leo-melvine 𝕤𝕞𝕚𝕝𝕖 𝕠𝕟 𝕞𝕪 𝕗𝕒𝕔𝕖 ⁹⁹

Maddie tinha 13 anos quando se conheceram, e 16 quando voltaram a se encontrar em uma situação um tanto inusitada, e o rapaz doce tinha se transformado completamente em alguém irreconhecível e nada agradável, e esse rapaz era o rebelde Byun Baekhyun. Piercings, tatuagens, alargador cabelo colorido e cheiro de sexo junto a cigarro que seu pai dizia ser do capeta junto ao de bebida cara. Cheiro de sabonete, fios sempre bagunçados e o óculos as vezes escorregando, com uma única tatuagem de borboleta na nuca com um significado que somente ela sabia e que teve apoio de seu pai para fazer.


Fanfiction Bandas/Cantores Para maiores de 21 anos apenas (adultos).

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Baek?

Os fios não ficavam no lugar por mais que tentasse puxá-los para dentro da touca, faziam duas semanas que não penteava o cabelo e nem lavava por ter passado o tempo maratonando uma série, e justamente hoje sua madrasta e o enteado se mudariam para lá, por ela ter viajado para a América do Sul durante meses, não pode conhecê-la e apenas sabia seu nome, Claire e por ser uma mulher muito reservada sequer tirava fotos ou tinha rede social sem ser de trabalho, o que a fez pensar que o pai estava em um Catfish ou golpe.

— Maddie! — o pai chamou animado e ela largou o pente onde estava e correu com a touca caindo no corredor, descendo as escadas e quase caindo de cara no chão, mas por sorte foi segurada por uma linda mulher.

Piscou várias vezes encantada com a beleza desta, mas ao mesmo tempo franziu o cenho a achando familiar, sentiu as bochechas queimarem pela vergonha de tê-la conhecido justo num momento embaraçoso, limpou as mãos na camisa do Pink Floyd que pertencia a sua mãe e estendeu a mão para ela.

— Sou a Madison. — a mulher sorriu largo.

— Sou a Claire. — apertou a mão dela e em seguida virou-se dando espaço para alguém de cabeça baixa entrar, por estar segurando malas pesadas e uma mochila nas costas.

Era um rapaz alto comparado com ela, mas baixo comparado ao pai dela, usava cabelo rosa e roupas escuras, e pelo que pode ver tinha muitas tatuagens, estava usando uma camisa manga comprida do Guns N Roses, calça rasgada nos joelhos e coturno, mas assim que ergueu a cabeça ela ficou sem fôlego. Aquele rapaz a sua frente era Byun Baekhyun, seu primeiro amor secreto da pré adolescência, agora com piercings nos lábios, nariz e sobrancelha e um olhar fatal, mas ao vê-la o rapaz riu.

— Sério que você vai ser a minha irmã? — seu tom de voz era debochado mas mesmo assim a menor riu de volta sem saber bem o que dizer.

— Pai… Por que não me contou que estava namorando a Dona Claire? — sussurrou discretamente para o pai.

— Porquê eu não sabia que era ela filha, esqueceu que quem resolvia suas coisas na escola era a sua mãe? — ela suspirou, era verdade, ele nunca soube bem sobre sua vida escolar e até hoje só sabia o nome das suas ex amigas de infância. — Mas espera, quem é Dona Claire? — ela suspirou de novo, derrotada, e sussurrou um ‘esquece pai’.

Dona Claire, como assim a Maddie chamava quando mais nova, era a mãe do seu primeiro amor e a mulher mais bonita na reunião de pais, que todas as mães invejavam e soltavam rumores maldosos por isso, mas quem a conhecia via que era tudo mentira. Ela era gentil, inteligente e amorosa, mas raramente aparecia com o marido que era totalmente frio feito um iceberg e fechado, a mãe de Maddie pra evitar briga com as amigas nunca se aproximou de Claire, mas também nunca teve algo contra ela. Como o pai trabalhava muito e Maddie tinha medo de ficar sozinha, a mãe sempre a levava consigo nas reuniões e a mesma ficava esperando no corredor com as tias de limpeza, e por conta disso Baekhyun acabou aparecendo uma vez em uma das reuniões para acompanhar a mãe, conhecendo assim a Maddie e rapidamente tornaram-se amigos. Antes disso eles sequer se falavam, mas a jovem o achava muito bonito. Separaram-se no mesmo ano quando ele mudou de escola e nunca mais se falaram, mas enquanto estiveram juntos foram bons amigos e ele sempre demonstrou gostar muito dela, até a chamava de irmãzinha por terem diferença de meses de idade. Uma das vezes a mulher lhe deu carona a pedido do filho para que ela pudesse ir pra casa em um dia de chuva, e foi o dia que ela mais sorriu em toda a sua vida, já que ficaram juntos no banco de trás conversando.

— Espera, Madison Lancaster? — a mulher pareceu reconhecê-la depois da fala do filho.

— Eu mesma, Dona Claire. — ela a abraçou apertado, e mesmo com vergonha a abraçou de volta.

— Como cresceu, não sabe o quanto meu filho sentiu a sua falta. — disse quando a soltou.

— Sério? — olhou pra ele que parecia estar zoando a aparência dela, apenas com o olhar e o sorriso e isso a deixou desconfortável.

— Quando eu tinha 13 anos, sim, mas depois me esqueci. — aquela frase fez ela murchar. — Sabe como é, conheci pessoas novas e tudo mais.

— Ele está brincando. — disse ela sutilmente dando um tapa no braço do filho, que revirou os olhos.

— Já que se conhecem, Maddie pode mostrar o quarto que ele vai ficar e ajudar a levar as malas. — a mesma olhou para o pai como se perguntasse ‘é serio?’, mas assentiu e estendeu a mão. — Vou levar as suas, amor. — e assim que o casal subiu as escadas, deixou a dupla na sala.

— Quando virou tão desagradável? — ele riu.

— Pessoas mudam, Maddie. — ficou sério largando as malas no chão. — Onde fica o quarto?

— Primeira porta a esquerda. — ele não agradeceu e apenas subiu, deixando as malas para trás. — Você vai carregar isso, não é?

— Seu pai disse pra levar elas. — ela bufou e chutou a mala, mas fez bico quando sentiu o pé doer por ter batido em algo duro. — Ele leva um cofre por acaso? — Se recusou a levar a mala, porquê nem se quisesse conseguiria carregar aquilo.

O pai então apareceu descendo as escadas.

— Elas são pesadas pai, não consigo levar.

— Tudo bem, eu levo, veja se ele precisa de ajuda.

— Ele não precisa. — a olhou como se dissesse ‘isso não foi um pedido’ e ela abaixou a cabeça derrotada, indo para o quarto dele.

Foi para lá atrás do pai, e ao menos com o pai dela ele parecia educado o suficiente para agradecer por ter trazido as malas, mas nada além disso, assim que o adulto saiu ignorou completamente a existência dela. Era como se de repente ela fosse uma completa desconhecida, e não sua amiga do peito como costumava ser e isso doía muito.

— O que quer?

— Meu pai quer que eu te ajude no que precisar. — ele a olhou de cima a baixo e riu.

— Quem precisa de ajuda é você, esqueceu o que é um pente? — ela sorriu e fechou a porta atrás de si, não se contendo e partindo pra cima dele o batendo.

Ele apenas ria, mas assim que a porta se abriu Claire viu a cena e riu a fechando outra vez, pensando que eles estavam voltando aos velhos tempos e se dando bem, como ela tanto esperava que acontecesse. Seu filho estava totalmente fora de controle desde a separação, então ela achou que assim que encontrasse uma figura paterna ele poderia melhorar um pouco.

— Ok, cansei. — a jogou no chão e por sorte ela caiu em cima do colchão, ainda o fuzilando. — Agora me deixa sozinho, antes que eu fique puto de verdade.

— Eu que estou, o garoto que eu achei que era meu amigo se tornou um verdadeiro cuzão grosso e ainda tem a audácia de falar merda estando na minha casa. — ele pareceu pensar um pouco, mas então deu de ombros.

— Já disse, pessoas mudam. — ela semicerrou os olhos, tinha algo a mais que ele não queria lhe contar. — Até você não parece aquela Maddie que eu conheci, parece um lixo ambulante. — e antes que ela encostasse nele outra vez, ele segurou em seu pulso olhando no fundo dos seus olhos. — Não vai querer me ver irritado de verdade.

— Vai me bater? É tão covarde assim agora? — ela não era de arranjar briga, sempre foi na dela, mas estava tão revoltada que não conseguia se conter.

— Só sai daqui. — a soltou e ela saiu.

Se soubesse que ele viraria isso, nunca teria falado com ele e teria enfrentado seu medo de ficar sozinha quando mais nova, se jogou na cama encarando o teto, aguentaria tudo aquilo até fazer dezoito e ir para a faculdade mais longe. Mas ainda doía em seu coração tudo aquilo, mas ao menos tinha o Rick, seu amigo gay que conheceu pouco depois que o Baekhyun partiu. Ligou para o Rick e contou a ele tudo, além de chamá-lo para comer lá para não ter que ficar suportando o Byun sozinha.

— Até iria, mas eu tenho que ficar com a Ruby, minha mãe foi trabalhar. — disse com pesar e ela quis chorar internamente. — Mas se acalma, se coloca no lugar dele.

— Como? Ele sequer se colocou no meu antes de falar tudo aquilo.

— Pensa assim, ele era apegado ao pai e agora de repente a mãe começa a namorar e acaba ficando com a guarda dele, ele tem que se mudar e deixar todos os amigos pra trás de novo.

— Para de ter pena dele Rick, ele não vai te comer.

— Você que está muito raivosa, amiga.

— Ele zoa a minha aparência e me compara a um lixo ambulante, me trata mal e você ainda me fala isso Rick? PUTA QUE PARIU.

— Maddie, respira.

— RESPIRA UM CARALHO RICK. — bufou e olhou para os dedos. — Só queria que aquele Baek voltasse.

22 de Abril de 2020 às 21:58 0 Denunciar Insira Seguir história
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