qingyuan Qing Yuan

Já se passou um ano desde o massacre do clã Wang, mas ainda era falado por todos sobre o filho adotivo do líder, Wang Shen, o único e desaparecido sobrevivente, habilidoso nas seis artes, fácil de ser reconhecido graças aos seus olhos claros, porém ninguém o encontrava seja para mata-lo, regatar ou entrega para o clã Zhao. Porém teve que parar de se esconder ao conhecer Huang Ning, o criticado e segundo herdeiro do clã Huang, tendo que se juntar ao rapaz para resgatar um amuleto criado por seu pai adotivo o "Devorador de Deuses" das mãos do clã Zhao que estão alimentando o artefato com instintos malignos, podendo causar caos por todo o mundo.


Fantasia Épico Para maiores de 18 apenas.

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Wang Shen

“Wang Shen, o filho adotivo do líder do clã Wang, ninguém sabe de onde ele veio, só sabem que após uma missão de intervenção e purificação o homem voltou com um garotinho, desde então ele foi tratado como filho mais novo da família, aprendeu esgrima e teve todos os direitos de nobres. Com apenas dezesseis anos dominava as seis artes e tinha uma espada de primeira classe, mas a marca registrada dele eram os olhos, tinham um tom cinzento que diziam que eram até hipnotizantes, tirava o folego das belas damas”.

“Mas o que lhe aconteceu? Um prodígio como ele nunca foi visto”.

“Porque o clã dele foi massacrado pelo os Zhao, disseram que com as próprias habilidades ganhou do Zhao Huan, o filho mais velho do líder, se não fosse a irmã, Zhao Mingmei, Huan estaria enterrado no meio dos corpos do clã Wang. Que vida desastrosa esse rapaz teve, não foi encontrado o cadáver, acreditam que ele fugiu ou então foi capturado como prêmio”.

“Eu ouvi outra coisa, que Wang Shen não era humano, isso mesmo, ele tinha habilidades fora do comum, quando ainda era pequeno a energia espiritual e a energia comum era avançada. Ninguém entendeu o motivo de ter sido acolhido, mas o líder do clã Wang o adotou mesmo assim, acho que a destruição foi tudo culpa do rapaz, seres como ele atraem a morte, se tivessem o deixado para morrer não seriam massacrados”.

“Um ser não humano? Pensei que haviam sido extintos, os clãs não tinham se juntado para matar todos? Francamente, coisas ruins nunca desaparecem. Ele deve ter se escondido e cometendo atrocidades por toda parte”.


Wang Shen acordou cedo, nunca ficava muito tempo em algum lugar, por sorte antes de fugir das mãos do Zhao roubo o dinheiro deles e ainda tinha as economias que guardava desde jovem, então vivia confortavelmente.

Arrumou o cabelo escuro em um rabo de cavalo e para manter firme amarrou uma faixa azul marinho, o robe preto era justo e marcava algumas partes do seu corpo, não possuía tecido a sobra nas mangas ficando bem justo, era perfeito para combate, o rosto atraente foi coberto por uma máscara branca, o único detalhe nela era um losango fino e longo em vermelho na testa, os olhos cinza ficavam mais discretos graças a máscara, era comum caçadores usarem máscaras, então passava despercebido, prendeu sua espada nas costas, a enrolava em um pano escuro, por ser uma arma de primeira classe era fácil de reconhecerem, o tecido ajudava a encobrir os traços de energia espiritual forte.

Desde o massacre do seu clã andava sem rumo, as vezes ajudava pessoas comuns com problemas com espíritos ou seres malignos, recebia algum dinheiro quando a pessoa insistia, seu pai adotivo mandou ele viver saudável e ajudando outras pessoas, não deveria esperar nada em troca, durante a destruição do seu lar lutou contra Zhao Huan, quase o matou, mas a irmã dele apunhalou Shen por trás, seu pai o mandou fugir enquanto distraia os irmãos, acabou obedecendo e fugindo, se arrependia por isso, mas no momento que tudo aconteceu estava muito ferido, era inútil ali, só morreria junto com todos, pelo menos fugindo teria chances de recuperar seu lar ou pelo menos servindo outras pessoas.

- Jovem mestre, como eu deveria chama-lo? – perguntou a dona da mansão, ela dominava aquela vila, era uma comerciante forte.

- Não precisa saber meu nome, assim que acabar eu irei partir – explicou entrando e olhando envolta.

- Ah, claro. Então, entre – pediu a mulher o guiando para dentro da mansão. – Tem um fantasma que está aterrorizando a cidade, tivemos sorte de ter você de passagem na cidade.

- Esse fantasma feriu alguém? – perguntou enquanto andava pelo o pátio.

- Não. Ele fica gritando e se jogando nas portas, como se quisesse entrar, já acordou muitas pessoas no susto – respondeu e sentando. – Não deve ser tão difícil para você o pegar.

- Irei fazer o melhor – ele saiu sem aceitar chá, teria que avaliar a casa e as proximidades antes.

Durante a noite os gritos começaram, ficou sentado encima do muro observando, era realmente um fantasma, dos olhos escorria sangue, a boca bem aberta, gritando com todos os pulmões, parecia ter apenas doze anos, usava um robe claro e também manchado de sangue, ela aparentemente estava buscando ajuda, deve ter morrido abruptamente e estava presa na sua última memória.

- Pobre coitada – sussurrou descendo de cima do muro e indo até ela. – Bela dama, olá.

A fantasma se virou na direção dele e gritou novamente, ele sorriu minimamente, abaixando para ficar na altura dela, estendeu a mão.

- Alguém te machucou, certo? Eu estou aqui e vou ajuda-la, você quer descansar? Eu posso lhe fazer finalmente descansar.

A pequena segurou sua mão fracamente, havia morrido a pouco tempo, seu corpo ainda era um pouco sólido, apesar do sangue dava para ver que era uma criança adorável, como foi possível alguém lhe causar tanta dor? Com um suspiro pesado encostou dois dedos na testa dela escutando seu desejo.

- É isso que quer como último desejo? – perguntou sério enquanto se afastava. – Tudo bem, faça e depois poderá descansar, não deixarei ninguém lhe impedir.

Ela tinha o rosto congelado em uma expressão de terror, mas pelo os olhos sem brilho dava para ver que ela estava feliz por poder realizar seu desejo antes de partir completamente, quando ele se afastou o suficiente ela gritou com todos os pulmões, ainda mais sofrido que antes, se jogava nas portas e jogava pedras em outras, acordou toda a rua, as pessoas já estavam assustadas e se recusavam a sair de casa, a dona da mansão ordenou todos ficarem em segurança, os gritos da criança duraram toda a noite, até que ela se calou, olhou para Wang e sorriu finalmente desaparecendo.

- Criança barulhenta – murmurou terminando. – Mas agora está em paz.

A dona da mansão agradeceu algumas vezes e o entregou dinheiro mesmo ele rejeitando, após isso foi para uma pousada, tirou a espada das costas, tirou da bainha e começou a limpa-la, a bainha era escura, possuía flocos de neve em prata na ponta, o cabo era prata com pétalas delicadas gravadas, a lâmina era clara que era possível ver seu reflexo, apesar de parecer leve e delicada era muito afiada e mesmo com outras pessoas tentando a utilizar era difícil.

Cansado de ter passado a noite de pé vigiando um fantasma tirou a máscara e deixou encima da mesa, soltou os cabelos e se permitiu tomar banho, colocando por fim as roupas debaixo que eram brancas, ouviu a porta sendo aberta, era um caçador que errou o quarto.

- Sinto muito, eu errei o quarto – disse o caçador começando a sair, mas parou ao o olhar.

- Saia – pediu o olhando, não gostava que o vissem tão exposto, quando não cobria seu rosto chamava atenção e ganhava comentários azedos e doces, mas após o massacre do seu clã só queria ser discreto.

- Ah, sim, desculpa, bom descanso.

O observou saindo sem dizer nada, balançou a cabeça negativamente voltando ao seu jantar, nunca se importava em reparar em outras pessoas, por isso os esquecia em poucos dias, mas o caçador chamou sua atenção, os olhos escuros como a noite, cabelos em mesmo tom e longos, utilizava um robe branco, a espada também tinha a mesma coloração, a bainha branca com detalhes azul bem claro, o acessório no cabelo era cinza, os lábios eram rosados e carregava o sino da lucidez pendurado na cintura, não fazia barulho ao andar, mas servia bem para acalmar a mente, além de dependendo do material afastar espíritos menores, mas achou estranho o rapaz ter um brinco na orelha, era uma corrente pequena com uma pérola escura, não era um acessório comum para os homens, mas aquela pérola era bem específica, geralmente usavam como pulseiras ou pingente de colares, eram bem úteis para afastar espíritos, então dessa forma Wang entendeu que o sino era fraco, servindo apenas para lucidez.

- Esse rapaz... Melhor eu partir antes de nos encontrarmos novamente – sussurrou passando a mão no queixo, sentia algo estranho com a ideia de esbarrar nele novamente, poderia lhe trazer problemas, pela as roupas, era visível que não era um caçador desgarrado, ele pertencia a um clã.

1 de Maio de 2020 às 02:40 0 Denunciar Insira Seguir história
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