Os Emissários estavam diante de Vlaar. O reptiliano os conduzia até os porões do castelo monástico, numa gigantesca caverna onde vivia uma criatura grotesca, numa parte em que a escuridão só era iluminada pelo brilho letal de um par de olhos amendoados, vermelhos e enormes.
O cheiro de enxofre daria tonteiras para qualquer outro ser vivente, mas não para aqueles que acompanhavam Vlaar, já familiarizados com o odor nauseante. Diante da forma ofuscada espectral, dobraram seus joelhos e inclinaram suas cabeças em submissão. Em suas mentes, podiam ouvir a voz grave e tenebrosa que os instruía para a realização de mais uma funesta missão.
Levantaram-se e assentiram com a cabeça em sinal respeitoso, retirando-se logo em seguida. Os sete emissários, guiados por Vlaar através da escuridão e o frio da caverna profunda, retomaram o caminho de volta para a superfície, para o castelo monástico de Dagoryest.
A missão havia sido confiada àquelas sete testemunhas do poder incomensurável da criatura que habitava as profundezas. Vlaar cedeu alguns de seus melhores assassinos para compor a missão outorgada pelo Grande Mestre. Os Sete Flagelos ganharam a estrada.
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