unikols Lolli s

E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vida e tenho certeza de que você é o amor da minha. Porque eu estou em um campo de dentes-de-leão, desejando a todos que você seja meu...


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Aquele da partida de quadribol

O dia estava ensolarado, não ventava muito, o tempo perfeito para a acirrada partida de quadribol que já durava quase uma hora. Era um clássico de Hogwarts: Sonserina x Grifinória. A Sonserina havia saído na frente e liderava a pontuação com 60 pontos; já a Grifinória não estava muito atrás, com seus 50 pontos. Os grifinórios, é claro, não estavam nem um pouco satisfeitos com aquilo e contavam com o seu apanhador para virar o jogo e dar a vitória para os leões de Hogwarts.

James Potter, o apanhador da Grifinória há três anos, estava sobrevoando o campo, observando o jogo de longe ao mesmo tempo que tentava enxergar o minúsculo pomo de ouro. Não queria ficar muito perto dos outros jogadores e arriscar ser atingido por um balaço. Ouviu um silvo de vassoura ao seu lado e então viu Severus Snape aparecer, freando a vassoura. Os cabelos estavam bagunçados pelo vento, e James achava que aquilo combinava com Severus bem mais do que o jeito super escovado que ele costumava usar.

— Desistiu, Potter? — Severus perguntou sorrindo. — Ainda da tempo de se esconder antes que acabemos com vocês!

— Cala a boca, Snape! — James respondeu, mas antes que pudesse continuar, viu o lampejo dourado do pomo passar diante dos seus olhos.

Antes que Severus pudesse se dar conta do que havia acabado de acontecer, James saiu em disparada atrás do pomo, deixando Snape para trás. O sonserino logo notou o que James estava buscando e o seguiu. Os dois voavam lado a lado, enquanto o pomo voava muito a frente dos dois, passeando livremente pelo campo.

No meio do vôo, quando ambos já estavam quase tocando o pomo, um balaço vinha voando na direção dos dois; James notou o balaço pelo canto do olho e guinou a vassoura para baixo, bem a tempo e o balanço acabou por atingir a vassoura de Severus e ele despencou no chão, enquanto James voltava a altura anterior e esticando-se para frente enquanto segurava a vassoura com apenas uma mão e erguendo a outra para capturar o pomo.

Ele conseguiu. Vitória da Grifinória mais uma vez. Era a quarta vitória seguida do time e a torcida não poderia estar mais feliz, ainda mais num jogo contra a Sonserina. Os alunos gritavam, rugiam e pulavam nas arquibancadas, fazendo a estrutura de madeira balançar loucamente, enquanto Sirius Black junto com Remus Lupin conjuravam uma magia simples que haviam criado e faziam um gigantesco leão vermelho sobrevoar o campo. A plateia foi à loucura com aquilo e a professora McGonagall com toda certeza daria um sermão nos garotos mais tarde, agora ela estava tentando disfarçar a felicidade de todos os grifinórios, que era certamente contagiante. Exceto, é claro, para os sonserinos, que já haviam começado a deixar o campo cabisbaixos.

Depois do jogo, os grifinórios organizaram uma pequena festa em seu salão comunal, como sempre faziam após os jogos. James foi recebido com vários abraços e apertos de mão e tapinhas nas costas dos colegas de casa, todos o parabenizando pela vitória. Ele se juntou aos colegas e ao restante do time e bebeu uma cerveja amanteigada junto com eles, mas, logo foi ter com os amigos: Sirius e Remus. Juntos, eles eram Os Marotos. Gostavam daquele nome, haviam o tirado de uma vez que o zelador da escola os havia pego colocando bombas de bosta na sala dele no primeiro ano. O zelador os havia chamado de "Marotos" enquanto queixava-se com a professora Minerva, e eles resolveram adotar o apelido.

— Bom jogo, irmão. — Sirius falou puxando James para um abraço apertado. 7

James e Sirius eram inseparáveis. Andavam sempre juntos desde o dia em que se conheceram no Olivaras enquanto compravam suas primeiras varinhas. A amizade foi instantânea.

— Foi muito bem, James! Como o esperado, é claro. — Remus disse sorrindo e então abraçou o amigo também.

A amizade com Remus foi logo depois da jantar de abertura. Eles iriam dividir o dormitório. Os três apresentaram-se uns aos outros e começaram a perguntar sobre quais casas queriam ter ido ou o que esperar das aulas. Dos três, o mais animado para as aulas era Remus. Ele havia vivido por muito tempo a impossibilidade de não poder ir para Hogwarts, e havia devorado uma quantidade muito grande de livros de magia do que era de se esperar de um garoto da sua idade. Agora, que finalmente estava ali, estava mais animado do que nunca.

— Tenho certeza que ficou esperando que eu caísse de cara no chão novamente. — James falou sorrindo.

— Ah, cara! — Sirius falou e desatou a rir. — Aquele dia foi HILÁRIO!

— Claro, já que não foi você que comeu grama! — James falou empurrando Sirius da poltrona, que mesmo ao cair, continuou a rir.

— Deixem de besteira, garotos. — Remus falou tentando parecer sério, mas tinha um sorriso ladino no rosto.

James havia se tornado apanhador no segundo ano, mas ainda não tinha conseguido se acostumar com a pequena fama que tinha no colégio, afinal, ele era um ótimo jogador. Não era por menos, treinava quadribol desde muito novo, e às vezes se imaginava jogando em um time famoso algum dia. Às vezes achava que aquilo era apenas o sonho de um garoto bobo, mas, em outras, achava que realmente tinha chances.

De um jeito ou de outro, seus amigos achavam que ele era muito bom e deveria investir na carreira, embora Remus sempre ficasse com um pé atrás naquilo e aconselhasse James a ter um plano B, o que James também achava ser uma boa ideia, embora nunca tivesse dito isso ao amigo. Gostava que as pessoas achassem que ele estava completamente seguro do seu futuro em algum time de quadribol.

Embora adorasse ficar com os amigos, sempre após os jogos James gostava de tirar um momento para ficar sozinho. Assim, ele ia para o campo de dentes-de-leão que havia nos limites dos terrenos da escola. Ele havia descoberto aquele lugar na primeira semana de aula durante o primeiro ano, quando havia brigado com Severus Snape na aula de Poções e aquilo o havia deixado bastante triste, já que tudo o que ele queria poder ser amigo de Severus. O garoto era inteligente, e mesmo que fosse um sonserino, James queria poder ser amigo de pessoas legais, e Severus havia lhe parecido ser uma pessoa legal; sem contar que ele já tinha notado que Severus era amigo de uma grifinória, então pensou que ele talvez quisesse ser seu amigo também.

Enquanto caminhava pelos terrenos da escola sem um rumo específico, apenas buscando ficar sozinho com seus pensamentos, encontrou aquele pequeno campo. Sentou ali e ficou sentindo a brisa acariciar seu rosto e as flores fazerem cócegas em sua pele. Naquele momento, James se lembrou de algo que havia ouvido um nascido trouxa falar: ao assoprar as pétalas de um dente de leão e fazer um pedido, esse desejo se tornaria realidade. Então, James pegou uma das flores e a assoprou, pedindo que Severus também quisesse ser seu amigo.

24 de Janeiro de 2020 às 00:08 0 Denunciar Insira Seguir história
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