stefanippaludo Stéfani Paludo

Todos conhecem e sabem o quão desumano foi a Segunda Guerra Mundial e quais as suas consequências para os mais diversos países e povos. Mas será que todos conhecem o ataque que levou os Estado Unidos a participar desse conflito e tornar a guerra um confronto mundial? Um ataque surpresa e covarde que mais tarde seria vingado com as bombas atômicas à Hiroshima e Nagasaki? Esse é um conto sobre duas personalidades reais em lados diferentes: Shiro (japonês) e Stratton (americano) e tudo que viveram no ataque a Pearl Harbor, que mudaria suas vidas e a história do mundo.


Conto Impróprio para crianças menores de 13 anos.

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Conto
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Duas Vidas e Uma Guerra

Não era uma manhã comum, o dia 07 de dezembro de 1941 entraria para história e Takeo Shiro tinha consciência disso. Mal dormira aquela noite, preocupado com o que seria sua mais importante missão. Levantou-se cedo, sem conter sua ansiedade e logo foi ver como estava o dia.

Era manha de sol, mas haviam nuvens o suficiente para que o plano fosse realizado e com sucesso. Tudo conspirava ao seu favor e a favor de seu país. O Japão conseguiria essa vitória!

Mas, ainda assim, estava consciente que não se faziam vitórias sem sangue. Estava disposto a morrer para que seu país vencesse a batalha! Faria qualquer coisa para ver o Japão como uma potência e para conter as chances dos Estados Unidos investirem contra eles. Sua existência teria valido a pena se morresse garantindo que o plano do Almirante Isoroku Yamamoto desse certo.

Seus colegas compartilhavam do mesmo sentimento. Todos fariam o que fosse necessário!

E foi com essa vontade e essa ânsia por derrotar os inimigos que escreveram uma última carta às suas famílias. Uma carta de despedida que torciam para que nunca chegasse ao seu destino. Shiro começou a rabiscar suas primeiras frases, com uma empolgação que mal cabia em seu peito. Deveria ser um momento emocionante, talvez triste, mas ele tinha certeza que estava fazendo a coisa certa:

"Pai, sabes que sempre foi meu sonho servir ao nosso país. Nesse dia, servirei a ele com todo o meu ser, estou disposto a dar minha vida para que o Japão prossiga crescendo e adquirindo territórios. Não vamos deixar que o povo Americano nos subestime. Mostraremos quem somos e garantiremos um futuro grandioso aos nossos descendentes!"

Terminou a escrita e foi aconselhado por seus superiores a cortar uma mecha de seu cabelo e suas unhas para mandar como lembrança aos seus entes queridos. Se morresse era muito provável que não encontrassem seu corpo e esses pequenos pedaços de si serviriam como um consolo aos que o amavam.


* *


Don Stratton se preparava para mais uma manhã comum no USS Arizona. Era a mesma rotina desde que entrara para a marinha e fora mandado para a base naval de Pearl Harbor, em uma das ilhas do Hawai. Naquele dia, havia acordado alguns minutos mais cedo, justamente para que pudesse levar algumas laranjas ao seu amigo John na enfermaria.

Ainda não acreditava no que o marinheiro fizera no dia anterior. Escalar o casco do navio há metros de altura, apenas para verificar se havia um vazamento de óleo fora loucura. Bem que ele avisara ao amigo que era perigoso. Agora estava o outro na enfermaria, ferido, depois de uma queda de tantos metros no mar gelado.

Pelo menos, John se oferecera para fazer a tarefa. Se ordenassem para ele fazer, não saberia se seria capaz. Morria de medo de altura. E não tinha bravura o suficiente para arriscar sua vida. Precisava se preservar. Sua esposa estava o esperando na Carolina do Norte, e nem imaginava a hipótese de nunca voltar a vê-la.

Sentia falta da mulher da sua vida. Há meses estava em alto-mar, sem contato com nenhum conhecido, além dos colegas da marinha. Sua esperança era receber alguma carta dela nos próximos dias. Faltavam apenas dois para seu aniversário e a esposa era esperta o suficiente para cronometrar o tempo que as correspondências levavam para chegar até ele e programar para que uma chegasse na data comemorativa. Provavelmente, logo receberia uma mensagem dela, com palavras de afeto e carinho que lhe deixariam emocionado.

Muitas vezes pensava em desistir da carreira e regressar para seu país. Aquela não era a vida que sonhava para si, ainda mais visto a perspectiva cada vez maior de uma guerra. Não queria enfrentar tudo isso. Entrara na marinha justamente por achar que seria mais seguro que o exército. Agora não haviam mais garantias e ele não estava preparado para a guerra. Porém, também não poderia abandonar tudo sem um bom motivo. Iam chamá-lo de covarde e desertor. Em seu íntimo, Stratton sabia que era isso mesmo, mas manter uma certa aparência era indispensável.

E foi com isso em mente que após seu café da manhã pegou algumas laranjas e seguiu em direção a enfermaria, para ver como John estava. Porém, nunca chegaria até lá e teria a oportunidade de ver seu amigo uma última vez.


* *


Shiro entrou no avião de caça e sentou-se atrás do tenente. Era chegada a hora! Mal podia conter a ansiedade e a agitação que tomavam conta de seu ser. Fora muito tempo de preparação! Muitos testes! Muitas vezes em que o plano fora repassado para que não houvesse nenhum erro. Seria o tudo ou nada! E Shiro estava confiante.

Sentiu o ronco do motor ao ser ligado e sorriu. Logo, a aeronave estava partindo e ganhando altitude. O piloto voou até a altura pré-determinada e esperou os demais aviões se colocarem em posição. Eles fariam parte do primeiro ataque. Após todos estarem em seus lugares – os de caça acima e os bombardeiros abaixo – a esquadria japonesa partiu para o seu tão esperado – e planejado – ataque.

Shiro se concentrou e assumiu sua função como atirador dentro da aeronave. Foram longos minutos de voou tendo apenas o mar abaixo de si. A paisagem parecia ser a mesma e se não conhecesse a capacidade dos colegas pilotos diria que estavam perdidos. Porém, o tempo foi passando e eles foram se aproximando do local indicado. Sobrevoaram o lugar e começaram a avistar os primeiros indícios da frota americana. Mas, ainda assim, tudo estava calmo. Não havia sinal de resistência de seus inimigos. Apenas uma estranha calmaria. Onde estariam seus rivais? Esperara meses por enfrentá-los e agora aquele confronto não parecia nada além de um exercício. Queria um ataque de verdade para poder mostrar o poderio japonês!

Era já com frustração que o jovem oriental observava a cidade ao se aproximarem ainda mais. Tudo prosseguia normal. Nenhum sinal de contra-ataque. O lugar estava mais tranquilo do que nunca. Era pra ser assim mesmo? Ele não sabia do plano todo, apenas da parte que lhe cabia, mas imaginou que enfrentariam defesa. Será que seu Almirante realmente planejou que se aproximassem sem serem notados?

Concentrado em suas próprias divagações e enquanto repassa o plano mentalmente, Shiro mal notou quando os aviões japoneses se separaram e cada um seguiu a rota que lhe foi planejada. Cada aeronave possuía um alvo específico. Dois planos foram feitos, um principal e um outro reserva. Para cada um deles, algumas aeronaves atacariam primeiro e as outras depois. No plano A, o avião em que Shiro estava seria um dos primeiros a lançar as bombas.

Começaram a se preparar e a prestar atenção ao sinal do avião principal. Não demorou muito para verem a indicação de que era a hora de atacar.

– É agora! – gritou o tenente.

Shiro se colocou em posição, pronto para soltar a bomba a mínima ordem de seu superior. Ele pilotou o avião até a melhor posição. Porém, antes que pudesse ordenar qualquer coisa, houve outro sinal nos céus.

– Plano B? – o companheiro atrás de Shiro perguntou.

– Não pode ser – o piloto prosseguia em direção ao seu alvo. – Não podemos voltar agora. Teremos que atacar.

Assim, na confusão, viram todos as outras aeronaves irem em direção aos alvos. Aviões passaram voando ao seu lado, mirando os navios americanos. Os dois planos estavam indo por água abaixo. Tanto os de caça quanto os bombardeiros atacariam na mesma hora. Só restava torcer para que desse certo.

Se aproximaram ainda mais do navio conhecido como USS Arizona. Ele estava deserto. Não haviam sinais de que houvesse humanos o habitando. Seria possível que os Estados Unidos tivesse evacuado todos os seus marinheiros e aquela fosse uma armadilha?

Se fosse não importava mais. Shiro ia cumprir sua missão e dar sua vida pelo seu país.

– Pronto! – o tenente gritou ao dar uma guinada no avião – Fogo!

Sem esperar um novo comando, Shiro apertou o botão e viu a bomba sair da aeronave onde estava e seguir direto para o centro do USS Arizona...


* *


Stratton sentiu o navio chacoalhar. As coisas ao seu redor começaram a cair como se estivesse em um terremoto em terra firme ou como se estivessem enfrentando uma grande tempestade. Mas ele sabia que não estava acontecendo. Era um dia ensolarado. O mar estava calmo. Não havia tempestade nenhuma.

Largou as laranjas que levava para John e correu para fora. Seu amigo podia esperar. Era mais importante descobrir o que estava acontecendo e se salvar. Correu até o deck e logo se misturou aos outros marinheiros que também se juntavam para ver o que ocorria. Muitos deles apontavam para o céu e gritavam coisas sem sentido.

Ele olhou para a direção que mostravam e viu aviões voando em sua direção. Eram dezenas deles. Todos em formação, vindo a uma altitude relativamente baixa. Prosseguiu olhando por mais um tempo e quando uma das aeronaves virou, notou que em sua asa havia um círculo vermelho. Era a insígnia japonesa.


* *


De cima, Shiro observava o caos que se instalou. Se antes achara que as embarcações estavam vazias, agora tinha certeza do grande número de marinheiros que havia nelas. Com as bombas lançadas, todos saíram para fora do convés, observar o que os havia atingido. Muitos, ao notar que estavam sendo atacados pelo Japão se jogavam ao mar, achando que seria aquela a única forma de sobreviver.

Stratton tentou correr e se jogar na água também, assim como muitos de seus colegas estavam fazendo. Mas a imensidão do oceano e a profundidade da água, lhe fizeram pensar duas vezes. A hesitação fora o suficiente para dar tempo de seus colegas o encontrarem e o levarem com eles para defender o navio.

Mesmo contra vontade e temendo por sua vida, Stratton fez o que seu dever lhe obrigava. Com todo o treinamento que recebeu, controlou seu medo e orientou seus colegas sobre os aviões atiradores japoneses. Os marinheiros começaram a revidar e a atirar contra inúmeras aeronaves, derrubando várias delas ao chão.

Felizmente a que Shiro se encontrava não foi atingida. E eles permaneceram sobrevoando a área. Precisavam realizar mais uma tarefa antes da tacada final: uma foto da destruição. E foi o próprio Shiro quem fez o registro. O tenente subiu e girou o avião, lhe dando uma visão total da destruição e permitindo que o japonês registrasse com sua câmera o exato momento em que o USS Oklahoma foi atacado por um torpedo.


📷


Enquanto isso, Stratton continuava indicando os torpedeiros adversários que não tinham fim. Dezenas e dezenas apareciam e quanto mais atiravam, mais surgiam no horizonte. As munições estavam acabando e para prosseguir com o contra-ataque utilizavam tudo que encontravam no navio.

E o ataque ao redor prosseguiu. Muitas explosões continuaram acontecendo. Stratton já estava apavorado, pensando em sua esposa que jamais o veria novamente. Ele precisava se salvar. Não poderia dar a ela o desgosto de perdê-lo. Precisava ficar vivo. Mas ao mesmo tempo, também, não podia abandonar seu posto e seus colegas.

Enquanto isso, a esquadria japonesa se preparava. Eles entraram em formação mais uma vez, com os aviões lado a lado, prontos para o último ataque: a bomba mais poderosa e inovadora que possuíam. E o escolhido para sentir a força desse impacto foi justamente o USS Arizona. Voando em sua direção, todos os aviões conseguiram ver quando o líder sinalizou com uma bandeira branca o ataque.

Mais uma vez as bombas foram soltadas: todas ao mesmo tempo e tendo como alvo um único navio. Meio minuto depois uma série de explosões deu início, desencadeando outras, que durariam por um bom tempo e destruiriam a embarcação em vários pedaços.


* *


Primeiro ocorreu o estrondo. Um barulho ensurdecedor. Depois foram lançados para o chão com uma velocidade e uma força assombrosas. Os americanos sentiram o navio balançar sobre seus corpos e parecia que ia afundar de uma vez só. Mas isso durou poucos segundos. Logo, ocorreu a explosão de verdade. Aí sim, uma bola de fogo tomou conta do local e fez com que não vissem ou sentissem mais nada.

Stratton acordou um tempo depois, sem saber o ocorrera. O navio ao seu redor ainda pegava fogo, ele ouvia novas explosões acontecerem, mal podia respirar com a fumaça e o navio parecia que ia afundar a qualquer momento. Tentou se mexer, mas não conseguiu. A dor era latente demais. Todo o seu lado esquerdo ardia, a orelha parecia querer cair de sua cabeça.

– Ahhhhh! – gritou. Levando a mão ao rosto e sentindo que já se formavam bolhas.

O fogo continuava avançando, cada vez mais para perto dele. Colegas urravam ao seu redor, sendo engolidos pelas chamas. Além do cheiro do navio queimando, havia também o cheiro da pólvora explodindo e o pior de tudo: o cheiro da carne humana derretendo. O fogo estava pegando todos e se Stratton quisesse continuar vivo precisava se mexer naquele instante.

Foi com muita dor e dificuldade que levantou-se do chão. Mancava de uma perna, e provavelmente havia fraturado uma costela ao ser lançado longe com a explosão. Mais ainda o que mais lhe doía eram as queimaduras. Sentia como se ainda houvesse fogo em seu rosto e sua orelha, e como se jamais fosse voltar a poder fechar os olhos ou mexer a boca.

Stratton ficou de pé. Os gritos ao seu redor prosseguiam, como assombrações. Queria ajudar seus companheiros, mas não podia. Queria, antes de tudo, sair inteiro e voltar para os Estados Unidos. Mas para isso, precisaria vencer a si mesmo e a dor que o afligia.

Estava cercado pelas chamas, era questão de minutos para que elas ocupassem seu lugar e o matassem como fazia com os outros. Precisava sair dali. Mas para sair, precisaria cruzar pelo fogo. Era a única opção.

Juntando toda a coragem que havia em seu ser, Don Stratton correu por alguns metros do incêndio que já atingia mais da metade do USS Arizona. Sentiu o fogo devorar sua carne, seu rosto arder ainda mais, e ele mesmo querer desistir e se entregar as chamas. Mas a imagem da sua doce esposa o esperando lhe fez prosseguir correndo. E logo caiu ao chão, em uma área já sem fogo.

Sua camiseta estava em chamas. Para apagá-la ele se jogo no chão inúmeras vezes e a abafou com as próprias mãos. Por fim, conseguiu extingui-las, mas, ainda assim, a roupa permaneceu quente. E não havia como tirá-la, não sem arrancar a própria pele junto. O melhor era deixar como estava e se concentrar em sair daquele inferno.

Correu para perto do casco do navio, se preparando para se lançar ao mar. Porém, logo reparou que o mar também ardia em chamas. Muito óleo foi derramado com as explosões e o produto inflamável pegou fogo fácil. Nadar não era mais uma opção. Talvez a única fosse a morte.

Desistindo, Stratton mal acreditou quando viu um outro marinheiro próximo a ele. Esse fez sinal para que se aproximasse e apontou para frente:

– Vamos sair daqui! Vamos saltar até o Vestal.

Olhando, Stratton viu o USS Vestal praticamente intacto há poucos metros deles. Mas era uma distância longa demais para que pudessem saltar. Cairiam no mar antes de chegar no outro lado.

– É muito longe! – conseguiu dizer, sem mexer muito o lado queimado do rosto.

– Vamos amarrar uma corda e atravessar nela.

Sem esperar uma resposta, o homem berrou e acenou para o outro navio, onde haviam outros marinheiros, assistindo a cena do USS Arizona sendo destruído. Gritando, fez-se entender e lançou uma corda para o outro lado, que amarraram em ambos os navios, a esticando sobre o mar e garantindo uma passagem segura.

Stratton foi o primeiro a atravessar. A distância era longa e o atrito entre a corda e sua pele lhe fazia gritar de dor. Queria soltar e acabar com a agonia que o afligia, mas sabia que se fizesse cairia no mar de chamas abaixo. Por isso, pouco a pouco, seguiu seu caminho, sentindo a pele de seus braços e de suas mãos serem arrancadas lentamente e ficarem presas à corda.

Parecia que nunca teria fim aquele trajeto e que sua sina seria passar sofrendo pelo restante de sua vida. Porém, após um tempo que lhe pareceu a eternidade, chegou ao outro lado e foi socorrido pelos outros marinheiros que lhe prestaram os primeiros socorros pouco antes de desmaiar de dor, tendo como último pensamento o rosto de sua esposa e a certeza de que ficaria vivo para vê-la e tocá-la uma última vez.


* *


Ao chegar no porta-aviões, os japoneses foram recebidos com festas por todos os marinheiros que lá estavam os esperando. A essa hora a notícia do sucesso da missão já chegara e uma comemoração fora organizada. O ataque a Pearl Harbor havia sido um sucesso!

Poucos japoneses foram mortos. As perdas foram menos do que o esperado e tudo ocorreu como planejado. Shiro estava contente. Sua vida estava salva! Ele havia feito o melhor pelo seu país. Mostrara aos americanos o que eram capazes!

Aquela noite comemoraram e comeram, e no dia seguinte voltaram para o continente, para reencontrar suas famílias.


* *


Porém, o que nem Shiro nem Stratton tinham consciência era que aquele fora o dia que mudou a vida deles e de milhares de outras pessoas no mundo. Fora a partir do ataque a Pearl Harbor que os Estados Unidos entrou na guerra contra o Japão e que ela se transformou em um conflito mundial.

Duas personalidades tão distintas, tiveram suas vidas modificadas após o confronto. Apesar de treinados e de não admitirem, ambos Shiro e Stratton conviveram por anos com as consequências e as lembranças do ataque. Ao dormir, sempre se recordavam das chamas queimando o navio, o cheiro de pólvora e carne, as explosões, os gritos... e a tragédia anos depois, com uma bomba ainda mais poderosa que foi a vingança àquele ataque a pessoas ainda mais inocentes.

24 de Novembro de 2019 às 14:49 0 Denunciar Insira Seguir história
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Fim

Conheça o autor

Stéfani Paludo Stéfani Pinheiro Paludo é uma jovem escritora gaúcha, nascida em Passo Fundo e que além de tudo é leitora, estudante de arquitetura e apaixonada pelas artes em geral. Publicou seu primeiro livro em físico, “A Missão”, pela Editorial Hope em 2018. E em 2019 arriscou seu primeiro ebook na Amazon: Salve a Rainha. E agora de forma independente os dois primeiros livros da trilogia A Missão. Além desses possui uma poesia publicada na Antologia Coexistência pela Porto de Lenha Editora em 2016.

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