisas.

–Isso é golpe baixo.

Reclamou a rosada.

–Eu não disse que jogava limpo.

Ela sorriu e se aproximou.

–Bom dia hoje no trabalho.

E passou a mão nos cabelos arrepiados dele.

–Você também. Deu um beijo em sua testa, saindo apressado.

–Sasuke!

Ele se virou antes de passar pela porta.

–Eu te amo.

Ele sorriu e saiu.

Sakura se encostou no batente da porta. Sasuke nunca respondia, mas não tinha problema, com o tempo ele conseguiria expressar em palavras o que sentia, sabia que ele a amava, do seu jeito mas amava. Olhou para o relógio sobre a porta, senão corresse também chegaria atrasada.

As pessoas ainda estranhavam a presença de Sasuke, o fato dele estar na ANBU, de recuperar aos poucos o bairro Uchiha e estar com Haruno Sakura. Aos poucos o fã clube do moreno ia voltando e crescendo, algumas garotas até se insinuavam para ele. Era engraçado lembrar como a rosada as espantava.

Nunca imaginou que a felicidade podia chegar, lenta, aos poucos, tímida, mas chegava.

Ino!

Sua amiga a tanto tempo que nem sabia contar. A loira era eufórica, meio superficial, mas muito engraçada e companheira. As vezes meio sem noção ao perguntar sobre as coisas que ela fazia com Sasuke.

–Sasuke vai ficar em Konoha.

Foi a primeira a ouvir isso da boca da cerejeira.

Ino era linda, uma das mais bonitas de Konoha, tanto que era difícil vê-la sozinha. Teve um relacionamento com Sai, mas não durou muito já que o ninja não entendia certas coisas...fato que deixava a loira extremamente irritada, fazendo por fim com que terminasse com ele.

Desejava que a amiga fosse feliz, tão feliz como ela estava sendo com Sasuke. Sabia que a loira seria sua amiga para sempre, independentemente de qualquer coisa, passaram pela infância juntas, pela adolescência e agora, adultas, dividiam suas conquistas, seus sofrimentos, tudo. A loira fora a que mais ouvira sobre Sasuke, lamurias, choramingos, sorrisos, esperanças...tudo, até que por fim ouviu a notícia que estavam juntos. A rosada dera um pulo tão grande nela que quase caíram e rolaram a escadaria do hospital. Ino era como sua irmã.

Então, não foi estranho quando a mesma aconselhou Sakura a não ir naquela missão.

Tsunade havia chamado Sakura em sua sala, precisava de um ninja com um incrível controle de chakra e conhecimentos médicos para uma missão ultrassecreta, e quem seria melhor que sua própria pupila?

–É uma missão perigosa, acha que consegue?

Sakura se levantou altiva.

–Considere feito, Shishou.

É claro que Sasuke não gostou naquela história, era uma missão longa e arriscada e não desejava que a rosada fosse, Sakura ficou nervosa e acabou brigando com o moreno, dizendo que ele não confiava nela e a achava uma fraca, que ela tinha total condição de fazer aquela missão e que ele não mandava nela.

Naruto também tentou convencer a rosada a não ir, mas a mesma se sentia ofendida, como se não fosse capaz.

Com Ino foi a mesma coisa, até chegou a dizer que iria junto com Sakura, mas a cerejeira recusou, afinal alguém precisava cuidar do hospital em sua ausência.

E então ela partiu, partiu para missão que mudaria sua vida...

Para pior

Muito pior!

CONTINUA...

16 мая 2020 г. 17:02 0 Отчет Добавить Подписаться
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